domingo , 22 dezembro , 2024

10 motivos que tornam ‘The Boys’ uma série incrível

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The Boys é um fenômeno. Como noticiado pelo CinePOP, a série da Amazon superou em popularidade as produções de super-heróis da Netflix, concorrente de streaming.

Essa explosão não é por acaso. The Boys é uma ótima série e conta com oito episódios em sua primeira temporada. A história é baseada em uma série de HQ homônima lançada no ano de 2006, que devido ao seu conteúdo extremamente pesado enfrentou diversas resistências, inclusive chegando ao ponto de ser necessário mudar de editora. Em um primeiro momento na Wildstorm, que tinha o selo da DC, e depois pela Dynamite Entertainment.



A adaptação televisiva chegou em julho de 2019 e surpreendeu positivamente a muitos que desconheciam a HQ – a imensa maioria do público – e rapidamente conquistou os fãs.

Mas afinal, por que The Boys é um sucesso? Há vários motivos para a série ser esse fenômeno, tais como:

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1. Homelander 

A história de The Boys é guiada à princípio pelo ponto de vista de Huguie e Starlight. Porém, a cada episódio Homelander, ou Capitão Pátria, rouba os holofotes para si. O personagem é uma atração à parte e a atuação de Antony Starr merece todos os aplausos possíveis. O trabalho do ator é sensacional e traz toda uma aura de medo e suspeita a cada aparição de Homelander. A qualquer momento o público cogita a possibilidade dele matar as pessoas ao seu redor, independentemente de serem aliados ou inimigos.

Toda a figura praticamente divina de Homelander acrescentou muito à série e nos apresentou momentos marcantes como a cena do avião, por exemplo. Cada segundo do personagem em tela traz tensão devido a sua personalidade e imprevisibilidade.

 

2. Foge do padrão das séries de herói 

Levando como referência as séries de super-heróis dos últimos anos como Arrow, Flash, Supergirl e Agents of Shield, por exemplo, The Boys é totalmente diferente. As produções da Marvel/Netflix como Demolidor e dos demais Defensores têm um tom mais sério, mas ainda assim não é nada que se assemelhe ao roteiro de The Boys nesse sentido. Talvez quem mais se assemelhe seja Watchmen, que em breve será lançada. Em meio a tantas histórias envolvendo heróis na década, é interessante acompanhar algo que fuja do comum.

 

3. Toca na ferida de muitos através de críticas diretas e indiretas 

The Boys pode ser apresentada como uma série que faz uma crítica aos super-heróis, o que é verdade. Porém, ela não foca só nisso e, além de nos mostrar o mundo sujo que poderia ser esse contexto com super seres, também aborda algo mais amplo, como o culto às celebridades em si, sejam artistas, esportistas, políticos, etc, celebridades em geral. A diferença do mundo artificial frente às câmeras e quem realmente eles são.

 

4. Trata de temas atuais 

A série apresenta um conteúdo bem realista na medida do possível e aborda temas que estão em pauta de modo forte nos últimos tempos, como a questão do #metoo, referente a casos de estupro, representado pelo primeiro momento de Starlight sendo oficialmente parte dos Seven.

Há uma inteligência de roteiro em não deixar a cena gratuita, visto que o acontecimento move a trama alguns episódios depois e é primordial para o plot dos personagens envolvidos e o feedback das pessoas comuns de um modo geral.

Outro exemplo é a necessidade de sempre querer fazer tudo com algum tipo de registro em vídeo para que assim a ocasião possa ser explorada o máximo possível, trazendo assim diversos benefícios, geralmente em modo de dinheiro através do marketing obtido por meio de um acaso sério, como um impedimento de um assalto, morte ou estupro.

 

5. Vulnerabilidade do grupo dos protagonistas

Enquanto os Seven, a elite dos super-heróis, são o alvo, os rapazes que miram esse grupo têm poder destrutivo teoricamente quase nulo se comparados a seus adversários repletos de poderes. À exceção da Female, que é abastecida com o Composto V, todo o restante da equipe não tem acesso a super-força, voo, super velocidade nem qualquer tipo de poder. Isso faz com que determinado descuido cause um pensamento de que eles podem morrer a qualquer momento se forem pegos, causando assim um maior ar de tensão a cada execução mal feita de um plano.

 

6. Física não é totalmente desprezada

Algo comum em histórias de super-heróis – e completamente compreensível – é o desprezo da física em certas situações clássicas de quadrinhos. Afinal, se, por exemplo, a Louis Lane cair de um avião e o Superman esperá-la um pouco abaixo para pegá-la em seus braços, ela certamente quebraria todos os ossos no impacto. Em The Boys, há uma maior aproximação com a realidade em relação à física nesse tipo de situação. No ponto de partida da série, A-Train, o Trem Bala, simplesmente dizima o corpo de Robin, sobrando apenas os braços dela. Em outra situação, Billy e Hughie vão a um encontro de pessoas que sofreram de “efeitos colaterais” de um momento envolvido com heróis, como o fato de uma ter sido salva por um, porém tendo a coluna quebrada para isso acontecer.

Esse tipo de questão também foi abordada em um momento chave: a cena do avião envolvendo Homelander e Queen Maeve. A heroína sugeriu a seu parceiro meios de carregar o avião para manter todos os passageiros vivos, mas teve que ouvir o contraponto de uma explicação no mínimo plausível por parte dele, mostrando o motivo de tal ato não ser possível, embora em meio a isso tivesse uma grande má vontade em pensar em formas de conseguir manter todos com vida.

 

7. Aborda diferentes pontos de vista e apresenta contrapontos

Parte dos “vilões” da história, que na verdade são os heróis pertencentes aos Seven, têm seus próprios conflitos internos. The Deep, ao mesmo tempo em que demonstra ser um indivíduo terrível que abusou sexualmente de Starlight sem um pingo de arrependimento, também sofre por ser visto como uma piada dentro do grupo e faz o possível para salvar seus amigos marinhos. O que não justifica seus atos desprezíveis, mas dão uma maior camada ao personagem.

Quem também pode ser visto através de vários olhares é Queen Maeve. A personagem deixa claro que foi engolida pelo sistema e desistiu de seus princípios. Ela é um paralelo com Starlight, porém com anos a mais de vivência no meio. Ela é conivente com diversas situações terríveis, principalmente quando está ao lado de Homelander, mas ainda assim tem o remorso, o sentimento de culpa por ações nas quais ela tem responsabilidade. O conflito interno dela é grande e torna possível avaliá-la tanto quanto uma pessoa boa quanto uma má. A complexidade do ser humano e todas as suas faces está bem representada na referida heroína.

O conhecimento desta humanização de alguns dos super seres ruins servem em alguns momentos como ferramenta para moldar a perspectiva do grupo principal, os rapazes. Hughie fica balançado ao saber que o Translúcido, um sujeito completamente inconveniente e que abusava de seu poder para ser evasivo e ficar no banheiro feminino observando as mulheres, passava parte de seu tempo livre junto a seu filho após passar por um processo de divórcio.

Em resumo, nem tudo é preto ou branco. A maioria dos personagens é cinza, independentemente de qual lado esteja. Talvez a única que não tenha, ao menos ainda, um flerte com uma contraparte é Starlight.

 

8. Haley Joel Osment

Muitas pessoas olharam o personagem Mesmer e tiveram a sensação de conhecerem o ator de algum lugar, sem saber exatamente de onde. Pois bem, Haley Joel Osment interpretou Cole Sear, a famosa criança do filme O Sexto Sentido. Além de ver gente morta, agora ele também vê o que os outros têm em mente.

Um detalhe é que em The Boys o personagem de Haley é alguém que teve seu auge enquanto criança, mas depois caiu em um quase anonimato, sem mais nenhum grande sucesso, tal qual o ator. Difícil acreditar que a escolha dele para interpretar o personagem tenha sido uma coincidência.

Valeu para matar o saudade do ator e ver como ele está atualmente. Seu nível de atuação é inquestionável desde pequeno.

 

9. Gore

Não é comum ver cenas gore em filmes e séries envolvendo super-heróis. The Boys dá seu cartão de visitas logo nos primeiros minutos com um momento desse tipo – na cena da morte de Robin – e apresenta assim o tom que dá vida a todo o restante dos episódios. Para quem assistiu sem nenhuma referência do material original dos quadrinhos ou dos trailers lançados pela Amazon Prime Video, o momento foi um choque e causou um impacto, em maior parte das vezes, positivo no público.

 

10. Poucas lutas de fato

The Boys é tão incrível que em suas oito horas de duração total da temporada nos apresenta pouquíssimos momentos de confrontos físicos entre seres superpoderosos e quase ninguém se incomodou com isso. A série é muito mais abrangente no sentido de explorar aquelas figuras enquanto celebridades e/ou seres divinos e o impacto que eles têm na sociedade, mídia e cultura pop do que em simplesmente abordar as lutas e o uso dos super-poderes dos personagens em duelos de força. O que teoricamente poderia ser um ponto fraco acaba sendo um grande trunfo da produção.

Com todos estes motivos, é perfeitamente compreensível o sucesso e o crescimento de popularidade da série. A qualidade de roteiro e produção justifica todo o hype. Que venha a segunda temporada.

 

 

 

 

 

 

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The Boys é um fenômeno. Como noticiado pelo CinePOP, a série da Amazon superou em popularidade as produções de super-heróis da Netflix, concorrente de streaming.

Essa explosão não é por acaso. The Boys é uma ótima série e conta com oito episódios em sua primeira temporada. A história é baseada em uma série de HQ homônima lançada no ano de 2006, que devido ao seu conteúdo extremamente pesado enfrentou diversas resistências, inclusive chegando ao ponto de ser necessário mudar de editora. Em um primeiro momento na Wildstorm, que tinha o selo da DC, e depois pela Dynamite Entertainment.

A adaptação televisiva chegou em julho de 2019 e surpreendeu positivamente a muitos que desconheciam a HQ – a imensa maioria do público – e rapidamente conquistou os fãs.

Mas afinal, por que The Boys é um sucesso? Há vários motivos para a série ser esse fenômeno, tais como:

 

1. Homelander 

A história de The Boys é guiada à princípio pelo ponto de vista de Huguie e Starlight. Porém, a cada episódio Homelander, ou Capitão Pátria, rouba os holofotes para si. O personagem é uma atração à parte e a atuação de Antony Starr merece todos os aplausos possíveis. O trabalho do ator é sensacional e traz toda uma aura de medo e suspeita a cada aparição de Homelander. A qualquer momento o público cogita a possibilidade dele matar as pessoas ao seu redor, independentemente de serem aliados ou inimigos.

Toda a figura praticamente divina de Homelander acrescentou muito à série e nos apresentou momentos marcantes como a cena do avião, por exemplo. Cada segundo do personagem em tela traz tensão devido a sua personalidade e imprevisibilidade.

 

2. Foge do padrão das séries de herói 

Levando como referência as séries de super-heróis dos últimos anos como Arrow, Flash, Supergirl e Agents of Shield, por exemplo, The Boys é totalmente diferente. As produções da Marvel/Netflix como Demolidor e dos demais Defensores têm um tom mais sério, mas ainda assim não é nada que se assemelhe ao roteiro de The Boys nesse sentido. Talvez quem mais se assemelhe seja Watchmen, que em breve será lançada. Em meio a tantas histórias envolvendo heróis na década, é interessante acompanhar algo que fuja do comum.

 

3. Toca na ferida de muitos através de críticas diretas e indiretas 

The Boys pode ser apresentada como uma série que faz uma crítica aos super-heróis, o que é verdade. Porém, ela não foca só nisso e, além de nos mostrar o mundo sujo que poderia ser esse contexto com super seres, também aborda algo mais amplo, como o culto às celebridades em si, sejam artistas, esportistas, políticos, etc, celebridades em geral. A diferença do mundo artificial frente às câmeras e quem realmente eles são.

 

4. Trata de temas atuais 

A série apresenta um conteúdo bem realista na medida do possível e aborda temas que estão em pauta de modo forte nos últimos tempos, como a questão do #metoo, referente a casos de estupro, representado pelo primeiro momento de Starlight sendo oficialmente parte dos Seven.

Há uma inteligência de roteiro em não deixar a cena gratuita, visto que o acontecimento move a trama alguns episódios depois e é primordial para o plot dos personagens envolvidos e o feedback das pessoas comuns de um modo geral.

Outro exemplo é a necessidade de sempre querer fazer tudo com algum tipo de registro em vídeo para que assim a ocasião possa ser explorada o máximo possível, trazendo assim diversos benefícios, geralmente em modo de dinheiro através do marketing obtido por meio de um acaso sério, como um impedimento de um assalto, morte ou estupro.

 

5. Vulnerabilidade do grupo dos protagonistas

Enquanto os Seven, a elite dos super-heróis, são o alvo, os rapazes que miram esse grupo têm poder destrutivo teoricamente quase nulo se comparados a seus adversários repletos de poderes. À exceção da Female, que é abastecida com o Composto V, todo o restante da equipe não tem acesso a super-força, voo, super velocidade nem qualquer tipo de poder. Isso faz com que determinado descuido cause um pensamento de que eles podem morrer a qualquer momento se forem pegos, causando assim um maior ar de tensão a cada execução mal feita de um plano.

 

6. Física não é totalmente desprezada

Algo comum em histórias de super-heróis – e completamente compreensível – é o desprezo da física em certas situações clássicas de quadrinhos. Afinal, se, por exemplo, a Louis Lane cair de um avião e o Superman esperá-la um pouco abaixo para pegá-la em seus braços, ela certamente quebraria todos os ossos no impacto. Em The Boys, há uma maior aproximação com a realidade em relação à física nesse tipo de situação. No ponto de partida da série, A-Train, o Trem Bala, simplesmente dizima o corpo de Robin, sobrando apenas os braços dela. Em outra situação, Billy e Hughie vão a um encontro de pessoas que sofreram de “efeitos colaterais” de um momento envolvido com heróis, como o fato de uma ter sido salva por um, porém tendo a coluna quebrada para isso acontecer.

Esse tipo de questão também foi abordada em um momento chave: a cena do avião envolvendo Homelander e Queen Maeve. A heroína sugeriu a seu parceiro meios de carregar o avião para manter todos os passageiros vivos, mas teve que ouvir o contraponto de uma explicação no mínimo plausível por parte dele, mostrando o motivo de tal ato não ser possível, embora em meio a isso tivesse uma grande má vontade em pensar em formas de conseguir manter todos com vida.

 

7. Aborda diferentes pontos de vista e apresenta contrapontos

Parte dos “vilões” da história, que na verdade são os heróis pertencentes aos Seven, têm seus próprios conflitos internos. The Deep, ao mesmo tempo em que demonstra ser um indivíduo terrível que abusou sexualmente de Starlight sem um pingo de arrependimento, também sofre por ser visto como uma piada dentro do grupo e faz o possível para salvar seus amigos marinhos. O que não justifica seus atos desprezíveis, mas dão uma maior camada ao personagem.

Quem também pode ser visto através de vários olhares é Queen Maeve. A personagem deixa claro que foi engolida pelo sistema e desistiu de seus princípios. Ela é um paralelo com Starlight, porém com anos a mais de vivência no meio. Ela é conivente com diversas situações terríveis, principalmente quando está ao lado de Homelander, mas ainda assim tem o remorso, o sentimento de culpa por ações nas quais ela tem responsabilidade. O conflito interno dela é grande e torna possível avaliá-la tanto quanto uma pessoa boa quanto uma má. A complexidade do ser humano e todas as suas faces está bem representada na referida heroína.

O conhecimento desta humanização de alguns dos super seres ruins servem em alguns momentos como ferramenta para moldar a perspectiva do grupo principal, os rapazes. Hughie fica balançado ao saber que o Translúcido, um sujeito completamente inconveniente e que abusava de seu poder para ser evasivo e ficar no banheiro feminino observando as mulheres, passava parte de seu tempo livre junto a seu filho após passar por um processo de divórcio.

Em resumo, nem tudo é preto ou branco. A maioria dos personagens é cinza, independentemente de qual lado esteja. Talvez a única que não tenha, ao menos ainda, um flerte com uma contraparte é Starlight.

 

8. Haley Joel Osment

Muitas pessoas olharam o personagem Mesmer e tiveram a sensação de conhecerem o ator de algum lugar, sem saber exatamente de onde. Pois bem, Haley Joel Osment interpretou Cole Sear, a famosa criança do filme O Sexto Sentido. Além de ver gente morta, agora ele também vê o que os outros têm em mente.

Um detalhe é que em The Boys o personagem de Haley é alguém que teve seu auge enquanto criança, mas depois caiu em um quase anonimato, sem mais nenhum grande sucesso, tal qual o ator. Difícil acreditar que a escolha dele para interpretar o personagem tenha sido uma coincidência.

Valeu para matar o saudade do ator e ver como ele está atualmente. Seu nível de atuação é inquestionável desde pequeno.

 

9. Gore

Não é comum ver cenas gore em filmes e séries envolvendo super-heróis. The Boys dá seu cartão de visitas logo nos primeiros minutos com um momento desse tipo – na cena da morte de Robin – e apresenta assim o tom que dá vida a todo o restante dos episódios. Para quem assistiu sem nenhuma referência do material original dos quadrinhos ou dos trailers lançados pela Amazon Prime Video, o momento foi um choque e causou um impacto, em maior parte das vezes, positivo no público.

 

10. Poucas lutas de fato

The Boys é tão incrível que em suas oito horas de duração total da temporada nos apresenta pouquíssimos momentos de confrontos físicos entre seres superpoderosos e quase ninguém se incomodou com isso. A série é muito mais abrangente no sentido de explorar aquelas figuras enquanto celebridades e/ou seres divinos e o impacto que eles têm na sociedade, mídia e cultura pop do que em simplesmente abordar as lutas e o uso dos super-poderes dos personagens em duelos de força. O que teoricamente poderia ser um ponto fraco acaba sendo um grande trunfo da produção.

Com todos estes motivos, é perfeitamente compreensível o sucesso e o crescimento de popularidade da série. A qualidade de roteiro e produção justifica todo o hype. Que venha a segunda temporada.

 

 

 

 

 

 

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