sexta-feira , 22 novembro , 2024

10 músicas INCRÍVEIS da Madonna que deveriam ter virado singles

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Madonna, alcunhada merecidamente como a Rainha do Pop, continua estendendo sua influência no mundo da música até os dias de hoje, quatro décadas depois de sua estreia oficial no cenário fonográfico.

Falar de seu legado é cair na redundância, visto que ela pavimentou o caminho para diversas estrelas da música da contemporaneidade – incluindo Lady GagaBritney SpearsBeyoncéRihanna e tantas outras. Quebrando tabus acerca de sexo e coletando inúmeros recordes ao longo de sua carreira, que permanece na ativa, conhecer Madonna é conhecer uma parte importante da história do entretenimento.



Entretanto, algumas músicas com potencial comercial incrível foram desperdiçadas como faixas promocionais – e, pensando nisso, preparamos uma lista com dez canções da artista que deveriam ter virado singles.

Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

LOVE MAKES THE WORLD GO ROUND

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Álbum: True Blue (1986)

O ritmo latino de ‘True Blue’ ganha uma nova camada com “Love Makes the World Go Round”, em que Madonna se afasta da atmosfera onírica supracitada e mergulha em uma dançante e memorável canção que funciona em uma totalidade incrível para encerrar o CD. Aqui, os tons próprios da cultura latino-americana se fundem com os sintetizadores e com o teclado eletrônico, iniciando de forma levemente convencional até explodirem num otimista chorus que diz “é fácil esquecer se você não ouve o som”, concluindo-se na repetição do verso-título.

LOVE SONG

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Álbum: Like a Prayer (1989)

‘Like a Prayer’ é o exato oposto do álbum predecessor – ainda mais considerando que Madonna havia acabado de se separar de Sean Penn. E foi com um coração quebrado e um talento inigualável que a artista criou uma declaração difamatória e satírica extremamente sutil que, pelo título, já nos causa estranhamento: “Love Song” nos dá a entender que Madonna irá se entregar mais uma vez aos affairs românticos, mas logo depois do primeiro acorde, percebemos, como ela, que “esta não é uma canção de amor” – e até mesmo os diálogos em francês ajudam a reafirmar isso. Já aqui, percebemos a volta dos sintetizadores, que, diferente de antes, não seriam os principais instrumentos a ganharem nossa atenção.

SKIN

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Álbum: Ray of Light (1998)

A primeira forte influência do electro-dance em Ray of Light, um dos maiores álbuns da história da música, vem na propositalmente dissonante “Skin”, uma rendição dark que resgata a utilização dos sintetizadores em construções que premeditariam o EDM dos anos 2000. O anseio da artista em se provar necessária no panorama da época é, de fato, a força-motriz que garante estabilidade e coesão para cada track – e, na verdade, ela não precisaria de muito para entregar mais uma joia fonográfica.

SKY FITS HEAVEN

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Álbum: Ray of Light (1998)

É um fato dizer que Ray of Light serviria de base a todas as outras investidas futuras da performer, incluindo ‘Music’ e Madame X. Madonna, como nenhuma outra artista de sua época, baseava-se bastante em sua história para permanecer viva na cultura mainstream e nunca deixava de mencionar a si mesma em cada construção. Versada numa poesia única que reflete a grandiosidade de peças como a upbeat “Sky Fits Heaven”, ela mostra que não se preocupa com o que os outros pensam de sua arte: ela está ali para colocá-la em boa vista, doa a quem doer.

LET IT WILL BE

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Álbum: Confessions on a Dance Floor

É um fato dizer que Confessions on a Dance Floor se consagrou como a última grande odisseia de Madonna – e emergiu como um dos pontos definitivos de sua carreira. No álbum, a cantora parece não ter percepção dos cataclismas que cria – e é isso que revela a genialidade da obra. Em “Let It Will Be”, Madonna se volta para o épico orquestral ao deixar violinos e violoncelos guiarem um prólogo evocativo e analítico para uma derradeira rendição ao synth-dance que merecia ter mais reconhecimento.

REBEL HEART

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Álbum: Rebel Heart (2015)

Por incrível que pareça, a faixa-título do álbum foi acrescentada apenas à sua versão deluxe e descartada como um dos singles principais – um erro incorrigível da rainha do pop. Relacionando-se com a própria história de Madonna, a mensagem altiva da canção é incorporado ao teor acústico de sua produção aplaudível.

I’M ADDICTED

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Álbum: MDNA (2012)

‘MDNA’ é um dos álbuns mais problemáticos de Madonna, emergindo como uma profusão de sonoridades que parecem não fazer sentido. Entretanto, há alguns pontos altos espalhados pela produção: na primeira parte, Madonna dá vida a uma interessante faixa, representativa da mais pura definição de EDM“I’m Addicted”: ela nos convida para uma críptica e colorida aventura que atravessa as fronteiras da música e da arte – dentro do tempo que precisava ter e dos crescendos e reviravoltas que queríamos há algum tempo.

DEVIL PRAY

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Álbum: Rebel Heart (2015)

Pegando elementos já explorados em ‘Music’ e em ‘Hard Candy’ (neste, com especificidade marcante em “Miles Away”), Madonna abraçou a melodia inestimável do violão para “Devil Pray”, uma diabólica, blasfema e irretocável rendição que premeditaria as inflexões ainda mais chocantes de Madame X. A faixa, apesar de pincelada com o piano e os sintetizadores dos anos 2010, promove uma viagem de volta aos anos 1960, remodelando a memorável “House of the Rising Sun” às modernizações experimentais da atualidade.

HEARTBREAKCITY

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Álbum: Rebel Heart (2015)

Ao longo da belíssima jornada que se consagra com Rebel Heart, Madonna mostra-se extremamente sagaz ao criar retratos íntimos de sua própria carreira, seja na forma de construções recuadas e movidas pelo classicismo do piano, como a poética e marchante “HeartBreakCity” (que viria a influenciar Mark Ronson anos mais tarde). Talvez como nunca, a cantora e compositora se mostra disposta a falar do lado mais obscuro do sucesso e da solidão, resumidos pela pungente estrofe “você conseguiu o que quis, um pouco de fama e fortuna, e eu não sou mais útil”.

EXTREME OCCIDENT

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Álbum: Madame X (2019)

Quatro anos depois de seu último lançamento de originais, Madonna retorno com o experimental e injustiçado Madame X. Abrindo portas para versos mais densos e uma afeição à cultura portuguesa, o álbum é regido principalmente pela escondida pérola “Extreme Occident”. A dissonante e teatral faixa é marcada pelo piano e pelo violão, aliados ao uso excessivamente proposital do autotone e de uma reflexão apaixonante.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Madonna, alcunhada merecidamente como a Rainha do Pop, continua estendendo sua influência no mundo da música até os dias de hoje, quatro décadas depois de sua estreia oficial no cenário fonográfico.

Falar de seu legado é cair na redundância, visto que ela pavimentou o caminho para diversas estrelas da música da contemporaneidade – incluindo Lady GagaBritney SpearsBeyoncéRihanna e tantas outras. Quebrando tabus acerca de sexo e coletando inúmeros recordes ao longo de sua carreira, que permanece na ativa, conhecer Madonna é conhecer uma parte importante da história do entretenimento.

Entretanto, algumas músicas com potencial comercial incrível foram desperdiçadas como faixas promocionais – e, pensando nisso, preparamos uma lista com dez canções da artista que deveriam ter virado singles.

Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

LOVE MAKES THE WORLD GO ROUND

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Álbum: True Blue (1986)

O ritmo latino de ‘True Blue’ ganha uma nova camada com “Love Makes the World Go Round”, em que Madonna se afasta da atmosfera onírica supracitada e mergulha em uma dançante e memorável canção que funciona em uma totalidade incrível para encerrar o CD. Aqui, os tons próprios da cultura latino-americana se fundem com os sintetizadores e com o teclado eletrônico, iniciando de forma levemente convencional até explodirem num otimista chorus que diz “é fácil esquecer se você não ouve o som”, concluindo-se na repetição do verso-título.

LOVE SONG

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Álbum: Like a Prayer (1989)

‘Like a Prayer’ é o exato oposto do álbum predecessor – ainda mais considerando que Madonna havia acabado de se separar de Sean Penn. E foi com um coração quebrado e um talento inigualável que a artista criou uma declaração difamatória e satírica extremamente sutil que, pelo título, já nos causa estranhamento: “Love Song” nos dá a entender que Madonna irá se entregar mais uma vez aos affairs românticos, mas logo depois do primeiro acorde, percebemos, como ela, que “esta não é uma canção de amor” – e até mesmo os diálogos em francês ajudam a reafirmar isso. Já aqui, percebemos a volta dos sintetizadores, que, diferente de antes, não seriam os principais instrumentos a ganharem nossa atenção.

SKIN

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Álbum: Ray of Light (1998)

A primeira forte influência do electro-dance em Ray of Light, um dos maiores álbuns da história da música, vem na propositalmente dissonante “Skin”, uma rendição dark que resgata a utilização dos sintetizadores em construções que premeditariam o EDM dos anos 2000. O anseio da artista em se provar necessária no panorama da época é, de fato, a força-motriz que garante estabilidade e coesão para cada track – e, na verdade, ela não precisaria de muito para entregar mais uma joia fonográfica.

SKY FITS HEAVEN

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Álbum: Ray of Light (1998)

É um fato dizer que Ray of Light serviria de base a todas as outras investidas futuras da performer, incluindo ‘Music’ e Madame X. Madonna, como nenhuma outra artista de sua época, baseava-se bastante em sua história para permanecer viva na cultura mainstream e nunca deixava de mencionar a si mesma em cada construção. Versada numa poesia única que reflete a grandiosidade de peças como a upbeat “Sky Fits Heaven”, ela mostra que não se preocupa com o que os outros pensam de sua arte: ela está ali para colocá-la em boa vista, doa a quem doer.

LET IT WILL BE

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Álbum: Confessions on a Dance Floor

É um fato dizer que Confessions on a Dance Floor se consagrou como a última grande odisseia de Madonna – e emergiu como um dos pontos definitivos de sua carreira. No álbum, a cantora parece não ter percepção dos cataclismas que cria – e é isso que revela a genialidade da obra. Em “Let It Will Be”, Madonna se volta para o épico orquestral ao deixar violinos e violoncelos guiarem um prólogo evocativo e analítico para uma derradeira rendição ao synth-dance que merecia ter mais reconhecimento.

REBEL HEART

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Álbum: Rebel Heart (2015)

Por incrível que pareça, a faixa-título do álbum foi acrescentada apenas à sua versão deluxe e descartada como um dos singles principais – um erro incorrigível da rainha do pop. Relacionando-se com a própria história de Madonna, a mensagem altiva da canção é incorporado ao teor acústico de sua produção aplaudível.

I’M ADDICTED

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Álbum: MDNA (2012)

‘MDNA’ é um dos álbuns mais problemáticos de Madonna, emergindo como uma profusão de sonoridades que parecem não fazer sentido. Entretanto, há alguns pontos altos espalhados pela produção: na primeira parte, Madonna dá vida a uma interessante faixa, representativa da mais pura definição de EDM“I’m Addicted”: ela nos convida para uma críptica e colorida aventura que atravessa as fronteiras da música e da arte – dentro do tempo que precisava ter e dos crescendos e reviravoltas que queríamos há algum tempo.

DEVIL PRAY

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Álbum: Rebel Heart (2015)

Pegando elementos já explorados em ‘Music’ e em ‘Hard Candy’ (neste, com especificidade marcante em “Miles Away”), Madonna abraçou a melodia inestimável do violão para “Devil Pray”, uma diabólica, blasfema e irretocável rendição que premeditaria as inflexões ainda mais chocantes de Madame X. A faixa, apesar de pincelada com o piano e os sintetizadores dos anos 2010, promove uma viagem de volta aos anos 1960, remodelando a memorável “House of the Rising Sun” às modernizações experimentais da atualidade.

HEARTBREAKCITY

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Álbum: Rebel Heart (2015)

Ao longo da belíssima jornada que se consagra com Rebel Heart, Madonna mostra-se extremamente sagaz ao criar retratos íntimos de sua própria carreira, seja na forma de construções recuadas e movidas pelo classicismo do piano, como a poética e marchante “HeartBreakCity” (que viria a influenciar Mark Ronson anos mais tarde). Talvez como nunca, a cantora e compositora se mostra disposta a falar do lado mais obscuro do sucesso e da solidão, resumidos pela pungente estrofe “você conseguiu o que quis, um pouco de fama e fortuna, e eu não sou mais útil”.

EXTREME OCCIDENT

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Álbum: Madame X (2019)

Quatro anos depois de seu último lançamento de originais, Madonna retorno com o experimental e injustiçado Madame X. Abrindo portas para versos mais densos e uma afeição à cultura portuguesa, o álbum é regido principalmente pela escondida pérola “Extreme Occident”. A dissonante e teatral faixa é marcada pelo piano e pelo violão, aliados ao uso excessivamente proposital do autotone e de uma reflexão apaixonante.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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