A música é um dos principais motores do mundo e tem a capacidade não apenas de nos convidar a mexer o esqueleto na pista de dança, como também de emergir como hinos de empoderamento e de liberdade que nos levam a acreditar em mudanças positivas e necessárias.
Pensando nisso, preparamos uma breve lista com dez canções pop internacionais inspiradoras que você precisa ter na sua playlist, incluindo artistas como Madonna, Beyoncé e Lady Gaga (e aqui, quando mencionamos “pop”, queremos dizer incursões populares, e não necessariamente do gênero em questão).
Confira nossas escolhas abaixo:
“EXPRESS YOURSELF”, Madonna
A evocativa “Express Yourself” é uma construção que amalgama dance-pop e deep-funk em um hino feminista bastante dançante, além de ser acompanhado pelas notas do saxofone e de uma percussão irretocável. Falando sobre aceitação e sobre empoderamento, a canção foi elogiada pela crítica por suas mensagens de igualdade de gênero e, mais tarde, servindo como um dos grandes anthems LGBTQ+.
“BELIEVE”, Cher
Sendo a patrona da música pop e uma das deusas da indústria fonográfica, Cher é um dos ícones mais poderosos de todos os tempos e nunca deixou de se posicionar a favor daqueles que precisavam. Com “Believe” sendo reestruturada para os dias atuais, a canção é um hino de esperança para aqueles que não acreditam no poder do amor – ou nem mesmo que são destinados a encontrar em alguém. Lançada em 1998, a faixa promocional de seu álbum homônimo é uma das mais importantes de sua carreira.
“ALL THE LOVERS”, Kylie Minogue
A artista australiana Kylie Minogue percebeu que havia se tornado um ícone LGBTQ+ no final dos anos 1980, alguns anos depois de começar a fazer sucesso mundial. Hoje, Minogue é dona de músicas indispensáveis para se ouvir no Mês do Orgulho – e uma delas prova seu status como Rainha do Dance: “All The Lovers”, uma synth-ballad de tirar o fôlego com um clipe espetacular que fala sobre o amor verdadeiro.
“BORN THIS WAY”, Lady Gaga
O maior hino LGBTQ+ do século XXI – quiçá da história – foi a primeira música a mencionar a comunidade queer em todos os seus aspectos. A iteração, mergulhada irrefreavelmente no electropop, celebra a vida em todas as suas fases e incita o empoderamento das minorias sociais, funcionando como um mote de libertação da própria artista.
“BRAND NEW ME”, Alicia Keys
Começando sua jornada sociopolítica de empoderamento, a performer tem seu repertório a pungência clássica do piano a seu favor para “Brand New Me”. Exibindo seu amadurecimento artístico e criativo ao lado de Emeli Sandé, que viria a se tornar uma de suas frequentes colaboradoras, a faixa serve como denúncia a relacionamentos abusivos profissionais e pessoais – e como devemos tomar cuidado com os narcisistas que se escondem nas sombras.
“FORMATION”, Beyoncé
“Formation”, buscando elementos de um vanguardista R&B, borbulha com referências imagéticas e sonoras que ganham vida e nos levam através de uma história apagada pelo egocentrismo branco. É aqui que a cantora abraça de vez sua herança provinda de “meu pai, [do] Alabama; minha mãe, [de] Louisiana”, além de cutucar com sarcasmos deliciosos as múltiplas teorias da conspiração que insurgiram nos últimos anos para renegar a importância que trouxe para a valorização da cultura afro-americana. Em outras palavras, a track em questão alcança níveis de perfeição que sarcasticamente grita “eu tenho orgulho de ser quem eu sou”.
“GOOD AS HELL”, Lizzo
Apesar de ‘Cuz I Love You’ ser considerada a obra-prima de Lizzo, a performer já demonstrava sua incrível capacidade lírica e musical alguns anos antes, principalmente com o lançamento de “Good as Hell”. O lead single de ‘Coconut Oil’ só iria cair na popularidade tempos depois de ter sido lançada oficialmente, consagrando-se como uma das melhores, senão a melhor canção da artista. Misturando soul-pop, R&B e hip-hop, a irretocável faixa explora temas de empoderamento e amalgama mensagens bastante positivas a uma dançante e envolvente estrutura fonográfica, cortesia da composição de Lizzo e da produção de Reed.
“HIGHER”, Rihanna
Se você nunca ouviu “Higher”, não tem ideia do que está perdendo. O único defeito de uma das músicas mais ovacionadas da carreira de Rihanna, presente no álbum ‘ANTI’, é sua curta duração: a amálgama artística na canção beira o divino, seja pelos explosivos e dramáticos vocais da cantora, seja pela propositalmente anacrônica produção que une blues, jazz, R&B e um pouco de electro-trap, canalizadas para uma potente e espetacular balada.
“MARCH, MARCH”, The Chicks
“March March” reflete exatamente o tipo de carreira que as The Chicks tiveram desde sua estreia bombástica no mundo da música. Criticadas por expressarem seu descontentamento com o governo dos Estados Unidos, o grupo ficou longe dos holofotes por tempo demais – mas voltaram com força com um dissonante hino de empoderamento.
“JOAN OF ARC ON THE DANCE FLOOR”, Aly & AJ
“Joan of Arc on the Dance Floor” provavelmente passou longe do radar mainstream de 2020, mas a incursão realizada entre a dupla Aly & AJ é uma das semibaladas mais poderosas do ano. A iteração, movida por sintetizadores e por ecos vocais arrepiantes, amalgama presente e passado ao celebrar uma das figuras mais icônicas da história, Joana D’Arc