Em 2022 o cinema em todo o mundo voltou com força total! Muitos lançamentos chegam a cada semana no circuito brasileiro de exibição. Filmes de todos os lugares, cada um com sua história, brindando os cinéfilos com várias opções. Sendo assim, agora no final de julho, já podemos indicar excelentes filmes que já passaram pelo cinema nesse ano de retomada da sétima arte após os dias tristes de Covid. Abaixo, segue 10 ótimos filmes exibidos nos cinemas em 2022:
Na trama, conhecemos o pacato e introspectivo Bruce Wayne (Robert Pattinson), um herdeiro bilionário que durante a noite é um justiceiro que mapeia Gotham City atrás de justiça. Quando uma série de assassinatos misteriosos começam a acontecer, sempre com um bilhete de charada direcionado para conclusões do Homem-Morcego, o protagonista se une ao fiel escudeiro Alfred (Andy Serkis) inspetor da Polícia James Gordon (Jeffrey Wright) em busca da solução de quem está por trás dos crimes. Paralelo a isso, somos apresentados a uma trama dos bastidores do crime na cidade, onde conhecemos o temido chefão Carmine Falcone (John Turturro), a justiceira Selina (Zoë Kravitz), Oswald Cobblepot (o Pinguim, Interpretado por Colin Farrell), entre outros. Assim, esses paralelos irão se juntar para nos mostrar segredos dos que cercam o passado do super-herói.
Na trama, conhecemos o jovem Gary (Cooper Hoffman) um aspirante ator que com pouco tempo de carreira já conseguiu trabalhos em algumas apresentações. Muito maduro para sua idade, um dia se encanta por Alana (Alana Haim em atuação fantástica) uma jovem (porém mais velha que Gary) que está desiludida na vida que não se entende com sua família, completamente sem rumo vendo os outros indo atrás dos sonhos e ela parada em um estado de solidão constante. Essas duas almas vão se unir de diversas formas, nos pensares do amor, no carinho da amizade, nas batalhas dos empreendimentos, tudo isso de mãos dadas mesmo que com desencontros.
Um poderoso recorte sobre a maternidade. Buscando trazer as transformações do corpo e da vida de uma forte protagonista, a cineasta gaúcha Dainara Toffoli nos coloca diante de várias questões que giram em torno da maternidade. Em dúvidas sobre quase tudo que a cerca, a personagem principal, interpretada brilhantemente por Monica Iozzi, busca dar um passo de cada vez dentro de um universo de possibilidades. Seu sofrer vira luto em uma virada que a trama nos apresenta provocando um recorte cada vez mais íntimo de uma mulher em busca das melhores soluções dentro das variáveis que estão no seu presente.
Na trama, em um futuro sem data definida mas longe de ser muito diferente da nossa realidade, conhecemos o advogado Antônio (Alfred Enoch) que mora com Capitu, sua esposa e médica (Taís Araújo) e o primo, o jornalista André (Seu Jorge). Certo dia, uma medida de reparação financeira pelos tempos de escravidão no Brasil é proposta, e a mesma é golpeada por outra medida provisória criada pelo Governo Brasileiro, que consiste em obrigar os cidadãos negros a ‘voltarem’ à África como forma de reparar os tempos de escravidão. Assim os três personagens enfrentarão absurdos, os primos trancados dentro de casa e Capitu fugindo pelas ruas da cidade.
Quando a vingança é o único caminho de um destino. No seu terceiro longa-metragem, o cineasta norte-americano Robert Eggers realiza uma obra-prima, profunda em seu refletir, que nos apresenta desde uma história sangrenta de vingança até os laços familiares corrompidos com pitadas de misticismo. Sem esquecer da ação na movimentação desse enorme tabuleiro cheio de peças fascinantes somos envolvidos em um épico quase shakespeariano que bebe também da fonte de Conan, o Bárbaro, repleto de entrechoques com elaborações de metáforas por todos os lados com um trabalho primoroso de Eggers na direção. Esse é um filme para ser visto em uma sala de cinema, fundamental para total experiência.
Casa das Antiguidades
Na trama, conhecemos um homem chamado Cristovam (Antonio Pitanga), um senhor de idade, nascido em Goiás, que trabalha em uma cidade diferente da que nasceu, fruto de uma oportunidade em uma empresa estrangeira chamada Laticínio Kainz situada agora em outro lugar no interior do Brasil. O filme já se inicia com absurdos trabalhistas que muitos sofrem diariamente, com reduções absurdas de salário feito por imposições de quem comanda. Sozinho nesse lugar, acaba sofrendo na pele o preconceito de outros moradores locais se afunilando em algumas decisões que mexerão demais com a sua caminhada.
A Felicidade das Coisas
Exibido na Mostra de Tiradentes e também na Mostra de Cinema de São Paulo, ambas no ano passado, o projeto segue a trajetória de Paula (Patrícia Saravy), uma mulher na casa dos 40 anos que está à espera do seu terceiro filho. Durante as férias de seus outros dois filhos, ela resolve chamar a mãe e viajar com todos eles para a casa de praia da família onde está sendo construída um grande sonho das crianças: uma piscina. Só que o tempo passa e algumas dificuldades financeiras inesperadas atrasam a obra, deixando esse sonho em segundo plano. Assim, a protagonista enfrentará conflitos que vão desde os embates com sua mãe, o descaso do marido que está em São Paulo, os pensamentos sobre o futuro para seu próximo filho, até as dificuldades de se entender com seu filho mais velho.
Na trama, conhecemos Vera (Marieta Severo), uma mulher recém divorciada que comanda uma ONG. Ela é mãe de Tânia (Laura Castro), uma mulher na casa dos 40 anos, casada Vanessa (Marta Nobrega) que tem o sonho de ter um filho com a companheira. Vera sofreu traumas enormes durante a ditadura, principalmente no período em que esteve presa. Ela não tem um bom relacionamento com a filha. Essa última passa por uma fase muito difícil, estudando para concurso e tendo que lidar com os conflitos no seu relacionamento, muitos desses provocados pelas tentativas de gravidez. Essas duas estradas acabam entrando em choques as levando para um caminho de questões que precisam serem debatidos.
Quando o indescritível, até mesmo o misticismo, vira um paralelo com a realidade. Baseado em um conto homônimo do autor norte-americano Joe Hill (filho do grande Stephen King), O Telefone Preto nos faz embarcar em uma história chocante que liga o forte elo entre dois irmãos que sofrem com ambíguo pai à trajetória de loucura de um sequestrador de crianças. Ao longo dos eletrizantes 103 minutos de projeção, repleto de simbolismo, de interpretações sobre a fé, o público é conquistado do início ao fim nesse grande trabalho de Scott Derrickson, um cineasta para sempre termos em nossas listinhas de filmes. Consegue junções interessantes de seus personagens, alguns que caminham entre superficialidade com ações presente com uma profundidade no choque com a realidade. Foi assim, como O Exorcismo de Emily Rose e também em Doutor Estranho. O Telefone Preto é mais um senhor trabalho!
Um dos filmes mais aguardados de 2022 finalmente chegou as salas de cinema de todo o Brasil, Elvis, novo blockbuster do experiente cineasta australiano de 59 anos Baz Luhrmann é uma jornada por muitas fases da vida do inesquecível cantor e por muitas estradas onde sua trajetória e conflitos encontra a do controverso empresário coronel Tom Parker. Ao longo de impactantes 169 minutos de projeção vamos acompanhando desde a infância, suas referências, seus amores, seus dramas e a carreira meteórica marcada por recordes nunca mais alcançados. No papel título, o ator californiano Austin Butler marca de vez sua carreira com uma interpretação de tirar o fôlego.