domingo , 22 dezembro , 2024

10 recentes músicas para celebrar o Dia do Orgulho LGBTQIA+

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Hoje, 28 de junho, comemora-se o Dia do Orgulho LGBTQIA+, uma das datas mais importantes do ano.

O dia em questão comemora as revoltas que ocorreram em 1969, em Stonewall, Greenwich Village, na cidade de Nova York, em que a comunidade queer lutou contra o sistema opressivo e a falta de oportunidades e de reconhecimento dentro de uma sociedade retrógrada e extremamente preconceituosa. Apesar dos resultados surtirem efeito, os LGBTQIA+ ainda sofrem com inúmeras ofensas veladas e não-veladas – o Brasil, por exemplo, é o país que mais mata homens e mulheres transexuais.



Logo, não é surpresa que o Dia do Orgulho continue com tanta força e sirva como lembrete de que a luta ainda não acabou – e que a representatividade ainda é uma questão importante para buscar a equidade social.

Para celebrá-lo, preparamos uma nova matéria especial elencando dez recentes músicas de artistas queer ou que sirvam como hinos de aceitação e de empoderamento – incluindo, por exemplo, a ode house de “Babylon”, assinada por Lady Gaga, e a antêmica semi-balada “Chosen Family”, de Rina Sawayama.

Assista também:
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Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

“ON YOUR SIDE”, The Veronicas

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“Nos momentos difíceis, eu estarei do seu lado” é a frase que resume a ótima “On Your Side”, uma das faixas da dupla The Veronicas que prenunciou o retorno das irmãs ao mundo da música. A combinação entre synth-popEDM traz mensagens de apoio e de superação através de uma narrativa relacionável e que dialoga com a luta diária da comunidade LGBTQIA+, em que, às vezes, precisamos de um ombro amigo para até mesmo levantar da cama e enfrentar o mundo.

“MAKE ME FEEL”, Janelle Monáe

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Janelle Monáe entregou um dos melhores álbuns da década passada com ‘Dirty Computer’ – e o hino “Make Me Feel” é apenas uma das muitas narrativas críticas das quais se dispõe. Modernizando o R&B com habilidade impecável, a música é uma declaração de sua pansexualidade com clareza dançante e envolvente, nos convidando para a pista de dança em uma memorável performance.

“YOU NEED TO CALM DOWN”, Taylor Swift

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Taylor Swift demorou para se colocar como uma defensora política da comunidade LGBTQ+, por mais que seu público fosse majoritariamente parte desta. Com “You Need to Calm Down”, a artista usou e abusou de sua ácida ironia para criar um “hino” pró-queer, zombando de homofóbicos e preconceituosos através de um videoclipe bastante colorido e eufórico.

“CHOSEN FAMILY”, Rina Sawayama

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Em 2020, Rina Sawayama entregou seu aclamado álbum homônimo, recheado de músicas espetaculares e celebrações da vida e da alteridade das pessoas. “Chosen Family”, dessa maneira, emerge como uma das faixas essenciais para apreciar a arte da cantora e compositora: “onde eu pertenço?” é a pergunta que inicia a canção, dando margem para uma narrativa que remete à “família por escolha” da comunidade queer, que procura o amor renegado pelos parentes de sangue em pessoas que passam pela mesma situação.

“FREE WOMAN”, Lady Gaga

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Ainda que a demo de “Free Woman” tenha vazado algumas semanas antes da estreia de ‘Chromatica’, Lady Gaga remodelou a faixa e apostou todas as fichas que tinha em um dançante French-house explosivo e bem-demarcado, entregando para os ouvintes um banquete sinfônico preparado com bastante cautela e servindo como homenagem às mulheres transexuais.

“BABYLON”, Lady Gaga

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“Babylon” é a faixa que encerra com memorável furor o impecável ‘Chromatica’. A exuberante conclusão nutre de similaridades progressivas com as icônicas produções dos anos 1990, ao mesmo tempo que as pincela com um divinal coro gospel que não poderia ter vindo em melhor hora. Apesar de não falar diretamente com a comunidade LGBTQIA+, a faixa traz elementos próprios da cultura queer, construindo uma dançante e empoderadora aventura.

“SOMETHING TO SAY”, Michaela Jaé

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Michaela Jaé, conhecida por seu nome artístico de Mj Rodriguez e por seu papel como Blanca no aclamado drama ‘Pose’, já era conhecida no cenário fonográfico, ainda mais por ter participado de uma das rendições teatrais de ‘Rent’. Com “Something to Say”, a artista busca referências nos anos 1970 e presta homenagem ao grupo ‘Earth, Wind & Fire’ em uma dançante e explosiva faixa disco.

“MIRROR”, Sigrid

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Uma das músicas mais alto-astral de 2021 é, sem sombra de dúvida, “Mirror”, de Sigrid. A artista norueguesa fez sua estreia em 2017 com o EP ‘Don’t Kill My Vibe’ e, quatro anos mais tarde, se afastou do pop mainstream para se jogar de cabeça no house e no nu-disco da faixa supracitada. A sólida e dançante atmosfera é regada por versos de empoderamento e de liberdade, como visto em “eu amo quem eu vejo olhando para mim no espelho”.

“BOYFRIEND”, Dove Cameron

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Em 2021, Dove Cameron revelou publicamente que era queer e, pouco depois, começou a investir em peso em uma identidade que representasse quem ela é, de verdade. “Estou escolhendo me amar”, ela disse. Logo, não poderíamos deixar a incrível “Boyfriend” de fora da lista: a canção representa um divisor de águas em sua discografia, tanto pela sensual rendição, quanto pelo ácido liricismo. Além disso, a envolvente produção pega múltiplos elementos e, construindo uma atmosfera dark, parece ter saído de uma trilha sonora da franquia ‘007’.

“THIS HELL”, Rina Sawayama

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Rina Sawayama já havia feito um estrondoso barulho quando lançou ‘SAWAYAMA’ em 2020 e, dois anos mais tarde, está pronta para retornar com um aguardado álbum de originais. O primeiro vislumbre de seu novo disco veio sob a forme de “This Hell”, um divertido e ácido rock-pop que usa tiradas geniais e comentários sarcásticos sobre a retrocesso da comunidade para com as minorias – aproveitando para fazer alusões a ícones como Lady DiBritney SpearsParis Hilton e Whitney Houston.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Logo, não é surpresa que o Dia do Orgulho continue com tanta força e sirva como lembrete de que a luta ainda não acabou – e que a representatividade ainda é uma questão importante para buscar a equidade social.

Para celebrá-lo, preparamos uma nova matéria especial elencando dez recentes músicas de artistas queer ou que sirvam como hinos de aceitação e de empoderamento – incluindo, por exemplo, a ode house de “Babylon”, assinada por Lady Gaga, e a antêmica semi-balada “Chosen Family”, de Rina Sawayama.

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“ON YOUR SIDE”, The Veronicas

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“Nos momentos difíceis, eu estarei do seu lado” é a frase que resume a ótima “On Your Side”, uma das faixas da dupla The Veronicas que prenunciou o retorno das irmãs ao mundo da música. A combinação entre synth-popEDM traz mensagens de apoio e de superação através de uma narrativa relacionável e que dialoga com a luta diária da comunidade LGBTQIA+, em que, às vezes, precisamos de um ombro amigo para até mesmo levantar da cama e enfrentar o mundo.

“MAKE ME FEEL”, Janelle Monáe

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Janelle Monáe entregou um dos melhores álbuns da década passada com ‘Dirty Computer’ – e o hino “Make Me Feel” é apenas uma das muitas narrativas críticas das quais se dispõe. Modernizando o R&B com habilidade impecável, a música é uma declaração de sua pansexualidade com clareza dançante e envolvente, nos convidando para a pista de dança em uma memorável performance.

“YOU NEED TO CALM DOWN”, Taylor Swift

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Taylor Swift demorou para se colocar como uma defensora política da comunidade LGBTQ+, por mais que seu público fosse majoritariamente parte desta. Com “You Need to Calm Down”, a artista usou e abusou de sua ácida ironia para criar um “hino” pró-queer, zombando de homofóbicos e preconceituosos através de um videoclipe bastante colorido e eufórico.

“CHOSEN FAMILY”, Rina Sawayama

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Em 2020, Rina Sawayama entregou seu aclamado álbum homônimo, recheado de músicas espetaculares e celebrações da vida e da alteridade das pessoas. “Chosen Family”, dessa maneira, emerge como uma das faixas essenciais para apreciar a arte da cantora e compositora: “onde eu pertenço?” é a pergunta que inicia a canção, dando margem para uma narrativa que remete à “família por escolha” da comunidade queer, que procura o amor renegado pelos parentes de sangue em pessoas que passam pela mesma situação.

“FREE WOMAN”, Lady Gaga

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Ainda que a demo de “Free Woman” tenha vazado algumas semanas antes da estreia de ‘Chromatica’, Lady Gaga remodelou a faixa e apostou todas as fichas que tinha em um dançante French-house explosivo e bem-demarcado, entregando para os ouvintes um banquete sinfônico preparado com bastante cautela e servindo como homenagem às mulheres transexuais.

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“Babylon” é a faixa que encerra com memorável furor o impecável ‘Chromatica’. A exuberante conclusão nutre de similaridades progressivas com as icônicas produções dos anos 1990, ao mesmo tempo que as pincela com um divinal coro gospel que não poderia ter vindo em melhor hora. Apesar de não falar diretamente com a comunidade LGBTQIA+, a faixa traz elementos próprios da cultura queer, construindo uma dançante e empoderadora aventura.

“SOMETHING TO SAY”, Michaela Jaé

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Michaela Jaé, conhecida por seu nome artístico de Mj Rodriguez e por seu papel como Blanca no aclamado drama ‘Pose’, já era conhecida no cenário fonográfico, ainda mais por ter participado de uma das rendições teatrais de ‘Rent’. Com “Something to Say”, a artista busca referências nos anos 1970 e presta homenagem ao grupo ‘Earth, Wind & Fire’ em uma dançante e explosiva faixa disco.

“MIRROR”, Sigrid

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Uma das músicas mais alto-astral de 2021 é, sem sombra de dúvida, “Mirror”, de Sigrid. A artista norueguesa fez sua estreia em 2017 com o EP ‘Don’t Kill My Vibe’ e, quatro anos mais tarde, se afastou do pop mainstream para se jogar de cabeça no house e no nu-disco da faixa supracitada. A sólida e dançante atmosfera é regada por versos de empoderamento e de liberdade, como visto em “eu amo quem eu vejo olhando para mim no espelho”.

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Em 2021, Dove Cameron revelou publicamente que era queer e, pouco depois, começou a investir em peso em uma identidade que representasse quem ela é, de verdade. “Estou escolhendo me amar”, ela disse. Logo, não poderíamos deixar a incrível “Boyfriend” de fora da lista: a canção representa um divisor de águas em sua discografia, tanto pela sensual rendição, quanto pelo ácido liricismo. Além disso, a envolvente produção pega múltiplos elementos e, construindo uma atmosfera dark, parece ter saído de uma trilha sonora da franquia ‘007’.

“THIS HELL”, Rina Sawayama

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Rina Sawayama já havia feito um estrondoso barulho quando lançou ‘SAWAYAMA’ em 2020 e, dois anos mais tarde, está pronta para retornar com um aguardado álbum de originais. O primeiro vislumbre de seu novo disco veio sob a forme de “This Hell”, um divertido e ácido rock-pop que usa tiradas geniais e comentários sarcásticos sobre a retrocesso da comunidade para com as minorias – aproveitando para fazer alusões a ícones como Lady DiBritney SpearsParis Hilton e Whitney Houston.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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