quinta-feira, abril 25, 2024

12 Super-heroínas de HQs com filmes próprios no Cinema

Neste fim de semana estreia nos cinemas mundiais um dos filmes mais esperados de 2019. Trata-se de Capitã Marvel, primeiro filme solo de uma super-heroína dos Estúdios Marvel.

Brie Larson dá vida para a protagonista, mas este não é o primeiro filme baseado numa História em Quadrinhos protagonizado por uma mulher – mesmo sendo um dos primeiros de uma nova fase. Para relembrar estas produções muito importantes socialmente, o CinePOP traz sua nova lista com estas mulheres poderosas. Vem com a gente.

Capitã Marvel (2019)

Já que a lista foi feita em homenagem ao primeiro filme solo de uma heroína Marvel, nada mais justo do que começar por ela. Existe uma grande expectativa em torno do filme, após o sucesso inclusivo de Pantera Negra ano passado. Fora isso, um fantasma assombra a produção – o sucesso de Mulher-Maravilha (2017), da rival DC/Warner, o primeiro filme de uma heroína nesta nova era.

Mulher-Maravilha (2017)

Falando nela, o filme dirigido por Patty Jenkins e protagonizado pela musa Gal Gadot foi o responsável por uma quebra de barreira do subgênero. Mas isso só foi possível porque a obra recebeu todos os elogios da crítica e foi sucesso de público, transformando a protagonista numa estrela. Agora, só a ansiedade pela continuação Mulher-Maravilha 1984 – que estreia ano que vem.

Alita – Anjo de Combate (2019)

Capitã Marvel não foi a primeira super-heroína dos quadrinhos a ter filme próprio lançado este ano. Ainda em cartaz nos cinemas pelo mundo, Alita é baseado na série de HQs adulta intitulada Gunnm, de Yukito Kishiro. Com roteiro e produção de James Cameron e direção de Robert Rodriguez, a história apresenta uma menina robô, numa jornada para descobrir seu passado e se tornar uma verdadeira heroína.

Barbarella (1968)

Não deixe de assistir:

Essa talvez poucos de vocês saibam. O clássico da ficção científica protagonizado pela musa Jane Fonda é baseado nos quadrinhos franceses de mesmo nome, criados por Jean-Claude Forest. Dirigido por Roger Vadim, o filme narra a história da intrépida astronauta aventureira Barbarella (Fonda). Além de extremamente sexy, a grande sacada aqui é colocar a história passada no século XXXXI (já que muitos filmes passados no futuro já ficaram para trás em sua época “avançada”). Fora isso, o longa foi responsável pelo nome da banda de rock Duran Duran – nome do vilão do filme.

Supergirl (1984)

Mulher-Maravilha pode ser sido o primeiro filme bem sucedido baseado numa famosa personagem da DC Comics, mas definitivamente não foi o primeiro. Lá atrás, em 1984, Supergirl (nas formas de uma linda e bem novinha Helen Slater) foi a heroína escolhida para ganhar o primeiro filme solo da casa. Pegando carona no sucesso dos três primeiros filmes do Super-Homem, é seguro dizer que Supergirl foi um fracasso e passou em branco. O filme contaria inclusive com uma participação do ator Christopher Reeve, numa ponta como seu mais famoso personagem, ligando assim ainda mais os mundos. De última hora, Reeve deu para trás, e tudo o que vemos é uma foto sua.

Tank Girl – Detonando o Futuro (1995)

Tank Girl é o exemplo claro de como eram as adaptações dos quadrinhos durante a década de 1990 – época de muitos tropeções e tentativas frustradas, sem que os diretores e produtores entendessem o espírito real da coisa. Nessa época, os estúdios preferiam apostar em personagens desconhecidos do grande público e HQs independentes e alternativas. Esse é o caso exato com essa história, criada por Alan Martin e Jamie Hewlett, passada num futuro apocalíptico com escassez de água. A sumida Lori Petty foi a escolha perfeita para a sarcástica heroína, dona de atitude rebelde e punk – empoderamento muito à frente de seu tempo.  A direção é de Rachel Talalay (a única mulher a dirigir um episódio da franquia de terror A Hora do Pesadelo).

Mulher Gato (2004)

Lembra quando eu disse acima que a Mulher Maravilha não havia sido a primeira heroína popular da DC a ganhar filme solo? Bem, ela não foi sequer a segunda – mas como dito, e vale enfatizar, foi a primeira bem sucedida. Depois do trauma com Supergirl – que virou filme cult – a DC deixou passar a década de 1980 e a de 1990, investindo novamente numa heroína (ou anti-heroína) somente na década passada. A beldade Halle Berry estava no topo do mundo (ou de Hollywood) após vencer seu Oscar por A Última Ceia (2001) e ganhar uma “baba” para protagonizar A Senha Swordfish (2001). Naturalmente, a estrela abocanhou o papel da Mulher Gato (que vinha ensaiando um filme solo desde a época com Michelle Pfeiffer e Tim Burton – uma grande pena não ter saído do papel desta forma). Esta, no entanto, não é a mesma personagem muito conhecida nos quadrinhos.

A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell (2017)

A lista não é feita apenas de heroínas da Marvel e da DC – embora estas sejam as mais populares. Aqui, voltamos aos itens das histórias em quadrinhos japonesas, conhecidas como mangas. Assim como Alita, Ghost in the Shell é baseado numa série de HQs asiáticas. Esta, no entanto, é uma das mais cultuadas de todos os tempos, conseguindo fazer sucesso em outros mercados pelo mundo. Grande parte desta popularidade se deve pela animação (conhecida como anime) lançada em 1995. Criada por Shirrow Masamune, a história apresenta uma força policial agindo no futuro – um dos membros da equipe é Major, uma ciborgue que aos poucos vai descobrindo mais sobre seu passado enquanto caça um terrorista. No filme, ela é vivida por Scarlett Johansson.

Witchblade – O Filme (2000)

Tudo bem, aqui demos uma trapaceada. Não se trata de um lançamento para os cinemas – como os demais itens na lista – mas uma produção feita direto para o mercado de home vídeo. Baseado nos quadrinhos de Marc Silvestri, o filme conta a história de uma detetive de Nova York que se depara com uma arma antiga (uma espécie de luva de metal) e começa a usar o artefato para combater ameaças sobrenaturais na cidade. Outra atriz desaparecida dos holofotes, Yancy Butler (O Alvo e Zona Mortal), é quem protagoniza. O filme derivou uma série de TV – que durou duas temporadas de 23 episódios (2001 – 2002).

Barb Wire – A Justiceira (1996)

Era difícil levar as adaptações de quadrinhos da época a sério. A parte técnica até chamava atenção, mas se em Tank Girl o problema era o roteiro, neste pretenso blockbuster lançado no ano seguinte, o problema foi mesmo sua protagonista. Tentando pegar carona na popularidade da sex symbol Pamela Anderson (no auge da fama devido ao seriado Baywatch – SOS Malibu), o filme usa e abusa da exploração do corpo da beldade. Baseada nos quadrinhos de Chris Warner, a história se passa num futuro pós-apocalíptico, onde a protagonista durona chuta traseiros e larga o dedo. Por mais incrível e absurdo que pareça, a trama é uma reedição do clássico Casablanca (1942), com a heroína precisando ajudar seu antigo amante e sua nova esposa a saírem do país.

Elektra (2005)

A Capitã Marvel também não foi a primeira super-heroína da Marvel a ter filme solo, mas é melhor pensarmos que foi. Antes da ascensão da Marvel Studios e da compra da Disney, os direitos dos personagens da casa estavam espalhados por outras companhias. O Demolidor era da Fox, que tratou de lançar um filme em 2003 – com direito à participação de uma Elektra bem diferente dos quadrinhos, loira nas formas de Jennifer Garner. A mudança não incomodou tanto os fãs e o filme fez sucesso. Assim, é claro que os produtores não demoraram a confeccionar um spin-off protagonizado pela assassina – que finalmente usava os trajes vermelhos.

Vampirella (1996)

Voltando para a fatídica época para as adaptações de quadrinhos, a década de 1990, Vampirella foi outro filme lançado direto no mercado de vídeo. Com toda pompa de produção B, a obra baseada nos quadrinhos de Forrest J. Ackerman conta a história de uma vampira pra lá de sexy em busca de vingança. Considerado um dos quadrinhos mais sensuais de todos os tempos, o longa conseguiu extrair totalmente tais elementos de seu teor. Embora a protagonista Talisa Soto (Mortal Kombat) – em alta na época – seja uma belíssima mulher, a caracterização simplesmente não funcionou, por tentar levar de forma muito literal os trajes de sua contraparte no papel.

Bônus:

Brenda Starr (1989)

Não podemos caracterizar esta personagem exatamente como uma super-heroína, mas como estamos falando de uma intrépida jornalista investigativa, não podemos deixar de considerá-la ao menos uma heroína (ainda mais nos tempos de hoje). Assim, nos quadrinhos criados por Dale Messick, é como se Lois Lane tivesse ganhado história própria para protagonizar. No filme, Starr é vivida por uma Brooke Shields bem novinha (com 24 anos), no auge de sua beleza. O filme conta ainda com Timothy Dalton (intérprete de 007).

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