O CinePOP criou uma lista especial com 13 ótimos filmes de terror que podem ser encontrados na Netflix.
Cemitério Maldito
Enquanto a refilmagem não chega, que tal conhecer o filme original? Saído da mente de Stephen King e dirigido por Mary Lambert (sim, uma mulher), a história mostra uma família se mudando para uma pequena cidade, na qual um cemitério de animais guarda um segredo mortal e nefasto. A curiosidade aqui é que o próprio King adaptou seu livro para o roteiro do longa.
Madrugada dos Mortos
É fã de Batman Vs. Superman? E Liga da Justiça? Idolatra o SnyGod? Bem, se a resposta for sim, mas também se for não, Madrugada dos Mortos é o filme para você de qualquer maneira. Mesmo os detratores do cineasta Zack Snyder reconhecem este filme como um dos pontos altos de sua carreira (e pensar que foi seu primeiro trabalho como diretor). Refilmagem de Despertar dos Mortos (1978), de George Romero – o pai dos zumbis – a história apresenta um grupo de sobreviventes se refugiando dentro de um shopping após uma epidemia se alastrar.
Um Drink no Inferno
Ano que vem o diretor Quentin Tarantino lança mais um filme: Era uma Vez em Hollywood. Quem quiser conhecer mais a fundo sua carreira, deve assistir a este filme único, que aborda a temática de vampiros de uma forma diferente. Escrito por Tarantino (que também protagoniza o longa ao lado de George Clooney) e dirigido por Robert Rodriguez, Um Drink no Inferno começa como road movie de sequestro e termina como um banho de sangue num bar.
Mama
Ano que vem também teremos a volta do palhaço Pennywise na sequência de It: A Coisa. Para ir aquecendo os motores, que tal um filme marcando a primeira parceria do diretor Andy Muschietti com sua estrela Jessica Chastain? Aqui, a atriz, portando uma peruca de madeixas curtas e pretas, vive uma roqueira que precisa tomar conta de duas meninas órfãs. A pegadinha é que as meninas chegam com um presente à tira colo: a entidade conhecida como Mama.
Krampus: O Terror do Natal
Do diretor Michael Dougherty – o mesmo do cult Contos do Dia das Bruxas (2007) – chega a lenda antiga de Krampus, o anti-Papai Noel. Ao contrário do bom velhinho risonho e bonachão que presenteia as crianças, sua contraparte é um superbode antropomórfico tomado na maldade. O mais legal é a mitologia em volta da criatura e seus ajudantes. Queria ver o Kevin de Esqueceram de Mim sair dessa.
Amizade Desfeita
Ainda pegando o hype das novidades que chegam em breve, a sequência de Amizade Desfeita tem estreia prometida para a segunda metade deste ano. Não dá para saber muito bem o que esperar da continuação, mas o original é um dos filmes mais originais dos últimos anos dentro do gênero e usa de forma mais do que satisfatória o universo de programas e aplicativos de computador e celulares. As redes sociais nunca foram tão assustadoras e perigosas.
O Mistério de Candyman
Pulando de lendas recentes para uma das mais emblemáticas do gênero, o conceituado diretor Bernard Rose comanda esta adaptação de Clive Barker (outro icônico autor de livros do gênero). Freddy Krueger? Jason Voorhees? Michael Myers? Respeita a minha história! É o que diria o misterioso Candyman, o sedutor homem-lenda vivido de forma inesquecível por Tony Todd. Com um enorme gancho na mão, sua mitologia polêmica entrou para os anais da sétima arte.
Coraline e o Mundo Secreto
E por que não adicionar em nossa lista uma animação? Bem, se essa animação for baseada num livro do visionário Neil Gaiman e abordar uma temática mais bizarra do que muitos filmes adultos em live action, tem todo o direito de estar aqui. Uma menina descobre um outro mundo que reflete o nosso, no qual as coisas não são exatamente como aparentam. Fora isso, aqui temos a maravilhosa técnica da animação em stop-motion dos estúdios Laika.
O que Fazemos nas Sombras
Seguindo por um subgênero incomum para uma obra de terror, temos o primeiro “terrir” da lista. Um grupo de vampiros, de idades e estilos diferentes (mas igualmente caracterizações hilárias), vive junto numa casa e aceita servir de tema para um documentário. O filme se propõe a descortinar sua rotina, que inclui tarefas domésticas, noites na cidade e conflitos com um grupo rival de lobisomens. Quem comanda a brincadeira é o neozelandês Taika Waititi, o sujeito que reinventou o herói Thor em Ragnarok (2017) – que também protagoniza o longa.
Brinquedo Assassino 2
Voltar aos clássicos de tempos em tempos é necessário, por mais que a plataforma ofereça cada vez mais novas produções de qualidade do gênero. Brinquedo Assassino (1988) foi um enorme sucesso, justamente por subverter a fórmula dos filmes slasher ao apresentar um serial killer aprisionado através de magia negra dentro de uma figura inofensiva, um boneco sensação que todas as crianças almejavam ganhar na época. Com o sucesso, é claro que o sinal verde foi dado para a continuação. Desta vez, a história coloca o menino Andy, sobrevivente do primeiro, na casa de pais adotivos para um segundo round com o brinquedo Chucky. Quem rouba a cena aqui é Christine Elise na pele da rebelde Kyle, a irmã adotiva de Andy. O final na fábrica de bonecos é inesquecível.
O Bar
Voltando para obras mais recentes, o espanhol Álex de la Iglesia é um diretor que você precisa conhecer. Suas produções são tão bem trabalhadas, ao ponto de não ficarem devendo nada para as hollywoodianas. O cineasta foi responsável, por exemplo, por Balada de Amor e Ódio (2010) e As Bruxas de Zugarramurdi (parte do acervo Netflix por muito tempo). No criativo O Bar, tido como um dos melhores lançamentos da plataforma no ano passado, um grupo de desconhecidos bem diferentes fica preso dentro de um bar em Madrid. Iglesia também está em cartaz na Netflix com a comédia Perfectos Desconocidos, sobre um grupo de amigos num jantar descobrindo coisas uns dos outros das quais nunca imaginaram.
Corrente do Mal
Todo elogio é pouco para esta obra, e toda chance que tivermos de enfiar este terror numa lista, pode ter certeza de que o faremos. Uma das melhores coisas a acontecer no gênero nos últimos anos, Corrente do Mal é a inspirada criação de David Robert Mitchell que brinca e homenageia produções da década de 1970 e 1980, como Halloween de John Carpenter, enquanto dá seu recado mais que direto sobre o medo trazido pelas DST – a analogia é muito bem traçada. Corrente do Mal, no entanto, não é apenas brincadeiras e homenagens e sobressai como filme próprio de gelar a espinha. Uma noite romântica se transforma num pesadelo e Maika Monroe, a protagonista, brilha.
Creep
Se você prefere um terror mais intimista misturado com suspense gélido de um thriller, todo filmado no estilo de um documentário, a série Creep é a pedida. O primeiro filme, de 2014, apresenta um cinegrafista arrumando trabalho nos classificados, no qual precisa seguir e filmar um sujeito por um dia numa casa nas montanhas. Ao chegar no local, começa a perceber que seu contratante não é exatamente como ele pensava. Creep 2, de 2017, também faz parte do acervo Netflix.