sábado , 21 dezembro , 2024

13 Grandes Dicas de Filmes IMPERDÍVEIS para assistir no Star+

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Continuando o nosso especial de 13 indicações de filmaços disponíveis nos streamings, vamos agora citar algumas produções do Star+. Quando o Disney+ chegou no Brasil, todo mundo quis saber quando a Casa do Mickey iria adicionar os principais títulos da Fox ou obras digamos mais “adultas”.

O Star+, então, que tem hoje pouco mais de 900 filmes disponíveis em seu catálogo, veio para preencher essa lacuna. Dentre grandes lançamentos disponíveis, a premiados no Oscar ou filmes clássicos do cinema, listamos títulos bem populares, mas que muita gente nem imagina que estão disponíveis nessa plataforma.



Não deixa de comentar também se já viu todos eles e se tem outros tão bons no Star+ que merece ganhar um espaço numa segunda lista futura. E fica ligado que vai vir por aí muito mais dicas de outros streamings, caso vocês tenham mais interesse nessa série. Vamos à lista!

Missão: Impossível – Efeito Fallout (2018)

Assista também:
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O último filme lançado da cinessérie que é a galinha dos ovos de ouro de Tom Cruise, ‘Missão: Impossível – Efeito Fallout’, dobrou o número de cenas de ação, e não só isso, elas ficaram ainda mais ousadas e insanas. A chegada de Henry Cavill como um capanga implacável deu uma cara de 007 à franquia, que já tinha flertado com isso na entrada da organização O Sindicato – bem como é a Spectre nos filmes do James Bond. O que temos é uma história maluca onde o que importa no final das contas são as tomadas mirabolantes perfeitamente orquestradas por Cruise e o cineasta Christopher McQuarrie.

Bumblebee (2018)

Quando a anunciaram ‘Bumblebee’, o spin-off da franquia já desgastada ‘Transformers’, foi acesa uma luz de esperança quanto a abordagem desse novo título – ainda que tomasse como base o universo já empreendido. Felizmente, o diretor Travis Knight trouxe um novo fôlego para a série, entregando uma aventura mais leve e influenciada pelas obras de Spielberg, como ‘ET – O Extraterrestre’.  A protagonista Hailee Steinfeld também deu outro dinamismo e um tom mais orgânico à trama em questão, que tem heróis e vilões, mas é funcional e cativante. O chamado ‘Transformers’ do bem.

A Rede Social (2010)

A Rede Social’ marcou definitivamente a mudança de estilo do grande cineasta David Fincher, que sempre apostou numa linguagem de thriller e pulsante para um viés mais analítico e estética frigida. Algo que iria se intensificar na série ‘House of Cards’, e que casou como uma luva para contar a história peculiar que foi a criação do Facebook. O roteiro minimamente detalhado criado por Aaron Sorkin foi fundamental para criar a persona de Mark Zuckerberg, interpretado com maestria por Jesse Eisenberg, que parece uma metralhadora de diálogos. Toda atmosfera, a trama empolgante e um enorme leque de personagem tornam ‘A Rede Social’ um dos grandes filmes de David Fincher, o que não é pouca coisa.

Os Suspeitos (2013)

Mesmo tendo sido indicado ao Oscar pelo filme canadense ‘Incêndios’, Denis Villeneuve explodiu em Hollywood com o sensacional thriller ‘Os Suspeitos’, que era uma mistura de dois filmes do próprio David Fincher, ‘Zodíaco’ e ‘Seven’. Villeneuve, no entanto, além de trazer uma situação mais desesperadora e um tanto brutal, deixou como background um conceito muito interessante de labirintos, onde todos os personagens do longa procuravam seguir por caminhos em que não faziam ideia, sobretudo no que se refere a própria mente. O elenco então é espetacular, com Jake Gyllenhaal, Hugh Jackman e Paul Dano em papéis viscerais.

Deadpool 2 (2015)

Após o primeiro e sensacional ‘Deadpool’, Ryan Reynolds voltou com mais personagens, como Cable e Dominó, e muitas insanidades na continuação igualmente hilária e anárquica chamada apenas de ‘Deadpool 2’. É tudo aquilo que você espera de uma sequência, pois é ainda melhor ainda que o original. É um filme que se orgulha de falar para um universo nerd, mas aqui no universo Deadpool ser nerd significa algo muito mais abrangente, chegando até o universo LGBTQ, ao empoderamento de todos os segmentos “descartados” pela indústria, sendo ao mesmo tempo espirituoso, respeitoso e muito escroto.

Garota Exemplar (2014)

David Fincher decidiu desta vez unir um pouco dos seus dois estilos, trouxe a sua pegada investigativa e curiosa e juntou à pegada mais fria e analítica dos trabalhos recentes. ‘Garota Exemplar’ é a adaptação do conhecido livro de Gillian Flynn, a respeito de mentiras e aparências, com personagens dúbios e repleto de momentos que levam o expectador construir uma perspectiva que pouco tem a ver com a verdade que será revelada. Rosamund Pike passou a ser ainda mais disputada e vista como uma das atrizes mais promissoras da atualidade, pois, de fato, a sua personagem é absurdamente assustadora.

Corra! (2017)

Não é à toa que ‘Corra!’ é considerado um dos grandes filmes dos últimos tempos, pois traz uma crítica feroz ao liberalismo branco que se considera empático em relação aos negros, mas com a condição que isso não prejudique o controle dos brancos. Peele não se dirige a neonazistas nem pessoas que xingariam negros. Essa seria uma causa perdida. Uma sátira que é um exercício magistral de tensão, que não tem medo de revelar uma violência brutal, mas sempre sabe a hora certa de quebrar a ansiedade e o terror com uma piada perfeitamente executada. Jordan Peele conseguiu juntar terror, ficção, comédia e de quebra ainda trouxe a questão racial para a conversa fazendo um filme que ao mesmo tempo que diverte.

Logan (2017)

A despedida (?) de Hugh Jackman no papel de Wolverine, ou melhor, de Logan, foi das coisas mais sensacionais já produzidas dentro do subgênero dos filmes baseados em histórias em quadrinho. Usando toda bagagem emocional e de histórias que o personagem carregou ao longo de vários filmes do X-Men e solos, o diretor James Mangold entrega um filme que na verdade é um estudo de personagem primoroso, visceral e emocionante. Capaz de arrancar lagrimas do fã mais durão. Aliás, o filme está aí mesmo para quebrar os padrões de um machão como Logan, que sempre vagou sozinho pelo mundo por várias décadas, mas que tem o seu coração domado pela chegada de sua “versão feminina mais jovem”.

Extermínio (2002)

Danny Boyle fez um trabalho excelente em ‘Extermínio‘, conseguindo transitar bem de cenas tensas de ação desenfreada para aquelas que precisam de uma carga dramática maior. Também utiliza a trilha sonora de maneira acertada, inclusive momentos de silêncio arrebatadores. Um filme pulsante do início ao fim, que deixa o clima de tensão no expectador durante toda sua exibição e que, junto à ‘Madrugada dos Mortos‘, fez os zumbis serem levados a sério novamente.

Cisne Negro (2010)

Beth MacIntyre (Winona Ryder), a primeira bailarina de uma companhia, está prestes a se aposentar. O posto fica com Nina (Natalie Portman), mas ela possui sérios problemas pessoais, especialmente com sua mãe (Barbara Hershey). Pressionada por Thomas Leroy (Vincent Cassel), um exigente diretor artístico, ela passa a enxergar uma concorrência desleal vindo de suas colegas, em especial Lilly (Mila Kunis). Em meio a tudo isso, busca a perfeição nos ensaios para o maior desafio de sua carreira: interpretar a Rainha Cisne em uma adaptação de “O Lago dos Cisnes”. Em ‘Cisne Negro‘, Darren Aronofsky combina todos esses elementos, criando algo subversivo e instigante. Tudo o que vemos está dentro da mente – dela e dele, do personagem e do criador – ou é algo que só existe a partir do momento em que está sendo compartilhado conosco? O espectador faz parte do processo, e será justamente esse reconhecimento e identificação que torna essa experiência tão poderosa e significativa.

Um Lugar Silencioso (2018)

Um Lugar Silencioso‘ mostra uma realidade pós-apocalíptica, onde a população da Terra foi dizimada por uma entidade assustadora que ataca quando escuta um menor sinal de barulho. Em uma fazenda dos Estados Unidos, acompanhamos uma família do meio oeste que tenta se manter em total silêncio para sobreviver à ameaça que ronda a sua casa. Com um roteiro recheado de tensão, o silêncio que para muitos pode parecer monótono, se torna nada menos do que a peça-chave que envolve toda a trama e isso foi um dos maiores acertos da obra. Tudo aqui funciona. Desde o clima até os sustos, que conseguem te fazer pular da cadeira, até os momentos de silêncio brilhantemente encenados pelo elenco sensacional.

O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (2019)

Terminator’ é a minha saga/franquia pop favorita dos cinemas – pelo menos os dois primeiros são maravilhosos. E vendo esse Destino Sombrio tive sensações parecidas, ao contrário dos três últimos. Isso porque esse novo filme funciona como uma celebração, um reencontro ou a passagem de legado. É óbvio que o longa não possui o brilho de um ‘O Despertar da Força‘, até pelo escopo, mas assim como o retorno de ‘Star Wars‘, este recria momentos marcantes da franquia, traz de volta personagens icônicos e insere figuras que devem seguir como símbolos de uma nova geração. A trama dessa “continuação oficial” é bastante simples e fácil de compreender. O oposto de Genesys, que citava linhas temporais e outras baboseiras. A intenção aqui é exatamente matar as saudades da sensacional Sarah Connor e vermos o T-800 envelhecido do Arnold em ação. E nesse sentido a coisa funciona bem. Tim Miller e sua equipe de roteiristas entregam algo honesto. Também adorei falarem sobre imigrantes com tanta veemência.

Bastardos Inglórios (2009)

Bastardos Inglórios’ é considerado por muitos o filme mais maduro de Quentin Tarantino, pois, apesar do diretor trazer todos os seus signos e estilos de sempre, mantém uma narrativa mais sóbria e elegante. Reescrevendo a história e “vingando” milhões de vítimas dos nazistas, Tarantino criou um grupo espetacular e colocou a caça de Hitler e seus asseclas. Trouxe personagens maravilhosos como o engraçadíssimo tenente Aldo Raine de Brad Pitt e o genial Hans Landa de Christoph Waltz. E o que é a cena do cinema sendo incendiado? Um filme simplesmente maravilhoso!

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Wilker Medeiroshttps://www.youtube.com/imersaocultural
Wilker Medeiros, com passagem pela área de jornalismo, atuou em portais e podcasts como editor e crítico de cinema. Formou-se em cursos de Fotografia e Iluminação, Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica, Forma e Estilo do Cinema. Sempre foi apaixonado pela sétima arte e é um consumidor voraz de cultura pop.

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O Star+, então, que tem hoje pouco mais de 900 filmes disponíveis em seu catálogo, veio para preencher essa lacuna. Dentre grandes lançamentos disponíveis, a premiados no Oscar ou filmes clássicos do cinema, listamos títulos bem populares, mas que muita gente nem imagina que estão disponíveis nessa plataforma.

Não deixa de comentar também se já viu todos eles e se tem outros tão bons no Star+ que merece ganhar um espaço numa segunda lista futura. E fica ligado que vai vir por aí muito mais dicas de outros streamings, caso vocês tenham mais interesse nessa série. Vamos à lista!

Missão: Impossível – Efeito Fallout (2018)

O último filme lançado da cinessérie que é a galinha dos ovos de ouro de Tom Cruise, ‘Missão: Impossível – Efeito Fallout’, dobrou o número de cenas de ação, e não só isso, elas ficaram ainda mais ousadas e insanas. A chegada de Henry Cavill como um capanga implacável deu uma cara de 007 à franquia, que já tinha flertado com isso na entrada da organização O Sindicato – bem como é a Spectre nos filmes do James Bond. O que temos é uma história maluca onde o que importa no final das contas são as tomadas mirabolantes perfeitamente orquestradas por Cruise e o cineasta Christopher McQuarrie.

Bumblebee (2018)

Quando a anunciaram ‘Bumblebee’, o spin-off da franquia já desgastada ‘Transformers’, foi acesa uma luz de esperança quanto a abordagem desse novo título – ainda que tomasse como base o universo já empreendido. Felizmente, o diretor Travis Knight trouxe um novo fôlego para a série, entregando uma aventura mais leve e influenciada pelas obras de Spielberg, como ‘ET – O Extraterrestre’.  A protagonista Hailee Steinfeld também deu outro dinamismo e um tom mais orgânico à trama em questão, que tem heróis e vilões, mas é funcional e cativante. O chamado ‘Transformers’ do bem.

A Rede Social (2010)

A Rede Social’ marcou definitivamente a mudança de estilo do grande cineasta David Fincher, que sempre apostou numa linguagem de thriller e pulsante para um viés mais analítico e estética frigida. Algo que iria se intensificar na série ‘House of Cards’, e que casou como uma luva para contar a história peculiar que foi a criação do Facebook. O roteiro minimamente detalhado criado por Aaron Sorkin foi fundamental para criar a persona de Mark Zuckerberg, interpretado com maestria por Jesse Eisenberg, que parece uma metralhadora de diálogos. Toda atmosfera, a trama empolgante e um enorme leque de personagem tornam ‘A Rede Social’ um dos grandes filmes de David Fincher, o que não é pouca coisa.

Os Suspeitos (2013)

Mesmo tendo sido indicado ao Oscar pelo filme canadense ‘Incêndios’, Denis Villeneuve explodiu em Hollywood com o sensacional thriller ‘Os Suspeitos’, que era uma mistura de dois filmes do próprio David Fincher, ‘Zodíaco’ e ‘Seven’. Villeneuve, no entanto, além de trazer uma situação mais desesperadora e um tanto brutal, deixou como background um conceito muito interessante de labirintos, onde todos os personagens do longa procuravam seguir por caminhos em que não faziam ideia, sobretudo no que se refere a própria mente. O elenco então é espetacular, com Jake Gyllenhaal, Hugh Jackman e Paul Dano em papéis viscerais.

Deadpool 2 (2015)

Após o primeiro e sensacional ‘Deadpool’, Ryan Reynolds voltou com mais personagens, como Cable e Dominó, e muitas insanidades na continuação igualmente hilária e anárquica chamada apenas de ‘Deadpool 2’. É tudo aquilo que você espera de uma sequência, pois é ainda melhor ainda que o original. É um filme que se orgulha de falar para um universo nerd, mas aqui no universo Deadpool ser nerd significa algo muito mais abrangente, chegando até o universo LGBTQ, ao empoderamento de todos os segmentos “descartados” pela indústria, sendo ao mesmo tempo espirituoso, respeitoso e muito escroto.

Garota Exemplar (2014)

David Fincher decidiu desta vez unir um pouco dos seus dois estilos, trouxe a sua pegada investigativa e curiosa e juntou à pegada mais fria e analítica dos trabalhos recentes. ‘Garota Exemplar’ é a adaptação do conhecido livro de Gillian Flynn, a respeito de mentiras e aparências, com personagens dúbios e repleto de momentos que levam o expectador construir uma perspectiva que pouco tem a ver com a verdade que será revelada. Rosamund Pike passou a ser ainda mais disputada e vista como uma das atrizes mais promissoras da atualidade, pois, de fato, a sua personagem é absurdamente assustadora.

Corra! (2017)

Não é à toa que ‘Corra!’ é considerado um dos grandes filmes dos últimos tempos, pois traz uma crítica feroz ao liberalismo branco que se considera empático em relação aos negros, mas com a condição que isso não prejudique o controle dos brancos. Peele não se dirige a neonazistas nem pessoas que xingariam negros. Essa seria uma causa perdida. Uma sátira que é um exercício magistral de tensão, que não tem medo de revelar uma violência brutal, mas sempre sabe a hora certa de quebrar a ansiedade e o terror com uma piada perfeitamente executada. Jordan Peele conseguiu juntar terror, ficção, comédia e de quebra ainda trouxe a questão racial para a conversa fazendo um filme que ao mesmo tempo que diverte.

Logan (2017)

A despedida (?) de Hugh Jackman no papel de Wolverine, ou melhor, de Logan, foi das coisas mais sensacionais já produzidas dentro do subgênero dos filmes baseados em histórias em quadrinho. Usando toda bagagem emocional e de histórias que o personagem carregou ao longo de vários filmes do X-Men e solos, o diretor James Mangold entrega um filme que na verdade é um estudo de personagem primoroso, visceral e emocionante. Capaz de arrancar lagrimas do fã mais durão. Aliás, o filme está aí mesmo para quebrar os padrões de um machão como Logan, que sempre vagou sozinho pelo mundo por várias décadas, mas que tem o seu coração domado pela chegada de sua “versão feminina mais jovem”.

Extermínio (2002)

Danny Boyle fez um trabalho excelente em ‘Extermínio‘, conseguindo transitar bem de cenas tensas de ação desenfreada para aquelas que precisam de uma carga dramática maior. Também utiliza a trilha sonora de maneira acertada, inclusive momentos de silêncio arrebatadores. Um filme pulsante do início ao fim, que deixa o clima de tensão no expectador durante toda sua exibição e que, junto à ‘Madrugada dos Mortos‘, fez os zumbis serem levados a sério novamente.

Cisne Negro (2010)

Beth MacIntyre (Winona Ryder), a primeira bailarina de uma companhia, está prestes a se aposentar. O posto fica com Nina (Natalie Portman), mas ela possui sérios problemas pessoais, especialmente com sua mãe (Barbara Hershey). Pressionada por Thomas Leroy (Vincent Cassel), um exigente diretor artístico, ela passa a enxergar uma concorrência desleal vindo de suas colegas, em especial Lilly (Mila Kunis). Em meio a tudo isso, busca a perfeição nos ensaios para o maior desafio de sua carreira: interpretar a Rainha Cisne em uma adaptação de “O Lago dos Cisnes”. Em ‘Cisne Negro‘, Darren Aronofsky combina todos esses elementos, criando algo subversivo e instigante. Tudo o que vemos está dentro da mente – dela e dele, do personagem e do criador – ou é algo que só existe a partir do momento em que está sendo compartilhado conosco? O espectador faz parte do processo, e será justamente esse reconhecimento e identificação que torna essa experiência tão poderosa e significativa.

Um Lugar Silencioso (2018)

Um Lugar Silencioso‘ mostra uma realidade pós-apocalíptica, onde a população da Terra foi dizimada por uma entidade assustadora que ataca quando escuta um menor sinal de barulho. Em uma fazenda dos Estados Unidos, acompanhamos uma família do meio oeste que tenta se manter em total silêncio para sobreviver à ameaça que ronda a sua casa. Com um roteiro recheado de tensão, o silêncio que para muitos pode parecer monótono, se torna nada menos do que a peça-chave que envolve toda a trama e isso foi um dos maiores acertos da obra. Tudo aqui funciona. Desde o clima até os sustos, que conseguem te fazer pular da cadeira, até os momentos de silêncio brilhantemente encenados pelo elenco sensacional.

O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (2019)

Terminator’ é a minha saga/franquia pop favorita dos cinemas – pelo menos os dois primeiros são maravilhosos. E vendo esse Destino Sombrio tive sensações parecidas, ao contrário dos três últimos. Isso porque esse novo filme funciona como uma celebração, um reencontro ou a passagem de legado. É óbvio que o longa não possui o brilho de um ‘O Despertar da Força‘, até pelo escopo, mas assim como o retorno de ‘Star Wars‘, este recria momentos marcantes da franquia, traz de volta personagens icônicos e insere figuras que devem seguir como símbolos de uma nova geração. A trama dessa “continuação oficial” é bastante simples e fácil de compreender. O oposto de Genesys, que citava linhas temporais e outras baboseiras. A intenção aqui é exatamente matar as saudades da sensacional Sarah Connor e vermos o T-800 envelhecido do Arnold em ação. E nesse sentido a coisa funciona bem. Tim Miller e sua equipe de roteiristas entregam algo honesto. Também adorei falarem sobre imigrantes com tanta veemência.

Bastardos Inglórios (2009)

Bastardos Inglórios’ é considerado por muitos o filme mais maduro de Quentin Tarantino, pois, apesar do diretor trazer todos os seus signos e estilos de sempre, mantém uma narrativa mais sóbria e elegante. Reescrevendo a história e “vingando” milhões de vítimas dos nazistas, Tarantino criou um grupo espetacular e colocou a caça de Hitler e seus asseclas. Trouxe personagens maravilhosos como o engraçadíssimo tenente Aldo Raine de Brad Pitt e o genial Hans Landa de Christoph Waltz. E o que é a cena do cinema sendo incendiado? Um filme simplesmente maravilhoso!

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Wilker Medeiroshttps://www.youtube.com/imersaocultural
Wilker Medeiros, com passagem pela área de jornalismo, atuou em portais e podcasts como editor e crítico de cinema. Formou-se em cursos de Fotografia e Iluminação, Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica, Forma e Estilo do Cinema. Sempre foi apaixonado pela sétima arte e é um consumidor voraz de cultura pop.

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