sexta-feira , 22 novembro , 2024

’13 Reasons Why’: Roteirista rebate acusações de que a série incentiva o suicídio

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Alguns criticaram, outros louvaram. Independente de qual seja a sua opinião ou das autoridades especializadas, a icônica cena explícita do suicídio da personagem Hannah Baker, na série original da Netflix, ‘13 Reasons Why’, continua dando o que falar.

A brutalidade e realismo da tomada deu início a inúmeras discussões sobre o assunto e levantou um certo temor em entidades que julgam a famosa abordagem como um gatilho para incentivar novas mortes.



No entanto, a história não é bem assim. Pelo menos pela perspectiva da equipe de criação da série, mais precisamente de Nic Sheff, um dos roteiristas da produção.

Em um artigo franco e honesto, escrito por ele para o site da revista Vanity Fair, o escritor compartilhou sua experiência com o vício de metanfetamina, que resultou no livro de memórias escrito por seu pai, intitulado ‘Beautiful Boy: A Father’s Journey Through His Son’s Addiction’.

Ao compartilhar sua tentativa de suicídio e o fortíssimo relato de uma ex-colega da clínica de reabilitação onde ficou internado, Sheff refletiu sobre a polêmica, afirmando que tomar conhecimento sobre a crueldade violenta que envolve o suicídio ajuda a curar e amplia o diálogo sobre um assunto que permaneceu tempo demais escuso.

Defendo a postura da Netflix e dos criadores da série, ele revela porque a decisão de tratar a temática abertamente é tão importante para que mais vidas sejam poupadas.

Confira o trecho do artigo na íntegra:

“Quando chegou o momento de discutir o retrato do suicídio da protagonista em ‘13 Reasons Why’, eu imediatamente trouxe minha própria experiência. Me pareceu a oportunidade perfeita para mostrar como um suicídio de verdade realmente é – a fim de dispersar o mito do calmo ato de definhar e fazer a audiência encarar a realidade do que acontece quando você pula de um prédio em chamas rumo a algo muito, muito pior.

Impressionantemente me pareceu que o mais irresponsável a se fazer seria não ter mostrado a morte. Nos Alcoólicos Anônimos, eles chamam de “tocar a fita”: trata-se de encorajar alcoólatras a realmente refletir em detalhes a exata sequência de eventos que se sucederá após a recaída. É a mesma coisa em relação ao suicídio. “Tocar a fita” até o fim é ver a realidade definitiva de que o suicídio não é um alívio, é um gritante e agonizante horror.

Encarar esses assuntos de cabeça erguida – conversando e sendo abertos sobre eles – sempre será nossa maior defesa contra perder a vida de alguém. Eu tenho orgulho de fazer parte de uma série de TV que está nos forçando a ter essas conversas, porque o silêncio resulta em morte. Nós precisamos continuar falando, compartilhando as realidades sobre com o que os adolescentes em nossa sociedade estão lidando diariamente. Fazer qualquer coisa que não seja isso seria não apenas irresponsável, mas perigoso.

Existem muitas razões pelas quais eu tenho orgulho de ter trabalhado em ‘13 Reasons Why’. Mas a que mais me orgulho é, honestamente, a forma como decidimos retratar o suicídio da Hannah – especialmente o jeito que Brian Yorkey o escreveu e Kyle Alvarez o dirigiu.

Então, eu apoio 100% o que fizemos. Eu sei que foi a coisa certa, porque minha própria vida foi salva quando a verdade sobre o suicídio finalmente veio à tona para mim, para que eu visse todo seu horror e realidade”.

Assista:

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Precisamos conversar sobre ’13 Reasons Why’, a série sobre SUÍCIDIO da Netflix 

A série tem produção executiva de Selena Gomez e episódios dirigidos pelo vencedor do Oscar® Tom McCarthy (Spotlight – Segredos Revelados).

Os 13 episódios deste drama jovem adulto já estão disponíveis na Netflix.

’13 Reasons Why’: Psiquiatra faz ALERTA e diz que série pode encorajar o suicídio! 

Baseada no best-seller de Jay Asher, a série acompanha Clay Jensen (Dylan Minnette) que, ao voltar da escola, encontra uma caixa misteriosa com seu nome na porta de casa. Dentro dela, ele encontra fitas-cassetes gravadas por Hanna Baker – sua colega de classe e paixão secreta – que cometera suicídio duas semanas antes. Nas fitas, Hanna explica as treze razões que a levaram à decisão de acabar com a própria vida. Será que Clay foi uma delas?

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A brutalidade e realismo da tomada deu início a inúmeras discussões sobre o assunto e levantou um certo temor em entidades que julgam a famosa abordagem como um gatilho para incentivar novas mortes.

No entanto, a história não é bem assim. Pelo menos pela perspectiva da equipe de criação da série, mais precisamente de Nic Sheff, um dos roteiristas da produção.

Em um artigo franco e honesto, escrito por ele para o site da revista Vanity Fair, o escritor compartilhou sua experiência com o vício de metanfetamina, que resultou no livro de memórias escrito por seu pai, intitulado ‘Beautiful Boy: A Father’s Journey Through His Son’s Addiction’.

Ao compartilhar sua tentativa de suicídio e o fortíssimo relato de uma ex-colega da clínica de reabilitação onde ficou internado, Sheff refletiu sobre a polêmica, afirmando que tomar conhecimento sobre a crueldade violenta que envolve o suicídio ajuda a curar e amplia o diálogo sobre um assunto que permaneceu tempo demais escuso.

Defendo a postura da Netflix e dos criadores da série, ele revela porque a decisão de tratar a temática abertamente é tão importante para que mais vidas sejam poupadas.

Confira o trecho do artigo na íntegra:

“Quando chegou o momento de discutir o retrato do suicídio da protagonista em ‘13 Reasons Why’, eu imediatamente trouxe minha própria experiência. Me pareceu a oportunidade perfeita para mostrar como um suicídio de verdade realmente é – a fim de dispersar o mito do calmo ato de definhar e fazer a audiência encarar a realidade do que acontece quando você pula de um prédio em chamas rumo a algo muito, muito pior.

Impressionantemente me pareceu que o mais irresponsável a se fazer seria não ter mostrado a morte. Nos Alcoólicos Anônimos, eles chamam de “tocar a fita”: trata-se de encorajar alcoólatras a realmente refletir em detalhes a exata sequência de eventos que se sucederá após a recaída. É a mesma coisa em relação ao suicídio. “Tocar a fita” até o fim é ver a realidade definitiva de que o suicídio não é um alívio, é um gritante e agonizante horror.

Encarar esses assuntos de cabeça erguida – conversando e sendo abertos sobre eles – sempre será nossa maior defesa contra perder a vida de alguém. Eu tenho orgulho de fazer parte de uma série de TV que está nos forçando a ter essas conversas, porque o silêncio resulta em morte. Nós precisamos continuar falando, compartilhando as realidades sobre com o que os adolescentes em nossa sociedade estão lidando diariamente. Fazer qualquer coisa que não seja isso seria não apenas irresponsável, mas perigoso.

Existem muitas razões pelas quais eu tenho orgulho de ter trabalhado em ‘13 Reasons Why’. Mas a que mais me orgulho é, honestamente, a forma como decidimos retratar o suicídio da Hannah – especialmente o jeito que Brian Yorkey o escreveu e Kyle Alvarez o dirigiu.

Então, eu apoio 100% o que fizemos. Eu sei que foi a coisa certa, porque minha própria vida foi salva quando a verdade sobre o suicídio finalmente veio à tona para mim, para que eu visse todo seu horror e realidade”.

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A série tem produção executiva de Selena Gomez e episódios dirigidos pelo vencedor do Oscar® Tom McCarthy (Spotlight – Segredos Revelados).

Os 13 episódios deste drama jovem adulto já estão disponíveis na Netflix.

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Baseada no best-seller de Jay Asher, a série acompanha Clay Jensen (Dylan Minnette) que, ao voltar da escola, encontra uma caixa misteriosa com seu nome na porta de casa. Dentro dela, ele encontra fitas-cassetes gravadas por Hanna Baker – sua colega de classe e paixão secreta – que cometera suicídio duas semanas antes. Nas fitas, Hanna explica as treze razões que a levaram à decisão de acabar com a própria vida. Será que Clay foi uma delas?

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