quinta-feira, março 28, 2024

15 filmes com 0% de aprovação no Rotten Tomatoes

Quando aquele filme que você espera ansiosamente para assistir recebe uma enxurrada de críticas positivas no agregador Rotten Tomatoes, você provavelmente solta aquele suspiro aliviado quem nem sabia estar segurando. Mas, como a vida é cruel, nem sempre é assim que as coisas acontecem. Na verdade, é mais fácil vermos o oposto, principalmente com a quantidade de lançamentos sendo jogados em plataformas de streaming sem grandes tratamentos. 

Pensando nisso, o CinePOP reuniu uma lista de 15 filmes que receberam o total de 0% de aprovação no Rotten Tomatoes. Isso mesmo, ZERO! Para a contagem, foram selecionadas obras que possuem mais de 20 críticas cadastradas no portal, e também os filmes mais relevantes no cenário brasileiro. Confira!

Os Embalos de Sábado Continuam (1983)

A sequência de “Os Embalos de Sábado à Noite” passou um tanto longe de fazer o mesmo sucesso do filme original. Lançado em 1983, o filme retoma a história 5 anos depois da primeira história, e Tony decide enfrentar seu maior desafio: os palcos da Broadway. O Rotten Tomatoes reúne 25 críticas, e o consenso lê:

“Esta sequência é surpreendentemente vergonhosa e desnecessária, trocando a densidade dramática do primeiro por sequências de dança sem a mínima inspiração.”

O Pestinha (1990)

Companheiro de tantas infâncias com o Cinema em Casa e a Sessão da Tarde, “O Pestinha” é a história de Júnior, um garoto endiabrado que causa confusões em toda a vizinhança e parece não ter conserto. O consenso da crítica no RT afirma:

“Mesquinho e sem criatividade, “O Pestinha” é uma comédia particularmente desagradável, recheada de cenários maníacos e pegadinhas juvenis.”

Highlander 2: A Ressurreição (1991)

Apesar de o primeiro Highlander (1986) dividir opiniões, é querido por muitos justamente por ser absurdo, bombástico e exagerado. A sequência, que traz Connor em uma missão de salvar a Terra da destruição depois de a Camada de Ozônio ter sido completamente danificada, passou longe de qualquer clamor da crítica. O consenso do RT é curto e grosso: “Deveria ter havido apenas um”.

Retorno à Lagoa Azul (1991)

Não deixe de assistir:

“Apesar do cenário tropical exuberante e dos protagonistas atraentes, Retorno à Lagoa Azul é tão ridículo quanto o seu predecessor, e lhe falta a lascívia e as risadas não-intencionais que poderiam torná-lo um guilty pleasure.”

A Rede Globo podia até gostar de exibir “A Lagoa Azul” e sua sequência, mas a crítica não era tão fã assim desta improvável história que mistura romance e aventura.

Olha Quem Está Falando Agora! (1993)

Nesta inusitada sequência dos filmes com bebês falantes, quem fala é… o cachorro. Ou melhor, os cachorros — dublados por Danny DeVito e Diane Keaton, que compõem o elenco junto a John Travolta e Kristie Alley. O consenso? “Olha quem está falando agora: Não olha não.”

Mata-me de Prazer (2002)

Uma mulher (Heather Graham) enfrenta consequências mortais após ter abandonado o relacionamento estável com o namorado para perseguir cenários mais “sensuais” com uma misteriosa celebridade, o alpinista Adam (Joseph Fiennes). Apesar de ser obra do famoso diretor chinês Chen Kaige, que havia comandado “Adeus, Minha Concubina” e “Terra Amarela”,  a recepção deste foi desastrosa. “A primeira incursão do respeitado Chen Kaige em um filme de língua inglesa é um suspense erótico extremamente errático, com reviravoltas ridículas e diálogos vergonhosos.”

Pinóquio (2002)

A versão em live-action dirigida por Roberto Benigni do “boneco que queria ser gente” teve uma recepção bastante catastrófica, com o seguinte consenso da crítica: “Roberto Benigni erra feio com esta adaptação de Pinóquio, e o resultado é um projeto de vaidade sem-graça, mal feito e assustador.”

Bebês Geniais 2: Super Bebês (2004)

Quem não gosta de filmes com bebês prodígio? Ok, muita gente… Nesta sequência, um grupo de bebês falantes e muito inteligentes está no centro de um experimento, e precisam correr contra o tempo para salvar os bebês de todo o mundo.

Se você está se perguntando como esta premissa poderia dar errado, o consenso da crítica responde: “Uma surpreendente falta de tato invade Bebês Geniais, uma sequência que oferece ainda mais evidências de que piadas ruins não são engraçadas mesmo sendo ditas por bebês”.

As Mil Palavras (2012)

Protagonizado por Eddie Murphy e Kerry Washington, “As Mil Palavras” acompanha o agente literário Jack McCall. Ele fez um pacto com um guru espiritual, e depois disso nasce uma árvore em seu quintal. Cada vez que ele diz uma palavra, uma folha cai, e ele morrerá quando todas as folhas tiverem ido para o chão. Assim, ele precisa medir as palavras se quiser viver.

Complexo, não é? Não exatamente… “Piadas datadas e a retirada da voz de Eddie Murphy, seu grande trunfo cômico, condenam esta bagunça dolorosa ao fracasso desde o seu início.”

Os 6 Ridículos (2015)

A primeira comédia de Adam Sandler para a Netflix, “Os 6 Ridículos” não caiu no gosto da crítica. “Tão preguiçoso e ofensivo quanto o elenco e o conceito sugerem, Os 6 Ridículos faz o padrão de filme de sofá para os fanáticos por Adam Sandler, e algo que deve ser evitado por entusiastas do cinema de qualquer outra persuasão.”

Crimes Obscuros (2016)

Protagonizado por Jim Carrey, o filme é uma investigação de um assassinato que acaba se voltando para pistas encontradas em um livro sobre um outro crime muito semelhante. A trama é baseada em uma história verídica, mas teve um desempenho bem trágico. “Crimes Obscuros é um suspense desagradável que falha ao transformar uma história atraente e um Jim Carrey comprometido em algo que seja minimamente arrepiante.”

Max Steel (2016)

Sim, é o live-action do boneco. Na história, o adolescente Max McGrath tem um amigo alienígena, Steel, e os dois precisam unir seus poderes para se transformarem no… super-herói… chamado… Max Steel. O consenso da crítica não foi nada gentil: “Ausente de caracterização ou mesmo de cenas de ação satisfatórias, Max Steel é como tentar brincar com bonecos de ação sem ter qualquer traço de imaginação infantil. “

Gotti (2018)

Contando a história do líder mafioso John Gotti (Travolta) e sua ascensão na família Gambino em Nova York, o filme se passa ao longo de 3 décadas e busca examinar a vida tumultuada do protagonista. Ele foi considerado um dos piores filmes do ano de seu lançamento, e a crítica recomenda, em unanimidade, passar longe. 

London Fields (2018)

Protagonizado por Amber Heard, Jason Isaacs e Cara Delevingne, conta a história de uma vidente que previu seu próprio assassinato, e entra em um conturbado relacionamento com três homens diferentes, um dos quais ela sabe que é o seu futuro assassino. É baseado no livro homônimo de Martin Amis, que certamente agradou mais que a adaptação. “London Fields estraga seu adorado material de origem e um elenco intrigante e elétrico, deixando a audiência com um projeto de neo-noir que interessa apenas aos mais curiosos.”

The Last Days of American Crime (2020)

Um dos mais recentes lançamentos da Netflix, este filme imagina o governo norte-americano enviando um sinal que tornaria impossível qualquer pessoa cometer um crime conscientemente, na esperança de acabar com atos terroristas e criminosos. Antes disso, um criminoso se une a um grande gângster para cometerem o último e mais ambicioso crime do século. As críticas questionam tanto o lado ideológico do filme quanto a condução caótica, que transforma o filme em uma peça esquecível e vergonhosa.

 

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Laysa Zanettihttps://cinepop.com.br
Repórter, Crítica de Cinema e TV formada em Twin Peaks, Fringe, The Leftovers e The Americans. Já vi Laranja Mecânica mais vezes que você e defendo o final de Lost.

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