Sinopse: Philippe é um cientista renomado, que fez sua carreira nos EUA. De volta para a França por três meses, ele terá a oportunidade de se reaproximar com sua filha adolescente.
Uma comédia francesa para o público jovem, tendo como tema as descobertas da adolescência, com sinceridade quando o assunto é sexo e drogas. Essa descrição cabe tanto para Rindo à Toa quanto para 15 Anos e Meio (15 ans et demi). Se formos comparar os dois, a produção mais antiga sai na frente.
Sendo assim, quais motivos existem para que se assista ao novo filme? O principal deles são as paranoias que Philippe, sempre imaginando que sua filha está na pior situação possível. Nessas viagens, há boas referências a outros gêneros cinematográficos e risadas podem ser esperadas. Outro elemento nesse sentido são as conversas que o protagonista tem com seu amigo imaginário, nada menos do que Albert Einstein (apesar de falar francês).
Voltando á comparação, o conflito de geração é mais forte em 15 Anos e Meio, sendo que aqui esse é o tema central do roteiro. Além de serem de sexos diferentes, Églantine e Philippe ficaram afastados por dez anos e são forçados a viverem juntos novamente. Apesar das tentativas do pai de se aproximar da filha, ela está naquela idade difícil em que qualquer discordância pode acabar virando uma briga feia.
Muitas das piadas dessa comédia estão nas cenas em que se mostra que pais são criaturas programadas para criar situações vergonhosas para seus filhos, de forma que os amigos sempre tenham munição para zoar.
Junte essa história simpática com personagens secundários bem carismáticos e tem-se mais um exemplo de que a cinematografia francesa consegue criar obras leves, sem perder a oportunidade de passar uma mensagem positiva.
Crítica por: Edu Fernandes (CineDude)