quarta-feira , 20 novembro , 2024

16 Títulos Clássicos da Cultura POP que Voltaram em 2022 no CINEMA e na TV

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Toda a arte é cíclica. Desta forma, o passado sempre será um fator determinante de influência do presente. Temos como grande exemplo disso a indústria da moda. Com as artes audiovisuais, como cinema e TV, é claro que a coisa não seria diferente. Revisitar o passado sempre fez parte da estrutura de base desta indústria, com obras sendo reimaginadas desde os primórdios da sétima arte. Com quase 130 anos de cinema, é natural que diversos cineastas já tenham pego inspiração em outras produções cinematográficas para criarem as suas próprias, sejam elas refilmagens declaradas ou não.

Porém, hoje mais do que nunca vivemos numa época de marcas pré-estabelecidas, determinadas pelo próprio público. O sucesso assombroso de certos títulos – colocados em tal pedestal pelo próprio espectador (devido à sua qualidade, é claro) – acostumaram o público a confiar nestas determinadas marcas. E assim, instigaram produtores a criar as tão faladas e rentáveis franquias. Hoje, é muito mais fácil o grande público seguir as marcas que conhece e gosta do que dar chance a algum item desconhecido, a não ser que este seja vendido como a nova oitava maravilha do mundo – como foi o caso este ano com Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo.



Desta forma, resolvemos entrar na brincadeira e mostrar que nosso argumento é válido em uma matéria dividida em duas partes – que irá focar nos títulos recauchutados somente em 2022, sejam eles refilmagens, continuações ou derivados de filmes e séries de sucesso do passado, trazidos de volta para a nova geração. Essa primeira parte irá apresentar o que já estreou e a segunda o que ainda está por vir este ano. Confira abaixo.

Top Gun Maverick

O maior sucesso do cinema em 2022, Top Gun Maverick já arrecadou mundialmente quase US$1.5 bilhão, se tornando assim a maior bilheteira do ano. O filme colocou Tom Cruise novamente sentado no topo do mundo como o maior astro de Hollywood. Maverick, é claro, se trata da continuação tardia do primeiro grande blockbuster da carreira de Cruise, Top Gun – Ases Indomáveis, o maior lançamento de 1986.

O Predador: A Caçada

Seguindo por grandes sucessos de 2022 que espelham os fenômenos da década de 1980, o mais recente exemplar da franquia Predador finalmente colocou a marca novamente nos trilhos, garantindo a maior audiência na história da plataforma Hulu (Star+) de todos os tempos. A opção por um lançamento em casa se mostrou uma decisão acertadíssima por parte da Disney (nova detentora dos direitos da marca). O Predador original, é claro, data de 1987 – num filmaço de ação com Arnold Schwarzenegger.

The Batman

Tudo bem, Batman é personagem criado nos quadrinhos ainda na década de 1930. Mas a onda de popularidade atingida pela marca em 1989 quando Tim Burton assinou a primeira superprodução com o personagem foi sem precedentes para o herói. Desde então o personagem vem sendo reinventado ao longo das décadas e esse ano não foi diferente, com mais uma obra de sucesso dirigida por Matt Reeves, onde o vigilante mascarado, num filme sério e sombrio como nunca antes, foi interpretado pelo jovem Robert Pattinson nos primeiros anos de atuação do cruzado de capa.

Chamas da Vingança

Nem todas as tentativas de revitalização de um título atingem seu alvo se tornando bem-sucedidas. É o caso com esta nova investida em Chamas da Vingança (Firestarter), baseado num livro de Stephen King, que já havia ganhado às telas em 1984 com uma Drew Barrymore ainda criança e recém-saída de E.T. – O Extraterrestre. O filme passou em branco na época, e o novo não fez nada para melhorar isso, igualmente obscurecendo rapidamente.

Uma Equipe Muito Especial

Pulando dos anos 80 para os 90, temos a nova versão de um querido filme de esporte feminino que possui uma vibração muito girl power e à frente de seu tempo. O filme original está completando 30 anos em 2022, e trazia em seu elenco Geena Davis, Tom Hanks e Madonna, como membros de uma liga de baseball feminina substituindo os homens durante a Guerra. A nova versão chega na forma de uma série na Amazon Prime Video lançada recentemente, e disposta e incluir novos tópicos representativos em sua narrativa, como jogadoras negras e lésbicas.

Jurassic World Domínio

Por falar em sucessos da década de 90, ninguém jamais esquecerá Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros (1993), ao lado de O Exterminador do Futuro 2, o marco definitivo do cinema entretenimento em tal década. É claro que o os dinos de Steven Spielberg seguem dando frutos até hoje, e em 2022 foi lançado o sexto filme. O diferencial aqui é justamente a presença do trio de protagonistas originais: Sam Neill, Laura Dern e Jeff Goldblum.

Pânico

Uma das coisas que mais me irrita em algumas investidas de franquias na atualidade é a utilização do mesmo título de algum exemplar passado. Oh falta de originalidade! Se a intenção é não deixar o espectador desgastado ao colocar Pânico 5 no título, ao menos que coloquem um subtítulo, como Pânico “alguma coisa”. Seja como for agora temos dois filmes chamado Pânico na mesma franquia, esse e o original de 1996, que reinventou o slasher na década. A estratégia não funcionou muito, já que todos continuam a chamar o quinto longa de Pânico 5. Apesar disso, o filme fez um baita sucesso e irá continuar ano que vem.

Bel-Air

Por falar em fenômenos culturais da década de 90, um dos programas que mais ficou eternizado nas mentes dos fãs saídos de tal época foi a sitcom Um Maluco no Pedaço (Fresh Prince of Bel-Air), a série que seria o trampolim de Will Smith para o estrelato. E é o próprio astro quem produz essa nova versão da história, novamente como um seriado de TV, porém, agora com uma pegada mais séria e dramática. E claro, com outros atroes interpretando os icônicos tio Phil, tia Vivian, Carlton e o protagonista Will. A série já apresentou sua primeira temporada, mas pode ter sido prejudicada pelo comportamento errático de Will Smith no último Oscar, quando decidiu levantar de seu lugar e agredir o comediante Chris Rock por não ter gostado de uma piada boba envolvendo sua esposa. Cinco meses depois e as coisas ainda não melhoraram para a imagem do astro.

Lightyear

Agora pulamos para a toda poderosa Disney e uma de suas franquias animadas mais queridas de todos os tempos. De fato, a franquia Toy Story carrega o recorde de ser o primeiro filme de animação do estúdio totalmente gerado por efeitos gráficos de computação, datando lá de 1995. Foram mais três continuações com a marca Toy Story até 2019. Esse ano, o estúdio resolveu inovar, e ao invés de estrear Toy Story 5, fizeram um filme para Buzz Lightyear, mas não o boneco, e sim o astronauta humano que deu origem ao boneco. Apesar de criativo, não teve o mesmo impacto dos filmes anteriores.

Beavis e Butt-Head Detonam o Universo

Não foi só a Disney e o seu Toy Story que marcaram a década de 90 no terreno das animações. Aqui temos um exemplar que foi uma verdadeira febre no período, uma de um teor bem diferente de qualquer coisa saída da Disney, onde o politicamente incorreto imperava. Criado por Mike Judge para a MTV (e por aí já percebemos o teor, já que o canal era sinônimo de rebeldia adolescente), Beavis e Butt-Head estreou em 1993 e durou nada menos que 7 temporadas até 1997 – nesse meio tempo ganhando inclusive um longa-metragem no cinema (Beavis e Butt-Head Detonam a América, 1996). Em 2011, o programa ganhou um revival para sua oitava temporada. E em 2022 a dupla descerebrada voltou com tudo, com um filme (Beavis e Butt-Head Detonam o Universo) e uma nova temporada nas telinhas (a nona).

Irma Vep

Temos lançamentos cult na lista também. Essa série criativa aportou recentemente na plataforma da HBO Max tendo como protagonista ninguém menos que a vencedora do Oscar Alicia Vikander. Na trama, ela interpreta uma atriz americana desiludida com sua carreira que decide ir para a França filmar uma longa “de arte”, uma versão moderna do clássico Os Vampiros (1915). Basta uma segunda olhada nos créditos para percebermos o nome do cineasta francês Olivier Assayas, como criador do programa e roteirista dos 8 episódios (além de igualmente dirigir todos). Acontece que o próprio diretor rodou um longa de 1996 com a mesma proposta, que se tornou cult.

Pam & Tommy

Esse aqui não é exatamente a revitalização de uma marca como um filme ou uma série de décadas passadas, mas sim o retrato de um ocorrido muito famoso para todos que viveram no período – em especial nos anos 90. Trata-se da infame fita de vídeo íntima que vazou nos primórdios da internet envolvendo o então casal Pamela Anderson e Tommy Lee (da banda Motley Crue). A minissérie não deixa de ser uma viagem no tempo pela música, moda e cultura da época, em especial envolvendo a carreira de Pamela Anderson, protagonista da série Baywatch (SOS Malibu) e do filme Barb Wire – A Justiceira.

Obi-Wan Kenobi

Saindo dos anos 90 e voltando ainda mais no tempo para a década de 70 para quando o primeiro Star Wars foi lançado lá em 1977 – agora subtitulado Uma Nova Esperança. É seguro dizer que a franquia criada por George Lucas nunca deixou a cultura pop e sempre esteve no subconsciente coletivo. Mas nos anos 80 até o fim da década 90 foi o período em que esteve mais dormente. Hoje, nas mãos da Disney, diversos filmes e programas pipocam a todo instante e o mais recente foi o sucesso Obi-Wan Kenobi, que continua os eventos da trilogia prequel.

Star Trek: Strange New Worlds

E se falamos de Star Wars, precisamos falar também de seu maior “rival” na cultura pop e dos nerds de ficção científica: Star Trek. Para os mais old school, Guerra nas Estrelas e Jornada nas Estrelas respectivamente. E se Star Wars teve um novo exemplar nas telinhas com Obi-Wan, Star Trek não perdeu tempo e tirou da cartola Strange New Worlds na Paramount+, que funciona como uma prequel da tripulação clássica, com direito a membros como Spock e Uhura.

The Man Who Fell to Earth

Ainda no terreno da ficção científica, chega agora um exemplar mais cult à lista. Baseado num famoso livro, a obra já havia sido levada às telonas na forma de um longa conceitual estrelado pelo camaleão David Bowie e dirigido por Nicolas Roeg em 1976. A história acompanha um alienígena em missão especial na Terra com objetivo de salvar sua espécie, que se disfarça de humano e tenta se passar por um habitante de nosso planeta estudando e replicando nosso comportamento. Na nova versão, na forma de uma série de TV, Chiwetel Ejiofor e Naomie Harris protagonizam.

O Massacre da Serra Elétrica

Saindo da ficção para o terror, em 2022 tivemos também um novo exemplar de uma importante franquia do gênero. Em 1974 foi lançado o primeiro O Massacre da Serra Elétrica, um filme cru e visceral que se comportava muito como filme amador, dono de ar quase documental. A obra também foi importante para moldar os primórdios dos slasher. Quase 50 anos depois (tem noção?) o nono exemplar da franquia estreou diretamente na Netflix, porém, apesar do sucesso de visualizações, os fãs reclamaram mais do que aplaudiram o resultado.

Morte no Nilo

Mais um pulo entre gêneros, desta vez saindo do terror para o suspense. Mas não um suspense qualquer, e sim um baseado na obra de uma verdadeira gênia do gênero: Agatha Christie. Após Assassinato no Expresso do Oriente (2017), o diretor Kenneth Branagh se mostrou disposto a construir seu próprio “Agathaverso” nas telonas, onde o próprio dá vida ao inspetor Poirot. Apesar de ter sofrido com atrasos, Morte no Nilo se mostrou um novo sucesso bem popular. Ambos os filmes citados, reimaginados por Branagh, já haviam sido levado aos cinemas na década de 70 – em 1976 e 1978 respectivamente.

The Offer

Fechando a matéria temos um caso parecido com o de Pam & Tommy. A série sobre o roubo da fita íntima de Pamela Anderson não é baseada em um filme ou série, mas sim cria uma outra vertente de visita ao passado da cultura pop ao centrar sua trama como retrato de um evento específico e muito famoso ocorrido nos anos 90. Aqui temos algo similar, mas passado na década de 70. The Offer traz aos fãs o universo do clássico imortal O Poderoso Chefão (1972), de forma única, ao descortinar os bastidores da produção, quando a Paramount colidiu com os realizadores para tirar do papel um livro icônico, respeitando todas as vontades e atendendo os desejos de suas estrelas. O renovado Miles Teller é quem estrela no papel do produtor Albert S. Ruddy.

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Toda a arte é cíclica. Desta forma, o passado sempre será um fator determinante de influência do presente. Temos como grande exemplo disso a indústria da moda. Com as artes audiovisuais, como cinema e TV, é claro que a coisa não seria diferente. Revisitar o passado sempre fez parte da estrutura de base desta indústria, com obras sendo reimaginadas desde os primórdios da sétima arte. Com quase 130 anos de cinema, é natural que diversos cineastas já tenham pego inspiração em outras produções cinematográficas para criarem as suas próprias, sejam elas refilmagens declaradas ou não.

Porém, hoje mais do que nunca vivemos numa época de marcas pré-estabelecidas, determinadas pelo próprio público. O sucesso assombroso de certos títulos – colocados em tal pedestal pelo próprio espectador (devido à sua qualidade, é claro) – acostumaram o público a confiar nestas determinadas marcas. E assim, instigaram produtores a criar as tão faladas e rentáveis franquias. Hoje, é muito mais fácil o grande público seguir as marcas que conhece e gosta do que dar chance a algum item desconhecido, a não ser que este seja vendido como a nova oitava maravilha do mundo – como foi o caso este ano com Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo.

Desta forma, resolvemos entrar na brincadeira e mostrar que nosso argumento é válido em uma matéria dividida em duas partes – que irá focar nos títulos recauchutados somente em 2022, sejam eles refilmagens, continuações ou derivados de filmes e séries de sucesso do passado, trazidos de volta para a nova geração. Essa primeira parte irá apresentar o que já estreou e a segunda o que ainda está por vir este ano. Confira abaixo.

Top Gun Maverick

O maior sucesso do cinema em 2022, Top Gun Maverick já arrecadou mundialmente quase US$1.5 bilhão, se tornando assim a maior bilheteira do ano. O filme colocou Tom Cruise novamente sentado no topo do mundo como o maior astro de Hollywood. Maverick, é claro, se trata da continuação tardia do primeiro grande blockbuster da carreira de Cruise, Top Gun – Ases Indomáveis, o maior lançamento de 1986.

O Predador: A Caçada

Seguindo por grandes sucessos de 2022 que espelham os fenômenos da década de 1980, o mais recente exemplar da franquia Predador finalmente colocou a marca novamente nos trilhos, garantindo a maior audiência na história da plataforma Hulu (Star+) de todos os tempos. A opção por um lançamento em casa se mostrou uma decisão acertadíssima por parte da Disney (nova detentora dos direitos da marca). O Predador original, é claro, data de 1987 – num filmaço de ação com Arnold Schwarzenegger.

The Batman

Tudo bem, Batman é personagem criado nos quadrinhos ainda na década de 1930. Mas a onda de popularidade atingida pela marca em 1989 quando Tim Burton assinou a primeira superprodução com o personagem foi sem precedentes para o herói. Desde então o personagem vem sendo reinventado ao longo das décadas e esse ano não foi diferente, com mais uma obra de sucesso dirigida por Matt Reeves, onde o vigilante mascarado, num filme sério e sombrio como nunca antes, foi interpretado pelo jovem Robert Pattinson nos primeiros anos de atuação do cruzado de capa.

Chamas da Vingança

Nem todas as tentativas de revitalização de um título atingem seu alvo se tornando bem-sucedidas. É o caso com esta nova investida em Chamas da Vingança (Firestarter), baseado num livro de Stephen King, que já havia ganhado às telas em 1984 com uma Drew Barrymore ainda criança e recém-saída de E.T. – O Extraterrestre. O filme passou em branco na época, e o novo não fez nada para melhorar isso, igualmente obscurecendo rapidamente.

Uma Equipe Muito Especial

Pulando dos anos 80 para os 90, temos a nova versão de um querido filme de esporte feminino que possui uma vibração muito girl power e à frente de seu tempo. O filme original está completando 30 anos em 2022, e trazia em seu elenco Geena Davis, Tom Hanks e Madonna, como membros de uma liga de baseball feminina substituindo os homens durante a Guerra. A nova versão chega na forma de uma série na Amazon Prime Video lançada recentemente, e disposta e incluir novos tópicos representativos em sua narrativa, como jogadoras negras e lésbicas.

Jurassic World Domínio

Por falar em sucessos da década de 90, ninguém jamais esquecerá Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros (1993), ao lado de O Exterminador do Futuro 2, o marco definitivo do cinema entretenimento em tal década. É claro que o os dinos de Steven Spielberg seguem dando frutos até hoje, e em 2022 foi lançado o sexto filme. O diferencial aqui é justamente a presença do trio de protagonistas originais: Sam Neill, Laura Dern e Jeff Goldblum.

Pânico

Uma das coisas que mais me irrita em algumas investidas de franquias na atualidade é a utilização do mesmo título de algum exemplar passado. Oh falta de originalidade! Se a intenção é não deixar o espectador desgastado ao colocar Pânico 5 no título, ao menos que coloquem um subtítulo, como Pânico “alguma coisa”. Seja como for agora temos dois filmes chamado Pânico na mesma franquia, esse e o original de 1996, que reinventou o slasher na década. A estratégia não funcionou muito, já que todos continuam a chamar o quinto longa de Pânico 5. Apesar disso, o filme fez um baita sucesso e irá continuar ano que vem.

Bel-Air

Por falar em fenômenos culturais da década de 90, um dos programas que mais ficou eternizado nas mentes dos fãs saídos de tal época foi a sitcom Um Maluco no Pedaço (Fresh Prince of Bel-Air), a série que seria o trampolim de Will Smith para o estrelato. E é o próprio astro quem produz essa nova versão da história, novamente como um seriado de TV, porém, agora com uma pegada mais séria e dramática. E claro, com outros atroes interpretando os icônicos tio Phil, tia Vivian, Carlton e o protagonista Will. A série já apresentou sua primeira temporada, mas pode ter sido prejudicada pelo comportamento errático de Will Smith no último Oscar, quando decidiu levantar de seu lugar e agredir o comediante Chris Rock por não ter gostado de uma piada boba envolvendo sua esposa. Cinco meses depois e as coisas ainda não melhoraram para a imagem do astro.

Lightyear

Agora pulamos para a toda poderosa Disney e uma de suas franquias animadas mais queridas de todos os tempos. De fato, a franquia Toy Story carrega o recorde de ser o primeiro filme de animação do estúdio totalmente gerado por efeitos gráficos de computação, datando lá de 1995. Foram mais três continuações com a marca Toy Story até 2019. Esse ano, o estúdio resolveu inovar, e ao invés de estrear Toy Story 5, fizeram um filme para Buzz Lightyear, mas não o boneco, e sim o astronauta humano que deu origem ao boneco. Apesar de criativo, não teve o mesmo impacto dos filmes anteriores.

Beavis e Butt-Head Detonam o Universo

Não foi só a Disney e o seu Toy Story que marcaram a década de 90 no terreno das animações. Aqui temos um exemplar que foi uma verdadeira febre no período, uma de um teor bem diferente de qualquer coisa saída da Disney, onde o politicamente incorreto imperava. Criado por Mike Judge para a MTV (e por aí já percebemos o teor, já que o canal era sinônimo de rebeldia adolescente), Beavis e Butt-Head estreou em 1993 e durou nada menos que 7 temporadas até 1997 – nesse meio tempo ganhando inclusive um longa-metragem no cinema (Beavis e Butt-Head Detonam a América, 1996). Em 2011, o programa ganhou um revival para sua oitava temporada. E em 2022 a dupla descerebrada voltou com tudo, com um filme (Beavis e Butt-Head Detonam o Universo) e uma nova temporada nas telinhas (a nona).

Irma Vep

Temos lançamentos cult na lista também. Essa série criativa aportou recentemente na plataforma da HBO Max tendo como protagonista ninguém menos que a vencedora do Oscar Alicia Vikander. Na trama, ela interpreta uma atriz americana desiludida com sua carreira que decide ir para a França filmar uma longa “de arte”, uma versão moderna do clássico Os Vampiros (1915). Basta uma segunda olhada nos créditos para percebermos o nome do cineasta francês Olivier Assayas, como criador do programa e roteirista dos 8 episódios (além de igualmente dirigir todos). Acontece que o próprio diretor rodou um longa de 1996 com a mesma proposta, que se tornou cult.

Pam & Tommy

Esse aqui não é exatamente a revitalização de uma marca como um filme ou uma série de décadas passadas, mas sim o retrato de um ocorrido muito famoso para todos que viveram no período – em especial nos anos 90. Trata-se da infame fita de vídeo íntima que vazou nos primórdios da internet envolvendo o então casal Pamela Anderson e Tommy Lee (da banda Motley Crue). A minissérie não deixa de ser uma viagem no tempo pela música, moda e cultura da época, em especial envolvendo a carreira de Pamela Anderson, protagonista da série Baywatch (SOS Malibu) e do filme Barb Wire – A Justiceira.

Obi-Wan Kenobi

Saindo dos anos 90 e voltando ainda mais no tempo para a década de 70 para quando o primeiro Star Wars foi lançado lá em 1977 – agora subtitulado Uma Nova Esperança. É seguro dizer que a franquia criada por George Lucas nunca deixou a cultura pop e sempre esteve no subconsciente coletivo. Mas nos anos 80 até o fim da década 90 foi o período em que esteve mais dormente. Hoje, nas mãos da Disney, diversos filmes e programas pipocam a todo instante e o mais recente foi o sucesso Obi-Wan Kenobi, que continua os eventos da trilogia prequel.

Star Trek: Strange New Worlds

E se falamos de Star Wars, precisamos falar também de seu maior “rival” na cultura pop e dos nerds de ficção científica: Star Trek. Para os mais old school, Guerra nas Estrelas e Jornada nas Estrelas respectivamente. E se Star Wars teve um novo exemplar nas telinhas com Obi-Wan, Star Trek não perdeu tempo e tirou da cartola Strange New Worlds na Paramount+, que funciona como uma prequel da tripulação clássica, com direito a membros como Spock e Uhura.

The Man Who Fell to Earth

Ainda no terreno da ficção científica, chega agora um exemplar mais cult à lista. Baseado num famoso livro, a obra já havia sido levada às telonas na forma de um longa conceitual estrelado pelo camaleão David Bowie e dirigido por Nicolas Roeg em 1976. A história acompanha um alienígena em missão especial na Terra com objetivo de salvar sua espécie, que se disfarça de humano e tenta se passar por um habitante de nosso planeta estudando e replicando nosso comportamento. Na nova versão, na forma de uma série de TV, Chiwetel Ejiofor e Naomie Harris protagonizam.

O Massacre da Serra Elétrica

Saindo da ficção para o terror, em 2022 tivemos também um novo exemplar de uma importante franquia do gênero. Em 1974 foi lançado o primeiro O Massacre da Serra Elétrica, um filme cru e visceral que se comportava muito como filme amador, dono de ar quase documental. A obra também foi importante para moldar os primórdios dos slasher. Quase 50 anos depois (tem noção?) o nono exemplar da franquia estreou diretamente na Netflix, porém, apesar do sucesso de visualizações, os fãs reclamaram mais do que aplaudiram o resultado.

Morte no Nilo

Mais um pulo entre gêneros, desta vez saindo do terror para o suspense. Mas não um suspense qualquer, e sim um baseado na obra de uma verdadeira gênia do gênero: Agatha Christie. Após Assassinato no Expresso do Oriente (2017), o diretor Kenneth Branagh se mostrou disposto a construir seu próprio “Agathaverso” nas telonas, onde o próprio dá vida ao inspetor Poirot. Apesar de ter sofrido com atrasos, Morte no Nilo se mostrou um novo sucesso bem popular. Ambos os filmes citados, reimaginados por Branagh, já haviam sido levado aos cinemas na década de 70 – em 1976 e 1978 respectivamente.

The Offer

Fechando a matéria temos um caso parecido com o de Pam & Tommy. A série sobre o roubo da fita íntima de Pamela Anderson não é baseada em um filme ou série, mas sim cria uma outra vertente de visita ao passado da cultura pop ao centrar sua trama como retrato de um evento específico e muito famoso ocorrido nos anos 90. Aqui temos algo similar, mas passado na década de 70. The Offer traz aos fãs o universo do clássico imortal O Poderoso Chefão (1972), de forma única, ao descortinar os bastidores da produção, quando a Paramount colidiu com os realizadores para tirar do papel um livro icônico, respeitando todas as vontades e atendendo os desejos de suas estrelas. O renovado Miles Teller é quem estrela no papel do produtor Albert S. Ruddy.

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