quarta-feira , 20 novembro , 2024

20 anos de ‘Closer – Perto Demais’, um filme que fica em nossas memórias durante muito tempo

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‘Olá, estranho!’. Os cinco minutos iniciais hipnotizantes, com uma bela canção que sempre nos fará lembrar desse filme, já previa que estaríamos de frente com uma obra que marcaria nossos corações. Closer – Perto Demais, lançado duas década atrás, nos leva para as profundezas do desejo, das desilusões, a partir de quatro personagens que tem suas vidas conectadas por ações e inconsequências. Dirigido por Mike Nichols e baseado em uma peça teatral homônima do autor britânico Patrick Marber, o filme ganhou duas indicações ao Oscar.

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Na trama, conhecemos quatro personagens em alguns momentos de suas vidas. Um encontro pelas ruas de uma grande cidade, entre o jornalista que escreve obituários Dan (Jude Law) e uma jovem vinda de outro país, Alice (Natalie Portman), acende uma paixão. O tempo passa, e Dan escreveu um livro sobre Alice e acaba conhecendo e se apaixonando pela fotógrafa Anna (Julia Roberts) com quem mais à frente entrará em um relacionamento com Larry (Clive Owen). Essas quatro vidas vão passar por uma série de situações dolorosas a partir de suas próprias escolhas ligadas ao desejo e o que acham que é amor.

Por que o amor não basta? Invadindo o campo das emoções conflitantes quando pensando em um relacionamento, a narrativa nos joga para uma imersão nos extremos das desilusões. Sugando até a última gota do egoísmo, o envolvente projeto nos joga no caos dos desequilíbrios, onde o certo e o errado são ultrapassados a todo instante transformando a saga desses quatro personagens em um enorme ponto de reflexões sobre a vida a dois. São muitos olhares para vários temas ligados às emoções.

Com mais de 500 perguntas sendo feitas entre os personagens (o que não é um achismo, e sim um fato!), muitas delas deixadas sem respostas concretas, o que de fato se junta ao campo de reflexão quando pensamos sobre, Closer passa de forma marcante pelo compromisso, o amor, o desespero, a infidelidade, os inícios, os términos, os recomeços e até mesmo o machismo descarado. O roteiro é brilhante, a narrativa usa a variável tempo com maestria, idas e vindas são vistas e histórias que se complementam levando aos epicentros dos conflitos.

O elenco é fabuloso. Jude Law, Natalie Portman, Clive Owen e Julia Roberts brindam os cinéfilos com atuações viscerais, marcantes. A referência que eles tinham são as montagens da peça. A primeira, a formação original, foi exibida no Royal National Theatre, em Londres, tendo inclusive um dos presentes no filme, Clive Owen, interpretando Dan. Em 1999 na Broadway, a peça foi um enorme sucesso, com mais de 170 vezes sendo encenada, e com indicação ao Tony Awards (o Oscar do Teatro norte-americano). Nesse última montagem, outros grandes artistas fizeram parte do elenco: Anna Friel era Alice, Rupert Graves deu vida à Dan, Ciarán Hinds interpretou Larry e Natasha Richardson fez o papel de Anna.

Nos últimos 20 anos, poucos filmes conseguiram chegar tão forte em nossas emoções. ‘Closer – Perto Demais’ se torna ao seu término algo atemporal que fica em nossas memórias durante muito tempo. Um filme pra ver e rever. Pra quem se interessar, está disponível no catálogo da Star Plus.

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Na trama, conhecemos quatro personagens em alguns momentos de suas vidas. Um encontro pelas ruas de uma grande cidade, entre o jornalista que escreve obituários Dan (Jude Law) e uma jovem vinda de outro país, Alice (Natalie Portman), acende uma paixão. O tempo passa, e Dan escreveu um livro sobre Alice e acaba conhecendo e se apaixonando pela fotógrafa Anna (Julia Roberts) com quem mais à frente entrará em um relacionamento com Larry (Clive Owen). Essas quatro vidas vão passar por uma série de situações dolorosas a partir de suas próprias escolhas ligadas ao desejo e o que acham que é amor.

Por que o amor não basta? Invadindo o campo das emoções conflitantes quando pensando em um relacionamento, a narrativa nos joga para uma imersão nos extremos das desilusões. Sugando até a última gota do egoísmo, o envolvente projeto nos joga no caos dos desequilíbrios, onde o certo e o errado são ultrapassados a todo instante transformando a saga desses quatro personagens em um enorme ponto de reflexões sobre a vida a dois. São muitos olhares para vários temas ligados às emoções.

Com mais de 500 perguntas sendo feitas entre os personagens (o que não é um achismo, e sim um fato!), muitas delas deixadas sem respostas concretas, o que de fato se junta ao campo de reflexão quando pensamos sobre, Closer passa de forma marcante pelo compromisso, o amor, o desespero, a infidelidade, os inícios, os términos, os recomeços e até mesmo o machismo descarado. O roteiro é brilhante, a narrativa usa a variável tempo com maestria, idas e vindas são vistas e histórias que se complementam levando aos epicentros dos conflitos.

O elenco é fabuloso. Jude Law, Natalie Portman, Clive Owen e Julia Roberts brindam os cinéfilos com atuações viscerais, marcantes. A referência que eles tinham são as montagens da peça. A primeira, a formação original, foi exibida no Royal National Theatre, em Londres, tendo inclusive um dos presentes no filme, Clive Owen, interpretando Dan. Em 1999 na Broadway, a peça foi um enorme sucesso, com mais de 170 vezes sendo encenada, e com indicação ao Tony Awards (o Oscar do Teatro norte-americano). Nesse última montagem, outros grandes artistas fizeram parte do elenco: Anna Friel era Alice, Rupert Graves deu vida à Dan, Ciarán Hinds interpretou Larry e Natasha Richardson fez o papel de Anna.

Nos últimos 20 anos, poucos filmes conseguiram chegar tão forte em nossas emoções. ‘Closer – Perto Demais’ se torna ao seu término algo atemporal que fica em nossas memórias durante muito tempo. Um filme pra ver e rever. Pra quem se interessar, está disponível no catálogo da Star Plus.

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