Todo e qualquer leitor do CinePOP já percebeu que por aqui além de filmes de super-heróis e blockbusters adoramos filmes de terror.
Em especial a franquia slasher Pânico (1996-2023), criada por Wes Craven e Kevin Williamson. O primeiro filme foi lançado há 27 anos, no dia 18 de Dezembro de 1996.
Embora não seja o criador do gênero, o filme ajudou a revolucioná-lo para os novos tempos e sua influência foi tão forte que é repetida até hoje. Ou seja, toda vez que você assistir a um filme de terror jovem com muitas referências, metalinguagem e humor, lembre de agradecer ao longa citado.
Stuart VIVE!
Stuart, ou Stu, é um dos assassinos do filme original. O sujeito amalucado também se tornou um dos personagens mais queridos da franquia. Uma curiosidade é que o roteiro original de Kevin Williamson para Pânico 3 iria realmente revelar que Stu não morreu com os ferimentos no primeiro Pânico e voltaria no terceiro. A ideia foi descartada. Porém, os fãs ainda mantêm a esperança de que o personagem possa aparecer em algum momento. E a teoria aqui envolve o segundo filme. O intérprete do personagem, Matthew Lillard realmente aparece como um figurante em Pânico 2, porém de cabelos loiros compridos (provavelmente uma peruca). O que acontece é que Lillard foi visitar o set dos amigos e acabou gravando um momento em que só os fanáticos conseguem apontá-lo lá no fundo da tela. Isso bastou para que teorias surgissem afirmando que aquele não era apenas Lillard como figurante, mas era também Stu espreitando para um retorno.
Apesar de Kevin Williamson afirmar que o personagem morreu, muitos fãs acreditam que Stu está vivo e voltará para uma vingança contra Sidney Prescott.
The Following é o verdadeiro Pânico 3
Kevin Williamson é um dos nomes responsáveis pela existência e sucesso de Pânico no cinema. Porém, o roteirista se manteve fora do terceiro longa da franquia. Mas o escritor não deixou de escrever um tratamento do que ele queria que fosse a história. O problema? Seu texto tocava demais na ferida e com os ataques a colégios americanos, como Columbine, a história era simplesmente delicada demais. Assim tudo foi reescrito com uma trama passada em Hollywood. Mas a ideia de Williamson não passou em branco e muitos fãs teorizam que o autor reaproveitou sua narrativa para a série The Following, com Kevin Bacon, a qual também criou. A trama fala sobre um assassino que desperta uma legião de imitadores – igualzinho ao que veríamos em Pânico 3, de Kevin Williamson.
Roman é o terceiro assassino de Pânico
Ainda no quesito de Pânico 3, o filme, digamos, menos apreciado pelos fãs, existe uma teoria que diz respeito ao assassino daquele filme, o diretor de cinema Roman. No final, ele se revela o assassino, mas não apenas isso, como também irmão de Sidney e o orquestrador por trás de tudo, desde o filme original. Segundo o desfecho do terceiro, ele foi o responsável por atiçar o instinto assassino de Billy e Stu, ao revelar a traição do pai do rapaz com a mãe de Sidney (e dele próprio). Até aí tudo bem, está tudo dito no filme. Porém, os fãs vão além, acreditando que Roman já estava incluído na trama do original, aparecendo em algumas cenas vestido como Ghostface para escolher as próximas vítimas de Billy e Stu. Essa achamos um pouco demais, afinal, quando Pânico foi lançado nos cinemas ninguém, nem mesmo os criadores, sabiam que iria gerar o filme dois, quanto mais o três…
A Roupa Sobrenatural
Essa é uma das mais insanas teorias e também uma das mais curiosas. Não é novidade termos cineastas aderindo às teorias dos fãs e realmente as incluindo em suas narrativas. Mas acredito que se um dia quiserem incorporar essa, iria acabar com todo o propósito e a graça da franquia. Aqui, os fãs juram de pés juntos que a fantasia do Ghostface dá para o assassino que a usa superpoderes. Sim, isso mesmo que você leu. Existe uma teoria online de que o uniforme do vilão daria super força e resistência para o psicopata que a use, explicando assim como alguns dos assassinos mirrados sobrepujam suas vítimas e também como sobrevivem a tamanho dano causado ao longo da projeção. Apenas não sabemos como isso funcionaria, já que cada assassino usa uma fantasia diferente e não a mesma sempre.
A Metalinguagem Definitiva
Os filmes da franquia Pânico sempre foram conhecidos por seu alto nível de metalinguagem. É como se os personagens não apenas soubessem tudo sobre filmes de terror, mas inclusive soubessem que estão dentro de um filme de terror. Bem, alguns fãs foram ainda mais longe nesta “viagem” e começaram a teorizar o seguinte: e se os filmes da franquia Pânico fossem na verdade filmes eles mesmos, adaptações dos livros da autora Gale Weathers sobre o que realmente aconteceu na vida real.
Ou seja, aí teríamos com “A Punhalada”, o filme dentro do filme dentro do filme. Já explodiu sua mente? Segundo os fãs, isso explicaria o grande exagero físico que alguns dos filmes possuem, sem muita ligação com a física ou a realidade. E também o fato de Gale sempre ser retratada de forma heroica. Segundo os fãs, isso se deve porque tudo o que vemos é baseado no que ela escreveu. Creio que se fosse o caso, muitos ficariam não muito felizes de ver seis filmes, sem nunca ter visto a “história verdadeira”.
O segundo Assassino de Pânico 3
Aqui resolvi entrar na brincadeira e participar eu mesmo com a minha própria teoria sobre a franquia Pânico. Não sou muito de embarcar em teorias, pois acredito que tudo que vemos em tela foi o que o realizador quis nos mostrar e não sou adepto de “continuar o filme fora das telas”. Ou seja, por mais que sejam divertidas, não acredito muito em nenhuma destas teorias apresentadas acima. Na que eu acredito é nesta que irei revelar aqui. Pânico 3 é o mais irregular da franquia. Isso porque teve um roteiro picotado pelo estúdio. A ideia original era ter dois assassinos, assim como todos os demais filmes da franquia. Porém, ao final temos revelado apenas um: Roman.
Se você buscar online verá que existem diversos relatos de pessoas envolvidas na produção afirmando que a segunda assassina seria Angelina, a atriz vivida por Emily Mortimer – que era namorada secreta de Roman. Em vários trechos do filme Angelina aparece de forma suspeita para os personagens no filme e o público: seja ao sobreviver uma explosão e sumir, seja num banheiro pega no flagra ao vestir a fantasia do Ghostface e até mesmo em “sua morte” fora de tela, estrategicamente armada de longe. Claramente também durante alguns ataques no filme notamos que seriam necessárias duas pessoas para encaixar o tempo do assassino. Então, na verdade, o segundo assassino de Pânico 3 é mais que uma teoria, é na verdade uma edição remendada que deixa pontas soltas devido a um roteiro modificado.
A Série é uma Ficção
Essa terceira teoria não fala de nenhum dos filmes lançados no cinema, mas sim teoriza sobre a série de TV Pânico. Lançado em 2015, o programa da MTV durou três temporadas até 2019, com as duas primeiras sendo basicamente uma reedição do que havíamos visto nas telonas até então. Quer dizer, os personagens principais das duas primeiras temporadas eram versões mais jovens do que havíamos visto no cinema, como a mocinha, o especialista em filmes de terror e o namorado suspeito. Até mesmo uma primeira vítima famosa tínhamos. Esses elementos levaram os fãs a criarem a teoria de que a série de TV nada mais era do que uma ficção, existindo dentro do universo fictício de Pânico. É como se os filmes “A Punhalada” fossem os “filmes dentro do filme” e a série de TV Pânico fosse “a série dentro do filme”. Você compra essa ideia?
Jenna Ortega pede aumento e deixa franquia
Segundo o THR, Jenna Ortega não aceitou voltar para ‘Pânico 7‘ por que ela pediu um alto salário. A atriz disparou de estrela infantil a grande estrela de Hollywood por ‘Wandinha‘ e pediu um pagamento maior para a sétima parcela, proporcional ao status dela. Ao contrário de Melissa Barrera, fontes dizem que Ortega não tinha acordo fechado.
Ortega recebeu quase US$ 1 milhão pelos filmes anteriores, mas sua equipe agora quer projetos com pagamentos significativos, algo pelo qual a franquia ‘Pânico‘ não é conhecida. Fontes dizem que ela estava buscando bem mais que US$ 1 milhão de pagamento para o sétimo filme e previu que a Spyglass hesitaria.
Para comparação, o maior salário de Neve Campbell foi no terceiro, quarto e quinto filme, quando ela recebeu em torno de US$ 5 milhões por cada um dos filmes.
O chefe da Spyglass, Gary Barber, é conhecido por seu senso comercial astuto ou por ser mesquinho, dizem várias fontes. O estúdio já havia perdido a forte Neve Campbell por causa de uma disputa salarial, com a atriz dizendo na época que ela “não poderia andar no set se sentindo desvalorizada”.
Muitos previram que o filme iria fracassar sem sua estrela original, mas acabou sendo o maior filme da franquia desde o original de 1996. A aparente conclusão de Barber é que nem as estrelas nem os grandes salários são essenciais.
“Ele não precisava de Neve, ele não precisa de Jenna”, disse uma fonte.
Pânico vai ganhar REBOOT?
‘Pânico 7‘ deveria ter sido o fim de uma suposta trilogia focada nas duas irmãs Carpenter. Mas com a saída de ambas as atrizes, parece necessário um reboot. Mas será que a franquia aguentaria?
A saída da Ortega exigiu que a equipe criativa fizesse algumas alterações, de acordo com indivíduos envolvidos no projeto, mas ainda havia esperanças de que a atriz pudesse ser convencida a voltar para algum tipo de participação especial. Isso não parece mais estar nas cartas.
James Vanderbilt e Guy Busick, os roteiristas das duas sequências anteriores, estão trabalhando em um novo roteiro para apresentar aos cineastas. Alguns cenários e reviravoltas podem ser preservados, mas o filme precisará encontrar novos protagonistas.
Então, quem terá que lutar com o assassino mascarado? Os produtores querem o retorno de Neve Campbell e Courteney Cox, as estrelas originais da série. Outra possibilidade poderia ser Patrick Dempsey.
Vamos ver se eles topam voltar após toda a repercussão negativa.
No vídeo abaixo, Renato Marafon fala sobre a saída inesperada de Jenna e a possibilidade do filme ser cancelado: