sábado , 21 dezembro , 2024

30 anos de ‘Filadélfia’: O PRIMEIRO Oscar de Tom Hanks

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O preconceito e a luta pelos direitos. Dirigido pelo nova iorquino Jonathan Demme, no seu filme de sequência logo após o impactante O Silêncio dos Inocentes, Filadélfia é um projeto emocionante, camuflado de drama jurídico, que transporta pra tela reflexões sobre vários assuntos bastante importantes, principalmente um que marcou a geração dos anos 80/90, a AIDS.

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Mostrando os passos rumo as incertezas de um profundo protagonista, que sofre com o preconceito constante, o filme tem a força de também conscientizar e jogar pra longe a estigma sobre a doença. Esse é o primeiro dos dois Oscars que Tom Hanks ganhou em sequência (o outro foi por Forrest Gump), algo somente conseguido pelo ator Jason Robards na década de 70. É um trabalho impressionante de Hanks, que inclusive teve que perder 26 quilos para algumas cenas de seu personagem.

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Na trama, conhecemos Andrew Beckett (Tom Hanks), um brilhante advogado, homossexual, que vem crescendo na poderosa empresa onde trabalha. Quando ele é demitido de forma surpreendente por conta da descoberta pela empresa que ele possui AIDS, Andrew resolve processá-los e para isso contrata Joe (Denzel Washington), um advogado, homofóbico, que é o único que aceita o caso.

Levemente inspirado na ação movida por um jovem advogado chamado Geoffrey Bowers, em um processo de discriminação que moveu contra uma empresa multinacional, Filadélfia amplia o campo de reflexão para falar sobre as facetas do preconceito em uma sociedade conservadora e mal informada. A narrativa segue em parte como drama jurídico, daqueles bons filmes com conflitos intensos de argumentações e júri mas também não deixa de relatar toda a dor e sofrimento que passa o protagonista, formando um discurso pulsante e envolvente.

A Aids é uma doença que ao longo do tempo foi ganhando um melhor entendimento de todos mas na época em que se passa o filme era bem diferente. O preconceito rolava solto e a desinformação era vista em cada esquina. Até hoje essa terrível doença que ataca o sistema imunológico não tem cura mas a evolução dos tratamentos possibilitaram uma qualidade de vida para os portadores do vírus.

 

O filme tem várias outras críticas sociais, algumas dessas que contornaram a história recente norte-americana e estão ligadas a orientação sexual. Um dos maiores exemplos disso é a reflexão sobre a proibição de gays e lésbicas servirem nas Forças Armadas dos EUA, algo que se seguia até meados da década de 90, quando o filme foi filmado. Uma cena de festa já na parte final do filme onde os personagens de Banderas e Hanks estão vestidos com uniformes militares é uma referência, algo para gerar o refletir sobre a situação.

Lançado nos cinemas norte-americanos em dezembro de 1993 e chegando no Brasil apenas em março de 1994 (pra vocês verem como demorava para os filmes de fora chegarem aos nossos cinemas tempos atrás), o filme foi ganhador de dois Oscars, para a potente canção Streets of Philadelphia de Bruce Springsteen na categoria de Melhor Canção Original e Tom Hanks na categoria Melhor Ator.

Para quem se interessar em assistir a esse filmaço, está disponível no catálogo da HBO Max.

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O preconceito e a luta pelos direitos. Dirigido pelo nova iorquino Jonathan Demme, no seu filme de sequência logo após o impactante O Silêncio dos Inocentes, Filadélfia é um projeto emocionante, camuflado de drama jurídico, que transporta pra tela reflexões sobre vários assuntos bastante importantes, principalmente um que marcou a geração dos anos 80/90, a AIDS.

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Na trama, conhecemos Andrew Beckett (Tom Hanks), um brilhante advogado, homossexual, que vem crescendo na poderosa empresa onde trabalha. Quando ele é demitido de forma surpreendente por conta da descoberta pela empresa que ele possui AIDS, Andrew resolve processá-los e para isso contrata Joe (Denzel Washington), um advogado, homofóbico, que é o único que aceita o caso.

Levemente inspirado na ação movida por um jovem advogado chamado Geoffrey Bowers, em um processo de discriminação que moveu contra uma empresa multinacional, Filadélfia amplia o campo de reflexão para falar sobre as facetas do preconceito em uma sociedade conservadora e mal informada. A narrativa segue em parte como drama jurídico, daqueles bons filmes com conflitos intensos de argumentações e júri mas também não deixa de relatar toda a dor e sofrimento que passa o protagonista, formando um discurso pulsante e envolvente.

A Aids é uma doença que ao longo do tempo foi ganhando um melhor entendimento de todos mas na época em que se passa o filme era bem diferente. O preconceito rolava solto e a desinformação era vista em cada esquina. Até hoje essa terrível doença que ataca o sistema imunológico não tem cura mas a evolução dos tratamentos possibilitaram uma qualidade de vida para os portadores do vírus.

 

O filme tem várias outras críticas sociais, algumas dessas que contornaram a história recente norte-americana e estão ligadas a orientação sexual. Um dos maiores exemplos disso é a reflexão sobre a proibição de gays e lésbicas servirem nas Forças Armadas dos EUA, algo que se seguia até meados da década de 90, quando o filme foi filmado. Uma cena de festa já na parte final do filme onde os personagens de Banderas e Hanks estão vestidos com uniformes militares é uma referência, algo para gerar o refletir sobre a situação.

Lançado nos cinemas norte-americanos em dezembro de 1993 e chegando no Brasil apenas em março de 1994 (pra vocês verem como demorava para os filmes de fora chegarem aos nossos cinemas tempos atrás), o filme foi ganhador de dois Oscars, para a potente canção Streets of Philadelphia de Bruce Springsteen na categoria de Melhor Canção Original e Tom Hanks na categoria Melhor Ator.

Para quem se interessar em assistir a esse filmaço, está disponível no catálogo da HBO Max.

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