sábado, abril 20, 2024

30 Filmes que Completam 30 Anos em 2019

O ano de 2019 reserva grandes lançamentos nos cinemas. Mas também marca alguns aniversários de produções adoradas pelos fãs. Grande parte do público não era sequer nascido quando estes filmes estrearam, mas com certeza já assistiram quase todos (ou todos) em reprises na TV ou em casa no sistema de vídeo.

Pensando nisso, o CinePOP resolveu criar sua nova lista – com nada menos do que 30 FILMES que completam 30 anos em 2019. Vem conhecer e não esqueça de comentar quais já assistiu e anotar quais mais quer ver.

Ps. Fiquem ligados, em breve as listas dos filmes que completam 20 Anos e a dos filmes de terror que completam 30 anos!

Batman

Este foi o segundo filme de super-herói tratado de forma séria e adulta no cinema, depois de Superman – O Filme (1978). Batman foi ainda mais longe e apresentou um universo sombrio e pesado. O diretor Tim Burton fez seu nome e o filme se tornou um verdadeiro fenômeno de marketing e bilheteria. Eram os sinais dos novos tempos.

De Volta para o Futuro – Parte 2

Muitos não sabem, mas os filmes desta franquia não foram planejados em sequência. A prova disto é este hiato de quatro anos para a continuação. O diretor Robert Zemeckis já disse que a cena ao final do primeiro serviu apenas como brincadeira – mas o sucesso falou mais alto. Na história, desta vez Marty e Doc vão ao futuro e sem querer criam um presente alternativo.

A Pequena Sereia

Esta animação pode ser considerada um marco para a Disney e o primeiro passo na direção da era moderna dos filmes do gênero do estúdio. Depois dele vieram A Bela e a Fera (1991), Aladdin (1992) e O Rei Leão (1994), por exemplo. Na era das refilmagens em live action, A Pequena Sereia ainda ganhou a nova roupagem, mas um longa dirigido por Rob Marshall (O Retorno de Mary Poppins) é planejado.

Não deixe de assistir:

Indiana Jones e a Última Cruzada

Por muito tempo esta foi realmente a última aventura de Indiana Jones, um dos maiores heróis do cinema. Parte de uma trilogia de muito sucesso criada por Steven Spielberg e George Lucas, na terceira parte, Indy se encontrava com o pai – vivido pelo lendário Sean Connery. Dezenove anos depois, o herói finalmente retornava em O Reino da Caveira de Cristal, e o resultado não foi dos melhores. Ainda se fala num quinto filme.

Os Caça-Fantasmas 2

Cinco anos após o sucesso estrondoso do filme original, todos os atores, assim como o diretor Ivan Reitman, retornaram para esta sequência – que não agradou tanto quanto seu predecessor. Durante anos se falou numa terceira parte. Até que em 2014, Harold Ramis (intérprete de Egon) faleceu. Em 2016, um reboot com elenco feminino foi lançado, mas igualmente não caiu nas graças do público. Agora, a terceira parte com o elenco original finalmente sairá do forno, dirigida por Jason Reitman, filho do cineasta original.

Sociedade dos Poetas Mortos

Um dos filmes mais adorados da carreira do saudoso Robin Williams, traz o ator na pele de um professor que inspira seus alunos com aulas de poesia. O longa figura em número 225 na lista dos 250 melhores filmes de todos os tempos (o que é um excelente feito) e foi indicado a 4 Oscar (incluindo melhor filme, diretor e ator para Williams), vencendo o de roteiro original.

Karatê Kid 3 – O Desafio Final

Depois do sucesso do filme original e de sua sequência, chegava aos cinemas esta conclusão das aventuras de Daniel San e do Sr. Miyagi. Depois de sua viagem ao Japão no filme dois, a dupla retorna para os EUA, numa trama parecida com a do original – na qual valentões provocam Daniel a entrar num torneio de luta. A franquia ainda teve um quarto filme, uma refilmagem e hoje se encontra na forma da fabulosa série Cobra Kai, do Youtube.

Máquina Mortífera 2

Outra continuação encontra lugar na lista. Até o momento, esta é a quinta de uma grande franquia – o que demonstra que entre outras coisas, 1989 foi o ano de grandes sequências. Aqui quem retornam são Riggs e Murtaugh, os policiais imortalizados por Mel Gibson e Danny Glover. Esta é outra franquia cujo quinto episódio ainda paira no ar. Enquanto não acontece, a série de TV engata sua terceira temporada.

Querida, Encolhi as Crianças

Clássico da Disney em live action, que fez enorme sucesso na época de seu lançamento, gerando uma sequência imediata (Querida, Estiquei o Bebê, 1992) e uma terceira parte lançada direto em vídeo (Querida, Encolhi a Gente, 1997). Na trama, um cientista interpretado por Rick Moranis termina acidentalmente encolhendo seus filhos e os vizinhos com uma máquina que criou.

Olha quem Está Falando

Mais um filme infantil que deu o que falar na época de seu lançamento, e gerou duas continuações. Aqui são John Travolta e Kristie Alley que comandam o show, na pele de um casal inusitado. Mas quem rouba os holofotes é mesmo Mikey, o filho recém-nascido dela, que exprime os pensamentos através da voz de Bruce Willis.

O Segredo do Abismo

Antes de revolucionar os efeitos visuais em Exterminador do Futuro 2 (1991) e muito antes de Titanic (1997) ou Avatar (2009), James Cameron já chamava atenção tecnicamente nesta ficção científica. O problema é que o filme passou quase em branco, devido a sua longa duração e história passada dentro d´água numa estação de pesquisa. Na trama, cientistas se deparam com vida alienígena no fundo do mar.

Conduzindo Miss Daisy

Para quem gostou do recente Green Book – O Guia, que está concorrendo a muitas categorias no Oscar deste ano, precisa conhecer este clássico que segue os mesmos moldes. Aqui, também temos uma inusitada amizade nascendo entre duas pessoas bem diferentes, um negro e uma branca, um motorista e sua passageira. A obra foi indicada para 9 prêmios no Oscar e levou na categoria principal de melhor filme e melhor atriz para Jessica Tandy.

Faça a Coisa Certa

A história sempre se repete. A geração de hoje pode ter adorado se chocar com o polêmico Infiltrado na Klan, de Spike Lee – ambos indicados ao Oscar 2019. Mas há 30 anos, os fãs de cinema mais velhos sofriam uma verdadeira revolução cultural e social ao adentrarem o cinema e se depararem com Faça a Coisa Certa. O filme já abordava os mesmos temas relevantes sobre racismo, mas naquela época a Academia não tinha a coragem que tem hoje, e terminou indicando um dos melhores filmes do ano apenas para ator coadjuvante (Danny Aiello) e roteiro.

Harry e Sally – Feitos um para o Outro

Considerado uma das mais emblemáticas comédias românticas de todos os tempos – e uma que ditou regra por um longo período (ou ainda o faz), este filme é protagonizado por Billy Crystal e Meg Ryan. Diversos encontros e desencontros ao longo de anos marca a trajetória deste relutante casal.  O filme foi indicado ao Oscar de roteiro original. E a cena do orgasmo falso na lanchonete ainda ecoa através dos tempos.

Campo dos Sonhos

Esporte, família e espiritismo se misturam nesta obra protagonizada por Kevin Costner. Na trama, Costner vive o protagonista, o dono de uma grande casa rural, que começa a ter visões e avisos para construir um campo de baseball em seu quintal. Assim, fantasmas de jogadores mortos começam a surgir para jogar pela última vez, inclusive seu falecido pai. O longa recebeu três indicações ao Oscar – incluindo melhor filme.

K-9: Um Policial Bom pra Cachorro

Filmes com animais sempre fizeram sucesso no cinema. E este é um dos maiores clássicos da Sessão da Tarde. James Belushi, em seu filme mais famoso, protagoniza como um policial durão, que começa a trabalhar com o pastor alemão chamado Jerry Lee, para desvendar seu novo caso. Duas continuações, uma em 1999 e outra em 2002 (direto para vídeo), foram produzidas.

Digam o que Quiserem

Primeiro filme do diretor Cameron Crowe (Quase Famosos), esta comédia adolescente com ares dramáticos traz John Cusack como protagonista. O ator interpreta um jovem meio perdido sobre suas aspirações profissionais da vida adulta, que se apaixona por uma garota que é seu exato oposto (vivida por Ione Skye), no verão antes da ida dela para a faculdade. Sabe a cena muito reprisada (inclusive no recente Deadpool 2) na qual um personagem segura um rádio acima da cabeça para que outro ouça dentro da casa? Pois bem, é deste filme.

Nascido em 4 de Julho

Sim, o astro Tom Cruise já foi indicado ao Oscar de melhor ator. Três vezes para ser mais preciso. E a primeira delas foi neste filme, que surgiu na época como denúncia sobre a Guerra do Vietnã. O diretor Oliver Stone já havia contado suas experiências em tal guerra com Platoon (1986), vencedor do Oscar de melhor filme. Nascido em 4 de Julho também foi indicado, mas não levou. O longa mostra Cruise como um jovem idealista e patriota, louco para servir na guerra e lutar por seu país. Até que volta ferido e preso a uma cadeira de rodas, e vê seu mundo se transformar.

Jornada nas Estrelas V – A Última Fronteira

O ano de 1989 também marcou o lançamento do quinto filme da franquia Star Trek no cinema, anteriormente conhecido como Jornada nas Estrelas, ainda com a equipe clássica (William Shatner, Leonard Nimoy). Existe uma curiosidade com os filmes desta série no cinema: os números pares são bons e os ímpares são ruins. Aqui, numa história criada pelo próprio Shatner, a tripulação da Enterprise precisa lidar com o irmão de Spock, que sequestra a nave. Shatner também dirigiu o longa.

Tango e Cash – Os Vingadores

Neste ano, Sylvester Stallone não lançava nenhum filme da franquia Rocky, tampouco um da franquia Rambo. Assim, o ator tinha que se virar em outro longa de ação e pensar numa próxima obra que rendesse uma série de episódios no cinema. A pergunta que fazemos é: cadê a sequência de Tango e Cash? Stallone e Kurt Russell estão em alta novamente, então façam acontecer. Na trama, a dupla interpreta dois detetives bem diferentes, que precisam se unir para desvendar um caso – e o que mais?

Um Morto Muito Louco

Sim, este não é só o título de um funk, mas uma das ideias mais non sense para um produção cinematográfica de todos os tempos. Apesar disso, pode ser dito que fez escola. Um Cadáver para Sobreviver (2016) que o diga. Na história estapafúrdia, dois jovens Yuppies são convidados pelo seu chefe para passar o fim de semana em sua casa de praia, daí o título original em inglês: Weekend at Bernie´s (ou fim de semana no Bernie). Chegando lá, percebem que o sujeito está morto, e para não serem incriminados pelo assassinato, decidem fingir a festa inteira que o dono da casa está vivo. HINO.

Além da Eternidade

Filme sentimental de Steven Spielberg, que foi recebido de forma morna pelos críticos e público, e marca o último trabalho no cinema da lendária e icônica Audrey Hepburn, aqui interpretando um anjo – bem propício, não? Refilmagem de Dois no Céu (1943), a história mostra um piloto de avião falecendo num acidente, que volta na forma de espírito para aliviar o sofrimento de sua amada e fazê-la seguir em frente, superando sua morte.

Loucademia de Polícia 6 – Cidade em Estado de Sítio

Algumas franquias são rápidas ao terem seus filmes produzidos, porque gastam pouco e arrecadam bem. Assim, séries como Sexta-feira 13 e A Hora do Pesadelo marcaram toda a década de 1980, a cada ano lançando um novo exemplar. Com os filmes da Loucademia de Polícia o mesmo ocorreu, e desde 1984, quando o primeiro foi lançado, a cada ano um novo episódio chegava aos cinemas. O problema é que os atores originais iam ficando pelo caminho, e só os bravos resistiam aos últimos lançamentos da franquia. Porém, fala-se em refilmagem.

O Justiceiro

Antes da série de sucesso da Netflix e até mesmo antes das malfadadas produções para o cinema (em 2004 e 2008) já na nova era dos super-heróis nas telonas, o ator Dolph Lundgren encarnava o ex-policial vingativo Frank Castle. Trata-se de uma produção B, com total cara de lançamento em vídeo, mas que surpreendentemente foi lançada nos cinemas. Temos que dar um desconto, pois esta era uma época muito sofrida para os fãs de quadrinho nos cinemas. Mesmo assim, ao olharmos o que estava sendo feito com Batman no mesmo ano… . Nem mesmo a caveira no peito o personagem exibida. Hoje, a obra ganhou status cult.

Meus Vizinhos São um Terror

Quando assisti a esta filme pela primeira vez na TV, foi um misto de alegria com muito medo. Os gêneros da comédia e terror são mesclados de forma muito satisfatória pelo diretor Joe Dante (Gremlins) – um especialista no assunto. E é de se espantar que este filme não seja mais tão falado – apesar de ter feito a alegria de crianças da minha geração. Protagonizado por Tom Hanks, Bruce Dern e pela saudosa Carrie Fisher (a eterna Princesa Leia), o filme (The Burbs no original, algo como ‘Os Subúrbios’) apresenta uma vizinhança pra lá de excêntrica. A coisa só piora quando uma misteriosa família se muda para a rua, e todos os vizinhos começam a suspeitar que eles possam fazer parte de uma seita satânica.

Matador de Aluguel

O saudoso Patrick Swayze protagoniza este longa de ação, que se tornou um verdadeiro clássico. Após o sucesso e Dirty Dancing – Ritmo Quente (1987) e antes de Ghost – Do Outro Lado da Vida (1990) e Caçadores de Emoção (1991), Swayze viveu o leão de chácara Dalton, um especialista em administrar casas noturnas turbulentas. Uma vez no local, o sujeito precisa colocar nos eixos um dos piores bares de que se tem notícia, e no processo cria grandes inimizades com figurões locais da pequena cidade. O filme também é extremamente sensual – e as cenas ao lado da bela Kelly Lynch pegam fogo. Há algum tempo se fala num remake, protagonizado agora por uma mulher – e que já garantiu o título Matadora de Aluguel. A lutadora Ronda Rousey era a favorita para o papel.

Quem Vê Cara Não Vê Coração

Outro ator saudoso. O comediante bonachão John Candy nos deixou cedo demais, aos 43 anos. Mesmo assim, conseguiu o impressionante feito de ter 66 créditos na carreira como ator, em 23 anos de atuação na área. Escrito e dirigido por John Hughes, um especialista no universo dos jovens, o filme mostra uma história de maturidade – mas não de uma criança ou um adolescente, e sim do Tio Buck do título (papel de Candy). O protagonista é um homem que nunca cresceu de fato, e mesmo assim precisa cuidar dos sobrinhos. O longa também marca um dos primeiros trabalhos do pequeno Macaulay Culkin, um ano antes do sucesso Esqueceram de Mim (1990). Uma série baseada no longa foi ao ar em 2016.

A Guerra dos Roses

Esta é uma comédia elogiada e cultuada. Depois de trabalharem juntos nos filmes da franquia Tudo por Uma Esmeralda (1984) e A Joia do Nilo (1985), o trio Michael Douglas, Kathleen Turner e Danny DeVito volta a contracenar nesta obra de humor negro. Dirigido pelo próprio DeVito e baseado no livro de Warren Adler, o filme apresenta o casal vivido por Douglas e Turner, que se conhece e se apaixona loucamente. Do tórrido caso de amor, ao casamento de décadas, tudo que sobrou foi o desgaste e o desejo de vingança. Um sombrio conto cautelar de como não se comportar num relacionamento.

Susie e os Baker Boys

Muitos acreditam que o papel mais sensual da carreira da musa Michelle Pfeiffer é como a Mulher-Gato de Batman, o Retorno (1992), e não estão de todo errados. Porém, se existe um personagem em sua filmografia a fazer frente, esta é Susie Diamond, aspirante a cantora que tira a sorte grande ao se juntar à dupla de músicos irmãos, Os garotos Baker – vividos pelos irmãos na vida real Jeff Bridges e Beau Bridges. Com seu vestido vermelho indefectível, Pfeiffer incendeia a tela ao deitar no piano, atingindo notas pra lá de sedutoras com sua voz. O filme foi indicado para quatro prêmios no Oscar – melhor música, edição, fotografia e atriz para Pfeiffer.

Condenação Brutal

Stallone retornava no mesmo ano para um filme mais sério. Em Condenação Brutal, o ator apostava em seu desempenho dramático, se afastando da ação, para o papel de um presidiário injustiçado, transferido erroneamente para uma prisão de segurança máxima, em vias de ser liberado da cadeia. O filme aborda temas como o abuso de poder das autoridades e as torturas e humilhações de prisioneiros.

Bônus

O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante

Cult por excelência, este longa foi comparado na época ao cinema de Stanley Kubrick. Protagonizado por uma jovem Helen Mirren, o filme possui um visual incrível e arrebatador. O filme narra a história de uma mulher (Mirren), abusada pelo marido mafioso, encontrando conforto nos braços de um dos clientes regulares do restaurante do qual é dona.

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