domingo , 22 dezembro , 2024

37 anos de ‘Manhunter – Caçador de Assassinos’, a primeira aparição de Hannibal Lecter

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Os labirintos que envolvem a mente humana. Primeira aparição na tela grande de um dos personagens mais enigmáticos do cinema, o Dr. Hannibal Lecter, Manhunter – Caçador de Assassinos, baseado na famosa obra do escritor e jornalista norte-americano Thomas Harris, Dragão Vermelho, explora com maestria os distúrbios da mente humana como forte elemento dentro de uma pulsante e minuciosa narrativa. Primeiro grande filme da carreira do genial cineasta Michael Mann (hoje com 80 anos e na ativa, com três projetos em pré-produção), o projeto percorre ao longo de quase duas horas de projeção detalhes de uma complicada investigação. Nessa obra, pouco explorada pelos amantes do cinema, repleta de curiosidades, a nomenclatura usada para o aterrorizante psiquiatra é Lecktor (então não estranhem). Mas o certo, das obras de Harris, é Lector como nos filmes que vem em sequência.

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Na trama, conhecemos Will Graham (William Petersen) um licenciado agente do departamento de análise comportamental do FBI, que vive seus dias em calmaria, numa casa de frente pro mar quando é novamente recrutado para ajudar na caça de um terrível e brutal serial killer conhecido pela alcunha de ‘Dentes de Monstro’, um impiedoso assassino que age com a presença da lua cheia. Ao aceitar o convite, sabe que precisará interagir novamente com um outro serial killer que está preso, o ex-psiquiatra Dr. Lecktor (Brian Cox), um psicopata que quis matá-lo em eventos passados. Com traumas abertos nessa conflituosa relação com Lecktor, Will passará por muitos obstáculos para concluir esse misterioso caso.

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Atos nutrem fantasias. A narrativa consegue do início ao fim, criar um importante clima de tensão. Um jogo sobre vaidades intelectuais é instaurado, de um lado um exímio analista comportamental que percorre fatos dando ênfase à detalhes perdidos dentro da investigação, de um outro um serial killer completamente insano que age de uma forma peculiar à procura de sua vítimas. Em paralelo a isso, Lecktor que parece jogar outro tipo de tabuleiro, talvez muito mais sombrio, algo ligado ao passado dele com o de Will. Navegando entre a loucura e o brilhantismo, o protagonista embarca rumo as investigações utilizando métodos bastante particulares, excêntricos, ao juntar peças complicadas para traçar o perfil do assassino, algo como se precisasse pensar como ele, entrar na mente do criminoso. Um caminho muito perigoso e que afeta não só a ele mas todos ao seu redor.

Muito antes de ser o temido executivo Logan Roy no seriado de sucesso Succession, o experiente ator escocês Brian Cox foi o primeiro intérprete de Hannibal. Uma curta aparição nesse filme, diga-se de passagem, inclusive filmou as cenas do personagem em apenas três dias. E esse foi um papel bastante concorrido na época, Cox disputou o papel com Brian Dennehy, Bruce Dern, John Lithgow (esse que depois viria a ser outro impactante serial killer, o trinity na Série Dexter) e Mandy Patinkin. Um fato curiosíssimo é que quando Cox interpretava o Dr. Lecter nesse filme, Anthony Hopkins (o interprete do mesmo personagens em outras adaptações) estava fazendo uma montagem da obra de William Shakespeare, Rei Lear, no Teatro. Quando Hopkins assumiu o papel de Lecter em Silêncio dos Inocentes, Cox também estava em cartaz com uma montagem da mesma peça!

Completando 37 anos esse ano, Manhunter – Caçador de Assassinos é uma obra-prima do suspense, um filme com cenas de tirar o fôlego. Para quem se interessar em assistir pela primeira vez, ou mesmo rever, o filme está disponível no catálogo do streaming Looke.

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37 anos de ‘Manhunter – Caçador de Assassinos’, a primeira aparição de Hannibal Lecter

Os labirintos que envolvem a mente humana. Primeira aparição na tela grande de um dos personagens mais enigmáticos do cinema, o Dr. Hannibal Lecter, Manhunter – Caçador de Assassinos, baseado na famosa obra do escritor e jornalista norte-americano Thomas Harris, Dragão Vermelho, explora com maestria os distúrbios da mente humana como forte elemento dentro de uma pulsante e minuciosa narrativa. Primeiro grande filme da carreira do genial cineasta Michael Mann (hoje com 80 anos e na ativa, com três projetos em pré-produção), o projeto percorre ao longo de quase duas horas de projeção detalhes de uma complicada investigação. Nessa obra, pouco explorada pelos amantes do cinema, repleta de curiosidades, a nomenclatura usada para o aterrorizante psiquiatra é Lecktor (então não estranhem). Mas o certo, das obras de Harris, é Lector como nos filmes que vem em sequência.

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Na trama, conhecemos Will Graham (William Petersen) um licenciado agente do departamento de análise comportamental do FBI, que vive seus dias em calmaria, numa casa de frente pro mar quando é novamente recrutado para ajudar na caça de um terrível e brutal serial killer conhecido pela alcunha de ‘Dentes de Monstro’, um impiedoso assassino que age com a presença da lua cheia. Ao aceitar o convite, sabe que precisará interagir novamente com um outro serial killer que está preso, o ex-psiquiatra Dr. Lecktor (Brian Cox), um psicopata que quis matá-lo em eventos passados. Com traumas abertos nessa conflituosa relação com Lecktor, Will passará por muitos obstáculos para concluir esse misterioso caso.

Atos nutrem fantasias. A narrativa consegue do início ao fim, criar um importante clima de tensão. Um jogo sobre vaidades intelectuais é instaurado, de um lado um exímio analista comportamental que percorre fatos dando ênfase à detalhes perdidos dentro da investigação, de um outro um serial killer completamente insano que age de uma forma peculiar à procura de sua vítimas. Em paralelo a isso, Lecktor que parece jogar outro tipo de tabuleiro, talvez muito mais sombrio, algo ligado ao passado dele com o de Will. Navegando entre a loucura e o brilhantismo, o protagonista embarca rumo as investigações utilizando métodos bastante particulares, excêntricos, ao juntar peças complicadas para traçar o perfil do assassino, algo como se precisasse pensar como ele, entrar na mente do criminoso. Um caminho muito perigoso e que afeta não só a ele mas todos ao seu redor.

Muito antes de ser o temido executivo Logan Roy no seriado de sucesso Succession, o experiente ator escocês Brian Cox foi o primeiro intérprete de Hannibal. Uma curta aparição nesse filme, diga-se de passagem, inclusive filmou as cenas do personagem em apenas três dias. E esse foi um papel bastante concorrido na época, Cox disputou o papel com Brian Dennehy, Bruce Dern, John Lithgow (esse que depois viria a ser outro impactante serial killer, o trinity na Série Dexter) e Mandy Patinkin. Um fato curiosíssimo é que quando Cox interpretava o Dr. Lecter nesse filme, Anthony Hopkins (o interprete do mesmo personagens em outras adaptações) estava fazendo uma montagem da obra de William Shakespeare, Rei Lear, no Teatro. Quando Hopkins assumiu o papel de Lecter em Silêncio dos Inocentes, Cox também estava em cartaz com uma montagem da mesma peça!

Completando 37 anos esse ano, Manhunter – Caçador de Assassinos é uma obra-prima do suspense, um filme com cenas de tirar o fôlego. Para quem se interessar em assistir pela primeira vez, ou mesmo rever, o filme está disponível no catálogo do streaming Looke.

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