A 3ª temporada de ‘The Handmaid’s Tale‘ estreia apenas em 15 de junho, mas a crítica especializada já pôde conferir os primeiros seis episódios da produção e as primeiras impressões da série estão entre nós.
Mas ao contrário da expectativa projetada nos fãs, a produção parece ter perdido força em seu novo ciclo. Segundo algumas avaliações, a série caminha em círculos e não consegue manter o elevado ritmo das duas temporadas anteriores.
Indo mais além, os críticos pontuam que THT parece ter perdido o fio da meada e parece não ter mais um bom motivo para continuar no ar.
Confira:
“Se o final da segunda temporada deixou você gritando em sua tela: ‘Pelo amor de Deus, June, por que você não está pegando a maldita caminhonete para sair de Gilead com Emily (Alexis Bledel) e a bebê Nichole?’, a terceira temporada não fará muito para restaurar sua confiança nessa decisão. […] Com base nos seis primeiros episódios, June e a série que ela lidera estão presos em um ciclo sombrio de sofrimento combativo, trabalhando cada vez mais para um futuro que fica cada vez mais fora de alcance”. (EW)
“Embora a ‘The Handmaid’s’ tenha encontrado um caminho melhor, a 3ª temporada mantém uma falha profunda desde que a série foi além do livro de Margaret Atwood. Não há história suficiente para ser divulgada e quanto mais a série mergulha na burocracia e cultura de Gilead (incluindo uma excursão a Washington, DC), mais as rachaduras na construção do mundo começam a aparecer. June pode até ter algo pelo que brigar neste ano, mas eu me pergunto o quanto de seu conto ainda há para ser contado”. (USA Today)
“Talvez a segunda metade da temporada mude as coisas de rumo. Infelizmente, seis horas é muito tempo para trabalhar duro por uma história que simplesmente parece ficar mais e mais deprimente”. (The AV Club)
“A terceira temporada começa restabelecendo o propósito da nossa protagonista: resistência. Só que desta vez, é uma resistência muito mais ativa. Tendo tomado sua decisão, June precisa de mais coisas a fazer do que sobreviver, mas construir uma rebelião é um trabalho lento, depende de sacrifícios. Gilead é grande e forte, aparecendo ameaçadoramente nos altos quadros de cada cena e incutido nas aias através de vislumbres dolorosos”. […] Os primeiros seis episódios são convincentes, mas mais lentos e trabalhosos do que nas duas primeiras temporadas”. (IndieWire)
“Os seis novos episódios estão repletos de elementos para admirar e respeitar, quando você não se atrapalha em se sentir como um programa que parecia ter muito a dizer, mas que não está mais participando da conversa no mesmo nível que antes”. (The Hollywood Reporter).
Confira o trailer
Criada por Bruce Miller, a série é baseada no livro ‘O Conto da Aia‘, escrito por Margaret Atwood.
A história se passa na distopia de Gilead, uma sociedade totalitária que foi anteriormente parte dos Estados Unidos. Enfrentando desastres ambientais e uma taxa de natalidade em queda, Gilead é governada por um fundamentalismo religioso que trata as mulheres como propriedade do estado. Como uma das poucas mulheres férteis restantes, Offred é uma serva na casa do comandante, uma das castas de mulheres forçadas à servidão sexual como uma última tentativa desesperada para repovoar um mundo devastado. Nesta sociedade aterrorizante onde uma palavra errada pode acabar com sua vida, Offred vive entre comandantes, as suas mulheres cruéis e seus servos – onde qualquer um poderia ser um espião para Gilead – tudo com um único objetivo: sobreviver para encontrar a filha que lhe foi tirada.
O elenco inclui Elisabeth Moss, Max Minghella, Amanda Brugel, Yvonne Strahovski, Joseph Fiennes, Ann Dowd e Madeline Brewer.