Feliz Dia dos Pais!
No dia de hoje, 11 de agosto, comemora-se o Dia dos Pais – e nada melhor que celebrar esse momento com algumas das pérolas da indústria fonográfica.
De Beyoncé a Luther Vandross, preparamos uma lista separando cinco grandes músicas para ouvir no dia de hoje e junto de uma das pessoas mais importantes da nossa vida.
Confira abaixo:
“MY FATHER’S HOUSE”, Bruce Springsteen
Bruce Springsteen é, sem sombra de dúvida, um dos nomes mais importantes da música e, mesmo nos dias de hoje, permanece trabalhando em conteúdos novos e que encantam seus fãs ao redor do mundo. Entretanto, foi em 1982 que Springsteen demonstrou uma vulnerabilidade apaixonante com o lançamento do aclamado álbum ‘Nebraska’ – cuja estrutura inclui a tocante “My Father’s House”. A balada folk, pincelada por vocais dilacerantes e pelas notas do violão e da gaita, fala sobre suas memórias com o pai, que sofreu com problemas mentais e que é homenageado em uma trágica e emocionante narrativa.
“PAPA DON’T PREACH”, Madonna
Pertencente ao álbum ‘True Blue’, “Papa Don’t Preach” é uma das melhores e mais conhecidas músicas da rainha do pop Madonna. Lançada em 1986, a canção gira em torno de uma jovem garota que engravida e que se recusa a abortar, tendo uma conversa franca com o próprio pai e reconhecendo que precisa dele para dar continuidade à escolha que tomou. A canção é pincelada com inúmeras referências à música latina, que viriam a acompanhar Madonna em vários momentos de sua carreira, e mergulha em um espetacular dance-pop que permanece na memória popular até os dias de hoje.
“MY FATHER’S EYES”, Eric Clapton
“My Father’s Eyes” configura-se como uma das faixas mais tocantes da carreira de Eric Clapton. Assinada pelo próprio artista, que também ficou responsável pela produção ao lado de Simon Climie, a história é inspirada pelo fato de Clapton nunca ter conhecido o pais – visto que ele morreu de leucemia em 1985. Em sua autobiografia, ‘Eric Clapton: The Autobiography’, o performer diz que, “na canção, tentei descreve o paralelo entre olhar nos olhos do meu filho e os olhos do meu pai, que eu nunca conheci, através do nosso parentesco sanguíneo”. A faixa foi condecorada com o prêmio de Melhor Performance Vocal Pop Masculina no Grammy Awards.
“DANCE WITH MY FATHER”, Luther Vandross
“Dance with My Father” é uma das canções mais tocantes do século e traz o melhor de Luther Vandross à tona – aliás, o próprio Vandross já considerou a faixa como a mais bem escrita e produzida da carreira. Assinada também por Richard Marx, a música é baseada em uma experiência pessoal e presta homenagem ao pai, que morreu em virtude de complicações com diabetes, quando Luther tinha apenas oito anos. Na trama discorrida, o cantor e compositor de recorda do fato de que o pai adorava dançar com a mãe – e, como reconhecimento, a iteração levou para casa os prêmios de Música do Ano e Melhor Performance Vocal R&B Masculina no Grammy Awards.
“DADDY LESSONS”, Beyoncé
Beyoncé consagra-se como uma das maiores artistas de todos os tempos do cenário fonográfico – e, apesar de já ter composto uma canção para o pai em seu álbum de estreia, não foi até ‘Lemonade’ que esse relacionamento foi explorado mais a fundo. Com “Daddy Lessons”, Queen B eleva as expectativas de sua própria sonoridade, iniciando com os primórdios do jazz apenas para cultivar um terreno propício à insurgência de um country texano que louva, como preconiza o título, as lições que seu pai lhe ensinou: “ele me disse para não chorar; meu pai disse ‘atire’”, repetindo o refrão inúmeras vezes como forma de encontrar as forças necessárias para seguir em frente; tudo isso incluso em um escopo paradoxalmente nostálgico e modernizado.