quinta-feira , 14 novembro , 2024

5 Séries que NÃO mataram as personagens LGBTQ

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Atualmente, um tema recorrente nas redes sociais é a falta de representação LGBTQ nas produções das séries de TV. A discussão ganhou uma repercussão maior quando a personagem Lexa (Alycia Debnam-Carey), da série The 100, que fazia par romântico com Clarke Griffin (Eliza Taylor), foi morta. O fandom de Clexa (nome dado ao shipper) e de tantos outros casais, e de personagens de mulheres queer decidiram se juntar e chamar a atenção para um fato periódico nas produções audiovisuais: a morte dessas personagens parte da comunidade. Iniciou-se, então, o movimento Bury Your Gays trope, que busca aumentar o debate sobre esta situação e aumentar a conscientização sobre o dano infligido à comunidade.

E é com isto em mente que resolvi escrever este especial com cinco séries que não mataram as personagens LGBTQ. Optei por falar de duas séries que encerraram recentemente, uma que está prestes a ser encerrada e duas que estão em andamento. Portanto, se você não assistiu as séries a seguir, mas quer ler o que vem por aí, não se preocupe, pois avisarei quando tiver major spoilers, ou seja, spoilers grandes. Enfim, shall we begin?

Lost Girl (2010-2016)



 

A série criada por Michelle Lovretta (Killjoys), que tem Emily Andras (Wynonna Earp) como produtora executiva, conta a história de uma súcubo chamada Bo Dennis (Anna Silk), que descobre, já adulta, o que ela é e que faz parte de um universo de seres mitológicos que vivem juntamente a humanos. Bom, não vou entrar em muitos detalhes aqui, mas vamos lá: se o poder de uma súcubo é se alimentar da libido sexual dos outros, portanto, pode esperar uma protagonista que é pansexual. Apesar de nunca ter sido confirmado durante a série, é algo possível de constatar devido a natureza da mesma.



Bom, se não bastasse uma protagonista maravilhosa dessas, o telespectador é presenteado com Dra. Lauren Lewis (Zoie Palmer), a médica humana em meio a “deuses”, que é lésbica (apesar de ter sido algo nunca afirmado também), portanto, posso estar errada e a mesma ter sido bissexual a vida inteira, não sei. Mas enfim, as circunstâncias fazem a gente deduzir. O importante aqui é que além de ter sido uma personagem secundária que ganhou o coração dos fãs e cada vez mais destaque ao longo das temporadas, Lewis também se envolve romanticamente com Bo e as duas vivem um relacionamento de idas e vindas.

A construção de ambas as personagens, assim como, do relacionamento que vivem, é excelente. O crescimento, amadurecimento e tudo o que acontece ao longo das cinco temporadas fazem com que dê gosto assistir o desenrolar de Doccubus (nome dado ao shipper). Vale ressaltar que nenhuma das duas morrem (óbvio rs) e que (MAJOR SPOILER ALERT) as duas terminam juntas. Obrigada, produtores executivos que escutam o fandom!

Orphan Black (2013-2017)

Assista também:
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A série das sestras encerrou a jornada no último sábado e já merece estar aqui neste especial, afinal, não matou as personagens LGBTQ. Cosima Niehaus, uma doutoranda de origem americana e uma das clones interpretadas por Tatiana Maslany, aparece pela primeira vez no segundo episódio da primeira temporada. A jovem, lésbica assumida, se envolve romanticamente, mais para frente, com a Dra. Delphine Cormier (Evelyne Brochu) que trabalha para as pessoas que criaram as clones.

A dinâmica entre as duas personagens é interessante e o crescimento individual de cada uma é crucial para toda a série, assim como, o desenrolar do relacionamento delas. É preciso admitir que Delphine não só ganha mais o público a cada momento, mas também surpreende em diversas situações. Do outro lado, Cosima é a geek monkey favorita de todos nós.

(MAJOR SPOILER ALERT) Orphan Black teve a chance de se livrar de vez da francesa, mas invés disso ganhamos a Cormier de volta e tivemos a chance de vê-la contribuir para a liberdade das sestras. Sem contar que fomos presenteados com um final feliz para Cophine (nome dado ao shipper).

Grey’s Anatomy (2005-atual)

A série médica criada por Shonda Rhimes (Scandal) nos presenteou diversas vezes com personagens, episódios, momentos, entre outras coisas mais, que debateram e continuam a debater temas como racismo, empoderamento feminino, sexualidade, e por aí vai. Se não bastasse tantas coisas que GA nos deu (e também nos tirou), Shonda resolveu criar a Dra. Callie Torres e chamar a maravilhosa Sara Ramírez para interpretar.

Torres, que já tinha se envolvido com personagens masculinos, começa, durante a quarta temporada, a ter um relacionamento com Erica Hahn (Brooke Smith), porém, na quinta temporada, a cardiologista deixa série e é a partir disso, graças ao Cosmo, que Callie conhece a pediatra-cirurgiã Arizona Robbins (Jessica Capshaw). A personagem de Ramírez que já havia ganhado o coração de todos com as características particulares que possuía, conquistou ainda mais ao longo do crescimento e desenvolvimento do relacionamento dela com Robbins.

Calzona (nome dado ao shipper) (MAJOR SPOILER ALERT) realizou uma das cerimônias de casamento mais lindas da TV e se não bastasse uma união lindona dessas, bicho, as duas tiveram uma filha (como isso tudo rolou você precisa ver a série pra saber). (MAJOR SPOILERS ALERT OFF)

Bom, nem tudo são flores nas séries de Shonda Rhimes e as duas não ficaram juntas até o final, mas, ao menos, Callie deixou a série viva (diferente de muitos outros personagens) e Arizona permanece viva, na série (MAJOR SPOILERS ALERT) com uma perna e com a guarda da filha.

Wynonna Earp (2016-atual)

Esta série que mal começou e a gente já considera pacas conta a história de Wynonna Earp (Melanie Scrofano), herdeira da maldição dos Earp e destinada a matar todos os demônios dentro do Ghost River Triangle (veja a série para saber mais sobre ou leia minha crítica da primeira temporada, risos). A série nos deu de presente um ser humano maravilhoso chamado Katherine Barrell. A atriz que interpreta a policial Nicole Haught (haught, hot, entendeu, várias piadas maravilhosas, Haughtdamn) se envolve romanticamente com a irmã mais nova de Wynonna, a jovem Waverly Earp (Dominique Provost-Chalkley).

Nicole Haught, que tem a capacidade de roubar qualquer mulher do namorado/a, noivo/a, esposo/a, da promessa de passar a vida inteira virgem ou de se tornar algo semelhante a uma freira, é uma personagem cujo passado ainda estamos conhecendo, mas que cada vez mais tem se tornado importante para o combate às criaturas míticas e conquistado o fandom. O destaque é tanto que a mesma ganhou um site, criado pela produção da série, em que possui notas, ligações, e-mails e vídeo conferências trocados por ela.

O relacionamento da Policial Haught com a jovem Earp, conhecidas como WayHaught (nome dado ao shipper), é um personagem a mais para acompanhar dentro da série de TV. Sem contar que é impossível não torcer para que elas fiquem juntas para sempre e sempre, se casem e tenham filhos ruivos lindos. E apesar de Wynonna Earp ainda estar na segunda temporada, em Emily Andras (criadora da série) confiamos.

Supergirl (2015-atual)

A série que tem como estrela a atriz Melissa Benoist, intérprete de Kara Danvers/Supergirl, surpreendeu o telespectador ao apresentar um possível par romântico para Alex Danvers (Chyler Leigh), irmã adotiva de Kara, e agente do DEO, na segunda temporada. A personagem que até então se identificava como heterossexual, começa a questionar a sexualidade ao conhecer a Detetive Maggie Sawyer (Floriana Lima), lésbica assumida.

A personagem de Lima passa, então, a ser peça fundamental na descoberta e aceitação de Alex em relação à sexualidade. O desenvolvimento de todo este arco é de suma importância para uma série que tem como audiência um público mais jovem, em que alguns podem estar em situações semelhantes. Apesar da rejeição de Maggie a principio, quando a mais velha das Danvers assume os sentimentos que possui, não tarda para que as duas embarquem em um dos relacionamentos LGBTQ mais bem construídos e saudáveis dentro de uma série de TV.

(MAJOR SPOILER ALERT) Depois de tudo que viveram durante a segunda temporada, Alex, SE LIGA NA EVOLUÇÃO DESSE MULHERÃO DA PORRA, pede a detetive em casamento e o fandom é deixado com um enorme cliffhanger já que não vemos a resposta de Maggie, apenas o sorriso. Contudo, as fotos que saíram das gravações da terceira temporada não deixam dúvidas que teremos um casamento Sanvers (nome dado ao shipper). O porém está no fato de que Floriana Lima será recorrente durante este ano, o que deixa aberto o questionamento se o relacionamento irá triunfar ou não.

Entretanto, os produtores afirmam que sim, então, acredito neles para fazer jus ao casal mais querido de Supergirl.

______//______

Bom, meu querido fandom de casais e personagens de mulheres queer, espero que tenham gostado das séries que foram citadas acima e vamos torcer por mais representação dentro das produções audiovisuais. Até a próxima!

That’s all folks!

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5 Séries que NÃO mataram as personagens LGBTQ

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Atualmente, um tema recorrente nas redes sociais é a falta de representação LGBTQ nas produções das séries de TV. A discussão ganhou uma repercussão maior quando a personagem Lexa (Alycia Debnam-Carey), da série The 100, que fazia par romântico com Clarke Griffin (Eliza Taylor), foi morta. O fandom de Clexa (nome dado ao shipper) e de tantos outros casais, e de personagens de mulheres queer decidiram se juntar e chamar a atenção para um fato periódico nas produções audiovisuais: a morte dessas personagens parte da comunidade. Iniciou-se, então, o movimento Bury Your Gays trope, que busca aumentar o debate sobre esta situação e aumentar a conscientização sobre o dano infligido à comunidade.

E é com isto em mente que resolvi escrever este especial com cinco séries que não mataram as personagens LGBTQ. Optei por falar de duas séries que encerraram recentemente, uma que está prestes a ser encerrada e duas que estão em andamento. Portanto, se você não assistiu as séries a seguir, mas quer ler o que vem por aí, não se preocupe, pois avisarei quando tiver major spoilers, ou seja, spoilers grandes. Enfim, shall we begin?

Lost Girl (2010-2016)

 

A série criada por Michelle Lovretta (Killjoys), que tem Emily Andras (Wynonna Earp) como produtora executiva, conta a história de uma súcubo chamada Bo Dennis (Anna Silk), que descobre, já adulta, o que ela é e que faz parte de um universo de seres mitológicos que vivem juntamente a humanos. Bom, não vou entrar em muitos detalhes aqui, mas vamos lá: se o poder de uma súcubo é se alimentar da libido sexual dos outros, portanto, pode esperar uma protagonista que é pansexual. Apesar de nunca ter sido confirmado durante a série, é algo possível de constatar devido a natureza da mesma.

Bom, se não bastasse uma protagonista maravilhosa dessas, o telespectador é presenteado com Dra. Lauren Lewis (Zoie Palmer), a médica humana em meio a “deuses”, que é lésbica (apesar de ter sido algo nunca afirmado também), portanto, posso estar errada e a mesma ter sido bissexual a vida inteira, não sei. Mas enfim, as circunstâncias fazem a gente deduzir. O importante aqui é que além de ter sido uma personagem secundária que ganhou o coração dos fãs e cada vez mais destaque ao longo das temporadas, Lewis também se envolve romanticamente com Bo e as duas vivem um relacionamento de idas e vindas.

A construção de ambas as personagens, assim como, do relacionamento que vivem, é excelente. O crescimento, amadurecimento e tudo o que acontece ao longo das cinco temporadas fazem com que dê gosto assistir o desenrolar de Doccubus (nome dado ao shipper). Vale ressaltar que nenhuma das duas morrem (óbvio rs) e que (MAJOR SPOILER ALERT) as duas terminam juntas. Obrigada, produtores executivos que escutam o fandom!

Orphan Black (2013-2017)

 

A série das sestras encerrou a jornada no último sábado e já merece estar aqui neste especial, afinal, não matou as personagens LGBTQ. Cosima Niehaus, uma doutoranda de origem americana e uma das clones interpretadas por Tatiana Maslany, aparece pela primeira vez no segundo episódio da primeira temporada. A jovem, lésbica assumida, se envolve romanticamente, mais para frente, com a Dra. Delphine Cormier (Evelyne Brochu) que trabalha para as pessoas que criaram as clones.

A dinâmica entre as duas personagens é interessante e o crescimento individual de cada uma é crucial para toda a série, assim como, o desenrolar do relacionamento delas. É preciso admitir que Delphine não só ganha mais o público a cada momento, mas também surpreende em diversas situações. Do outro lado, Cosima é a geek monkey favorita de todos nós.

(MAJOR SPOILER ALERT) Orphan Black teve a chance de se livrar de vez da francesa, mas invés disso ganhamos a Cormier de volta e tivemos a chance de vê-la contribuir para a liberdade das sestras. Sem contar que fomos presenteados com um final feliz para Cophine (nome dado ao shipper).

Grey’s Anatomy (2005-atual)

A série médica criada por Shonda Rhimes (Scandal) nos presenteou diversas vezes com personagens, episódios, momentos, entre outras coisas mais, que debateram e continuam a debater temas como racismo, empoderamento feminino, sexualidade, e por aí vai. Se não bastasse tantas coisas que GA nos deu (e também nos tirou), Shonda resolveu criar a Dra. Callie Torres e chamar a maravilhosa Sara Ramírez para interpretar.

Torres, que já tinha se envolvido com personagens masculinos, começa, durante a quarta temporada, a ter um relacionamento com Erica Hahn (Brooke Smith), porém, na quinta temporada, a cardiologista deixa série e é a partir disso, graças ao Cosmo, que Callie conhece a pediatra-cirurgiã Arizona Robbins (Jessica Capshaw). A personagem de Ramírez que já havia ganhado o coração de todos com as características particulares que possuía, conquistou ainda mais ao longo do crescimento e desenvolvimento do relacionamento dela com Robbins.

Calzona (nome dado ao shipper) (MAJOR SPOILER ALERT) realizou uma das cerimônias de casamento mais lindas da TV e se não bastasse uma união lindona dessas, bicho, as duas tiveram uma filha (como isso tudo rolou você precisa ver a série pra saber). (MAJOR SPOILERS ALERT OFF)

Bom, nem tudo são flores nas séries de Shonda Rhimes e as duas não ficaram juntas até o final, mas, ao menos, Callie deixou a série viva (diferente de muitos outros personagens) e Arizona permanece viva, na série (MAJOR SPOILERS ALERT) com uma perna e com a guarda da filha.

Wynonna Earp (2016-atual)

Esta série que mal começou e a gente já considera pacas conta a história de Wynonna Earp (Melanie Scrofano), herdeira da maldição dos Earp e destinada a matar todos os demônios dentro do Ghost River Triangle (veja a série para saber mais sobre ou leia minha crítica da primeira temporada, risos). A série nos deu de presente um ser humano maravilhoso chamado Katherine Barrell. A atriz que interpreta a policial Nicole Haught (haught, hot, entendeu, várias piadas maravilhosas, Haughtdamn) se envolve romanticamente com a irmã mais nova de Wynonna, a jovem Waverly Earp (Dominique Provost-Chalkley).

Nicole Haught, que tem a capacidade de roubar qualquer mulher do namorado/a, noivo/a, esposo/a, da promessa de passar a vida inteira virgem ou de se tornar algo semelhante a uma freira, é uma personagem cujo passado ainda estamos conhecendo, mas que cada vez mais tem se tornado importante para o combate às criaturas míticas e conquistado o fandom. O destaque é tanto que a mesma ganhou um site, criado pela produção da série, em que possui notas, ligações, e-mails e vídeo conferências trocados por ela.

O relacionamento da Policial Haught com a jovem Earp, conhecidas como WayHaught (nome dado ao shipper), é um personagem a mais para acompanhar dentro da série de TV. Sem contar que é impossível não torcer para que elas fiquem juntas para sempre e sempre, se casem e tenham filhos ruivos lindos. E apesar de Wynonna Earp ainda estar na segunda temporada, em Emily Andras (criadora da série) confiamos.

Supergirl (2015-atual)

A série que tem como estrela a atriz Melissa Benoist, intérprete de Kara Danvers/Supergirl, surpreendeu o telespectador ao apresentar um possível par romântico para Alex Danvers (Chyler Leigh), irmã adotiva de Kara, e agente do DEO, na segunda temporada. A personagem que até então se identificava como heterossexual, começa a questionar a sexualidade ao conhecer a Detetive Maggie Sawyer (Floriana Lima), lésbica assumida.

A personagem de Lima passa, então, a ser peça fundamental na descoberta e aceitação de Alex em relação à sexualidade. O desenvolvimento de todo este arco é de suma importância para uma série que tem como audiência um público mais jovem, em que alguns podem estar em situações semelhantes. Apesar da rejeição de Maggie a principio, quando a mais velha das Danvers assume os sentimentos que possui, não tarda para que as duas embarquem em um dos relacionamentos LGBTQ mais bem construídos e saudáveis dentro de uma série de TV.

(MAJOR SPOILER ALERT) Depois de tudo que viveram durante a segunda temporada, Alex, SE LIGA NA EVOLUÇÃO DESSE MULHERÃO DA PORRA, pede a detetive em casamento e o fandom é deixado com um enorme cliffhanger já que não vemos a resposta de Maggie, apenas o sorriso. Contudo, as fotos que saíram das gravações da terceira temporada não deixam dúvidas que teremos um casamento Sanvers (nome dado ao shipper). O porém está no fato de que Floriana Lima será recorrente durante este ano, o que deixa aberto o questionamento se o relacionamento irá triunfar ou não.

Entretanto, os produtores afirmam que sim, então, acredito neles para fazer jus ao casal mais querido de Supergirl.

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