sexta-feira , 22 novembro , 2024

6 Remakes de Filmes de Terror para os Próximos Anos

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Alguns filmes de terror fazem os aficionados roerem as unhas de ansiedade por sua estreia. E gostamos ainda mais quando estes mesmos filmes nos fazem roer as unhas enquanto os assistimos na sala escura. 2019 ainda guarda muitas surpresas dentro deste gênero que tanto adoramos. Mas o que talvez você não saiba, é que nem todos eles são ideias originais. Tirando as óbvias continuações da frente, existem alguns filmes que são na verdade refilmagens de obras clássicas ou recentes.

Pensando nisso, o CinePOP resolveu trazer para você em sua nova lista, seis filmes de terror que são na realidade remakes de outras produções. Mas por que parar neste ano, se podemos olhar um pouco mais no futuro e dividir a lista com três filmes de 2019 e três de 2020 – para que você já fique preparado para o que virá por aí. Sem mais delongas, vem conhecer.



Cemitério Maldito (2019)

Começamos por um filme que certamente os fãs não aguentam mais esperar. O longa é baseado num livro do mestre Stephen King, que já havia sido adaptado para o cinema em 1989, com direção da cineasta Mary Lambert. Desta vez não temos a direção de uma mulher, mas sim da dupla Kevin Kölsch e Dennis Widmyer, responsáveis pelo assustador Starry Eyes (2014) – disponível na Netflix.

Embora todos os conceitos sejam os mesmos, o novo roteiro resolve apostar em algumas mudanças pontuais para pegar o espectador de surpresa e entregar uma obra com diferenças em relação ao original – afinal, qual a graça de ver algo cem por cento igual? Na trama, uma família se muda para uma pacata vizinhança no interior. O local guarda muitos segredos, o mais macabro deles é um cemitério de animais que segundo reza a lenda, traz de volta qualquer um enterrado por lá. A estreia ocorre por aqui no dia 9 de maio.

Brinquedo Assassino (2019)

Essa é batata. A maioria certamente já ouviu este título, ou ao menos o nome do boneco Chucky. Pois bem, depois de seis sequências, é hora de voltar ao original. Brinquedo Assassino (1988), criado por Don Mancini e dirigido por Tom Holland (não, não é o jovem Homem-Aranha, ele ainda não havia nascido), conseguiu dar novo fôlego aos slasher no fim da década de 1980, ao introduzir um elemento pouco usado: a forma aparentemente inofensiva de um boneco para o assassino.

O filme fez grande sucesso – as continuações que o digam -, e se mantém como uma das mais famosas crias do gênero na época até hoje. A inocência dilacerada é uma das ideias centrais tão assustadoras no longa. Os fãs aguardam ansiosamente pelo que vem por aí na refilmagem. O que sabemos e pudemos ver pelo trailer é que o boneco agora é tecnológico (o que faz sentido em nossos tempos). Fora isso, terá a voz de Mark Hamill, o eterno Luke Skywalker de Star Wars. Aubrey Plaza (Ingrid Vai para o Oeste) vive a jovem mamãe que dá de presente para o filho um novo boneco, trazendo para suas vidas um verdadeiro inferno. A estreia ocorre no dia 25 de julho.

It: A Coisa – Capítulo 2 (2019)

Em 2017, presenciamos um dos melhores filmes de terror dos últimos anos, que de quebra se tornou o mais bem sucedido financeiramente da história. Aqui também temos uma adaptação de Stephen King, de um verdadeiro “tijolão” do autor. Antes do clube dos perdedores fazer sucesso com toda uma nova geração, a obra de King havia sido levada para as telas – mas na forma de uma minissérie em dois episódios – em uma produção de 1990.

Como bem sabemos, é impossível traduzir de forma minimamente fiel tanta história em apenas um filme. No passado a opção foi por uma minissérie em duas partes, hoje os produtores optam por um filme em duas partes. Assim, já conhecemos a infância do clube dos perdedores e como derrotaram a entidade demoníaca vinda na forma de um palhaço – de nome Pennywise. Este ano chega a hora de conhecermos a forma adulta das crianças, que conta com gente do calibre de Jessica Chastain e James McAvoy liderando o novo elenco. Será que eles darão conta de Pennywise? A estreia é no dia 5 de setembro.

Grudge – O Grito (2020)

O filme mais conhecido do grande público certamente é o de 2004 estrelado pela eterna Buffy, Sarah Michelle Gellar. Este, no entanto, já era uma refilmagem, de uma produção japonesa de dois anos antes. O curioso aqui é que Takashi Shimizu, diretor do original, foi quem levou a obra para o mercado americano, comandando também seu remake.

A trama do americano permanece a mesma do japonês, e se passa inclusive no mesmo país, com a personagem de Gellar trabalhando como cuidadora de uma senhora, e descobrindo que sua casa é amaldiçoada. No novo filme, a trama é transferida para os subúrbios americanos. O cineasta Sam Raimi, que já havia produzido a versão americana de 2004, volta na mesma função para este remake. Outro grande chamariz é o elenco, que conta com Andrea Riseborough (Birdman) na pele da protagonista, uma detetive e mãe solteira. Demián Bichir, Lyn Shaye, John Cho, Jacki Weaver e Betty Gilpin também estão no elenco. A estreia ocorre em janeiro de 2020.

Candyman (2020)

Já na década de 1990, quando o gênero slasher se encontrava quase morto, Candyman se tornou uma das últimas tentativas de emplacar uma figura assombrosa como ícone do terror. Na verdade, o personagem nasceu no livro do autor Clive Barker, e com a direção sofisticada de Bernard Rose, O Mistério de Candyman (1992) pairou acima das demais bobagens que eram produzidas, se tornando um terror mais psicológico, dono de níveis de temáticas sociais embutidas.

É claro que os produtores não desperdiçariam a chance de transformá-lo em ícone da cultura pop, assim duas continuações bem abaixo do original foram produzidas – uma em 1995 e outra em 1999 (lançada direto em vídeo) – eliminando qualquer sutileza em nome de esquartejamentos e muito sangue. Voltando à ideia original do texto de Barker, o novo filme promete a mesma classe do passado . Para isso, a sensibilidade de uma mulher pela primeira vez no comando de um filme da série – a cineasta Nia DaCosta (do recente Little Woods). Candyman fala sobre a cultura negra, e o novo filme traz uma cineasta negra e protagonistas negros (Teyonah Parris, de Se a Rua Beale Falasse, e Yahya Abdul-Mateen II, de Aquaman), o que pode fazer toda a diferença e seguir o exemplo de ótimas obras representativas de gênero, vide Corra! (2017), Pantera Negra (2018) e Nós (2019). Ah, sim. Talvez tenhamos esquecido de mencionar que no roteiro e produção se encontra um tal de Jordan Peele. Você conhece? A estreia é prometida para junho de 2020.

Convenção das Bruxas (2020)

Anne Hathaway tem se especializado em refilmagens, reboots e reimaginações. Depois de Oito Mulheres e um Segredo (2018), ela lançará este ano The Hustle, remake de Os Safados (1988), com Steve Martin e Michael Caine, desta vez protagonizado por mulheres – Hathaway e Rebel Wilson.  Ano que vem será a vez da atriz assumir o papel que foi da grande Anjelica Huston no filme original de 1990 – e que fez a alegria, mas também causou arrepios, na garotada em suas reprises no SBT. É claro que estamos falando de Convenção das Bruxas.

Uma curiosidade é que o diretor original, Nicolas Roeg (já falecido), fez carreira pelo cinema cult, vide Inverno de Sangue em Veneza (1973) e O Homem que Caiu na Terra (1976). Convenção das Bruxas foi basicamente seu único filme mainstream. Baseado no livro de Roald Dahl (mesmo autor de A Fantástica Fábrica de Chocolate), o filme segue um garoto, hospedado num hotel com sua avó, que descobre o encontro anual de um covil de bruxas. A nova versão será dirigida por Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro), e além de Hathaway no papel principal, o filme terá a participação de Octavia Spencer. A estreia ocorre no dia 15 de outubro no Brasil, bem a tempo para o dia das bruxas.

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Pensando nisso, o CinePOP resolveu trazer para você em sua nova lista, seis filmes de terror que são na realidade remakes de outras produções. Mas por que parar neste ano, se podemos olhar um pouco mais no futuro e dividir a lista com três filmes de 2019 e três de 2020 – para que você já fique preparado para o que virá por aí. Sem mais delongas, vem conhecer.

Cemitério Maldito (2019)

Começamos por um filme que certamente os fãs não aguentam mais esperar. O longa é baseado num livro do mestre Stephen King, que já havia sido adaptado para o cinema em 1989, com direção da cineasta Mary Lambert. Desta vez não temos a direção de uma mulher, mas sim da dupla Kevin Kölsch e Dennis Widmyer, responsáveis pelo assustador Starry Eyes (2014) – disponível na Netflix.

Embora todos os conceitos sejam os mesmos, o novo roteiro resolve apostar em algumas mudanças pontuais para pegar o espectador de surpresa e entregar uma obra com diferenças em relação ao original – afinal, qual a graça de ver algo cem por cento igual? Na trama, uma família se muda para uma pacata vizinhança no interior. O local guarda muitos segredos, o mais macabro deles é um cemitério de animais que segundo reza a lenda, traz de volta qualquer um enterrado por lá. A estreia ocorre por aqui no dia 9 de maio.

Brinquedo Assassino (2019)

Essa é batata. A maioria certamente já ouviu este título, ou ao menos o nome do boneco Chucky. Pois bem, depois de seis sequências, é hora de voltar ao original. Brinquedo Assassino (1988), criado por Don Mancini e dirigido por Tom Holland (não, não é o jovem Homem-Aranha, ele ainda não havia nascido), conseguiu dar novo fôlego aos slasher no fim da década de 1980, ao introduzir um elemento pouco usado: a forma aparentemente inofensiva de um boneco para o assassino.

O filme fez grande sucesso – as continuações que o digam -, e se mantém como uma das mais famosas crias do gênero na época até hoje. A inocência dilacerada é uma das ideias centrais tão assustadoras no longa. Os fãs aguardam ansiosamente pelo que vem por aí na refilmagem. O que sabemos e pudemos ver pelo trailer é que o boneco agora é tecnológico (o que faz sentido em nossos tempos). Fora isso, terá a voz de Mark Hamill, o eterno Luke Skywalker de Star Wars. Aubrey Plaza (Ingrid Vai para o Oeste) vive a jovem mamãe que dá de presente para o filho um novo boneco, trazendo para suas vidas um verdadeiro inferno. A estreia ocorre no dia 25 de julho.

It: A Coisa – Capítulo 2 (2019)

Em 2017, presenciamos um dos melhores filmes de terror dos últimos anos, que de quebra se tornou o mais bem sucedido financeiramente da história. Aqui também temos uma adaptação de Stephen King, de um verdadeiro “tijolão” do autor. Antes do clube dos perdedores fazer sucesso com toda uma nova geração, a obra de King havia sido levada para as telas – mas na forma de uma minissérie em dois episódios – em uma produção de 1990.

Como bem sabemos, é impossível traduzir de forma minimamente fiel tanta história em apenas um filme. No passado a opção foi por uma minissérie em duas partes, hoje os produtores optam por um filme em duas partes. Assim, já conhecemos a infância do clube dos perdedores e como derrotaram a entidade demoníaca vinda na forma de um palhaço – de nome Pennywise. Este ano chega a hora de conhecermos a forma adulta das crianças, que conta com gente do calibre de Jessica Chastain e James McAvoy liderando o novo elenco. Será que eles darão conta de Pennywise? A estreia é no dia 5 de setembro.

Grudge – O Grito (2020)

O filme mais conhecido do grande público certamente é o de 2004 estrelado pela eterna Buffy, Sarah Michelle Gellar. Este, no entanto, já era uma refilmagem, de uma produção japonesa de dois anos antes. O curioso aqui é que Takashi Shimizu, diretor do original, foi quem levou a obra para o mercado americano, comandando também seu remake.

A trama do americano permanece a mesma do japonês, e se passa inclusive no mesmo país, com a personagem de Gellar trabalhando como cuidadora de uma senhora, e descobrindo que sua casa é amaldiçoada. No novo filme, a trama é transferida para os subúrbios americanos. O cineasta Sam Raimi, que já havia produzido a versão americana de 2004, volta na mesma função para este remake. Outro grande chamariz é o elenco, que conta com Andrea Riseborough (Birdman) na pele da protagonista, uma detetive e mãe solteira. Demián Bichir, Lyn Shaye, John Cho, Jacki Weaver e Betty Gilpin também estão no elenco. A estreia ocorre em janeiro de 2020.

Candyman (2020)

Já na década de 1990, quando o gênero slasher se encontrava quase morto, Candyman se tornou uma das últimas tentativas de emplacar uma figura assombrosa como ícone do terror. Na verdade, o personagem nasceu no livro do autor Clive Barker, e com a direção sofisticada de Bernard Rose, O Mistério de Candyman (1992) pairou acima das demais bobagens que eram produzidas, se tornando um terror mais psicológico, dono de níveis de temáticas sociais embutidas.

É claro que os produtores não desperdiçariam a chance de transformá-lo em ícone da cultura pop, assim duas continuações bem abaixo do original foram produzidas – uma em 1995 e outra em 1999 (lançada direto em vídeo) – eliminando qualquer sutileza em nome de esquartejamentos e muito sangue. Voltando à ideia original do texto de Barker, o novo filme promete a mesma classe do passado . Para isso, a sensibilidade de uma mulher pela primeira vez no comando de um filme da série – a cineasta Nia DaCosta (do recente Little Woods). Candyman fala sobre a cultura negra, e o novo filme traz uma cineasta negra e protagonistas negros (Teyonah Parris, de Se a Rua Beale Falasse, e Yahya Abdul-Mateen II, de Aquaman), o que pode fazer toda a diferença e seguir o exemplo de ótimas obras representativas de gênero, vide Corra! (2017), Pantera Negra (2018) e Nós (2019). Ah, sim. Talvez tenhamos esquecido de mencionar que no roteiro e produção se encontra um tal de Jordan Peele. Você conhece? A estreia é prometida para junho de 2020.

Convenção das Bruxas (2020)

Anne Hathaway tem se especializado em refilmagens, reboots e reimaginações. Depois de Oito Mulheres e um Segredo (2018), ela lançará este ano The Hustle, remake de Os Safados (1988), com Steve Martin e Michael Caine, desta vez protagonizado por mulheres – Hathaway e Rebel Wilson.  Ano que vem será a vez da atriz assumir o papel que foi da grande Anjelica Huston no filme original de 1990 – e que fez a alegria, mas também causou arrepios, na garotada em suas reprises no SBT. É claro que estamos falando de Convenção das Bruxas.

Uma curiosidade é que o diretor original, Nicolas Roeg (já falecido), fez carreira pelo cinema cult, vide Inverno de Sangue em Veneza (1973) e O Homem que Caiu na Terra (1976). Convenção das Bruxas foi basicamente seu único filme mainstream. Baseado no livro de Roald Dahl (mesmo autor de A Fantástica Fábrica de Chocolate), o filme segue um garoto, hospedado num hotel com sua avó, que descobre o encontro anual de um covil de bruxas. A nova versão será dirigida por Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro), e além de Hathaway no papel principal, o filme terá a participação de Octavia Spencer. A estreia ocorre no dia 15 de outubro no Brasil, bem a tempo para o dia das bruxas.

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