Beyoncé Knowles-Carter, um dos maiores nomes não apenas da música contemporânea, mas da história da indústria fonográfica, completa 41 anos no dia de hoje, 04 de setembro.
Dona de algumas músicas de maior sucesso de todos os tempos, Beyoncé começou sua carreira como membro do girl group Destiny’s Child, lançando-se à carreira solo a partir de 2003, com o lançamento de ‘Dangerously in Love’. Desde então, quebrou inúmeros recordes de vendas e de aclamação, eventualmente tornando-se a mulher mais premiada do Grammy Awards e consagrando um legado infindável e imortal.
Entretanto, nossa Queen B não tem uma carreira apenas na música, como também no cenário cinematográfico – já tendo participado de obras como ‘Austin Powers em O Homem do Membro de Ouro’ e ‘O Rei Leão’.
Para finalizar nosso especial sobre essa performer icônica, separamos uma breve lista com cinco longas-metragens de que Beyoncé participou e/ou dirigiu (afinal, não poderíamos deixar ‘Black Is King’ de fora, não é?).
Veja abaixo as nossas escolhas:
AUSTIN POWERS EM O HOMEM DO MEMBRO DE OURO (2002)
Já fazem 3 anos desde o último confronto entre Austin Powers (Mike Myers) e seu arqui-inimigo Dr. Evil (Mike Myers), que fez com que Evil e seu comparsa Mini-Me (Verne Troyer) fossem levados à prisão. Entretanto, a dupla consegue escapar da penitenciária e, juntamente com Goldmember (Myers), elabora mais um arrojado plano de dominação mundial, que envolve uma viagem no tempo e ainda o sequestro de Nigel Powers (Michael Caine), pai de Austin e o mais renomado espião de todos os tempos. Austin também viaja no tempo para deter os planos do trio de vilões, reencontrando em 1975 uma antiga namorada, Foxxy Cleopatra (Beyoncé Knowles-Carter), que o ajudará em seus planos.
A PANTERA COR-DE-ROSA (2006)
O primeiro filme da franquia ‘A Pantera Cor-de-Rosa’ foi lançado em 2006 e trouxe Steve Martin como Jacques Clouseau, um atrapalhado policial francês, que trabalha em uma pequena cidade. Após ser chamado a Paris, ele promovido a inspetor e fica encarregado de investigar a morte de Yves Gluant (Jason Statham), técnico de um time de futebol local. Logo após a morte de Gluant, foi roubado dele o diamante conhecido como Pantera Cor-de-Rosa, que estava em um anel. Aqui, Beyoncé interpreta a popstar Xania que era namorada de Gluant e que, como vemos no final do filme, é a verdadeira culpada pelo diamante ter desaparecido.
DREAMGIRLS (2006)
Detroit, década de 60. Curtis Taylor Jr. (Jamie Foxx) é um vendedor de carros, que sonha em deixar seu nome marcado no mundo da música. Ele deseja abrir sua própria gravadora, mas ainda não tem o formato e o produto certo para vender ao público. Curtis encontra o que procura ao conhecer o grupo The Dreamettes, formado pelas cantoras Deena Jones (Beyoncé), Lorrell Robinson (Anika Noni Rose) e Effie White (Jennifer Hudson). Elas se apresentam em um show de talentos local, usando perucas baratas e vestidos feitos em casa. Suas vidas mudam quando Curtis, já seu agente, consegue que elas façam o backup do show de James “Thunder” Early (Eddie Murphy), o pioneiro de um novo som em Detroit. Posteriormente o grupo alça voo solo, mudando de nome para The Dreams. Porém Curtis sabe que para alcançar o sucesso o grupo precisará apostar na beleza provocante e tímida de Deena, mesmo que tenha que deixar de lado a voz potente de Effie.
OBSESSIVA (2009)
Derek (Idris Elba) trabalha como vice-presidente de uma conceituada empresa, é casado com Sharon (Beyoncé), com quem tem um filho, e acaba se mudar para uma casa confortável. Um dia, ao chegar no trabalho, ele conhece no elevador Lisa (Ali Larter), uma funcionária temporária. Eles trocam gentilezas e há um nítido interesse de Derek por ela. Lisa percebe e passa a se informar sobre a vida de Derek. Ela aproveita a festa de Natal da empresa para incentivá-lo a beber e então agarrá-lo. Entretanto, Derek se recusa a ter algo com ela e se afasta. Sem aceitar a situação, Lisa passa a persegui-lo cada vez mais.
O REI LEÃO (2019)
O remake em live-action de ‘O Rei Leão’ pode ter tido uma recepção mista por parte dos críticos internacionais, mas fez um sucesso gigantesco de bilheteria Na produção, Beyoncé foi escalada para dublar Nala, a melhor amiga de Simba (Donald Glover) e futuro interesse romântico do protagonista. Diferente da animação, Nala teve seu tempo de tela aumentado, principalmente para dar mais enfoque na carreira performática de Beyoncé – além de ter permitido que ela assinasse a canção original “Spirit” e ficasse responsável pela curadoria do álbum ‘The Lion King: The Gift’.
HOMECOMING (2019)
Em 2018, Beyoncé quebrou inúmeros recordes e foi extremamente ovacionada quando fez duas apresentações no icônico Festival Coachella, exaltando a cultura afro-americana e mostrando o processo criativo por trás das apresentações, revelando imagens de arquivo pessoal, além de explorar a riqueza de materiais-fonte compilados ao longo de toda arquitetura da performance, até o seu grandioso dia. Com vídeos que parecem ter sido feitos com uma câmera Super 8, a produção nos leva para dentro dos ensaios da Beyoncé com seus dançarinos, à medida que nos permite – gradativamente – adentrar sua vida.
BLACK IS KING (2020)
Além de estrelar o filme musical ‘Black Is King’, Beyoncé também ficou a encargo da direção de uma das pérolas do ano e também da década. Em uma comovente jornada sinestésica e coming-of-age, a artista não se retém em nenhum momento: cada cena que constrói é uma joia audiovisual, seja para nos presentear com os diversificados panoramas do continente africano fora do espectro panfletário, seja para nos chocar com irreverências cênicas e reviravoltas que fogem do convencionalismo, arrancando metáforas de um âmago marcado pela amargura e pela necessidade de gritar. O traslado imagético que transpõe para breves 85 minutos retrai-se e expande-se com naturalidade aplaudível, dando um significado único ao que entendemos como “multiculturalismo”. Mas não se engane: apesar da bonança promovida pela atmosfera do longa-metragem, suas sequências são carregada com críticas veladas e ironias mascaradas que denunciam o que precisa ser denunciado – e o que já deveria ter entrado como pauta de discussão há muito tempo.