A nova série de terror da Netflix, ‘A Maldição da Residência Hill‘, conquistou os fãs, tirou o sono de muitos e fez com que vários chegassem até a passar mal.
E o final poderia ter sido muito mais aterrorizante…
Em entrevista ao Thrillist, o diretor Mike Flanagan revelou que cogitou um final muito mais sombrio para a série.
No último episódio, foi revelado que o misterioso Quarto Vermelho da Residência Hill se modificava para atrair os membros da família Crain. Todas as vezes que ele se modificava, para ser a casa da árvore de Luke ou a sala de dança da Theo, sempre podíamos reparar em uma particularidade: a janela vertical no fundo.
Veja:
Na cena final em que a família está celebrando a sobriedade de Luke, Flanagan pensou em manter a janela vertical e sugerir que a família nunca havia realmente escapado da casa.
“Uma coisa que posso dizer é que conversamos por muito, muito tempo sobre colocar a janela do Quarto Vermelho, aquela estranha janela vertical, no fundo desta cena”, disse Flanagan. “E eu finalmente decidi não fazer isso. Foi muito cruel. Mas houve muita conversa que essa paz poderia não ser real. Na versão que mandamos para a Netflix, acho que é absolutamente real. Nós nos comprometemos em manter esse final feliz.”, concluiu
Não deixe de assistir:
Qual final você prefere? Feliz ou horripilante?
E após um final de temporada bem ajustado e sem quaisquer pontas soltas, restou a dúvida de um possível segundo ciclo e a possibilidade da narrativa dar sequência nos tormentos da família Crain.
Porém, Flanagan afirmou que a segunda temporada terá uma narrativa completamente diferente.
“Eu não quero fazer muitas especulações a respeito da segunda temporada, até que a Netflix, a Paramount e a Amblin nos confirme o desejo de seguir adiante. Mas o que posso dizer é que, no que diz respeito à minha preocupação quanto isso, a história da família Crain está encerrada. Acabou. E eu acho que existem vários caminhos distintos que podemos seguir, tanto com a casa, como com algo completamente diferente. Eu também amo a ideia de uma antologia. Mas para mim, eu acho que os Crain passaram por coisas demais e nós – que trabalhamos na série – os deixamos exatamente aonde nós gostaríamos de nos lembrar deles. Nós chegamos a brincar com um final com cliffhanger, brincamos também com outras ideias, mas no final das contas, alinhado aos roteiristas e ao elenco, nós sentimos que a história precisava de uma espécie de encerramento vindo da nossa parte e estamos felizes por ter fechado o livro dessa família”.