domingo , 22 dezembro , 2024

A Pequena Sereia | Antes do live-action da Disney, relembre a história de Ariel

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Há quase 35 anos, Ariel estreava nos cinemas norte-americanos, chegando ao Brasil pouco mais de um mês depois. Desde então, A Pequena Sereia encantava audiências de todas as idades, nos entregando uma emocionante e divertida narrativa que nos incitava a correr atrás de nossos sonhos e, além disso, nos convidava para um competente mundo musical subaquático.

Hoje, são poucas as pessoas que não conhecem a história da personagem-titular: Ariel, filha do Rei Tritão, é uma princesa que nunca se contentou com o reino no qual vivia e sempre foi apaixonada pela vida dos humanos, desejando fazer parte de suas aventuras e, caso possível, encontrando um amor verdadeiro (que se materializou na figura do corajoso Eric). Mas é claro que, como todas as produções dos estúdios Walt Disney, o arco da nossa querida heroína não seria banhado por pura comiseração; na verdade, ela enfrentaria diversos obstáculos, incluindo a mortal Úrsula, a bruxa dos mares.



Eventualmente, o final feliz chegaria para todos os mocinhos: mas, mais que isso, a animação de 1989 seria um marco no império da Casa Mouse e ganharia inúmeras continuações, spin-offs e releituras – uma delas, inclusive, funcionando como um remake em live-action que estreia muito em breve nos cinemas mundiais e que traz no elenco nomes como Halle BaileyMelissa McCarthyJavier BardemAwkwafina e muitos outros.

E, antes da estreia da nova versão, preparamos uma matéria mais que especial trazendo curiosidades interessantes sobre a animação em si e sobre a história que o originou.

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UM CONTO DE TERROR

A Disney tem uma afeição por contos de fada que se estende até os primórdios de seu império. Em 1937, o panteão se iniciava com o lançamento de Branca de Neve e os Sete Anões e, desde então, percorreu os quatro cantos do mundo buscando enredos do gênero para levá-los em um escopo otimista, vívido e revolucionário para as telonas.

Assim como grande parte de seus filmes, A Pequena Sereia também manteria relações com a estória clássica – cujas incursões não são nada menos que bastante sombrias.

Publicada em 1837, a trama foi construída pelo romancista dinamarquês Hans Christian Andersen, cuja fabulosa mente foi responsável por dar vida a narrativas como A Rainha de Gelo (que seria transcrita para Frozen – Uma Aventura Congelante’) e ‘Thumbelina’. Em seus escritos, Andersen, na verdade, se nutria muito da mitologia escandinava para delinear a jornada de uma sereia cujo sonho era conhecer os humanos e outros territórios além daquele a que estava confinada.

Suas irmãs, que já tiveram a oportunidade de subir ao mundo terreno, lhe contavam sobre as maravilhas que a aguardavam, cultivando um sentimento angustiante de vê-las com os próprios olhos. Sua sábia avó, por sua vez, conta para ela que, diferente dos habitantes submarinos, a alma dos humanos era imortal e permanecia vagando pelo cosmos até mesmo depois de mortos.

Não demora muito até que, num belo dia, ela resgata um marinheiro que quase morreu afogado e se apaixona perdidamente por alguém que nem ao menos conhece (coisa que também acontece no filme). Ansiando por ter uma “vida” eterna e por reencontrar com aquele que salvou, ela cruza seu caminho com a Bruxa do Mar (sim, a Úrsula) e implora para que lhe ajude – e a feiticeira decide de bom grado garantir que seu desejo se cumpra.

Até aqui, o exegese é bastante similar à que conhecemos. A Bruxa vende à jovem uma poção que a dará pernas humanas, pedindo em troca sua língua e sua bela voz, visto que a sereia tinha os vocais mais bonitos de todo o mundo. Diferente da peça fílmica, a antagonista do filme avisa à heroína que, no momento em que ela beber a substância mágica, sentirá como se uma espada fosse fincada em seu corpo; quando recobrar a consciência, terá duas pernas e poderá dançar com o homem que deseja reencontrar, mas a cada passo, terá a sensação de andar sob pontiagudas facas que farão seus pés sangrarem terrivelmente. E, além disso, ela deve conquistar o amor do príncipe e se casar com ele, ou então ela irá morrer com o coração quebrado e dissolver nas geladas águas do oceano.

Mórbido, não? Pois bem, não é surpresa que os diretores Ron Clements e John Musker resolveram embelezar esses dramáticos arcos em algo que não remetesse apenas a uma tragédia frequente. Afinal, por mais que Úrsula faça de tudo para impedir que Ariel tenha um final feliz, as coisas acabam se resolvendo e amarrando todos os nós. No conto original, entretanto, a catástrofe é iminente e imparável.

Em certas versões da narrativa, a Bruxa do Mar rasga a cauda da heroína em duas e esse é o motivo pelo qual ela sente dor constantemente. A resolução caminha para uma espécie de escolha de Sofia em que a protagonista, para voltar para o mar, deve assassinar o homem que ama com uma adaga fornecida pela própria vilã. Porém, ela não consegue matá-lo e, desolada, se joga no mar, transformando-se em espuma – com algumas recontagens indicando que foi dessa forma que surgiu a espuma das ondas (poético, mas bastante melancólico). Talvez essa perspectiva fosse traumática demais para as crianças, certo?

A ARTE IMITA A VIDA

Para trazer A Pequena Sereiaà vida, a dupla de diretores responsável pela adaptação cinematográfica buscou influências da cultura pop e uniu em uma congruência quase anacrônica diversos elementos artísticos.

Sebastião, por exemplo, o guardião de Ariel, originalmente teria um sotaque britânico. Entretanto, o liricista Howard Ashman deu a ideia de que o personagem tivesse um viés caribenho para, dessa forma, abrir caminho para a canção “Under the Sea”, que levou para casa o Oscar de Melhor Canção Original. E, como se não bastasse, a construção musical dessa faixa seria base para um incrível roteiro e outras investidas instrumentais que transformariam a trilha sonora em uma das mais memoráveis do panteão Disney.

Mas isso não é tudo: lembram-se de Úrsula? Pois bem, a feiticeira em forma de polvo não foi simplesmente fruto da imaginação da equipe artística do longa; na verdade, a vilã foi inspirada na estética irreverente da drag queen Divine, colaboradora frequente das vanguardistas produções de John Waters. Desde o forte batom vermelho até os expressivos olhos, Divine de fato influenciou bastante a arquitetura performática de Úrsula – inclusive seu maquiavélico solo, “Poor Unfortunate Souls”.

Como se não bastasse, as emulações da cultura contemporânea também seriam transpostas para os outros personagens: a delineação de Ariel se nutriu de nomes como Alyssa Milano e Sally Ride, enquanto a sequência romântica entre ela e o príncipe Eric é adornada pelo clássico ballet Romeu & Julieta, de Pyotr Ilyich Tchaikovsky. E, por causa desses e tantos outros motivos, é o motivo da animação ser uma das principais da era renascentista do império Mouse – colocando-a em um patamar de mesma importância que, por exemplo, o revolucionário A Bela Adormecida.

Ora, até mesmo Duro de Matar teve sua presença creditada: afinal, a cena de batalha entre Úrsula e Ariel no terceiro ato foi repaginada com as impecáveis e memoráveis lutas entre John McClane (Bruce Willis) e… Bom, basicamente todo mundo.

UM LEGADO INQUESTIONÁVEL

Para além de tudo que já foi explicado nesta matéria, A Pequena Sereia carrega consigo uma legião de fãs que não se cansam de assistir e reassistir as aventuras da jovem Ariel – e não apenas no cinema: afinal, a icônica história ganhou sua versão para os palcos da Broadway em 2007 com Sierra Boggess substituindo Jodi Benson no papel principal. O musical teatral foi aclamado pela crítica e pelo público, sendo indicado para dois Tony Awards e chegando ao Brasil em 2018.

À época, a animação rendeu mais de 184 milhões de dólares nas bilheterias mundiais, o que levou a Disney a produzir dois filmes em VOD contando a história de Melody, filha de Ariel, e uma prequela contando os primórdios da heroína. Ao longo do anos, diversos curtas-metragens foram produzidos, chegando, enfim, ao aguardado remake em live-action que estreia no dia 26 de maio.

Em 2019, foi a vez da ABC recuperar a magia marítima do longa-metragem ao arquitetar um redesenho ao vivo com Auli’i Cravalho e Queen Latifah, cujas perfeitas rendições transformaram o evento especial em um dos mais bem recebidos da última década.

A produção original quebrou outros inúmeros recordes, incluindo a presença de uma quantidade absurda de efeitos especiais desde Fantasia. A sequência da tempestade, por exemplo, levou dez dias para ser completada, enquanto o supervisor de animação Mark Dindal produziu em conjunto com sua extensa equipe um número milionário de bolhas, através de técnicas de superposição, contraste de luz e aerografia – algo que não era comum nas investidas cinematográficas.

É por esses e tantos outros motivos que não podemos deixar de sentir uma euforia ao mesmo tempo animadora e agridoce quanto ao remake supracitado. Afinal, o filme tem muito em que se respaldar – e não podemos deixar de nos perguntar se ele conseguirá resgatar toda a magia criada há três décadas e meia anos e remodelada das mais diversas maneiras com o passar do tempo.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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A Pequena Sereia | Antes do live-action da Disney, relembre a história de Ariel

Há quase 35 anos, Ariel estreava nos cinemas norte-americanos, chegando ao Brasil pouco mais de um mês depois. Desde então, A Pequena Sereia encantava audiências de todas as idades, nos entregando uma emocionante e divertida narrativa que nos incitava a correr atrás de nossos sonhos e, além disso, nos convidava para um competente mundo musical subaquático.

Hoje, são poucas as pessoas que não conhecem a história da personagem-titular: Ariel, filha do Rei Tritão, é uma princesa que nunca se contentou com o reino no qual vivia e sempre foi apaixonada pela vida dos humanos, desejando fazer parte de suas aventuras e, caso possível, encontrando um amor verdadeiro (que se materializou na figura do corajoso Eric). Mas é claro que, como todas as produções dos estúdios Walt Disney, o arco da nossa querida heroína não seria banhado por pura comiseração; na verdade, ela enfrentaria diversos obstáculos, incluindo a mortal Úrsula, a bruxa dos mares.

Eventualmente, o final feliz chegaria para todos os mocinhos: mas, mais que isso, a animação de 1989 seria um marco no império da Casa Mouse e ganharia inúmeras continuações, spin-offs e releituras – uma delas, inclusive, funcionando como um remake em live-action que estreia muito em breve nos cinemas mundiais e que traz no elenco nomes como Halle BaileyMelissa McCarthyJavier BardemAwkwafina e muitos outros.

E, antes da estreia da nova versão, preparamos uma matéria mais que especial trazendo curiosidades interessantes sobre a animação em si e sobre a história que o originou.

UM CONTO DE TERROR

A Disney tem uma afeição por contos de fada que se estende até os primórdios de seu império. Em 1937, o panteão se iniciava com o lançamento de Branca de Neve e os Sete Anões e, desde então, percorreu os quatro cantos do mundo buscando enredos do gênero para levá-los em um escopo otimista, vívido e revolucionário para as telonas.

Assim como grande parte de seus filmes, A Pequena Sereia também manteria relações com a estória clássica – cujas incursões não são nada menos que bastante sombrias.

Publicada em 1837, a trama foi construída pelo romancista dinamarquês Hans Christian Andersen, cuja fabulosa mente foi responsável por dar vida a narrativas como A Rainha de Gelo (que seria transcrita para Frozen – Uma Aventura Congelante’) e ‘Thumbelina’. Em seus escritos, Andersen, na verdade, se nutria muito da mitologia escandinava para delinear a jornada de uma sereia cujo sonho era conhecer os humanos e outros territórios além daquele a que estava confinada.

Suas irmãs, que já tiveram a oportunidade de subir ao mundo terreno, lhe contavam sobre as maravilhas que a aguardavam, cultivando um sentimento angustiante de vê-las com os próprios olhos. Sua sábia avó, por sua vez, conta para ela que, diferente dos habitantes submarinos, a alma dos humanos era imortal e permanecia vagando pelo cosmos até mesmo depois de mortos.

Não demora muito até que, num belo dia, ela resgata um marinheiro que quase morreu afogado e se apaixona perdidamente por alguém que nem ao menos conhece (coisa que também acontece no filme). Ansiando por ter uma “vida” eterna e por reencontrar com aquele que salvou, ela cruza seu caminho com a Bruxa do Mar (sim, a Úrsula) e implora para que lhe ajude – e a feiticeira decide de bom grado garantir que seu desejo se cumpra.

Até aqui, o exegese é bastante similar à que conhecemos. A Bruxa vende à jovem uma poção que a dará pernas humanas, pedindo em troca sua língua e sua bela voz, visto que a sereia tinha os vocais mais bonitos de todo o mundo. Diferente da peça fílmica, a antagonista do filme avisa à heroína que, no momento em que ela beber a substância mágica, sentirá como se uma espada fosse fincada em seu corpo; quando recobrar a consciência, terá duas pernas e poderá dançar com o homem que deseja reencontrar, mas a cada passo, terá a sensação de andar sob pontiagudas facas que farão seus pés sangrarem terrivelmente. E, além disso, ela deve conquistar o amor do príncipe e se casar com ele, ou então ela irá morrer com o coração quebrado e dissolver nas geladas águas do oceano.

Mórbido, não? Pois bem, não é surpresa que os diretores Ron Clements e John Musker resolveram embelezar esses dramáticos arcos em algo que não remetesse apenas a uma tragédia frequente. Afinal, por mais que Úrsula faça de tudo para impedir que Ariel tenha um final feliz, as coisas acabam se resolvendo e amarrando todos os nós. No conto original, entretanto, a catástrofe é iminente e imparável.

Em certas versões da narrativa, a Bruxa do Mar rasga a cauda da heroína em duas e esse é o motivo pelo qual ela sente dor constantemente. A resolução caminha para uma espécie de escolha de Sofia em que a protagonista, para voltar para o mar, deve assassinar o homem que ama com uma adaga fornecida pela própria vilã. Porém, ela não consegue matá-lo e, desolada, se joga no mar, transformando-se em espuma – com algumas recontagens indicando que foi dessa forma que surgiu a espuma das ondas (poético, mas bastante melancólico). Talvez essa perspectiva fosse traumática demais para as crianças, certo?

A ARTE IMITA A VIDA

Para trazer A Pequena Sereiaà vida, a dupla de diretores responsável pela adaptação cinematográfica buscou influências da cultura pop e uniu em uma congruência quase anacrônica diversos elementos artísticos.

Sebastião, por exemplo, o guardião de Ariel, originalmente teria um sotaque britânico. Entretanto, o liricista Howard Ashman deu a ideia de que o personagem tivesse um viés caribenho para, dessa forma, abrir caminho para a canção “Under the Sea”, que levou para casa o Oscar de Melhor Canção Original. E, como se não bastasse, a construção musical dessa faixa seria base para um incrível roteiro e outras investidas instrumentais que transformariam a trilha sonora em uma das mais memoráveis do panteão Disney.

Mas isso não é tudo: lembram-se de Úrsula? Pois bem, a feiticeira em forma de polvo não foi simplesmente fruto da imaginação da equipe artística do longa; na verdade, a vilã foi inspirada na estética irreverente da drag queen Divine, colaboradora frequente das vanguardistas produções de John Waters. Desde o forte batom vermelho até os expressivos olhos, Divine de fato influenciou bastante a arquitetura performática de Úrsula – inclusive seu maquiavélico solo, “Poor Unfortunate Souls”.

Como se não bastasse, as emulações da cultura contemporânea também seriam transpostas para os outros personagens: a delineação de Ariel se nutriu de nomes como Alyssa Milano e Sally Ride, enquanto a sequência romântica entre ela e o príncipe Eric é adornada pelo clássico ballet Romeu & Julieta, de Pyotr Ilyich Tchaikovsky. E, por causa desses e tantos outros motivos, é o motivo da animação ser uma das principais da era renascentista do império Mouse – colocando-a em um patamar de mesma importância que, por exemplo, o revolucionário A Bela Adormecida.

Ora, até mesmo Duro de Matar teve sua presença creditada: afinal, a cena de batalha entre Úrsula e Ariel no terceiro ato foi repaginada com as impecáveis e memoráveis lutas entre John McClane (Bruce Willis) e… Bom, basicamente todo mundo.

UM LEGADO INQUESTIONÁVEL

Para além de tudo que já foi explicado nesta matéria, A Pequena Sereia carrega consigo uma legião de fãs que não se cansam de assistir e reassistir as aventuras da jovem Ariel – e não apenas no cinema: afinal, a icônica história ganhou sua versão para os palcos da Broadway em 2007 com Sierra Boggess substituindo Jodi Benson no papel principal. O musical teatral foi aclamado pela crítica e pelo público, sendo indicado para dois Tony Awards e chegando ao Brasil em 2018.

À época, a animação rendeu mais de 184 milhões de dólares nas bilheterias mundiais, o que levou a Disney a produzir dois filmes em VOD contando a história de Melody, filha de Ariel, e uma prequela contando os primórdios da heroína. Ao longo do anos, diversos curtas-metragens foram produzidos, chegando, enfim, ao aguardado remake em live-action que estreia no dia 26 de maio.

Em 2019, foi a vez da ABC recuperar a magia marítima do longa-metragem ao arquitetar um redesenho ao vivo com Auli’i Cravalho e Queen Latifah, cujas perfeitas rendições transformaram o evento especial em um dos mais bem recebidos da última década.

A produção original quebrou outros inúmeros recordes, incluindo a presença de uma quantidade absurda de efeitos especiais desde Fantasia. A sequência da tempestade, por exemplo, levou dez dias para ser completada, enquanto o supervisor de animação Mark Dindal produziu em conjunto com sua extensa equipe um número milionário de bolhas, através de técnicas de superposição, contraste de luz e aerografia – algo que não era comum nas investidas cinematográficas.

É por esses e tantos outros motivos que não podemos deixar de sentir uma euforia ao mesmo tempo animadora e agridoce quanto ao remake supracitado. Afinal, o filme tem muito em que se respaldar – e não podemos deixar de nos perguntar se ele conseguirá resgatar toda a magia criada há três décadas e meia anos e remodelada das mais diversas maneiras com o passar do tempo.

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