O CinePOP foi informado que ‘A Primeira Noite de Crime’ teve seu lançamento cancelado nos cinemas nacionais.
A estreia no Brasil estava prevista para o dia 23 de Agosto de 2018, e não há informações sobre quando o filme será lançado em VOD ou Home Video.
Os três filmes da franquia fizeram sucesso nos EUA, arrecadando US$ 315.4 milhões, mas nunca tiveram grande público nos cinemas nacionais.
Para se ter uma ideia, a Universal Pictures mudou o título do terceiro filme para 12 Horas para Sobreviver: O Ano da Eleição‘ na tentativa de alcançar um público maior.
O quarto filme estreou nos Estados Unidos com “apenas” US$ 25 milhões em seu primeiro final de semana, tornando-se a pior abertura da franquia.
O filme teve uma recepção mista dos críticos norte-americanos, com apenas 45% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Confira algumas críticas:
“O filme é cheio de ação e tem um desfecho empolgante, mas até chegar lá… leva algum tempo.”
“Especialmente no início, Gerard McMurray frequentemente rejeita o massacre exibicionista que James DeMonaco estabeleceu como o modus operandi da franquia em favor da violência que é mais crua e real.”
“‘A Primeira Noite de Crime’ é outro filme b absurdo, desigual e ridículo, mas completamente transfixante pela forma como canaliza o terror da era Trump para o agrado do público.”
“O último filme da franquia ‘Uma Noite de Crime’ é uma prequel errática, razoavelmente absorvente e justamente raivosa.”
“Em nossa sociedade atual, uma história sobre um plano patrocinado pelo governo para abater minorias pobres parece mais uma sátira política do que um comentário sobre assuntos atuais.”
“É como uma história em quadrinhos desleixada que foca em clichês de gangues; uma mistura capenga de ‘Os Donos da Noite’ com ‘O Senhor das Moscas’.”
“O filme traz algo novo à fórmula. Infelizmente, essas mudanças são ruins. Se distancia do terror para focar mais na ação, favorecendo tiroteios aos sustos.”
“O filme diminui a oposição sangrenta contra os medos da sociedade da vida real, mas abadona a sutileza necessária para evitar que a prequel de Gerard McMurray se torne algo mais do que uma vingança odiosa.”
“Apesar da ajuda que a realidade continua a oferecer, fazendo com que um rito anual de violência racial sancionada pelo governo pareça menos improvável a cada dia (ou pelo tweet), o filme ainda falha em estabelecer uma conexão persuasiva com o nosso próprio momento no tempo – suas referências ocasionais a eventos atuais servindo como alusões rasas em vez de comentários picantes.”
“Tentativas desajeitadas de comédia são acrescentadas para tentar aliviar a severidade notável, mas tudo o que isso realmente acrescenta é um tom desigual.”