quinta-feira , 26 dezembro , 2024

‘A Primeira Profecia’: Como nasceu a história da franquia sobre o anticristo

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A Primeira Profecia‘ estreou nos cinemas em 4 de abril como uma prequela da clássica franquia de terror, ‘A Profecia‘ (1976). Lançada nos cinemas há mais de 48 anos, a icônica história de Damien deu início a uma assustadora série de filmes que hoje incorpora um novo capítulo centrado em Margaret (Nell Tiger Free), uma jovem americana que é enviada à Roma para começar uma vida de serviço à Igreja.

Lá, ela se depara com uma escuridão que a faz questionar sua própria fé e acaba desvendando uma aterrorizante conspiração que deseja provocar o nascimento do mal encarnado.



Além de honrar seu poderoso legado, o longa expande o universo da franquia com uma história de origem que trará respostas sobre como surgiu esta lenda e quem são as outras pessoas por trás de Damien.

“Desde o início, sempre vimos esse filme como uma descida do céu ao inferno. Um sonho que se torna um pesadelo através da lente de nossa protagonista, Margaret. Mal podemos esperar para que os fãs da franquia e os novos expectadores embarquem nessa jornada”, diz Tim Smith, corroterista e produtor executivo do projeto.

Expandindo um universo assustador

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Em 1976, ‘A Profecia‘ chegou aos cinemas sob a direção do cineastas Richard Donner (Superman – O Filme, Os Goonies, Máquina Mortífera), apresentando ao público Damien, o jovem filho do Diabo. Com o ator Gregory Peck (O Sol É para Todos, A Princesa e o Plebeu, Cabo do Medo) e a atriz Lee Remick (Anatomia de um Crime, Rio Violento) interpretando o casal Robert e Katherine Thorn, a história é centrada no embaixador dos Estados Unidos na Grã-Bretanha, que, cercado por uma série de mortes misteriosas, suspeita que a criança que está criando é na realidade o anticristo. Após um enorme sucesso comercial, o filme foi seguido por duas continuações que retrataram a evolução de Damien na adolescência e na idade adulta: DAMIEN: A PROFECIA II (1978) e A PROFECIA III – O CONFLITO FINAL (1981).

Dez anos depois, houve uma nova entrega chamada A PROFECIA IV: O DESPERTAR (1991), na qual uma jovem se torna o novo anticristo, e em 2006 estreou uma nova versão do filme original sob a direção de John Moore, estrelando o ator Liev Schreiber e a atriz Julia Stiles nos papéis principais. Uma década depois, a franquia chegou à televisão na série intitulada Damien.

“Os fãs de A Profecia (1976) vão se divertir muito, pois há muitas referências que eles perceberão e às quais retornarão. Eles acharão intrigante como certos personagens se desenvolvem, o que acontece, o que o futuro reserva a eles, e assim por diante. A partir deste filme, eles poderão traçar o futuro das últimas quatro partes da história, o que é particularmente empolgante”, diz o ator Bill Night, que interpreta o Cardeal Lawrence no novo filme.

Como o Damien nasceu?

David S. Goyer, produtor de ‘A Primeira Profecia‘, diz: “Sempre me perguntei de onde o Damien veio; como aquele bebê chegou aos braços de Robert e Katherine Thorn”.

“Somos definitivamente uma prequela, portanto estamos no início do universo de A Profecia (1976). Somos a história de origem de como certas coisas surgiram na primeira versão, então o público finalmente terá respostas sobre o que aconteceu antes, como surgiu essa história e quem são as outras pessoas por trás de Damien”, resume a atriz e protagonista Nell Tiger Free.

Com essa premissa como guia, a equipe de produção convocou Arkasha Stevenson, a corroterista e diretora do filme, que conseguiu dar um toque contemporâneo e atual à história.

“Arkasha elevou o filme em todos os sentidos imagináveis. Ela fez algo inteligente, relevante e completamente aterrorizante”, diz o produtor David S. Goyer.

Stevenson e seu parceiro de produção e roteiro, Tim Smith, desenvolveram o roteiro e supervisionaram o projeto do início ao fim.

“Sempre fomos muito influenciados pelos thrillers paranoicos e os filmes de terror psicológico dos anos 70, portanto, a oportunidade de mergulhar no mundo de A Profecia (1976) foi muito emocionante para nós”, diz Smith. “A Profecia (1976) é um filme seminal que elevou o gênero e explorou os medos de sua época. Ele tornou o sobrenatural tão assombrosamente familiar e tátil que é o tipo de terror que realmente penetra na sua pele e lá fica”.

O terror e os personagens

Quando os cineastas começaram a desenvolver a história, concordaram que os filmes de terror são, antes de tudo, um estudo de personagens. Em A Primeira Profecia, o público conhecerá a protagonista Margaret (Nell Tiger Free), estabelecendo um vínculo que faz com que ele se preocupe com ela.

“Eu sou um grande fã de Alan Pakula e um dos meus filmes favoritos é Klute – O Passado Condena”, explica Stevenson. “Adoro esse filme porque ele poderia ser considerado um filme de terror, mas é um estudo de personagens. Nós realmente conhecemos e nos importamos com a personagem de Jane Fonda, por isso, quando coisas horríveis começam a acontecer com ela, o terror também surge. E, na minha opinião, esse é o verdadeiro e fundamentado terror: quando ele é impulsionado pelos personagens”.

“Com A Primeira Profecia, nós nos propusemos a criar o sentimento penetrante de desconfiança e ameaça à espreita que caracteriza os filmes dos anos 60 e 70, como repulsa ao sexo e a trama. Para atingir isso, sabíamos que precisávamos ancorar o filme na subjetividade de Margaret, traçando uma mente que se fragmenta e, por fim, desmorona”, conta Smith.

Uma nova jornada

Ao mesmo tempo que serve como uma prequela e honra o legado da franquia, o novo longa da 20th Century Studios também funciona como um filme autônomo, novo e inédito que abre o jogo para o futuro. A Primeira Profecia é uma prequela da versão de 1976, mas também foi muito importante para nós criar uma história que pudesse se sustentar por si só. Queremos muito que vejam a versão de 1976, mas também temos nossa própria mensagem para acrescentar à franquia”, acrescenta Stevenson.

O produtor Keith Levine explica: “O público pode se animar com a ideia de embarcar em outra viagem a este universo e acompanhar novos personagens além de Damien. O filme esclarece algumas das coisas que já são conhecidas e apresenta coisas novas”. “Eu acredito que quando os espectadores assistirem a esse filme, eles verão imediatamente como nos conectamos à história original, mas também perceberão que há potencial para o universo se expandir um pouco mais”, conclui. 

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https://cinepop.com.br/critica-a-primeira-profecia-e-uma-surpreendente-entrada-a-uma-das-franquias-de-terror-mais-famosas-do-cinema-481934/

 

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A Primeira Profecia‘ estreou nos cinemas em 4 de abril como uma prequela da clássica franquia de terror, ‘A Profecia‘ (1976). Lançada nos cinemas há mais de 48 anos, a icônica história de Damien deu início a uma assustadora série de filmes que hoje incorpora um novo capítulo centrado em Margaret (Nell Tiger Free), uma jovem americana que é enviada à Roma para começar uma vida de serviço à Igreja.

Lá, ela se depara com uma escuridão que a faz questionar sua própria fé e acaba desvendando uma aterrorizante conspiração que deseja provocar o nascimento do mal encarnado.

Além de honrar seu poderoso legado, o longa expande o universo da franquia com uma história de origem que trará respostas sobre como surgiu esta lenda e quem são as outras pessoas por trás de Damien.

“Desde o início, sempre vimos esse filme como uma descida do céu ao inferno. Um sonho que se torna um pesadelo através da lente de nossa protagonista, Margaret. Mal podemos esperar para que os fãs da franquia e os novos expectadores embarquem nessa jornada”, diz Tim Smith, corroterista e produtor executivo do projeto.

Expandindo um universo assustador

Em 1976, ‘A Profecia‘ chegou aos cinemas sob a direção do cineastas Richard Donner (Superman – O Filme, Os Goonies, Máquina Mortífera), apresentando ao público Damien, o jovem filho do Diabo. Com o ator Gregory Peck (O Sol É para Todos, A Princesa e o Plebeu, Cabo do Medo) e a atriz Lee Remick (Anatomia de um Crime, Rio Violento) interpretando o casal Robert e Katherine Thorn, a história é centrada no embaixador dos Estados Unidos na Grã-Bretanha, que, cercado por uma série de mortes misteriosas, suspeita que a criança que está criando é na realidade o anticristo. Após um enorme sucesso comercial, o filme foi seguido por duas continuações que retrataram a evolução de Damien na adolescência e na idade adulta: DAMIEN: A PROFECIA II (1978) e A PROFECIA III – O CONFLITO FINAL (1981).

Dez anos depois, houve uma nova entrega chamada A PROFECIA IV: O DESPERTAR (1991), na qual uma jovem se torna o novo anticristo, e em 2006 estreou uma nova versão do filme original sob a direção de John Moore, estrelando o ator Liev Schreiber e a atriz Julia Stiles nos papéis principais. Uma década depois, a franquia chegou à televisão na série intitulada Damien.

“Os fãs de A Profecia (1976) vão se divertir muito, pois há muitas referências que eles perceberão e às quais retornarão. Eles acharão intrigante como certos personagens se desenvolvem, o que acontece, o que o futuro reserva a eles, e assim por diante. A partir deste filme, eles poderão traçar o futuro das últimas quatro partes da história, o que é particularmente empolgante”, diz o ator Bill Night, que interpreta o Cardeal Lawrence no novo filme.

Como o Damien nasceu?

David S. Goyer, produtor de ‘A Primeira Profecia‘, diz: “Sempre me perguntei de onde o Damien veio; como aquele bebê chegou aos braços de Robert e Katherine Thorn”.

“Somos definitivamente uma prequela, portanto estamos no início do universo de A Profecia (1976). Somos a história de origem de como certas coisas surgiram na primeira versão, então o público finalmente terá respostas sobre o que aconteceu antes, como surgiu essa história e quem são as outras pessoas por trás de Damien”, resume a atriz e protagonista Nell Tiger Free.

Com essa premissa como guia, a equipe de produção convocou Arkasha Stevenson, a corroterista e diretora do filme, que conseguiu dar um toque contemporâneo e atual à história.

“Arkasha elevou o filme em todos os sentidos imagináveis. Ela fez algo inteligente, relevante e completamente aterrorizante”, diz o produtor David S. Goyer.

Stevenson e seu parceiro de produção e roteiro, Tim Smith, desenvolveram o roteiro e supervisionaram o projeto do início ao fim.

“Sempre fomos muito influenciados pelos thrillers paranoicos e os filmes de terror psicológico dos anos 70, portanto, a oportunidade de mergulhar no mundo de A Profecia (1976) foi muito emocionante para nós”, diz Smith. “A Profecia (1976) é um filme seminal que elevou o gênero e explorou os medos de sua época. Ele tornou o sobrenatural tão assombrosamente familiar e tátil que é o tipo de terror que realmente penetra na sua pele e lá fica”.

O terror e os personagens

Quando os cineastas começaram a desenvolver a história, concordaram que os filmes de terror são, antes de tudo, um estudo de personagens. Em A Primeira Profecia, o público conhecerá a protagonista Margaret (Nell Tiger Free), estabelecendo um vínculo que faz com que ele se preocupe com ela.

“Eu sou um grande fã de Alan Pakula e um dos meus filmes favoritos é Klute – O Passado Condena”, explica Stevenson. “Adoro esse filme porque ele poderia ser considerado um filme de terror, mas é um estudo de personagens. Nós realmente conhecemos e nos importamos com a personagem de Jane Fonda, por isso, quando coisas horríveis começam a acontecer com ela, o terror também surge. E, na minha opinião, esse é o verdadeiro e fundamentado terror: quando ele é impulsionado pelos personagens”.

“Com A Primeira Profecia, nós nos propusemos a criar o sentimento penetrante de desconfiança e ameaça à espreita que caracteriza os filmes dos anos 60 e 70, como repulsa ao sexo e a trama. Para atingir isso, sabíamos que precisávamos ancorar o filme na subjetividade de Margaret, traçando uma mente que se fragmenta e, por fim, desmorona”, conta Smith.

Uma nova jornada

Ao mesmo tempo que serve como uma prequela e honra o legado da franquia, o novo longa da 20th Century Studios também funciona como um filme autônomo, novo e inédito que abre o jogo para o futuro. A Primeira Profecia é uma prequela da versão de 1976, mas também foi muito importante para nós criar uma história que pudesse se sustentar por si só. Queremos muito que vejam a versão de 1976, mas também temos nossa própria mensagem para acrescentar à franquia”, acrescenta Stevenson.

O produtor Keith Levine explica: “O público pode se animar com a ideia de embarcar em outra viagem a este universo e acompanhar novos personagens além de Damien. O filme esclarece algumas das coisas que já são conhecidas e apresenta coisas novas”. “Eu acredito que quando os espectadores assistirem a esse filme, eles verão imediatamente como nos conectamos à história original, mas também perceberão que há potencial para o universo se expandir um pouco mais”, conclui. 

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