quarta-feira, abril 17, 2024

Crítica| A Princesa e a Plebeia: Conto de Fadas Natalino da Netflix com Vanessa Hudgens

Natal é a época de renovar esperanças, fazer pedidos para estrela cadente e desejar que a vida melhore no ano seguinte, né? Pensando nesse espírito de renovação que o fim de ano traz, a Netflix lançou esse mês em sua programação a comédia romântica ‘A Princesa e a Plebeia‘, estrelando a queridinha Vanessa Hudgens. Um filme que é a cara da Disney, mas não é da Disney.

Stacy De Novo (Vanessa Hudgens) é uma simples garota de Chicago, dona de uma confeitaria muito fofa, cuja gerência ela divide com seu melhor amigo Kevin Richards (Nick Sagar). Depois de um traumático fim de namoro, Stacy fica fechada pro mundo, por isso Kevin e a filha resolvem inscrever a amiga num famoso concurso de culinária do reino de Belgravia, no qual ela é aceita. A jovem recusa, porém, ao encontrar com o ex e a atual dele na rua, ela decide embarcar na aventura. Uma vez na terra da nobreza, ela sem querer esbarra com Lady Margareth Delacourt, a Duquesa de Montenaro (Vanessa Hudgens de novo), que, ao notar a semelhança entre elas, propõe à plebeia que troquem de lugar por dois dias, pois ela gostaria de saber como é ter uma vida comum antes de ter que selar seu destino com um casamento arranjado. Stacy acaba topando, afinal, quem não gostaria de viver uma vida de rico ao menos uma vez na vida? E já dá para imaginar o que acontece na história.

Todo esse argumento do filme é apresentado nos primeiros dez minutos, jogado de maneira meio atropelada, como se estivesse com pressa de chegar logo aos finalmentes. A direção de arte faz a gente encher os olhos desde a primeira cena do filme. Tudo é muito belo, colorido e harmonicamente colocado. Os pratos, doces e bolos são tão perfeitos, que nem dá vontade de comer. A cidade de Belgravia, coberta de neve, é tão linda, que passa a ideia de que as pessoas ali moram num cartão de Natal. As decorações e elementos natalinos são tão bonitos, compõem tão bem o ambiente, que conseguem transmitir a sensação a que o filme se propõe: de que é um conto de fadas natalino.

Os elementos de Natal estão todos presentes: o coral, as meias nas lareiras, a neve, o Papai Noel, uma loja de brinquedos maravilhosa, pratos de comida lindos, as decorações na rua e no castelo, os biscoitos decorados, o Quebra-Nozes. Também dá para notar as influências dos contos de fada e da Disney: uma princesa que quer fugir do castelo para saber como é ser plebeia (Jasmine); o fato de elas terem que destrocar de lugar à meia-noite (Cinderela); um lindo baile no qual príncipe e duquesa descem as escadas de braços dados (A Bela e a Fera); a xícara de chá que resolve as coisas (Alice no País das Maravilhas); a Duquesa, interpretada por Vanessa, logo no início falar a expressão ‘fabulous‘, que nos lembra a famosa fala da Sharpay, a vilãzinha de ‘High School Musical‘, filme que alavancou a carreira de Vanessa. Sem contar a própria semelhança temática com a história de Mia Themopolis, de  ‘Diário de uma Princesa‘.

Apesar de algumas liberdades que o roteiro toma (a plebeia, assim como a duquesa, tem um iPhone; o equívoco do título traduzido em português, pois a personagem ainda é uma duquesa, e só se torna princesa depois de casar com o príncipe) e do festival de clichês, o filme é uma história fofinha, bem típica dessa época do ano e que vai agradar sem nenhuma dúvida aos fãs de comédia romântica, pois traz exatamente aquilo que esses fãs querem ver nesse tipo de filme. E, pra já ir entrando no clima de fim de ano, fica aqui a mensagem do filme: a vida é o que acontece quando você não está preocupado fazendo planos.

 

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