‘A Semente do Fruto Sagrado’ (The Seed of the Sacred Fig) já está em cartaz nos cinemas nacionais e conquistou uma aprovação de 95% da crítica especializada, com base em 94 análises, e 86% de aprovação do público.
De maneira geral, os críticos elogiaram o trabalho do diretor e o roteiro do longa.
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“No entanto, essas sequências são uma distração pequena, e o ritmo metódico do restante do filme, com o desenrolar cuidadoso das crescentes divisões da família, transmite uma sensação quase clássica, como se estivéssemos acompanhando uma lenda antiga adaptada para os tempos atuais”, disse Alissa Wilkinson do New York Times.
“Há momentos tão intensamente elevados que acabam se tornando quase risíveis. No entanto, o que se destaca, cortando esse excesso, é o poder inegável da urgência — isso é notícia; isso é agora — e o impressionante comprometimento coletivo do elenco e da equipe”, disse Stephanie Bunbury do Deadline.
“É natural que ‘A Semente do Fruto Sagrado’ comece como uma obra sutil e meticulosamente construída, característica do cinema iraniano, apenas para se transformar em algo muito mais aterrorizante”, disse Jordan Mintzer do The Hollywood Reporter.
“‘A Semente do Fruto Sagrado’ é uma poderosa homenagem às mulheres corajosas do país do cineasta, que seguem arriscando tudo na luta pela sobrevivência”, disse Richard Lawson da Vanity Fair.
“Com o eletrizante thriller A Semente do Fruto Sagrado, o diretor Mohammad Rasoulof responde ao seu próprio encarceramento em 2022, ao explorar as tensões no Irã no contexto de uma família bem posicionada em Teerã”, disse Peter Debruge da Variety.
“Rasoulof cria uma alegoria extraordinariamente envolvente sobre os custos corruptores do poder e a repressão das mulheres sob um patriarcado religioso que esmagam as próprias pessoas que afirma proteger”, disse Ryan Lattanzio do IndieWire.
Assista ao trailer:
O cineasta Rasoulof, que precisou fugir do Irã após ser perseguido, foi premiado como melhor diretor pela Associação dos Críticos de Cinema de Los Angeles. O filme também recebeu os prêmios Especial do Júri e Fipresci no Festival de Cannes, melhor Filme Internacional no National Board of Review.
Apesar de ser uma produção do Irã, em parceria com a Alemanha e a França, o filme foi inscrito e selecionado pela Alemanha para concorrer ao Oscar 2025 na categoria de melhor filme estrangeiro, já que o país de origem, o Irã, não permitiria que sua história o representasse.
Na trama, recém-promovido a juiz de instrução, Iman luta contra a paranóia e o esgotamento mental em meio à agitação política em Teerã causada pela morte de uma jovem. Quando sua arma desaparece, ele suspeita de sua esposa e suas filhas, impondo medidas severas que desgastam os laços familiares.
