quinta-feira , 20 março , 2025

Acionistas da Disney rejeitam proposta de romper laços com organização de defesa dos direitos LGBTQIAP+


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Os acionistas da Disney rejeitaram a proposta de romper os laços com o Índice de Igualdade Corporativa da Human Rights Campaign, a maior organização de defesa dos direitos LGBTQIAP+. A decisão foi feita nesta quinta-feira (19), durante a reunião anual de acionistas da empresa.

Na ocasião, os membros votantes ainda deliberaram sobre questões ambientais, rejeitando a emissão de um relatório sobre os riscos das mudanças climáticas para os negócios da empresa, bem como a realização de um outro relatório que examina os perigos relacionados à compra e venda de anúncios.



De acordo com os resultados preliminares, as propostas foram declinadas por uma margem “esmagadora” de votos contra.

Em se tratando das medidas apresentadas, se tornou uma tradição anual, em empresas de grande porte como a Disney, que entidades com laços políticos enviem propostas de acionistas relacionadas à questões políticas polêmicas.

Em geral, a empresa pede aos votantes que rejeitem as propostas em seu arquivamento anual de procuração.


A proposta da Human Rights Campaign foi enviada pelo National Center for Public Policy Research, que é associado a grupos políticos conservadores. O conselho da Disney disse que supervisiona o risco da empresa relacionado a questões de direitos humanos e, portanto, tal votação seria desnecessária.

Já a proposta de mudança climática fora enviada pelo As You Sow, um grupo de defesa de centro-esquerda que busca aumentar a conscientização sobre os riscos climáticos para as empresas.

A proposta relacionada a anúncios foi enviada pela Bowyer Research e se concentrou no trabalho da Disney como compradora de publicidade e sua associação com a Global Alliance for Responsible Media. A aliança em questão teria pressionado o conglomerado de entretenimento para desencorajá-la a comprar espaços de publicidade em algumas plataformas e programas – o que teria gerado descontentamento em grupos conservadores, que se sentiram injustamente escolhidos e lesados.

Assista também: 
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Muitas grandes empresas agora enfrentam propostas de acionistas com matizes políticas em suas reuniões anuais, como já acontece com a Disney. Embora as medidas sugeridas geralmente não sejam bem-sucedidas, elas servem para conscientizar os grupos e causas que as propõem, dando-lhes uma plataforma para expressar suas opiniões e obter uma resposta da organização, que busca ser o mais cuidadosa e diplomática possível.


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Na ocasião, os membros votantes ainda deliberaram sobre questões ambientais, rejeitando a emissão de um relatório sobre os riscos das mudanças climáticas para os negócios da empresa, bem como a realização de um outro relatório que examina os perigos relacionados à compra e venda de anúncios.

De acordo com os resultados preliminares, as propostas foram declinadas por uma margem “esmagadora” de votos contra.

Em se tratando das medidas apresentadas, se tornou uma tradição anual, em empresas de grande porte como a Disney, que entidades com laços políticos enviem propostas de acionistas relacionadas à questões políticas polêmicas.

Em geral, a empresa pede aos votantes que rejeitem as propostas em seu arquivamento anual de procuração.

A proposta da Human Rights Campaign foi enviada pelo National Center for Public Policy Research, que é associado a grupos políticos conservadores. O conselho da Disney disse que supervisiona o risco da empresa relacionado a questões de direitos humanos e, portanto, tal votação seria desnecessária.

Já a proposta de mudança climática fora enviada pelo As You Sow, um grupo de defesa de centro-esquerda que busca aumentar a conscientização sobre os riscos climáticos para as empresas.

A proposta relacionada a anúncios foi enviada pela Bowyer Research e se concentrou no trabalho da Disney como compradora de publicidade e sua associação com a Global Alliance for Responsible Media. A aliança em questão teria pressionado o conglomerado de entretenimento para desencorajá-la a comprar espaços de publicidade em algumas plataformas e programas – o que teria gerado descontentamento em grupos conservadores, que se sentiram injustamente escolhidos e lesados.

Muitas grandes empresas agora enfrentam propostas de acionistas com matizes políticas em suas reuniões anuais, como já acontece com a Disney. Embora as medidas sugeridas geralmente não sejam bem-sucedidas, elas servem para conscientizar os grupos e causas que as propõem, dando-lhes uma plataforma para expressar suas opiniões e obter uma resposta da organização, que busca ser o mais cuidadosa e diplomática possível.

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