domingo , 22 dezembro , 2024

Agatha Desde Sempre | 7º episódio revela a verdadeira IDENTIDADE de Rio Vidal [SPOILERS]

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Atenção: muitos spoilers à frente.

O 7º episódio de Agatha Desde Sempre’ já está entre nós – e, sem sombra de dúvida, já é considerado por todos os fãs como o melhor da série até agora.



No enredo do mais novo capítulo, Agatha (Kathryn Hahn) e Billy (Joe Locke) seguem a caminho da próxima provação – entrando em um castelo onde deverão ler, de maneira correta, um baralho de tarô. Porém, nenhum dos dois consegue cumprir a missão até a chegada de Lilia (Patti LuPone) e Jen (Sasheer Zamata), que os auxiliam a sobreviver e, inclusive, a revelar um dos segredos mais aguardados da produção.

Lilia, versada na arte da adivinhação, é a verdadeira estrela do episódio e o sagra como um dos melhores do ano (aliás, não me surpreenderia se LuPone conquistasse uma indicação ao Emmy por uma performance simplesmente irretocável). E, conforme lê as cartas de tarô, ela descobre a verdadeira identidade de Rio Vidal (Aubrey Plaza): a Senhora Morte.

Assista também:
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Mas quem é a Morte nos quadrinhos da Marvel?

Como bem imaginamos, a Morte é uma identidade abstrata e funciona como a personificação do fim da vida no Universo Marvel – opondo-se, é claro, à Eternidade. Caracterizada normalmente como um esqueleto trajando um manto negro ou roxo, ela por vezes aparece na forma de uma mulher (como vemos com Rio). Representando de forma palpável a mortalidade e a efemeridade da vida no universo, a personagem possui um papel ímpar na manutenção do equilíbrio no cosmos, tornando-a um dos seres mais poderosos e temidos do panteão.

Também conhecida como Senhora Morte (Lady Death/Mistress Death, no original), a personagem se manifesta de modo a refletir as percepções daqueles que a encontram – e Agatha, desde sempre, conhecia a verdadeira identidade de Rio. Entretanto, é preciso comentar que a onipresença atemporal e anacrônica da Morte não a transforma necessariamente numa vilã, e sim em uma existência que garante a trajetória do ciclo da vida a uma inevitável conclusão.

“No fim, todos os caminhos levam a mim”.

Nos quadrinhos, a Morte integra uma hierarquia cósmica que inclui seres como a Eternidade (Tempo), o Infinito (Espaço), o Vigia (Observador) e o Tribunal Vivo/Juiz Triplo (Julgamento) – cada qual fazendo parte de um grupo conhecido como Entidades Cósmicas que representam todos os aspectos da existência.

Através da cronologia Marvel, inúmeros personagens cruzaram caminho com a Morte, incluindo Thanos e Deadpool. Thanos, inclusive, no auge de sua loucura e de seu desejo pelo poder, utilizou as Joias do Infinito para exterminar metade de toda a vida do universo apenas como oferenda a ela. Deadpool por sua vez, sempre teve uma fascinação considerável pela entidade em virtude de sua própria imortalidade – visto que não consegue morrer por causa de suas habilidades regenerativas e desejando que a Morte, enfim, o abrace para livrá-lo de um inescapável sofrimento.

E isso não é tudo: a Morte também já foi mencionada no Universo Cinemático Marvel através de referências sutis. Por exemplo, é possível ver uma escultura da Morte nas paredes do Templo da Joia do Poder, em Morag, em ‘Guardiões da Galáxia’ – em que a Entropia, o Infinito, a Morte e a Eternidade são representadas em volta das Joias do Infinito, sugerindo que tais entidades possuem um papel muito maior na construção desses objetos.

Outra referência ocorre em ‘Os Vingadores: após a Batalha de Nova York, o Outro informa a Thanos que a humanidade está mais forte do que puderam antecipar. Ele, então, diz ao Titã Louco que desafiar a humanidade seria “cortejar a Morte” – e, pouco depois, Thanos lança um sorriso que menciona seu relacionamento com a Morte. Em ‘Thor: Amor e Trovão’, os Portões da Eternidade são decorados com estátuas de vários seres cósmicos – incluindo a Morte, a Eternidade, o Tribunal Vivo, o Vigia, Eon, One-Above All (Um-Acima de Todos) e o Infinito.

Como mencionado, Agatha já sabia da identidade de Rio e, ao retornarmos nos episódios anteriores, a pista mais clara de que a personagem era a Morte ocorre no primeiro capítulo. Na sequência em questão, após Agatha relembrar quem realmente é, ela logo parte em um confronto contra Rio. A bruxa, então, diz que não pode ser morta, ao que Agatha responde: “você não pode me matar; não é permitido”. A fala, apesar de indicar uma possibilidade de coisas, agora reflete o papel da Morte como uma entidade cósmica que não tem o poder de matar ou de destruir, e sim de guiar as almas para o além-vida, sem interferir na trajetória da vida

Lembrando que a série está disponível no Disney+.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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No enredo do mais novo capítulo, Agatha (Kathryn Hahn) e Billy (Joe Locke) seguem a caminho da próxima provação – entrando em um castelo onde deverão ler, de maneira correta, um baralho de tarô. Porém, nenhum dos dois consegue cumprir a missão até a chegada de Lilia (Patti LuPone) e Jen (Sasheer Zamata), que os auxiliam a sobreviver e, inclusive, a revelar um dos segredos mais aguardados da produção.

Lilia, versada na arte da adivinhação, é a verdadeira estrela do episódio e o sagra como um dos melhores do ano (aliás, não me surpreenderia se LuPone conquistasse uma indicação ao Emmy por uma performance simplesmente irretocável). E, conforme lê as cartas de tarô, ela descobre a verdadeira identidade de Rio Vidal (Aubrey Plaza): a Senhora Morte.

Mas quem é a Morte nos quadrinhos da Marvel?

Como bem imaginamos, a Morte é uma identidade abstrata e funciona como a personificação do fim da vida no Universo Marvel – opondo-se, é claro, à Eternidade. Caracterizada normalmente como um esqueleto trajando um manto negro ou roxo, ela por vezes aparece na forma de uma mulher (como vemos com Rio). Representando de forma palpável a mortalidade e a efemeridade da vida no universo, a personagem possui um papel ímpar na manutenção do equilíbrio no cosmos, tornando-a um dos seres mais poderosos e temidos do panteão.

Também conhecida como Senhora Morte (Lady Death/Mistress Death, no original), a personagem se manifesta de modo a refletir as percepções daqueles que a encontram – e Agatha, desde sempre, conhecia a verdadeira identidade de Rio. Entretanto, é preciso comentar que a onipresença atemporal e anacrônica da Morte não a transforma necessariamente numa vilã, e sim em uma existência que garante a trajetória do ciclo da vida a uma inevitável conclusão.

“No fim, todos os caminhos levam a mim”.

Nos quadrinhos, a Morte integra uma hierarquia cósmica que inclui seres como a Eternidade (Tempo), o Infinito (Espaço), o Vigia (Observador) e o Tribunal Vivo/Juiz Triplo (Julgamento) – cada qual fazendo parte de um grupo conhecido como Entidades Cósmicas que representam todos os aspectos da existência.

Através da cronologia Marvel, inúmeros personagens cruzaram caminho com a Morte, incluindo Thanos e Deadpool. Thanos, inclusive, no auge de sua loucura e de seu desejo pelo poder, utilizou as Joias do Infinito para exterminar metade de toda a vida do universo apenas como oferenda a ela. Deadpool por sua vez, sempre teve uma fascinação considerável pela entidade em virtude de sua própria imortalidade – visto que não consegue morrer por causa de suas habilidades regenerativas e desejando que a Morte, enfim, o abrace para livrá-lo de um inescapável sofrimento.

E isso não é tudo: a Morte também já foi mencionada no Universo Cinemático Marvel através de referências sutis. Por exemplo, é possível ver uma escultura da Morte nas paredes do Templo da Joia do Poder, em Morag, em ‘Guardiões da Galáxia’ – em que a Entropia, o Infinito, a Morte e a Eternidade são representadas em volta das Joias do Infinito, sugerindo que tais entidades possuem um papel muito maior na construção desses objetos.

Outra referência ocorre em ‘Os Vingadores: após a Batalha de Nova York, o Outro informa a Thanos que a humanidade está mais forte do que puderam antecipar. Ele, então, diz ao Titã Louco que desafiar a humanidade seria “cortejar a Morte” – e, pouco depois, Thanos lança um sorriso que menciona seu relacionamento com a Morte. Em ‘Thor: Amor e Trovão’, os Portões da Eternidade são decorados com estátuas de vários seres cósmicos – incluindo a Morte, a Eternidade, o Tribunal Vivo, o Vigia, Eon, One-Above All (Um-Acima de Todos) e o Infinito.

Como mencionado, Agatha já sabia da identidade de Rio e, ao retornarmos nos episódios anteriores, a pista mais clara de que a personagem era a Morte ocorre no primeiro capítulo. Na sequência em questão, após Agatha relembrar quem realmente é, ela logo parte em um confronto contra Rio. A bruxa, então, diz que não pode ser morta, ao que Agatha responde: “você não pode me matar; não é permitido”. A fala, apesar de indicar uma possibilidade de coisas, agora reflete o papel da Morte como uma entidade cósmica que não tem o poder de matar ou de destruir, e sim de guiar as almas para o além-vida, sem interferir na trajetória da vida

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