‘Alemão 2’, sequência do filme de 2014, chegou aos cinemas recentemente e, segundo o produtor Rodrigo Teixeira, a continuação teve como principal objetivo assegurar que os problemas do original fossem podados – incluindo a perpetuação de estereótipos raciais e a falta de mulheres no elenco principal.
Em uma recente coletiva de imprensa, Teixeira comentou que o projeto trouxe especialistas da área criminal e social para ajudar na composição da trama, criando um realidade mais condizente com o Rio de Janeiro (cidade em que é ambientada).
“Alemão é um filme inocente e não chega nem perto da profundidade do segundo. Alemão 2 é um produto amadurecido, com certeza absoluta. Graças a Deus ele foi filmado sete anos depois porque se fosse pouco tempo de diferença [entre os longas], teríamos cometido muitos dos mesmos erros”, ele disse.
Na mesma coletiva, a produtora executiva Mariana Teixeira revelou que a equipe focou bastante no desenvolvimento do roteiro e trabalhou conjuntamente para que não apresentasse os mesmos deslizes do primeiro capítulo.
Ela comentou: “o primeiro roteiro [de ‘Alemão 2′] que recebemos era muito parecido com o do primeiro. Tinha mais personagens masculinos e não era um reflexo da realidade. A gente precisava trazer mulheres fortes. Foi uma coisa que conversamos muito e trouxe uma evolução muito boa para o segundo filme”.
O longa é produzido pela RT Features, dirigido por José Eduardo Belmonte, com Vladimir Brichta, Leandra Leal e grande elenco.
No complexo do Alemão, o policial civil Machado e seus comandados, Ciro e Freitas, executam uma missão secreta: a prisão de um grande líder do tráfico de drogas. Supervisionados pela delegada Amanda e seguindo as pistas de um informante, a ação sofre uma emboscada. Foragidos, os policiais são caçados por traficantes. Enquanto isso, no centro de operações, Amanda conduz uma investigação sobre o ocorrido e orienta o grupo a sair do Alemão com vida.