E eis que finalmente chegou o dia da estreia da nova temporada de American Horror Story. A antologia criada por Ryan Murphy e Brad Falchuk está na sua oitava temporada chamada ‘Apocalypse’, a qual apresenta o tão esperado crossover entre temporadas sendo, neste caso, ‘Murder House’ e ‘Coven’.
A season première começa, aparentemente, na época em que vivemos ou alguns anos no futuro. O episódio em questão apresenta o início de uma suposta Terceira Guerra Mundial com ataques nucleares acontecendo em diversas cidades do mundo, sendo Los Angeles a próxima na lista. Entretanto, alguns personagens conseguem escapar e assim dá início ao após ataque, com os poucos sobreviventes do búnquer Outpost Three que é governado pela Ms. Wilhemina Venable (Sarah Paulson) e sua aparentemente fiel escudeira, Ms. Miriam Mead (Kathy Bates).
Para início de temporada o roteiro consegue apresentar elementos que despertam a curiosidade do telespectador e o intriga a querer assistir o restante. Entretanto, não espere por sustos ou situações aterrorizantes ainda, pois somente uma cena demonstra uma ligação com as profundezas. No quesito técnico, a série realiza cenas mais escuras, como é de praxe em American Horror Story, e faz um trabalho de acordo ao mostrar o local pós ataques nucleares.
SPOILER ALERT
Os personagens não são imediatamente cativantes, exceto pela protagonista Paulson, Bates e o Mr. Gallant que é interpretado por Evan Peters. Os outros que se encontram no búnquer aparecem pouco, não realizam momentos extraordinários ainda e a apresentação dos mesmos continua superficial, sem muito a acrescentar. Neste quesito, o ponto alto fica para aparição de Cody Fern, ao final da season première, no papel de Michael Langdon, também conhecido como o portador do fim dos dias, ou seja, a criança de Vivien Harmon (Connie Britton) e Tate Langdon (Peters) nascida no final da primeira temporada de American Horror Story, a famosa ‘Muder House’. Com pouquíssimo tempo de cena ele já desperta a curiosidade de todos que assistem.
A presença do mesmo indica quem está por trás de toda esta seleção de quem possui chances para a sobrevivência neste mundo com sinais apocalípticos. Este fato indica que todo o discurso de Ms. Venable sobre isto não ser um fim, mas só um começo, está, provavelmente, interligado com os pensamentos de Langdon e daqueles que fazem parte desta conspiração junto a ele. Apesar de toda a tirania, ainda sinto uma pulga atrás da orelha sobre de que lado a tirana realmente está.
Ainda não se tem muitos elementos para começar a bolar teorias sobre o que virá pela frente, mas já dá para imaginar, pelos trailers e por toda a ideia deste crossover, que existe a possibilidade de uma guerra entre o universo de ‘Muder House’, das criaturas demoníacas com intenções de transformar o mundo no que acreditam, contra o de ‘Coven’ e as bruxas governadas pela Suprema Cordelia Foxx (Paulson), que, provavelmente, possui ideias bem diferentes de como a sociedade deve funcionar a partir de agora.
O que resta a fazer é aguardar pelo próximo episódio e torcer para que venha mais amedrontador do que o primeiro, além de dar chance aos espectadores de conhecer melhor seus novos personagens.