domingo , 22 dezembro , 2024

American Horror Story: da pior à melhor temporada

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O ano é 2011, Ryan Murphy e Brad Falchuk unem forças e criam uma das maiores, se não a maior, série de terror da última década. A primeira temporada vai ao ar contando com nomes como Jessica Lange, Connie Britton, Dylan McDermott, Evan Peters, Taissa Farmiga Frances Conroy no elenco, e se torna um sucesso de audiência e crítica. Logo é certeira sua indicação nas premiações, tanto que a produção conta com mais de 100 prêmios vencidos e mais de 300 indicações. Entretanto, com o decorrer das diferentes narrativas, a série perde um pouco da força e passa a entregar temporadas que começam bem, mas decaem ao longo dos episódios.

Desde seu anúncio, American Horror Story: Apocalypse promete trazer novo frescor para a criação de Murphy e Falchuk devido ao muito esperado crossover entre dois universos da série – já que por muito tempo veio se especulando que as temporadas estavam interligadas –, neste caso sendo ‘Murder House’ e ‘Coven’, além dos personagens originais de ‘Apocalypse’.



Bom, pensando nisso decidimos criar esta lista da pior à melhor temporada de American Horror Story considerando as narrativas apresentadas em cada uma delas ao longo desses sete anos. Shall I begin?

7. American Horror Story: Hotel (5ª Temporada)

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Hotel é a primeira temporada sem a presença da vencedora do Oscar Jessica Lange e da vencedora do Globo de Ouro Frances Conroy. Com um enredo girando em torno do Hotel Cortez, localizado em Los Angeles, Califórnia, onde homicídios acontecem, pessoas desaparecem e fantasmas vivem. O local tem como proprietária a Condessa, personagem da Lady Gaga, uma vampira que não hesita em matar para conseguir o que quer.

Considerada uma das mais fracas de toda a série pela crítica,Hotel parece perdida ao buscar seu lugar naquele universo com plots repetitivos e personagens desgastantes. Talvez o ponto alto desta quinta etapa seja o meet&greet de diversos serial killers, que tem o retorno de Lily Rabe e desta vez vivendo Aileen Wuornos. Gaga não segura a temporada como protagonista e nem Sarah Paulson consegue salvá-la.

6. American Horror Story: Freak Show (4ª Temporada)

Foi de fato uma dobradinha de duas temporadas desagradáveis e sem muito a oferecer no quesito roteiro. Freak Show, a última temporada de Lange, prometeu trazer um papel memorável para a veterana, contudo, Elsa Mars segue na mente como aquela lembrança distante que você não tem certeza se foi assim que aconteceu.

A história se passa em 1952 na cidade de Júpiter, Flórida, e traz uma trupe circense recém chegada à cidade, liderada por Mars, que conta com alguns personagens que chegaram a existir na vida real como é o caso da mulher barbada e do jovem chamado mãos-de-lagosta. A quarta etapa também apresenta Paulson vivendo as irmãs siamesas Bette e Dot Tattler – e nem elas conseguem abrilhantar a temporada com esta atuação diferenciada.

Freak Show’ é bem água com açúcar, afinal, até o palhaço Twisty, interpretado por John Carroll Lynch, que deveria ser assustador e de conseguir arrepiar a epiderme de medo, não alcança o objetivo. Ademais, a narrativa falha por diversas vezes. Um detalhe para finalizar: esta é a temporada que marca o primeiro crossover oficial entre os universos quando a famosa Sister Mary Eunice (Lily Rabe) aparece para buscar Pepper (Naomi Grossman) e leva-la para a Instituição Mental de Briarcliff.

5. American Horror Story: Cult (7ª Temporada)

A última temporada antes deApocalypse conta com Sarah Paulson encabeçando o elenco e apresenta nomes não antes vistos como Billie Lourd e Alison Pill. A história se passa após as eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2016, quando Donald Trump foi elegido Presidente. Na cidade fictícia de Brookfield Heights, em Michigan, Ally Mayfair-Richards (Paulson) fica perturbada pela vitória de Trump e suas fobias de longa data acabam se intensificando. Além disso, um rapaz chamado Kai (Evan Peters), sociopata manipular de carteirinha, inspirado no poder político decide formar um culto para realizar suas ideologias.

Cult foi a primeira narrativa da série que não teve espíritos, assombrações ou coisas míticas no geral. Considerada a mais “realista”, por assim dizer, a sétima etapa contava com psicopatas, sociopatas, serial killers e Sarah Paulson gritando em todos os episódios. Por mais que não tenha sido a mais inesquecível e melhor em roteiro de todas elas, é preciso reconhecer a quebra de paradigma diante as anteriores.

4. American Horror Story: Roanoke (6ª Temporada)

“MAAAAAAAAATT!”

Acredito que nada mais justo que citar esta fala memorável, que todos os telespectadores eram obrigados a ouvir em basicamente todos os episódios, a Shelby (Paulson / Rabe) gritando, não?!

Roanoke marca o início de mudanças em American Horror Story. Com uma temporada que busca trazer elementos diferentes dos que vimos antes, aqui o programa apresenta uma história contada em formato de série-documental chamada My Roanoke Nightmare, em que o casal Shelby e Matt Miller (Cuba Gooding Jr.) se muda para uma casa em Roanoke, na Carolina do Norte. Entretanto, logo que se instalam, acontecimentos paranormais passam a assombrá-los. Ao longo dos episódios alguns fatos são descobertos e a partir da metade desta sexta etapa, um novo documentário começa a ser gravado, Return to Roanoke: Three Days in the Hell, que traz os atores e os que vivenciaram os fatos de volta para a casa mal assombrada.

As mudanças na construção da trama foram essenciais para garantir a Roanoke esta quarta posição. Apesar dos deslizes dados da metade para o final, ela permanece como acima da média em quesito de inovação, roteiro e personagens carismáticos. Outro detalhe para destacar é que aqui ocorre o segundo crossover do universo de Murphy e Falchuk quando a jornalista favorita de todos, Lana banana Winters (Paulson), aparece no final da temporada.

3. American Horror Story: Coven (3ª Temporada)

Eis que chegamos na terceira colocada… É TEMPORADA DE BRUXAS, MEU AMIGOS!

Coven, que será parte fundamental de Apocalypse, não é o roteiro mais incrível do mundo, entretanto, também não é o pior deles e consegue se posicionar bem acima da média. O roteiro apresenta, primeiramente, como história principal os misteriosos ataques que estão sendo realizados contra as bruxas, o que faz com que a Academia para Excepcionais Jovens Garotas da Madame Robichaux, localizada em Nova Orleans – acolhedora de jovens bruxas a fim de ajuda-las a controlar, utilizar e desenvolver seus poderes – abra uma investigação e busque formas de se proteger.

Contudo, ao longo dos episódios, diversos plots são apresentados, como a busca da personagem de Lange por qual das garotas irá substitui-la como Suprema (e como fazer para acabar com essa possibilidade) ou a discordância entre Marie Laveau (Angela Bassett), conhecida como Rainha do Vodu, e Delphine LaLaurie (Kathy Bates). A verdade é que Coven conquista mais pela simpatia que desenvolve com o público em relação aos personagens do que pela história em si.

2. American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)

American Horror Story começou prometendo algo diferenciado para o gênero do terror, especialmente, no universo das séries de TV e Murder House conseguiu entregar um resultado excelente para os apreciadores do gênero.

Uma das temporadas de maior sucesso da produção segue a história da família Harmon – Ben (Dylan McDermott), Vivien (Connie Britton) e a filha Violet (Taissa Farmiga) – que se mudam de Boston para Los Angeles depois que a personagem de Britton sofre um aborto e descobrem o caso extraconjugal de Ben. Procurando um recomeço, eles não tem noção do que os aguardam, pois a residência onde agora vivem já foi palco de mais de 20 mortes violentas e os espíritos ainda residem no local.

Com um roteiro espetacular recheado de plots twist, personagens misteriosos e intrigantes, com uma história que segue uma linha de pensamento linear e quesitos técnicos que só contribuem para uma belíssima temporada, Murder House é sem dúvidas uma das melhores coisas já feitas em American Horror Story até hoje.

1. American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)

Os anos passam e segue a certeza de que nada conseguirá superar a segunda temporada de American Horror Story. É como se ela estivesse no topo da mais alta montanha onde nenhum outro alpinista jamais conseguiu chegar. Asylum é o outro nível, aquele hard pelo qual você só passa uma vez para contar história. O roteiro é de deixar os olhos brilhando, a boca aberta e o queixo caído. É de provocar arrepios, rezar para amanhecer logo e pedir ao universo que não ouse provocar sonhos com a história apresentada. É a cereja no topo do bolo.

A narrativa mostra os pacientes, médicos e freiras da Instituição Mental de Briarcliff, em Massachusetts, no ano de 1964. Sister Jude Martin (Jessica Lange) é quem comanda o local juntamente ao Monsenhor Timothy Howard (Joseph Fiennes), o fundador. A instituição visa tratar de criminosos insanos e conta com o trabalho do psiquiatra Dr. Oliver Thredson (Zachary Quinto) e o cientista Dr. Arthur Arden (James Cromwell). Eis então que surge Lana banana Winters, uma jornalista – que é lésbica, porém, sem que os outros saibam, pois na época era proibido – que desconfia da forma como os pacientes são tratados e da veracidade por trás do aprisionamento de alguns. A partir disso, a história se desenrola recheada de misticismo, assombrações, seres extraterrestres, serial killers e por aí vai.

É preciso enaltecer as atuações espetaculares e inesquecíveis de Paulson, Lange e especialmente de Lily Rabe, que entrega duas versões de sua personagem, a Sister Mary Eunice (ou Mary Capeta, se preferir), opostas de maneira deslumbrante, digna de aplausos e reverências. E são todos esses elemento que tornam Asylum merecedora desta posição.

-//-

E você, é fã de American Horror Story? Então conta pra gente qual sua lista de pior à melhor temporada da série.

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American Horror Story: da pior à melhor temporada

O ano é 2011, Ryan Murphy e Brad Falchuk unem forças e criam uma das maiores, se não a maior, série de terror da última década. A primeira temporada vai ao ar contando com nomes como Jessica Lange, Connie Britton, Dylan McDermott, Evan Peters, Taissa Farmiga Frances Conroy no elenco, e se torna um sucesso de audiência e crítica. Logo é certeira sua indicação nas premiações, tanto que a produção conta com mais de 100 prêmios vencidos e mais de 300 indicações. Entretanto, com o decorrer das diferentes narrativas, a série perde um pouco da força e passa a entregar temporadas que começam bem, mas decaem ao longo dos episódios.

Desde seu anúncio, American Horror Story: Apocalypse promete trazer novo frescor para a criação de Murphy e Falchuk devido ao muito esperado crossover entre dois universos da série – já que por muito tempo veio se especulando que as temporadas estavam interligadas –, neste caso sendo ‘Murder House’ e ‘Coven’, além dos personagens originais de ‘Apocalypse’.

Bom, pensando nisso decidimos criar esta lista da pior à melhor temporada de American Horror Story considerando as narrativas apresentadas em cada uma delas ao longo desses sete anos. Shall I begin?

7. American Horror Story: Hotel (5ª Temporada)

Hotel é a primeira temporada sem a presença da vencedora do Oscar Jessica Lange e da vencedora do Globo de Ouro Frances Conroy. Com um enredo girando em torno do Hotel Cortez, localizado em Los Angeles, Califórnia, onde homicídios acontecem, pessoas desaparecem e fantasmas vivem. O local tem como proprietária a Condessa, personagem da Lady Gaga, uma vampira que não hesita em matar para conseguir o que quer.

Considerada uma das mais fracas de toda a série pela crítica,Hotel parece perdida ao buscar seu lugar naquele universo com plots repetitivos e personagens desgastantes. Talvez o ponto alto desta quinta etapa seja o meet&greet de diversos serial killers, que tem o retorno de Lily Rabe e desta vez vivendo Aileen Wuornos. Gaga não segura a temporada como protagonista e nem Sarah Paulson consegue salvá-la.

6. American Horror Story: Freak Show (4ª Temporada)

Foi de fato uma dobradinha de duas temporadas desagradáveis e sem muito a oferecer no quesito roteiro. Freak Show, a última temporada de Lange, prometeu trazer um papel memorável para a veterana, contudo, Elsa Mars segue na mente como aquela lembrança distante que você não tem certeza se foi assim que aconteceu.

A história se passa em 1952 na cidade de Júpiter, Flórida, e traz uma trupe circense recém chegada à cidade, liderada por Mars, que conta com alguns personagens que chegaram a existir na vida real como é o caso da mulher barbada e do jovem chamado mãos-de-lagosta. A quarta etapa também apresenta Paulson vivendo as irmãs siamesas Bette e Dot Tattler – e nem elas conseguem abrilhantar a temporada com esta atuação diferenciada.

Freak Show’ é bem água com açúcar, afinal, até o palhaço Twisty, interpretado por John Carroll Lynch, que deveria ser assustador e de conseguir arrepiar a epiderme de medo, não alcança o objetivo. Ademais, a narrativa falha por diversas vezes. Um detalhe para finalizar: esta é a temporada que marca o primeiro crossover oficial entre os universos quando a famosa Sister Mary Eunice (Lily Rabe) aparece para buscar Pepper (Naomi Grossman) e leva-la para a Instituição Mental de Briarcliff.

5. American Horror Story: Cult (7ª Temporada)

A última temporada antes deApocalypse conta com Sarah Paulson encabeçando o elenco e apresenta nomes não antes vistos como Billie Lourd e Alison Pill. A história se passa após as eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2016, quando Donald Trump foi elegido Presidente. Na cidade fictícia de Brookfield Heights, em Michigan, Ally Mayfair-Richards (Paulson) fica perturbada pela vitória de Trump e suas fobias de longa data acabam se intensificando. Além disso, um rapaz chamado Kai (Evan Peters), sociopata manipular de carteirinha, inspirado no poder político decide formar um culto para realizar suas ideologias.

Cult foi a primeira narrativa da série que não teve espíritos, assombrações ou coisas míticas no geral. Considerada a mais “realista”, por assim dizer, a sétima etapa contava com psicopatas, sociopatas, serial killers e Sarah Paulson gritando em todos os episódios. Por mais que não tenha sido a mais inesquecível e melhor em roteiro de todas elas, é preciso reconhecer a quebra de paradigma diante as anteriores.

4. American Horror Story: Roanoke (6ª Temporada)

“MAAAAAAAAATT!”

Acredito que nada mais justo que citar esta fala memorável, que todos os telespectadores eram obrigados a ouvir em basicamente todos os episódios, a Shelby (Paulson / Rabe) gritando, não?!

Roanoke marca o início de mudanças em American Horror Story. Com uma temporada que busca trazer elementos diferentes dos que vimos antes, aqui o programa apresenta uma história contada em formato de série-documental chamada My Roanoke Nightmare, em que o casal Shelby e Matt Miller (Cuba Gooding Jr.) se muda para uma casa em Roanoke, na Carolina do Norte. Entretanto, logo que se instalam, acontecimentos paranormais passam a assombrá-los. Ao longo dos episódios alguns fatos são descobertos e a partir da metade desta sexta etapa, um novo documentário começa a ser gravado, Return to Roanoke: Three Days in the Hell, que traz os atores e os que vivenciaram os fatos de volta para a casa mal assombrada.

As mudanças na construção da trama foram essenciais para garantir a Roanoke esta quarta posição. Apesar dos deslizes dados da metade para o final, ela permanece como acima da média em quesito de inovação, roteiro e personagens carismáticos. Outro detalhe para destacar é que aqui ocorre o segundo crossover do universo de Murphy e Falchuk quando a jornalista favorita de todos, Lana banana Winters (Paulson), aparece no final da temporada.

3. American Horror Story: Coven (3ª Temporada)

Eis que chegamos na terceira colocada… É TEMPORADA DE BRUXAS, MEU AMIGOS!

Coven, que será parte fundamental de Apocalypse, não é o roteiro mais incrível do mundo, entretanto, também não é o pior deles e consegue se posicionar bem acima da média. O roteiro apresenta, primeiramente, como história principal os misteriosos ataques que estão sendo realizados contra as bruxas, o que faz com que a Academia para Excepcionais Jovens Garotas da Madame Robichaux, localizada em Nova Orleans – acolhedora de jovens bruxas a fim de ajuda-las a controlar, utilizar e desenvolver seus poderes – abra uma investigação e busque formas de se proteger.

Contudo, ao longo dos episódios, diversos plots são apresentados, como a busca da personagem de Lange por qual das garotas irá substitui-la como Suprema (e como fazer para acabar com essa possibilidade) ou a discordância entre Marie Laveau (Angela Bassett), conhecida como Rainha do Vodu, e Delphine LaLaurie (Kathy Bates). A verdade é que Coven conquista mais pela simpatia que desenvolve com o público em relação aos personagens do que pela história em si.

2. American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)

American Horror Story começou prometendo algo diferenciado para o gênero do terror, especialmente, no universo das séries de TV e Murder House conseguiu entregar um resultado excelente para os apreciadores do gênero.

Uma das temporadas de maior sucesso da produção segue a história da família Harmon – Ben (Dylan McDermott), Vivien (Connie Britton) e a filha Violet (Taissa Farmiga) – que se mudam de Boston para Los Angeles depois que a personagem de Britton sofre um aborto e descobrem o caso extraconjugal de Ben. Procurando um recomeço, eles não tem noção do que os aguardam, pois a residência onde agora vivem já foi palco de mais de 20 mortes violentas e os espíritos ainda residem no local.

Com um roteiro espetacular recheado de plots twist, personagens misteriosos e intrigantes, com uma história que segue uma linha de pensamento linear e quesitos técnicos que só contribuem para uma belíssima temporada, Murder House é sem dúvidas uma das melhores coisas já feitas em American Horror Story até hoje.

1. American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)

Os anos passam e segue a certeza de que nada conseguirá superar a segunda temporada de American Horror Story. É como se ela estivesse no topo da mais alta montanha onde nenhum outro alpinista jamais conseguiu chegar. Asylum é o outro nível, aquele hard pelo qual você só passa uma vez para contar história. O roteiro é de deixar os olhos brilhando, a boca aberta e o queixo caído. É de provocar arrepios, rezar para amanhecer logo e pedir ao universo que não ouse provocar sonhos com a história apresentada. É a cereja no topo do bolo.

A narrativa mostra os pacientes, médicos e freiras da Instituição Mental de Briarcliff, em Massachusetts, no ano de 1964. Sister Jude Martin (Jessica Lange) é quem comanda o local juntamente ao Monsenhor Timothy Howard (Joseph Fiennes), o fundador. A instituição visa tratar de criminosos insanos e conta com o trabalho do psiquiatra Dr. Oliver Thredson (Zachary Quinto) e o cientista Dr. Arthur Arden (James Cromwell). Eis então que surge Lana banana Winters, uma jornalista – que é lésbica, porém, sem que os outros saibam, pois na época era proibido – que desconfia da forma como os pacientes são tratados e da veracidade por trás do aprisionamento de alguns. A partir disso, a história se desenrola recheada de misticismo, assombrações, seres extraterrestres, serial killers e por aí vai.

É preciso enaltecer as atuações espetaculares e inesquecíveis de Paulson, Lange e especialmente de Lily Rabe, que entrega duas versões de sua personagem, a Sister Mary Eunice (ou Mary Capeta, se preferir), opostas de maneira deslumbrante, digna de aplausos e reverências. E são todos esses elemento que tornam Asylum merecedora desta posição.

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