Ana de Armas atua como Marilyn Monroe em ‘Blonde‘, a tão esperada cinebiografia da Netflix que vai estrear em breve. Ao falar sobre o longa para a revista AnOther, a atriz disse que foi até o túmulo de Marilyn para pedir sua permissão para o papel da diva.
“Nós pegamos um grande cartão e todos na equipe escreveram uma mensagem para ela. Depois fomos ao cemitério e colocamos no túmulo dela. De certa forma, estávamos pedindo permissão”, confessou Ana.
A atriz disse que toda a equipe sabia que ‘Blonde‘ seria uma grande responsabilidade, por tratar da vida da grande artista que faleceu em 1962.
“Estávamos muito conscientes do lado da história que íamos contar — a história de Norma Jeane, a pessoa por trás desse personagem, da Marilyn Monroe. Quem ela era realmente?”, disse a atriz.
Que continuou: “Não me interpretem mal, eu me diverti muito. Não me mantive no personagem entre as tomadas, no meu horário de almoço. Eu era Ana. Mas emocionalmente? O peso do papel permaneceu comigo com certeza. Não tinha como me desconectar, porque eu chegava em casa e estudava para o próximo dia. Eu ia dormir e sonhava que conversava com ela”.
“Não quero que pareça que estou dizendo ‘Marilyn e eu estamos conectadas’ — nem um pouco. Mas eu estava pensando tanto nela que em alguns dias eu ia para casa, jantava e, enquanto lavava a louça, começava a soluçar, chorar e chorar, porque eu tinha essa sensação terrível — e sabia que não poderia consertar isto”, explica.
“Eu acho que ela ficou feliz. Ela costumava tirar as coisas das paredes de vez em quando e ficava brava quando não gostava de algo. Talvez isso pareça muito místico, mas é verdade. Todos nós sentimos”, conclui.
Lembrando que, no sistema de classificação da Motion Picture Association, NC-17 é a mais alta classificação que um filme pode receber, tornando-o restrito para a grande maioria do público. Nesse sentido, se ‘Blonde‘ tivesse sido classificado pelo Sistema de Classificação Indicativa Brasileiro, por exemplo, não seria indicado para menores de 18 anos.