quinta-feira , 21 novembro , 2024

Análise ‘Monarch – Legado de Monstros’ | Nono episódio resolve mistérios e termina de forma BOMBÁSTICA

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[ANTES DE COMEÇAR A ANÁLISE, FIQUE CIENTE QUE ELA ESTÁ RECHEADA DE SPOILERS]

Se você ainda não assistiu o nono episódio de Monarch – Legado de Monstros, evite esta matéria, pois ela contém spoilers.



Divulgação/ Apple TV+

O penúltimo episódio de Monarch – Legado de Monstros chegou para abrir oficialmente as comemorações dos 70 anos que o Godzilla completa em 2024. E olha… Que episódio! O oitavo capítulo havia terminado com Lee Shaw (Kurt Russell) e Cate Randa (Anna Sawai) caindo no portal para a Terra Oca, só que May (Kiersey Clemons), que tentou ajudar, também caiu. Com o trio nessa terra desconhecida, o episódio se divide em três núcleos, cada um mais chocante que o outro.

O principal é Lee e May, que acordam juntos na outra dimensão, precisando se entender para encontrar a Cate, que desapareceu. Por lá, Shaw conta que já esteve por aquelas terras e dá a entender que o tempo passa de forma diferente por lá. Então, eles precisam se apressar para encontrar a jovem Randa e sair dali antes que percam décadas de vida. O problema é que esse mundo é perigoso e eles enfrentam uma série de desafios. Enquanto a dupla enfrenta os raios energéticos vindos da diferença de fluxos gravitacionais, Cate fica de cara com um monstrão, o que termina com o maior gancho da série.

Divulgação/ Apple TV+

O segundo núcleo é focado em Keitaro (Ren Watabe), que sobreviveu ao desmoronamento no Cazaquistão e foi hospitalizado pela Monarch. De volta ao lar, em Tóquio, ele acredita que a irmã faleceu e enfim se abre com a mãe. Ao longo da série, Keitaro foi o personagem que menos evoluiu, sempre se mantendo fechado para quase todas as emoções. Revoltado com a suposta perda da irmã, ele tenta concluir sua missão e vai até a casa do pai, onde acaba encontrando o próprio Hiroshi Randa (Takehiro Hira).

Hiroshi foi o grande motor da trama no início da série, já que era ele o pai supostamente morto que havia voltado à vida. Foi ele quem motivou a união dos irmãos e o ‘despertar’ de Shaw. A cena é surpreendente, porque muitos já nem acreditavam que ele havia sobrevivido ao Godzilla na Argélia. O tão sonhado reencontro é marcado por conflitos e desabafos, já que Keitaro revela que Cate morreu. Mais do que isso, o pai comenta sobre uma nova missão, então eles devem se unir no capítulo final, que será lançado na próxima semana.

Divulgação/ Apple TV+

Por fim, o terceiro e mais espetacular núcleo do nono episódio é o de 1960. Ambientada em 1962, essa subtrama acompanha Billy Randa (Anders Holm) e Lee Shaw (Wyatt Russell) executando a Operação Ampulheta, que consistia em mandar um grupo de militares para a Terra Oca, enquanto o mundo voltava os olhos para a corrida espacial. Com o suposto falecimento de Keiko, Bill e Lee passaram a criar o filho da amada, Hiroshi. No entanto, quando Shaw é enviado para a missão e a máquina que poderia trazê-lo de volta explode, as vidas de Billy e Hiroshi mudaram de uma vez por todas.

Shaw ficou preso por 20 anos, retornando para a Terra apenas em 1982. Nesse intervalo, a Monarch deixou de ser financiada pelo governo e virou uma obsessão de Billy. Para isso, ele voltou suas atenções para encontrar um Titã de menor porte que o Godzilla e que teoricamente pudesse ser contido por estruturas humanas. Tomado pela depressão e obcecado por não deixar que as vidas de seus amigos fossem perdidas em vão, ele segue tocando a Monarch de forma independente e se aventura atrás do monstro da Ilha da Caveira, onde viria a morrer nos anos 1970.

Divulgação/ Apple TV+

Esse episódio deu um peso a mais ao Bill de Kong: A Ilha da Caveira (2017). Interpretado por John Goodman, aquele William era mais do que arrogante, ele era obcecado. Parecia trazer um certo otimismo, uma esperança na missão da ilha isolada. Por isso, entender suas motivações foi uma melhora muito grande para um personagem que já era bom em sua concepção original.

Porém, com essa necessidade de provar a existência dos monstros, ele deixou de lado o pobre Hiroshi, que cresceu perdendo seus três ‘pais’. No fim das contas, o legado da família Randa é mesmo a Monarch e todas as tragédias causadas por ela, mesmo que com boas intenções. É um legado cinzento e polêmico, do tamanho da complexidade das criaturas desse universo.

Divulgação/ Apple TV+

Por fim, voltando a falar de Cate, ela estava prestes a ser morta por um Titã, quando foi salva por uma flechada vinda do nada. A atiradora foi ninguém menos que sua avó, Kieko (Mari Yamamoto), que não envelheceu quase nada nos 60 anos que passou desaparecida. Esse gancho foi de cair o queixo, e agora fica a expectativa para ver como será o reencontro das duas ‘Randas’, além da reação de Lee (Kurt Russell), que poderá ver novamente seu grande amor e um fantasma de seu passado que o assombrou diariamente nos últimos anos.

O episódio final de Monarch – Legado de Monstros estreia na próxima sexta (12) no Apple TV+.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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O principal é Lee e May, que acordam juntos na outra dimensão, precisando se entender para encontrar a Cate, que desapareceu. Por lá, Shaw conta que já esteve por aquelas terras e dá a entender que o tempo passa de forma diferente por lá. Então, eles precisam se apressar para encontrar a jovem Randa e sair dali antes que percam décadas de vida. O problema é que esse mundo é perigoso e eles enfrentam uma série de desafios. Enquanto a dupla enfrenta os raios energéticos vindos da diferença de fluxos gravitacionais, Cate fica de cara com um monstrão, o que termina com o maior gancho da série.

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O segundo núcleo é focado em Keitaro (Ren Watabe), que sobreviveu ao desmoronamento no Cazaquistão e foi hospitalizado pela Monarch. De volta ao lar, em Tóquio, ele acredita que a irmã faleceu e enfim se abre com a mãe. Ao longo da série, Keitaro foi o personagem que menos evoluiu, sempre se mantendo fechado para quase todas as emoções. Revoltado com a suposta perda da irmã, ele tenta concluir sua missão e vai até a casa do pai, onde acaba encontrando o próprio Hiroshi Randa (Takehiro Hira).

Hiroshi foi o grande motor da trama no início da série, já que era ele o pai supostamente morto que havia voltado à vida. Foi ele quem motivou a união dos irmãos e o ‘despertar’ de Shaw. A cena é surpreendente, porque muitos já nem acreditavam que ele havia sobrevivido ao Godzilla na Argélia. O tão sonhado reencontro é marcado por conflitos e desabafos, já que Keitaro revela que Cate morreu. Mais do que isso, o pai comenta sobre uma nova missão, então eles devem se unir no capítulo final, que será lançado na próxima semana.

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Por fim, o terceiro e mais espetacular núcleo do nono episódio é o de 1960. Ambientada em 1962, essa subtrama acompanha Billy Randa (Anders Holm) e Lee Shaw (Wyatt Russell) executando a Operação Ampulheta, que consistia em mandar um grupo de militares para a Terra Oca, enquanto o mundo voltava os olhos para a corrida espacial. Com o suposto falecimento de Keiko, Bill e Lee passaram a criar o filho da amada, Hiroshi. No entanto, quando Shaw é enviado para a missão e a máquina que poderia trazê-lo de volta explode, as vidas de Billy e Hiroshi mudaram de uma vez por todas.

Shaw ficou preso por 20 anos, retornando para a Terra apenas em 1982. Nesse intervalo, a Monarch deixou de ser financiada pelo governo e virou uma obsessão de Billy. Para isso, ele voltou suas atenções para encontrar um Titã de menor porte que o Godzilla e que teoricamente pudesse ser contido por estruturas humanas. Tomado pela depressão e obcecado por não deixar que as vidas de seus amigos fossem perdidas em vão, ele segue tocando a Monarch de forma independente e se aventura atrás do monstro da Ilha da Caveira, onde viria a morrer nos anos 1970.

Divulgação/ Apple TV+

Esse episódio deu um peso a mais ao Bill de Kong: A Ilha da Caveira (2017). Interpretado por John Goodman, aquele William era mais do que arrogante, ele era obcecado. Parecia trazer um certo otimismo, uma esperança na missão da ilha isolada. Por isso, entender suas motivações foi uma melhora muito grande para um personagem que já era bom em sua concepção original.

Porém, com essa necessidade de provar a existência dos monstros, ele deixou de lado o pobre Hiroshi, que cresceu perdendo seus três ‘pais’. No fim das contas, o legado da família Randa é mesmo a Monarch e todas as tragédias causadas por ela, mesmo que com boas intenções. É um legado cinzento e polêmico, do tamanho da complexidade das criaturas desse universo.

Divulgação/ Apple TV+

Por fim, voltando a falar de Cate, ela estava prestes a ser morta por um Titã, quando foi salva por uma flechada vinda do nada. A atiradora foi ninguém menos que sua avó, Kieko (Mari Yamamoto), que não envelheceu quase nada nos 60 anos que passou desaparecida. Esse gancho foi de cair o queixo, e agora fica a expectativa para ver como será o reencontro das duas ‘Randas’, além da reação de Lee (Kurt Russell), que poderá ver novamente seu grande amor e um fantasma de seu passado que o assombrou diariamente nos últimos anos.

O episódio final de Monarch – Legado de Monstros estreia na próxima sexta (12) no Apple TV+.

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