domingo , 22 dezembro , 2024

Análise ‘Monarch – Legado de Monstros’ | Último episódio é emoção pura

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[ANTES DE COMEÇAR A ANÁLISE, FIQUE CIENTE QUE ELA ESTÁ RECHEADA DE SPOILERS]

Se você ainda não assistiu o último episódio de Monarch – Legado de Monstros, evite esta matéria, pois ela contém spoilers.



Divulgação/ Apple TV+

Após dez semanas acompanhando as aventuras de Lee Shaw em diferentes séculos, Monarch – Legado de Monstros chegou ao fim do jeito mais emocionante possível. O episódio da semana passada já havia prometido bastante ao terminar com a revelação surpreendente de que Keiko (Mari Yamamoto) estava viva no mundo dos Titãs. E sabendo que Shaw (Kurt Russell) também estava por lá, o reencontro desses dois era apenas questão de tempo. Sinceramente, ver esses dois juntos novamente estava me deixando mais ansioso do que ver o próprio Godzilla.

E que show de atuação de Russell e Yamamoto. A cena de Lee revelando aos poucos para Keiko que ela estava presa naquele mundo há mais de 60 anos, tomando todo o cuidado possível para suavizar a situação, foi lindíssima! Os trejeitos na voz do ator, a incredulidade no olhar de Mari. Foi um trabalho fascinante, que transformou a cena numa ímã de lágrimas. Impossível não se emocionar.

Assista também:
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Divulgação/ Apple TV+

Falando em Mari Yamamoto, é a sua Dra. Keiko quem rouba a cena. A personagem se torna o centro do episódio final e merecidamente. Ela já havia movimentado a trama diversas vezes antes, mas só agora teve situações para permitir que a atriz mostrasse mais do seu talento. Ao longo do capítulo, ela vive revelações capazes de destruir o psicológico de qualquer um, pensa em se sacrificar pelo amigo, salva a neta e ainda mostra seu vasto conhecimento científico.

E o mais legal de tudo é ver como ela promete ser uma personagem muito interessante no contexto de “futuro”. Ela é uma cientista fora de seu tempo. A pioneira no estudo dos Titãs terá acesso aos novos conhecimentos e tecnologias sobre os monstros, em uma época na qual essas aparições estão cada vez mais frequentes. Caso confirmem uma segunda temporada, será fantástico vê-la novamente. E ainda existe a possibilidade dela já dar as caras em Godzilla e Kong: O Novo Império.

Divulgação/ Apple TV+

Quem ganha mais destaque também é Tim (Joe Tippett), que deixa a Monarch de lado, após construir uma carreira brilhante, para poder salvar seus amigos. No entanto, para conseguir essa verba para resgatar os Randa sobreviventes, ele se alia à Apex, a instituição que anos depois viria a construir o MechaGodzilla – como visto em Godzilla vs. Kong (2021).

Como nem Tim nem Keiko apareceram no filme de 2021, fica a expectativa para que esses personagens voltem mesmo para uma segunda temporada. Também existe a possibilidade que eles apareçam na sequência que chega aos cinemas daqui a uns meses. Isso porque o antigo CEO da Apex foi morto pelo próprio MechaGodzilla, numa belíssima ironia do destino. Será que veremos algum desses dois assumir o cargo? De qualquer forma, a ansiedade para ver esse núcleo da série novamente é enorme.

Divulgação/ Apple TV+

E o que mais anima para a possibilidade de uma segunda temporada é que a série termina justamente na Ilha da Caveira, onde o Kong está sendo mantido em cativeiro no filme de 2021. Ver como eles capturaram o gorilão e como foi manejado o programa de estudo sobre ele, com direito a uma criança ensinando linguagem de sinais para o Titã, é interessantíssimo. É uma abordagem de potencial enorme.

Sem contar que o Kong é ridiculamente carismático. Ouso dizer que essa versão do MonsterVerse tenha até mais carisma que o próprio Godzilla. Por falar nele, o Rei dos Monstros faz uma última aparição, descendo a porrada num Titã voador, enquanto salva o núcleo dos heróis. O CGI do monstro é fantástico, ainda mais considerando se tratar de uma série. Ele está tão bem construído quanto nos cinemas.

O único ponto negativo foi o sacrifício de Lee Shaw. A situação não foi tão bem trabalhada assim e seu sacrifício ficou meio forçado. Ele não tinha motivo para largar a mão de Keiko no momento em que a recuperou. De qualquer forma, em nada diminui o trabalho espetacular de Kurt Russell à frente do personagem, que transitou entre os mais diversos espectros na temporada.

Divulgação/ Apple TV+

Enfim, foi um episódio excelente para encerrar a temporada, concluindo arcos e instigando novas tramas para uma possível nova aventura da família Randa dentre os monstros. Repleto de emoção e aventura, Monarch terminou em altíssimo nível.

Monarch – Legado de Monstros está disponível no Apple TV+.

 

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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E que show de atuação de Russell e Yamamoto. A cena de Lee revelando aos poucos para Keiko que ela estava presa naquele mundo há mais de 60 anos, tomando todo o cuidado possível para suavizar a situação, foi lindíssima! Os trejeitos na voz do ator, a incredulidade no olhar de Mari. Foi um trabalho fascinante, que transformou a cena numa ímã de lágrimas. Impossível não se emocionar.

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Falando em Mari Yamamoto, é a sua Dra. Keiko quem rouba a cena. A personagem se torna o centro do episódio final e merecidamente. Ela já havia movimentado a trama diversas vezes antes, mas só agora teve situações para permitir que a atriz mostrasse mais do seu talento. Ao longo do capítulo, ela vive revelações capazes de destruir o psicológico de qualquer um, pensa em se sacrificar pelo amigo, salva a neta e ainda mostra seu vasto conhecimento científico.

E o mais legal de tudo é ver como ela promete ser uma personagem muito interessante no contexto de “futuro”. Ela é uma cientista fora de seu tempo. A pioneira no estudo dos Titãs terá acesso aos novos conhecimentos e tecnologias sobre os monstros, em uma época na qual essas aparições estão cada vez mais frequentes. Caso confirmem uma segunda temporada, será fantástico vê-la novamente. E ainda existe a possibilidade dela já dar as caras em Godzilla e Kong: O Novo Império.

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Quem ganha mais destaque também é Tim (Joe Tippett), que deixa a Monarch de lado, após construir uma carreira brilhante, para poder salvar seus amigos. No entanto, para conseguir essa verba para resgatar os Randa sobreviventes, ele se alia à Apex, a instituição que anos depois viria a construir o MechaGodzilla – como visto em Godzilla vs. Kong (2021).

Como nem Tim nem Keiko apareceram no filme de 2021, fica a expectativa para que esses personagens voltem mesmo para uma segunda temporada. Também existe a possibilidade que eles apareçam na sequência que chega aos cinemas daqui a uns meses. Isso porque o antigo CEO da Apex foi morto pelo próprio MechaGodzilla, numa belíssima ironia do destino. Será que veremos algum desses dois assumir o cargo? De qualquer forma, a ansiedade para ver esse núcleo da série novamente é enorme.

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E o que mais anima para a possibilidade de uma segunda temporada é que a série termina justamente na Ilha da Caveira, onde o Kong está sendo mantido em cativeiro no filme de 2021. Ver como eles capturaram o gorilão e como foi manejado o programa de estudo sobre ele, com direito a uma criança ensinando linguagem de sinais para o Titã, é interessantíssimo. É uma abordagem de potencial enorme.

Sem contar que o Kong é ridiculamente carismático. Ouso dizer que essa versão do MonsterVerse tenha até mais carisma que o próprio Godzilla. Por falar nele, o Rei dos Monstros faz uma última aparição, descendo a porrada num Titã voador, enquanto salva o núcleo dos heróis. O CGI do monstro é fantástico, ainda mais considerando se tratar de uma série. Ele está tão bem construído quanto nos cinemas.

O único ponto negativo foi o sacrifício de Lee Shaw. A situação não foi tão bem trabalhada assim e seu sacrifício ficou meio forçado. Ele não tinha motivo para largar a mão de Keiko no momento em que a recuperou. De qualquer forma, em nada diminui o trabalho espetacular de Kurt Russell à frente do personagem, que transitou entre os mais diversos espectros na temporada.

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Enfim, foi um episódio excelente para encerrar a temporada, concluindo arcos e instigando novas tramas para uma possível nova aventura da família Randa dentre os monstros. Repleto de emoção e aventura, Monarch terminou em altíssimo nível.

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