terça-feira , 5 novembro , 2024

Anna Paquin foi testemunha de assédio cometido por Brett Ratner contra Ellen Page

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A acusação de assédio sexual e homofobia compartilhada pela atriz Ellen Page contra o cineasta Brett Ratner ganhou mais uma voz.

A atriz Anna Paquin, a vampira da franquia original de ‘X-Men’, revelou em sua conta do Twitter ter sido testemunha do caso relatado por Page.

Segundo ela:

“Eu estava lá quando esse comentário foi feito. Eu estou contigo Ellen Page”.

 

Confira o relato da Ellen Page:

“‘Você devia fodê-la para ela ver que é lésbica’. Ele disse isso sobre mim durante um encontro com o elenco e a equipe antes de começar a filmar X-Men – O Confronto Final. Eu tinha dezoito anos de idade. Ele olhou para uma mulher de pé ao meu lado, dez anos mais velha, me apontou e disse: ‘Você deveria fodê-la para fazê-la perceber que ela é gay’. Ele era o diretor do filme, Brett Ratner.

Eu era uma jovem adulta que ainda não tinha saído do armário. Eu sabia que eu era gay, mas não sabia, por assim dizer. Eu me senti violada quando isso aconteceu. Olhei para os meus pés, não disse uma palavra e continuei vendo o que ele fazia. Este homem, que me lançou no filme, começou nossos meses de filmagem em um evento de trabalho com esse assédio horrível e incontestável. Ele ‘me deixou’ sem consideração pelo meu bem-estar, um ato que todos reconhecemos como homofóbico. Eu continuei a observá-lo no set, ele dizia coisas degradantes para as mulheres. Lembro-me de uma mulher caminhando pelo monitor enquanto fazia um comentário sobre uma ‘bichinha feminina’.

Todos nós temos o direito de entrar em consciência de nossa orientação sexual de forma privada e em nossos próprios termos. Eu era jovem e, apesar de já ser uma atriz trabalhador por tanto tempo, de várias maneiras fui isolada, crescendo em sets de filmagens ao invés de estar cercada dos meus pais. O comentário de Ratner repetiu em minha mente muitas vezes ao longo dos anos, quando encontrei a homofobia e lidei com sentimentos de relutância e incerteza sobre a indústria e meu futuro nela. A diferença é que agora posso me afirmar e usar a minha voz para lutar contra a insidiosa atitude estranha e transfóbica em Hollywood e além”, afirmou.

Confira o relato completo:

Ratner foi acusado de assédio sexual por várias atrizes, inclusive Olivia Munn.

O caso mais grave envolve a atriz Natasha Henstridge, que alegou ter sido forçada a fazer sexo oral no diretor, quando tinha apenas 19 anos. De acordo com ela, o fato teria acontecido no início dos anos 90.

Disse ela:

“Ele me pegou realmente de jeito, se forçando fisicamente contra mim. Em um determinado momento eu acabei desistindo de lutar contra suas investidas e ele acabou fazendo aquilo que quis”.

Em resposta à acusação, o advogado de Ratner, Marty Singer, reconheceu que seu cliente teria passado um tempo com Henstridge, mas negou qualquer alegação do gênero, dizendo que de fato a atriz teria ficado incomodada pelo fato de Brett se recusar a deixar sua namorada para ficar com ela.

As acusações vão ainda mais além, com a de uma figurante que teria sido abordada pelo cineasta, que havia lhe pedido favores sexuais em troca de uma participação com fala em ‘Hora do Rush 2’. Outra alegação indica que Ratner teria agredido violentamente as atrizes Katherine Twone e Jaime Ray Newman.

A matéria do jornal ainda relata uma situação constrangedora vivida pela atriz Olivia Munn, que já havia sido mostrada em seu livro, lançado em 2010.

Na ocasião citada, Olivia teria feito uma entrega de comida ao camarim do diretor (no livro ela não revela o nome dele). Ao chegar ao local, ele estaria comendo camarões enquanto se masturbava para ela.

Sobre este caso, Ratner chegou a admitir que o relato se tratava dele, pouco tempo depois do lançamento do livro, negando qualquer ato obsceno. Futuramente ele afirmou ter transado com Olivia Munn, chegando a voltar atrás quanto a essa afirmação.

Antes das novas acusações emergirem, Ratner se envolveu em um pequeno contratempo com a atriz Gal Gadot, que chegou a dispensar a entrega que faria ao diretor do prêmio do Fundo Nacional Judeu. Em seu lugar, a diretora Patty Jenkins concedeu o reconhecimento a ele.

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Segundo ela:

“Eu estava lá quando esse comentário foi feito. Eu estou contigo Ellen Page”.

 

Confira o relato da Ellen Page:

“‘Você devia fodê-la para ela ver que é lésbica’. Ele disse isso sobre mim durante um encontro com o elenco e a equipe antes de começar a filmar X-Men – O Confronto Final. Eu tinha dezoito anos de idade. Ele olhou para uma mulher de pé ao meu lado, dez anos mais velha, me apontou e disse: ‘Você deveria fodê-la para fazê-la perceber que ela é gay’. Ele era o diretor do filme, Brett Ratner.

Eu era uma jovem adulta que ainda não tinha saído do armário. Eu sabia que eu era gay, mas não sabia, por assim dizer. Eu me senti violada quando isso aconteceu. Olhei para os meus pés, não disse uma palavra e continuei vendo o que ele fazia. Este homem, que me lançou no filme, começou nossos meses de filmagem em um evento de trabalho com esse assédio horrível e incontestável. Ele ‘me deixou’ sem consideração pelo meu bem-estar, um ato que todos reconhecemos como homofóbico. Eu continuei a observá-lo no set, ele dizia coisas degradantes para as mulheres. Lembro-me de uma mulher caminhando pelo monitor enquanto fazia um comentário sobre uma ‘bichinha feminina’.

Todos nós temos o direito de entrar em consciência de nossa orientação sexual de forma privada e em nossos próprios termos. Eu era jovem e, apesar de já ser uma atriz trabalhador por tanto tempo, de várias maneiras fui isolada, crescendo em sets de filmagens ao invés de estar cercada dos meus pais. O comentário de Ratner repetiu em minha mente muitas vezes ao longo dos anos, quando encontrei a homofobia e lidei com sentimentos de relutância e incerteza sobre a indústria e meu futuro nela. A diferença é que agora posso me afirmar e usar a minha voz para lutar contra a insidiosa atitude estranha e transfóbica em Hollywood e além”, afirmou.

Confira o relato completo:

Ratner foi acusado de assédio sexual por várias atrizes, inclusive Olivia Munn.

O caso mais grave envolve a atriz Natasha Henstridge, que alegou ter sido forçada a fazer sexo oral no diretor, quando tinha apenas 19 anos. De acordo com ela, o fato teria acontecido no início dos anos 90.

Disse ela:

“Ele me pegou realmente de jeito, se forçando fisicamente contra mim. Em um determinado momento eu acabei desistindo de lutar contra suas investidas e ele acabou fazendo aquilo que quis”.

Em resposta à acusação, o advogado de Ratner, Marty Singer, reconheceu que seu cliente teria passado um tempo com Henstridge, mas negou qualquer alegação do gênero, dizendo que de fato a atriz teria ficado incomodada pelo fato de Brett se recusar a deixar sua namorada para ficar com ela.

As acusações vão ainda mais além, com a de uma figurante que teria sido abordada pelo cineasta, que havia lhe pedido favores sexuais em troca de uma participação com fala em ‘Hora do Rush 2’. Outra alegação indica que Ratner teria agredido violentamente as atrizes Katherine Twone e Jaime Ray Newman.

A matéria do jornal ainda relata uma situação constrangedora vivida pela atriz Olivia Munn, que já havia sido mostrada em seu livro, lançado em 2010.

Na ocasião citada, Olivia teria feito uma entrega de comida ao camarim do diretor (no livro ela não revela o nome dele). Ao chegar ao local, ele estaria comendo camarões enquanto se masturbava para ela.

Sobre este caso, Ratner chegou a admitir que o relato se tratava dele, pouco tempo depois do lançamento do livro, negando qualquer ato obsceno. Futuramente ele afirmou ter transado com Olivia Munn, chegando a voltar atrás quanto a essa afirmação.

Antes das novas acusações emergirem, Ratner se envolveu em um pequeno contratempo com a atriz Gal Gadot, que chegou a dispensar a entrega que faria ao diretor do prêmio do Fundo Nacional Judeu. Em seu lugar, a diretora Patty Jenkins concedeu o reconhecimento a ele.

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