O diretor Garry Marshall se consagrou dirigindo comédias românticas, que ficaram imortalizadas ao longo das últimas décadas. Foi ele o responsável pelo estrelado de Julia Roberts, após dirigi-la em ‘Uma Linda Mulher‘ em 1990.
Até então, Julia havia estrelado três filmes pouco conhecidos: ‘Flores de Aço‘, ‘Sangue da Terra‘ e ‘Três Mulheres, Três Amores‘.
O sucesso do conto da Cinderela moderna criou uma amizade e companheirismo entre os dois, que colaboraram juntos em ‘Noiva em Fuga’ (1999), ‘Idas e Vindas do Amor‘ (2010) e no recente ‘O Maior Amor do Mundo‘ (2016).
O diretor, que faleceu nesta terça-feira, 19 de Julho, aos 81 anos, estava trabalhando na terceira parte de ‘O Diário da Princesa‘ (The Princess Diaries).
O filme, lançado em 2001, também foi responsável por levar à fama outra atriz: Anne Hathaway.
Após a recepção morna de ‘O Maior Amor do Mundo‘, o diretor estava empolgado em voltar a trabalhar Hathaway e Julie Andrews.
Em abril, durante sua participação no Larry King Now, o diretor revelou.
“Bem, estamos conversando sobre isso. A Disney gosta de anunciar oficialmente seus próprios filmes, então eles disseram: ‘Garry, fique quieto, nós é que vamos confirmar o filme’. [Anne Hathaway] veio a meu escritório. Ela estava bastante grávida. Ela colocou seu tablet na mesa, apertou três botões e Julie Andrews surgiu no Skype. Foi nossa primeira reunião”, afirmou alegre.
‘O Diário da Princesa‘ (The Princess Diaries) foi lançado em agosto de 2001, e estrelado pela então novata Anne Hathaway (sua estreia no cinema) como Mia Thermopolis, uma adolescente que descobre que ela é a herdeira do trono do Reino fictício de Genovia, governado por sua avó, a rainha viúva Clarisse Renaldi (Julie Andrews).
O filme arrecadou US$ 165 milhões mundialmente. Já a sequência foi lançada em 2004 e fez US$ 134 milhões no mundo todo.
Marshall deixa uma tristeza e um vazio em Hollywood, com uma carreira marcada por sucessos incontestáveis responsáveis pela fama de pelo menos duas grandes estrelas do cinema.