domingo , 22 dezembro , 2024

As 10 Melhores Baladas da Década (Até Agora)

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Se há um tipo de canção que consegue conquistar automaticamente os ouvintes ao redor do mundo, esse tipo é o das baladas.

Originário do francês medieval, o termo passou por inúmeras transformações até se consagrar como as costumeiras ballads do cenário contemporâneo da indústria fonográfica – e, nos dias de hoje, carrega o significado do século XIX, que descreve, normalmente, produções musicais lentas com narrativas que não se restringem apenas à paixão, mas a outros temas profundos (e destinadas aos gêneros do pop e do rock, em sua maioria).



Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando das dez melhores baladas da década até agora.

Confira abaixo as nossas escolhas:

Assista também:
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10. “LIGHTHOUSE”, Birdy

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O erro de Birdy no recente álbum ‘Young Heart’ foi se deixar levar pela extensa melancolia das músicas, o que o tornou relativamente repetitivo. Mas isso não significa que a artista não conseguiu nos entregar algumas das melhores faixas de 2021, como foi o caso de “Lighthouse”, uma repaginação country e bluegrass memorável pela presença fantástica dos violinos.

9. “ABLAZE”, Alanis Morissette

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“Ablaze” é uma das canções mais emocionantes do ano e, infelizmente, não ganhou a atenção que merecia. Performada pela voz inconfundível de Alanis Morissette, a balada soft-rock brinca com os conceitos de empatia, memória e maternidade, mostrando que essa lenda da música ainda tem muito a nos contar.

8. “LET ME LOVE YOU LIKE A WOMAN”, Lana Del Rey

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Lana Del Rey entregou um dos melhores álbuns do ano passado com ‘Norman Fucking Rockwell’ e, agora, está de volta com o que prometera ser o capítulo de abertura de sua próxima obra fonográfica. “Let Me Love You Like a Woman” é uma continuação digna de suas jornadas reflexivas e sensorialistas, seja pela urgência de seus versos amadurecidos, seja pela produção comandada por Jack Antonoff.

7. “BROOKLYN BRIDGE”, Anaïs Mitchell

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Em seu álbum de estúdio homônimo, Anaïs Mitchell nos presenteia com a singela e atmosférica “Brooklyn Bridge”, reafirmando-se como uma das storytellers mais potentes da atualidade – e cada palavra suspirada e tecla apertada demonstra uma confiança íntegra e uma sutileza poética que já foram emuladas diversas vezes nos últimos tempos

6. “MARJORIE”, Taylor Swift

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É difícil não se emocionar com a potência taciturna de “marjorie”. Um dos muitos ápices artísticos de Swift em ‘Evermore’, a faixa trata com carinho e com uma saudade imbatível Marjorie Finlay, falecida avó da performer que a encorajou a mergulhar no mundo da música. A própria cantora e compositora disse que Finlay a visita, ainda que em sonhos, para lhe dar inspiração e para segurar sua mão em momentos difíceis.

5. “DIE WITH A SMILE”, Lady Gaga & Bruno Mars

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Quando pensamos em colaborações musicais, é costumeiro ficarmos com um pé atrás pelo fato de, talvez, um dos nomes envolvidos ofuscar o outro. Porém, considerando o calibre artístico e performático de Bruno Mars e Lady Gaga, sabíamos que a certeira parceria firmada com “Die With a Smile” havia encontrado sucesso antes mesmo do lançamento oficial: não existe uma superposição de entregas que se digladia para roubar os holofotes, e sim uma comunhão sinérgica e simbiótica que se desenrola com naturalidade apaixonante e que, ao nos arrancar de uma brutal realidade, transporta os ouvintes a um lugar perdido no tempo em que nada importa além de um amor que atravessa os mais árduos obstáculos.

4. “STRANGERS BY NATURE”, Adele

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Na abertura de seu mais recente álbum, ’30’, a icônica Adele apresenta “Strangers By Nature”, que marca uma inesperada colaboração com o vencedor do Oscar Ludwig Göransson (‘Rocky’, ‘Pantera Negra’) que demonstra uma paixão pela teatralidade. O verso “eu nunca vi o céu com esta cor antes” e a impactante presença de múltiplas camadas e de sintetizadores prestam a melhor das homenagens a Judy Garland e a Barbra Streisand, em uma ode musical que grita no próprio silêncio.

3. “WHAT WAS I MADE FOR?”, Billie Eilish

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Quando Billie Eilish foi anunciada como uma das artistas do compilado de músicas originais que integrariam o filme ‘Barbie’, já sabíamos que a múltipla vencedora do Grammy traria mais uma potente balada à sua discografia. O resultado emergiu com a tocante e emotiva “What Was I Made For?”, uma faixa que carrega inúmeras referências a reflexões sobre o próprio eu e sobre as crises de identidade que temos ao longa da vida – possivelmente lhe garantindo mais uma indicação ao Oscar e, quiçá, sua segunda estatueta da premiação.

2. “THE GRUDGE”, Olivia Rodrigo

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Já ficou bem claro que Rodrigo não tem nenhum problema em dizer o que pensa, principalmente com os títulos de suas músicas – e “the grudge” não é nenhuma exceção. Traduzida para “o ressentimento”, a música permite que a cantora construa uma ponte estrutural com “drivers license” de maneira poética e que acrescenta mais uma obra-prima à sua jovem carreira. Aqui, ela pondera o término de um relacionamento que ainda machuca e que culmina com alguns dos versos mais dilacerantes da memória recente (“é preciso de força para perdoar, mas não me sinto forte”).

1. “EXILE”, Taylor Swift & Bon Iver

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“Exile” é uma das melhores músicas do século e uniu Swift à conhecida e grave voz de Bon Iver em uma tocante história de dois amantes separados por circunstâncias inexplicáveis. Emergindo como a melhor colaboração da artista de “Safe & Sound”, a canção é uma balada indie folk com elementos do gospel e com uma química apaixonante entre os dois vocalistas.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Se há um tipo de canção que consegue conquistar automaticamente os ouvintes ao redor do mundo, esse tipo é o das baladas.

Originário do francês medieval, o termo passou por inúmeras transformações até se consagrar como as costumeiras ballads do cenário contemporâneo da indústria fonográfica – e, nos dias de hoje, carrega o significado do século XIX, que descreve, normalmente, produções musicais lentas com narrativas que não se restringem apenas à paixão, mas a outros temas profundos (e destinadas aos gêneros do pop e do rock, em sua maioria).

Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando das dez melhores baladas da década até agora.

Confira abaixo as nossas escolhas:

10. “LIGHTHOUSE”, Birdy

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O erro de Birdy no recente álbum ‘Young Heart’ foi se deixar levar pela extensa melancolia das músicas, o que o tornou relativamente repetitivo. Mas isso não significa que a artista não conseguiu nos entregar algumas das melhores faixas de 2021, como foi o caso de “Lighthouse”, uma repaginação country e bluegrass memorável pela presença fantástica dos violinos.

9. “ABLAZE”, Alanis Morissette

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“Ablaze” é uma das canções mais emocionantes do ano e, infelizmente, não ganhou a atenção que merecia. Performada pela voz inconfundível de Alanis Morissette, a balada soft-rock brinca com os conceitos de empatia, memória e maternidade, mostrando que essa lenda da música ainda tem muito a nos contar.

8. “LET ME LOVE YOU LIKE A WOMAN”, Lana Del Rey

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Lana Del Rey entregou um dos melhores álbuns do ano passado com ‘Norman Fucking Rockwell’ e, agora, está de volta com o que prometera ser o capítulo de abertura de sua próxima obra fonográfica. “Let Me Love You Like a Woman” é uma continuação digna de suas jornadas reflexivas e sensorialistas, seja pela urgência de seus versos amadurecidos, seja pela produção comandada por Jack Antonoff.

7. “BROOKLYN BRIDGE”, Anaïs Mitchell

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Em seu álbum de estúdio homônimo, Anaïs Mitchell nos presenteia com a singela e atmosférica “Brooklyn Bridge”, reafirmando-se como uma das storytellers mais potentes da atualidade – e cada palavra suspirada e tecla apertada demonstra uma confiança íntegra e uma sutileza poética que já foram emuladas diversas vezes nos últimos tempos

6. “MARJORIE”, Taylor Swift

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É difícil não se emocionar com a potência taciturna de “marjorie”. Um dos muitos ápices artísticos de Swift em ‘Evermore’, a faixa trata com carinho e com uma saudade imbatível Marjorie Finlay, falecida avó da performer que a encorajou a mergulhar no mundo da música. A própria cantora e compositora disse que Finlay a visita, ainda que em sonhos, para lhe dar inspiração e para segurar sua mão em momentos difíceis.

5. “DIE WITH A SMILE”, Lady Gaga & Bruno Mars

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Quando pensamos em colaborações musicais, é costumeiro ficarmos com um pé atrás pelo fato de, talvez, um dos nomes envolvidos ofuscar o outro. Porém, considerando o calibre artístico e performático de Bruno Mars e Lady Gaga, sabíamos que a certeira parceria firmada com “Die With a Smile” havia encontrado sucesso antes mesmo do lançamento oficial: não existe uma superposição de entregas que se digladia para roubar os holofotes, e sim uma comunhão sinérgica e simbiótica que se desenrola com naturalidade apaixonante e que, ao nos arrancar de uma brutal realidade, transporta os ouvintes a um lugar perdido no tempo em que nada importa além de um amor que atravessa os mais árduos obstáculos.

4. “STRANGERS BY NATURE”, Adele

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Na abertura de seu mais recente álbum, ’30’, a icônica Adele apresenta “Strangers By Nature”, que marca uma inesperada colaboração com o vencedor do Oscar Ludwig Göransson (‘Rocky’, ‘Pantera Negra’) que demonstra uma paixão pela teatralidade. O verso “eu nunca vi o céu com esta cor antes” e a impactante presença de múltiplas camadas e de sintetizadores prestam a melhor das homenagens a Judy Garland e a Barbra Streisand, em uma ode musical que grita no próprio silêncio.

3. “WHAT WAS I MADE FOR?”, Billie Eilish

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Quando Billie Eilish foi anunciada como uma das artistas do compilado de músicas originais que integrariam o filme ‘Barbie’, já sabíamos que a múltipla vencedora do Grammy traria mais uma potente balada à sua discografia. O resultado emergiu com a tocante e emotiva “What Was I Made For?”, uma faixa que carrega inúmeras referências a reflexões sobre o próprio eu e sobre as crises de identidade que temos ao longa da vida – possivelmente lhe garantindo mais uma indicação ao Oscar e, quiçá, sua segunda estatueta da premiação.

2. “THE GRUDGE”, Olivia Rodrigo

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Já ficou bem claro que Rodrigo não tem nenhum problema em dizer o que pensa, principalmente com os títulos de suas músicas – e “the grudge” não é nenhuma exceção. Traduzida para “o ressentimento”, a música permite que a cantora construa uma ponte estrutural com “drivers license” de maneira poética e que acrescenta mais uma obra-prima à sua jovem carreira. Aqui, ela pondera o término de um relacionamento que ainda machuca e que culmina com alguns dos versos mais dilacerantes da memória recente (“é preciso de força para perdoar, mas não me sinto forte”).

1. “EXILE”, Taylor Swift & Bon Iver

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“Exile” é uma das melhores músicas do século e uniu Swift à conhecida e grave voz de Bon Iver em uma tocante história de dois amantes separados por circunstâncias inexplicáveis. Emergindo como a melhor colaboração da artista de “Safe & Sound”, a canção é uma balada indie folk com elementos do gospel e com uma química apaixonante entre os dois vocalistas.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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