terça-feira, setembro 10, 2024

As 10 Melhores Músicas Pop da Década (Até Agora)

Por incrível que pareça, a década de 2020 já está caminhando para sua metade – e, no cenário musical, fomos marcados por diversas incursões sonoras perfeitas e que partiram de artistas incríveis.

Desde 2020, nomes como Lady GagaAriana GrandeBeyoncéTaylor Swift e tantos outros dominaram as paradas ao redor do mundo com canções bastante convidativas às pistas de dança, movidas por uma paixão hedonista e escapista de tirar o fôlego.

Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando as dez melhores pop músicas da década até o momento.

Veja abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

10. “BABYLON”, Lady Gaga

“Babylon” é a faixa que encerra uma das jornadas mais incríveis de 2020 – ‘Chromatica’. A conclusão irretocável nutre de similaridades progressivas com as icônicas produções dos anos 1990, apesar de pincelá-las com um dêitico coro gospel que não poderia ter vindo em melhor hora.

9. “WE DON’T TALK ABOUT BRUNO”, Encanto (OST)

‘Encanto’, uma das mais recentes animações da Walt Disney Studios, se tornou uma das produções mais vibrantes e incríveis do estúdio – e o musical veio acompanhado de uma trilha sonora simplesmente inenarrável. Contemporânea, envolvente e dançante, uma das faixas mais bem estruturadas é “We Don’t Talk About Bruno”, que introduz a cúmbia à Casa Mouse e a funde com incursõs do pop latino – aumentando a necessária representatividade tão importante nos dias de hoje.

8. “WE CAN’T BE FRIENDS (WAIT FOR YOUR LOVE)”, Ariana Grande

O segundo single de ‘eternal sunshine’ se tornou uma das iterações mais bem construídas do álbum e, em um piscar de olhos, conquistou os ouvintes ao redor do planeta pela produção nostálgica e pela lírica pungente. “we can’t be friends (wait for your love)”, arquitetado sobre uma estrutura synth-pop cortesia das habilidosas mãos de Max Martin e Ilya Salmanzadeh, nutre de similaridades envolventes com o trabalho de Robyn, por exemplo, e serve como reflexo de um coração partido que precisa se curar.

7. “THE TRADITION”, Halsey

Em 2021, Halsey entregou o que apenas podemos considerar como o melhor álbum de sua carreira, ‘If I Can’t Have Love, I Want Power’. Analisando as dicotomias da sociedade, as “alegrias e os horrores da gravidez e da maternidade”, “a separação entre a Madona e a Prostituta”, surgiu a incrível e irretocável faixa “The Tradition”, que abre essa jornada conceitual e cuja pungente narrativa é acompanhada de um afiado e épico refrão, guiado pelo mote “peça perdão, nunca permissão” – um início digno de um disco esplêndido.

6. “GOOD LUCK, BABE!”, Chappell Roan

Chappell Roan finalmente está tendo o reconhecimento que merece, sagrando-se como uma das maiores artistas da nova geração – em um nível que a propulsiona e a prevê como uma artista a níveis de Lady Gaga ou Beyoncé. E, com “Good Luck, Babe!”, a cantora e compositora explora um dos temas mais difíceis de ser analisado no cenário fonográfico: o da heterossexualidade compulsória. Através de uma pungente e ansiosa lírica, movida por uma construção pop e orquestral arrepiante e irretocável do começo ao fim, Roan fala sobre as angústias de uma personagem que não consegue aceitar quem é por quaisquer que sejam as razões. E, para além do enredo indesculpavelmente potente, temos uma rendição performática aplaudível que puxa elementos até mesmo do oitentismo irrefreável de Kate Bush.

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5. “OUT OF TIME”, The Weeknd

‘Dawn FM’ veio acompanhado de uma aclamação crítica aplaudível e representou uma das melhores entradas da elogiada discografia de The Weeknd. E, nesse soberbo álbum, o cantor e compositor foi impulsionado a fazer o que bem entender e inclusive a lançar tendências (como provavelmente veremos nos meses seguintes, em que outros artistas farão um movimento exploratório e metadiegético promovido pelo artista). É nesse espectro que faixas como “Out of Time”, fazendo alusão a nomes como Marvin Gaye e a Michael Jackson, insurge como um belíssimo laço entre passado, presente e futuro.

4. “CONTACT”, Kelela

Seis anos depois de sua estreia oficial no mundo da música, Kelela voltou com o impecável ‘Raven’ – e, dentre as múltiplas faixas que nos chamam a atenção, “Contact” é a que melhor representa as mensagens que a cantora e compositora quer nos entregar. A faixa é uma narcótica viagem ao passado, sustentada por inflexões do house, do EDM e do disco em uma sensual e incrível jornada – que pega elementos mais contemporâneos, como os explorados por Azealia Banks e Beyoncé.

3. “BEGIN AGAIN”, Jessie Ware

Três anos depois da espetacular obra-prima ‘What’s Your Pleasure’Jessie Ware voltou para nos agraciar com mais uma impecável jornada pela música com ‘That! Feels Good!’, uma ode ao prazer e à alegria que caminha por inúmeros estilos musicais que nos arremessam diretamente à pista de dança. E um dos carros-chefe do compilado é “Begin Again”, uma deliciosa e operística gama de elementos conflituosos que criam mágica através de uma trama hedonista e cheia de paixão – e que traz, inclusive, elementos brasileiros da bossa nova.

2. “CHROMATICA II + 911”, Lady Gaga

A maior conquista de ‘Chromatica’, de Lady Gaga, e já ter nascido carregando um legado gigantesco. Trazendo o house de volta à vida e já influenciando diversos outros artistas a fazer o mesmo – incluindo One Bit -, o novo álbum veio acompanhado de diversos hinos dignos de nota. Um deles é a fusão criada pela cinemática “Chromatica II” e pelo electro-synth de “911”. Quando as tracks unem-se em um viagem no tempo e futurista, estamos prontos para algo original e arrefecedor; a canção é uma ode mimética à aclamada dupla Daft Punk, cujas linhas europeias são trazidas para o mainstream norte-americano com um peso eletrônico que converge e diverge ao longo de quase três minutos.

1. “ALIEN SUPERSTAR”, Beyoncé

Beyoncé voltou com força total em 2022 ao lançar o aguardado e antecipadíssimo ‘Renaissance – Act I’. O projeto, primeiro capítulo de uma ambiciosa trilogia sonora, já ascendeu ao patamar dos melhores do ano e da década (ao menos na opinião desta que vos fala) e honrou a cultura negra com uma celebração antêmica do house e do disco. E, dentre as várias canções, “Alien Superstar” nos chama a atenção pela produção impecável e pelo caráter explosivo de suas texturas, mergulhando no poder dos sintetizadores, do voguing e dos ballrooms do Brooklyn dos anos 70 e 80.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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