Continuando nosso especial em celebração ao 35º aniversário de Lady Gaga, separamos uma breve lista com dez de suas melhores músicas.
É claro que vários hinos conhecidos e aclamados ficaram de fora da matéria, mas tentamos fazer o possível para sintetizar sua versátil carreira e resumir cada uma de suas eras – e, por essa razão, não focamos essencialmente em singles oficiais dos álbuns.
Confira abaixo nossas escolhas:
15. “I LIKE IT ROUGH”
Álbum: The Fame
Revivendo o electro-pop e o synth-pop com força descomunal, “I Like It Rough” pode ser uma escolha inusitada para a lista, mas certamente é uma das músicas que melhor representa o álbum. Falando sobre vícios e, em particular, sobre um relacionamento masoquista, a canção é uma das melhores entradas da discografia de Gaga por sua indesculpável explicitação.
14. “A-YO”
Álbum: Joanne
‘Joanne’ pode não ser um dos álbuns favoritos da performer, mas certamente gerou inúmeras músicas incríveis. “A-Yo” é uma delas: a infusão country-pop é pincelada com adições do funk e do techno-rock com perfeição – e com uma das melhores rendições vocais da cantora.
13. “GYPSY”
Álbum: ARTPOP
‘ARTPOP’ sofreu com a maldição do quarto álbum e levou um bom tempo até que fosse resgatado como uma subestimada e importante obra musical. “Gypsy” é um dos inúmeros pontos altos da produção e ganhou o público pela simplicidade da produção, movida por sintetizadores e piano, e pela densidade romântica e elegíaca dos versos.
12. “APPLAUSE”
Álbum: ARTPOP
O lead single de ‘ARTPOP’ é uma amálgama dos múltiplos temas que Gaga trouxe para o álbum. “Applause” resgata o movimento da pop art e as incursões promovidas por Andy Warhol e fala, de modo nada convencional, sobre a fama e sobre a indústria do consumo excessivo – além de ter colocado o EDM de volta no cenário mainstream.
11. “PAPARAZZI”
Álbum: The Fame
A história promovida por “Paparazzi” rendeu a Gaga um dos maiores hinos dance do século. Falando sobre a necessidade de atenção e criticando o posicionamento incisivo dos paparazzi, a semi-balada mistura elementos da eletrônica e do pop de modo perfeito, carregando um dos refrões mais conhecidos de todos os tempos.
10. “BABYLON”
Álbum: Chromatica
“Babylon” fecha ‘Chromatica’, o último álbum lançado por Gaga, com chave de ouro. Incorporando elementos do house e fazendo homenagem às clássicas canções dos anos 1990, a faixa perdeu a chance de se tornar single oficial de uma das eras mais instigantes da artista – mas não passou longe do nosso radar e ganhou um espaço merecido na lista.
9. “POKER FACE”
Álbum: The Fame
Quando Lady Gaga saiu de uma piscina ornamentada trajando nada além de um bodysuit de látex em “Poker Face”, o público ia à loucura com uma nova era da música mainstream. O synth-pop, recheado de mensagens subliminares e um dos principais indicadores da bissexualidade da performer, é icônica do começo ao fim, desde a robótica voz que precede o refrão até o irreverente bridge.
8. “THE EDGE OF GLORY”
Álbum: Born This Way
A dêitica “The Edge of Glory” merecia mais reconhecimento do que realmente tem, mas ainda assim continua como uma das faixas favoritas dos fãs e da crítica. Inspirada pela morte do avô, Gaga aliou-se à habilidade irretocável de Clarence Clemons no saxofone para uma perfeita e emocionante faixa que fala sobre os últimos momentos da vida.
7. “CHROMATICA II + 911”
Álbum: Chromatica
Estendendo suas referências a Daft Punk e a Giorgio Moroder, a combinação etérea de “Chromatica II” e “911” não pode ser desassociada em nenhum momento. A cinemática apresentação do interlúdio é apenas pretexto para a explosão robótica do hino EDM, com toda a construção upbeat corroborando para as mensagens de saúde mental e para a conciliação de Gaga com seus demônios interiores.
6. “DANCE IN THE DARK”
Álbum: The Fame Monster
Gaga contrariou o desejo dos fãs e parece ter se esquecido de transformar “Dance in the Dark”, uma das melhores incursões de sua prolífica carreira, em um single promocional. A amálgama de Europop, new wave e retro-pop traz análises sobre a falta de aceitação corporal, além de apostar algumas fichas em relacionamentos tóxicos, além de honrar nomes lendários da cultura popular, como Judy Garland, Marilyn Monroe e Sylvia Plath.
5. “BORN THIS WAY”
Álbum: Born This Way
O maior hino LGBTQ+ do século XXI – quiçá história – foi a primeira música a mencionar a comunidade queer em todos os seus aspectos. A iteração, mergulhada irrefreavelmente no electropop, celebra a vida em todas as suas fases e incita o empoderamento das minoriais sociais, funcionando como um mote de libertação da própria artista.
4. “YOÜ AND I”
Álbum: Born This Way
Antes de ‘Joanne’, Gaga já havia dado indícios de seu apreço pelo country com a incrível e irretocável “Yoü And I”. Afastando-se completamente do pop e apostando no country-rock, a faixa, uma das últimas promocionais de ‘Born This Way’, a canção também recebeu aplausos dos especialistas internacionais e tornou-se um destaque do álbum por sua competente produção e pela presença de ninguém menos que Brian May na guitarra.
3. “ALWAYS REMEMBER US THIS WAY”
Álbum: Nasce Uma Estrela (OST)
A balada romântica “Always Remember Us This Way” foi recebida com aclame universal por parte da crítica e conquistou uma indicação de Música do Ano no Grammy Awards. Elogiada pela densidade da produção e dos versos, a faixa voltou a exibir as habilidades instrumentais de Gaga e encontrou sucesso em meio ao cenário mainstream.
2. “SHALLOW”, com Bradley Cooper
Álbum: Nasce Uma Estrela (OST)
Oscar, BAFTA, Globo de Ouro e Grammy são algumas das dúzias de estatuetas que a respeitada e ovacionada “Shallow” levou para casa. O carro-chefe de ‘Nasce Uma Estrela’ reviveu o romantismo cinematográfico de forma imprescindível e ganhou o mundo por sua profunda composição lírica e pela singela produção country-rock.
1. “BAD ROMANCE”
Álbum: The Fame Monster
Considerada por inúmeros especialistas como a magnum opus de Gaga, “Bad Romance” permanece viva na memória de qualquer um que já tenha ligado a rádio ao menos uma vez em 2009. Vencedora de duas estatuetas do Grammy, a canção é o carro-chefe do aclamado e revolucionário ‘The Fame Monster’ e traz elementos do house e do techno alemães ao vibrante electro-pop do final dos anos 2000.