sexta-feira , 15 novembro , 2024

As Cenas de TERROR Mais Marcantes dos anos 80 – Que Traumatizaram toda uma Geração

Quem cresceu nos anos 80 guarda com muito carinho toda a injeção de cultura pop recebida na época: fosse os grandes filmes inesquecíveis dos cinemas (que ainda são muito badalados nos dias de hoje), as séries de TV, os desenhos animados e por aí vai. É claro que toda criança da época adorava também um bom filme de terror, que assistíamos escondidos de nossos pais, na sala à noite depois que todos já haviam ido dormir. Com muito medo, nos escondendo debaixo da coberta, ou atrás dos dedos das mãos, a curiosidade de conhecer aquelas histórias macabras e assustadoras era sempre maior. Isso ajudou também a formar essa época tão inesquecível, onde as exibições das TVs abertas formavam toda uma geração de cinéfilos. Era só ligar a TV, sintonizar um canal e descobrir o que estava sendo exibido. Ou buscar aquele filme após ter visto o anúncio dos comerciais inúmeras vezes.

Quando falamos de terror nos anos 80, a maioria pensa automaticamente em franquias como ‘Sexta-Feira 13’, ‘A Hora do Pesadelo’ e ‘Halloween’, que certamente dominaram a década. Mas os anos 80 guardam inúmeras pérolas escondidas em seu acervo, e algumas delas certamente assustaram a mim e toda a minha geração. Tais filmes não são necessariamente os melhores do gênero, e alguns talvez nem mesmo sejam considerados bons, mas o que será levado em conta nessa matéria é que neles constam algumas das cenas mais marcantes da época, que jamais serão apagadas de nossas mentes. Confira abaixo.

A cena da piscina – ‘Alligator: O Jacaré Gigante’ (1980)

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Esse aqui era do SBT. Os canais líderes na TV aberta brasileira da época (Globo e SBT) disputavam não apenas a maior audiência, mas também quem traumatizava mais as infâncias da geração anos 80. Tudo bem, nós adorávamos. ‘Alligator’ pegava clara carona no sucesso de ‘Tubarão’ (1975), de Steven Spielberg, que se tornou fenômeno e logo criou o subgênero de filmes de animais assassinos, vide ‘Piranha’ (1978), ‘Orca – A Baleia Assassina (1977) e ‘Grizzly – A Fera Assassina’ (1976). Mas na história, Alligator não era só um jacaré assassino, era um animal modificado geneticamente após se alimentar de cachorros mortos, que eram cobaias de um laboratório, descartados nos esgotos.

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A cena marcante aqui se passa no aniversário de um menininho. O aniversariante é empurrado dentro da piscina numa brincadeira de piratas andando na prancha – o que já seria ruim o suficiente (o garoto se molhar todo no dia do aniversário), mas a coisa piorou num grau, já que dentro da piscina estava o réptil de mais de 10 metros, que devora sem cerimônias o menino no seu dia especial, deixando a água completamente vermelha-sangue. Que presente de aniversário. Sim, eram os anos 80.

 

Bola de basquete na cabeça – ‘A Maldição de Samantha’ (1986)

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Dirigido pelo saudoso mestre Wes Craven, ‘A Maldição de Samantha’ hoje é muito zoado devido à sua qualidade tosca, se tornando um prazer culposo para todos os que cresceram com o filme. Sim, é verdade, ‘Deadly Friend’ (no original) está longe de ser um filme bom, e necessita urgentemente de um remake ou um reboot. Porém, em sua época de lançamento na TV aberta, o longa deixou as crianças da época de boca aberta quando foi exibido na Globo à noite.

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A história fala sobre uma adolescente (Kristy Swanson) abusada e assassinada pelo pai alcoólatra. Ela é trazida de volta à vida como uma espécie de “zumbi-robô” pelo vizinho que era apaixonado por ela, e também um gêniozinho da robótica. A cena aterrorizante em questão é quando Samantha (Swanson) explode a cabeça de uma vizinha ranzinza (Anne Ramsey, a Mama Fratelli de ‘Os Goonies’) com a mesma bola de basquete que ela havia “confiscado” da garotada. O corpo fica andando de um lado para o outro como uma galinha degolada.

O menino no esgoto – ‘A Bolha Assassina’ (1988)

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Quem tem limite é município, porque os anos 80 é que não tinham mesmo. A era mais politicamente incorreta de todas, no cinema vira e mexe tratava de matar crianças de forma cruel em algum filme de terror. E se no item acima, a crueldade máxima era atingida em ter um pequeno aniversariante caindo direto na boca de um jacaré gigante dentro de sua própria piscina, essa reimaginação de um clássico da ficção científica dos anos 1950 igualmente não aliviava, apresentando uma cena que deixaria cicatrizes psicológicas nas crianças da época. ‘A Bolha Assassina’ (1988) é um dos poucos remakes do cinema que conseguem ser melhores em todos os sentidos do que seu original – assim como ‘O Enigma de Outro Mundo’ (1982) foi para ‘O Monstro do Ártico’ (1951).

Na trama, um meteorito cai do espaço trazendo um ser gosmento, à primeira vista pensado como uma criatura de outro planeta (essa é outra reviravolta interessante que o roteiro cria em relação ao original). A tal criatura derrete e assimila tudo com o que entra em contato, aumentando assim sua massa cada vez mais, se tornando praticamente invencível, apesar da falta de forma física. ‘A Bolha Assassina’ (1988) é um dos melhores e mais subestimados filmes de terror dos anos 80, e possui muitas referências ao original, assim como ideias novas e cenas perturbadoras.

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Poderíamos eleger alguns momentos assustadores como os mais marcantes, mas o que ganha o topo é sem dúvidas o ataque da bolha a dois garotos que haviam ido ao cinema ver um filme de terror escondidos dos pais. A dupla consegue fugir do cinema, sendo resgatados pela irmã mais velha de um deles, e o trio vai parar dentro dos esgotos para se refugiar da bolha – que os segue nos subterrâneos. E quando pensamos que o filme jamais mataria uma criança, e que no máximo passaríamos alguns sustos, eis que um deles é submergido pela bolha, emergindo completamente desfigurado pelo ácido da criatura. Brabo demais!

Namorada partida ao meio – ‘A Morte Pede Carona’ (1986)

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A falta de noção e o teor politicamente incorreto nos filmes de terror dos anos 80 diziam para o público que nada e nem ninguém estavam seguros. Tudo poderia acontecer. Crianças podiam morrer. Personagens importantes também. ‘A Morte Pede Carona’ é um thriller que mistura suspense e terror, e traz o grande Rutger Hauer como o caronista mais infernal da sétima arte. A trama gira em torno do jovem Jim (papel de C. Thomas Howell), que precisa levar um carro até outro estado. Dirigindo de madrugada, ele começa a ficar com sono nas estradas. Tentando de tudo para se manter acordado, como ouvir rádio, por exemplo, ele decide dar carona a um sujeito parado na beira da estrada, acreditando que uma conversa e a interação evitariam de sofrer um acidente.

Ledo engano, pois o sujeito, John Ryder (Hauer), se revela um psicopata de marca maior e tenta matar o protagonista, que consegue se livrar dele – ao menos momentaneamente, pois o lunático passa a persegui-lo pelas estradas com uma fúria imparável, digna de Freddy ou Jason. Quem cresceu nos anos 80, certamente ficou marcado por essa exibição noturna da Globo, quando o filme fez sua estreia na programação do canal. E com certeza jamais esqueceu de alguns dos seus trechos mais traumatizantes. Facilmente poderíamos citar também o momento em que Jim para numa lanchonete e inicia seu flerte com a garçonete Nash (Jennifer Jason Leigh), somente para perceber que no meio das batatas fritas que ela preparou para ele, se encontravam dedos decepados.

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Mas a cena que selecionamos aqui é quando o psicopata sequestra Nash após uma noite de amor com Jim num motel, e a amarra com as mãos em um caminhão parado e os pés em outro caminhão, onde o maníaco está no volante, deixando a moça esticada entre as duas máquinas. A polícia cerca o local e insiste para que o vilão saia do veículo, mas ele exige a presença do “rival”. Na frente do protagonista, o assassino provoca ameaçando arrancar com o potente veículo, fazendo a moça sofrer aos poucos, até finalmente acelerar de vez. A cena não é gráfica, mas fica bastante claro o que aconteceu com a jovem – marcando para sempre a infância de muitos. Foi a primeira e última vez que muitos viram algo do tipo.

O cachorro – ‘A Mosca 2’ (1989)

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Outra exibição da Globo. Muitos podem se perguntar: “mas e quanto ao primeiro A Mosca (1986)”? É verdade, caro leitor, o filme original de David Cronenberg (que também é um remake de uma obra dos anos 50) é muito melhor que sua sequência em todos os sentidos, e guarda por si só inúmeras cenas traumatizantes – como a transformação gradual e bastante bizarra do protagonista Jeff Goldblum em uma criatura híbrida, meio mosca, meio homem. O longa ainda causa pesadelo em muitas pessoas, além de ser uma das histórias mais trágicas do cinema. No entanto, ‘A Mosca’ (1986) é uma produção muito famosa e ainda lembrada por todos. Já sua continuação, é um filme esquecido, que não ganha qualquer crédito, com grande parte do público sequer tendo conhecimento de sua existência.

Mas quem viveu os anos 80 lembra bem, principalmente depois da exibição da sequência na TV aberta. Aqui, a trama traz o filho da Mosca original, o jovem Martin Brundle (papel de Eric Stoltz), criado em uma base científica sobre os cuidados de uma empresa desde a infância, os responsáveis tentam evitar o destino trágico esperado do rapaz. Uma das características de se ter genes de inseto é que o protagonista envelhece em ritmo acelerado, assim aos 5 anos de idade, possui a aparência de um jovem rapaz. O filme tem suas surpresas, cenas românticas e um final feliz, diferente do original.

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Mas o trecho que marcou os espectadores diz respeito ao experimento realizado com um cachorro e suas consequências. Tentando melhorar a criação de teleporte do cientista original, é usado como cobaia um cachorro. O experimento sai errado e o animal fica terrivelmente deformado, como se tivesse sido virado do avesso. O menino então pede para que ele seja sacrificado. Um tempo depois ele descobre que o animal ainda estava vivo e sofrendo, sendo mantido em cativeiro pelos inescrupulosos donos da empresa. A visão do cachorro marcou, sendo uma mistura de terror e tristeza.

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Quando falamos de terror nos anos 80, a maioria pensa automaticamente em franquias como ‘Sexta-Feira 13’, ‘A Hora do Pesadelo’ e ‘Halloween’, que certamente dominaram a década. Mas os anos 80 guardam inúmeras pérolas escondidas em seu acervo, e algumas delas certamente assustaram a mim e toda a minha geração. Tais filmes não são necessariamente os melhores do gênero, e alguns talvez nem mesmo sejam considerados bons, mas o que será levado em conta nessa matéria é que neles constam algumas das cenas mais marcantes da época, que jamais serão apagadas de nossas mentes. Confira abaixo.

A cena da piscina – ‘Alligator: O Jacaré Gigante’ (1980)

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Esse aqui era do SBT. Os canais líderes na TV aberta brasileira da época (Globo e SBT) disputavam não apenas a maior audiência, mas também quem traumatizava mais as infâncias da geração anos 80. Tudo bem, nós adorávamos. ‘Alligator’ pegava clara carona no sucesso de ‘Tubarão’ (1975), de Steven Spielberg, que se tornou fenômeno e logo criou o subgênero de filmes de animais assassinos, vide ‘Piranha’ (1978), ‘Orca – A Baleia Assassina (1977) e ‘Grizzly – A Fera Assassina’ (1976). Mas na história, Alligator não era só um jacaré assassino, era um animal modificado geneticamente após se alimentar de cachorros mortos, que eram cobaias de um laboratório, descartados nos esgotos.

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A cena marcante aqui se passa no aniversário de um menininho. O aniversariante é empurrado dentro da piscina numa brincadeira de piratas andando na prancha – o que já seria ruim o suficiente (o garoto se molhar todo no dia do aniversário), mas a coisa piorou num grau, já que dentro da piscina estava o réptil de mais de 10 metros, que devora sem cerimônias o menino no seu dia especial, deixando a água completamente vermelha-sangue. Que presente de aniversário. Sim, eram os anos 80.

 

Bola de basquete na cabeça – ‘A Maldição de Samantha’ (1986)

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Dirigido pelo saudoso mestre Wes Craven, ‘A Maldição de Samantha’ hoje é muito zoado devido à sua qualidade tosca, se tornando um prazer culposo para todos os que cresceram com o filme. Sim, é verdade, ‘Deadly Friend’ (no original) está longe de ser um filme bom, e necessita urgentemente de um remake ou um reboot. Porém, em sua época de lançamento na TV aberta, o longa deixou as crianças da época de boca aberta quando foi exibido na Globo à noite.

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A história fala sobre uma adolescente (Kristy Swanson) abusada e assassinada pelo pai alcoólatra. Ela é trazida de volta à vida como uma espécie de “zumbi-robô” pelo vizinho que era apaixonado por ela, e também um gêniozinho da robótica. A cena aterrorizante em questão é quando Samantha (Swanson) explode a cabeça de uma vizinha ranzinza (Anne Ramsey, a Mama Fratelli de ‘Os Goonies’) com a mesma bola de basquete que ela havia “confiscado” da garotada. O corpo fica andando de um lado para o outro como uma galinha degolada.

O menino no esgoto – ‘A Bolha Assassina’ (1988)

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Quem tem limite é município, porque os anos 80 é que não tinham mesmo. A era mais politicamente incorreta de todas, no cinema vira e mexe tratava de matar crianças de forma cruel em algum filme de terror. E se no item acima, a crueldade máxima era atingida em ter um pequeno aniversariante caindo direto na boca de um jacaré gigante dentro de sua própria piscina, essa reimaginação de um clássico da ficção científica dos anos 1950 igualmente não aliviava, apresentando uma cena que deixaria cicatrizes psicológicas nas crianças da época. ‘A Bolha Assassina’ (1988) é um dos poucos remakes do cinema que conseguem ser melhores em todos os sentidos do que seu original – assim como ‘O Enigma de Outro Mundo’ (1982) foi para ‘O Monstro do Ártico’ (1951).

Na trama, um meteorito cai do espaço trazendo um ser gosmento, à primeira vista pensado como uma criatura de outro planeta (essa é outra reviravolta interessante que o roteiro cria em relação ao original). A tal criatura derrete e assimila tudo com o que entra em contato, aumentando assim sua massa cada vez mais, se tornando praticamente invencível, apesar da falta de forma física. ‘A Bolha Assassina’ (1988) é um dos melhores e mais subestimados filmes de terror dos anos 80, e possui muitas referências ao original, assim como ideias novas e cenas perturbadoras.

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Poderíamos eleger alguns momentos assustadores como os mais marcantes, mas o que ganha o topo é sem dúvidas o ataque da bolha a dois garotos que haviam ido ao cinema ver um filme de terror escondidos dos pais. A dupla consegue fugir do cinema, sendo resgatados pela irmã mais velha de um deles, e o trio vai parar dentro dos esgotos para se refugiar da bolha – que os segue nos subterrâneos. E quando pensamos que o filme jamais mataria uma criança, e que no máximo passaríamos alguns sustos, eis que um deles é submergido pela bolha, emergindo completamente desfigurado pelo ácido da criatura. Brabo demais!

Namorada partida ao meio – ‘A Morte Pede Carona’ (1986)

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A falta de noção e o teor politicamente incorreto nos filmes de terror dos anos 80 diziam para o público que nada e nem ninguém estavam seguros. Tudo poderia acontecer. Crianças podiam morrer. Personagens importantes também. ‘A Morte Pede Carona’ é um thriller que mistura suspense e terror, e traz o grande Rutger Hauer como o caronista mais infernal da sétima arte. A trama gira em torno do jovem Jim (papel de C. Thomas Howell), que precisa levar um carro até outro estado. Dirigindo de madrugada, ele começa a ficar com sono nas estradas. Tentando de tudo para se manter acordado, como ouvir rádio, por exemplo, ele decide dar carona a um sujeito parado na beira da estrada, acreditando que uma conversa e a interação evitariam de sofrer um acidente.

Ledo engano, pois o sujeito, John Ryder (Hauer), se revela um psicopata de marca maior e tenta matar o protagonista, que consegue se livrar dele – ao menos momentaneamente, pois o lunático passa a persegui-lo pelas estradas com uma fúria imparável, digna de Freddy ou Jason. Quem cresceu nos anos 80, certamente ficou marcado por essa exibição noturna da Globo, quando o filme fez sua estreia na programação do canal. E com certeza jamais esqueceu de alguns dos seus trechos mais traumatizantes. Facilmente poderíamos citar também o momento em que Jim para numa lanchonete e inicia seu flerte com a garçonete Nash (Jennifer Jason Leigh), somente para perceber que no meio das batatas fritas que ela preparou para ele, se encontravam dedos decepados.

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Mas a cena que selecionamos aqui é quando o psicopata sequestra Nash após uma noite de amor com Jim num motel, e a amarra com as mãos em um caminhão parado e os pés em outro caminhão, onde o maníaco está no volante, deixando a moça esticada entre as duas máquinas. A polícia cerca o local e insiste para que o vilão saia do veículo, mas ele exige a presença do “rival”. Na frente do protagonista, o assassino provoca ameaçando arrancar com o potente veículo, fazendo a moça sofrer aos poucos, até finalmente acelerar de vez. A cena não é gráfica, mas fica bastante claro o que aconteceu com a jovem – marcando para sempre a infância de muitos. Foi a primeira e última vez que muitos viram algo do tipo.

O cachorro – ‘A Mosca 2’ (1989)

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Outra exibição da Globo. Muitos podem se perguntar: “mas e quanto ao primeiro A Mosca (1986)”? É verdade, caro leitor, o filme original de David Cronenberg (que também é um remake de uma obra dos anos 50) é muito melhor que sua sequência em todos os sentidos, e guarda por si só inúmeras cenas traumatizantes – como a transformação gradual e bastante bizarra do protagonista Jeff Goldblum em uma criatura híbrida, meio mosca, meio homem. O longa ainda causa pesadelo em muitas pessoas, além de ser uma das histórias mais trágicas do cinema. No entanto, ‘A Mosca’ (1986) é uma produção muito famosa e ainda lembrada por todos. Já sua continuação, é um filme esquecido, que não ganha qualquer crédito, com grande parte do público sequer tendo conhecimento de sua existência.

Mas quem viveu os anos 80 lembra bem, principalmente depois da exibição da sequência na TV aberta. Aqui, a trama traz o filho da Mosca original, o jovem Martin Brundle (papel de Eric Stoltz), criado em uma base científica sobre os cuidados de uma empresa desde a infância, os responsáveis tentam evitar o destino trágico esperado do rapaz. Uma das características de se ter genes de inseto é que o protagonista envelhece em ritmo acelerado, assim aos 5 anos de idade, possui a aparência de um jovem rapaz. O filme tem suas surpresas, cenas românticas e um final feliz, diferente do original.

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Mas o trecho que marcou os espectadores diz respeito ao experimento realizado com um cachorro e suas consequências. Tentando melhorar a criação de teleporte do cientista original, é usado como cobaia um cachorro. O experimento sai errado e o animal fica terrivelmente deformado, como se tivesse sido virado do avesso. O menino então pede para que ele seja sacrificado. Um tempo depois ele descobre que o animal ainda estava vivo e sofrendo, sendo mantido em cativeiro pelos inescrupulosos donos da empresa. A visão do cachorro marcou, sendo uma mistura de terror e tristeza.

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