15Algumas fazem a gente cantar, outras situam o que vai acontecer na série, tem as que apresentam os atores/personagens e tantas outras de vários estilos. O fato é que uma abertura ou uma simples intro marcante e bem feita dá sim o tom e a cara de uma boa série.
É praticamente impossível colocar em alguma sequência que diga que uma é melhor que a outra, então essa lista não será um top, mas virá na sequencia me pipocar na mente, o que quer dizer que provavelmente as que aparecerem primeiro na lista são as quais me lembro mais e tenho mais carinho. Também recomendo que vocês as assistam, ou seja, não vai ter textão, apenas algumas coisas que me chamam atenção nelas.
Uma das aberturas mais peculiares e marcantes de todos os tempos. A gente vai acompanhando algumas atitudes cotidianas e rotineiras que, por algum motivo, parecem sufocantes e animalescas. Seja para amarrar o cadarço ou mastigar carne, tudo que é mostrado na abertura da série nos dá uma impressão ruim, até que somos introduzidos ao personagem. É claro que quanto mais assistimos a série, mais nos encaixamos no contexto e mais nos apaixonamos por essa abertura tão eficiente.
Uma série que durou pouco e passou meio batidinha. Ela conta a história de um confeiteiro que tem o inusitado dom de devolver as pessoas à vida com um toque, mas como todo bônus vem com um ônus, um segundo toque é fatal e mata a pessoa de vez. A abertura tem uma estética toda fofa e parece um mundo de fantasias, assim como o contexto da série em si. Ela é explicativa, funcional e muito bacana.
Passada na década de 60, é uma querida e obrigatória da galera que, como eu, vive no mundo das publicidades da vida. Com uma trilha sensacional e marcante, é uma das aberturas com maior número de referências ao mundo pop, já sendo de cara uma boa lembrança do filme “Um Corpo que Cai”. Todos os prédios que vemos enquanto o protagonista é derrubado da sua glória são recheados de propagandas. O despenque todo elegante do personagem no sofá mostra bem o conceito de uma vida vivida de imagens, bem assim como vemos a trajetória de Don na série.
Sabe quando você pega um filme do Tarantino e todas aquelas imagens de mortes, violência de sangue ficam tão poéticas que saem lindas? A abertura dessa série maravilinda é exatamente isso. Toda fúnebre, afinal é disso que a série que se trata, ela tem umas imagens incrivelmente bem exploradas relacionadas com o tema guia da série, já sugerido no próprio título. A linha do tempo dos acontecimentos, os tons de cores e os ângulos explorados, tudo sobre essa abertura é uma verdadeira lição sobre como produzir algo sensacional.
Muito antes da música de ‘Um maluco no pedaço’ grudar na nossa cabeça e nos deixar neuróticos tentando decorar a letra, essa sitcom britânica incrível já tinha feito uma abertura nesse esquema de narrar a trajetória da personagem protagonista e o mais bacana ainda é o visual, uma vez que todo o esquema de abertura não é feito com imagens da série ou foram filmadas pelos personagens, tudo é no maior estilo desenho e dá um tom todo especial na abertura. Mesmo não tendo todo aquele ritmo, ainda assim a música fica na cabeça… E a série em si é uma delicinha de se assistir.
A série dos meus nerds do coração é um pacotinho completo. Além de uma trilha sonora que gruda na cabeça e deixa a gente com vontade de fazer curso de Inglês pra chegar num nível de conseguir cantar também a parte rápida da letra, a série também deixou o pessoal enlouquecido para conseguir capturar e desvendar frame por frame e figura por figura da história do universo sendo narrada em tão poucos segundos. E, claro, tudo sempre amarradinho no final mostrando o elenco reunido no clássico sofá.
Provavelmente eu sou o tipo de pessoa que vai viver uma vida lastimando o fato de que a abertura tenha sido alterada. Ela era bem insossa no piloto, mas depois virou uma coisa toda bacaninha. Assim como em Pushing Daisies, a vibe das cenas da abertura são tão fantasiosas quanto o mundo da protagonista em si. Os garotos estão lá, participando também. A musiquinha é toda gostosa e cantável junto e o estilo da abertura me lembra muito um clipe que eu adoro – e vou indicar sim, se reclamar indico dois – da música “I don’t know” da fofa da Lisa Hannigan.
Primeiramente, aquela trilha né! True blood tem dois elementos de séries que já foram citadas aqui, e consegue unir ambos com perfeição. As imagens são chocantes e agonizantes, assim como no caso de Dexter, e tratam também da morte, como no caso de Six feet under, com a diferença de que as imagens de morte e decomposição são bem mais viscerais. Mas não dá pra negar que é isso tudo – e…. eu já falei daquela trilha??? – que impacta e imprime uma qualidade única na abertura da série, que não passa despercebida. Ah, e é claro que eu não posso deixar de falar da trilha, que é ótima!
Buffy – A Caça Vampiros
Tem uma pancada de séries que têm uma abertura nessa mesma linha que mostra cenas da série e utiliza os personagens pra apresentar o elenco pro pessoal que assiste, mas essa, em específico, tem um clima todo ação, tiro, porrada e bomba que é todo gostoso de assistir. A série, que tem sua ação e tals, mas também é toda teen, conseguiu parecer algo muito mais eletrizante e cheio de aventuras do que é. O fato é que a abertura vende, e muito bem, a série em si.
Pra mim esse é o melhor exemplo de uma intro toda funcional. Com pouquíssimo tempo de duração, música e imagens fazem um casamento entre si que é espetacular. A série, que é uma ficção científica – incrível – fica muito bem representada em poucos segundos. Geralmente eu falo muito ou pouco de uma coisa que amo, o muito é quando algo me empolga demais, o pouco é quando eu amo algo, mas quero muito que as pessoas vejam. Dá um play e vê por si, é muito sensacional.
Presença de Anita
A gente não pode deixar de lado algumas coisas muito bacanas que a Globo já fez, tanto em relação a novelas quanto séries. E tem muita coisa legal mesmo! Mas essa, especificamente, é uma das primeiras que eu lembro. A série toda Lolita, que nos apresentou a já esquecida e apagada Mel Lisboa, foi uma das produções mais marcantes da emissora e tinha uma abertura toda spoiler com aquele pianinho e aquela música toda sacana da “ne me quitte pas“.
Falando em produções nacionais, um dos grandes vícios televisivos da galera da minha época foi essa produção inesquecível da TV Cultura. O mais legal da abertura, na verdade, é a produção dela. Sempre assistimos o castelo do tio Victor sendo construído quando, na verdade, a produção original foi feita toda ao contrário. A gravação começa com a maquete completa e o castelo vai sendo desconstruído no decorrer da produção. Outra coisa que também foi gravada toda ao contrário é aquela bandeirinha que, tecnicamente, sobe chega ao topo do castelo. Toda a sequencia foi filmada de cabeça para baixo. E assim a gente vai descobrindo como o mundo da TV é realmente uma ilusão.
Game of Thrones
É muito possível que você já tenha ouvido alguma versão da música dessa abertura sem nem saber de onde ela veio. Talvez muito mais do que falar da icônica abertura de uma icônica série é identificar a repercussão que ela já gerou. Sendo reproduzida de todos os modos que você puder imaginar, tanto a trilha quanto o conceito visual da abertura de GOT viraram verdadeiros ícones culturais que não passam ilesos nem pela rainha da Inglaterra. Outro detalhe que sempre vale ser destacado é o lance de como a abertura vai expandindo de acordo com o andamento da série, onde novos territórios e partes do mapa vão sendo mostrados.
São apenas 13 segundos que você nem pensa em pular. Geralmente você vai cantar o párapapá todas as vezes e cantar variações dela na sua cabeça no ritmo da música. Mesmo bem curtinha, a abertura deixa a gente querendo dar aquelas pausas para ver todas as fotos e, recentemente, jogou um forninho na cabeça da sociedade que fica tentando entender por qual causa, motivo, razão ou circunstância parece que a Lily está meio que algemada já no primeiro frame da abertura. Fica o questionamento de um detalhe que eu nunca tinha reparado e agora salta diante dos meus olhos toda vez que assisto.
Treme
http://www.youtube.com/watch?v=1M1Iagf3GSs
A gente sabe (bem) que as séries da HBO tem muito cuidado com as suas aberturas. Um ótimo caso está aqui! A série que narra a história de uma New Orleans destruída pelos fenômenos do furacão Katrina tem um tom muito certeiro na mistura entre imagens antes e depois do incidente quanto na sua trilha. A mistura de momentos de vida normal e de vidas alegres e bem constituídas com momentos que nos deixam totalmente tristes ao lembrar de quantas pessoas perderam tudo em um momento como aquele são guiadas por uma trilha que ainda nos faz ver beleza nas coisas e manter algum otimismo diante das tragédias inesperadas.
É bacana ver uma série que consegue a proeza de mudar de abertura com o tempo e ainda assim manter um padrão de qualidade. A trilha marcante e o tom de cores e as cenas sempre apocalíticas que deixam uma sensação de vazio e abandono são mantidas, o que faz a abertura sempre ter um jeitinho um tanto quanto macabro. Vale lembrar que, assim como no caso de algumas outras que já foram citadas aqui, a abertura da série também dá o que falar quando algumas pistas são colocadas ou quando alguns nomes não aparecem.
A única coisa que passa na minha cabeça quando eu vejo a intro de Lost é como apenas 12 segundos com apenas o nome da série escrito com um efeitinho de nada pode ser tão chamativa. Nem tem muito o que falar dela, pois ela é mega curta e, ao contrário de Fringe ou How I Met Your Mother, não tem uma sequência de imagens, mas ela é incrível mesmo assim.
Tem muita coisa legal de antiga que deveria entrar aqui, mas estamos falando de um caso que não apenas é genial, mas também introduziu um bordão. Pensar nela é lembrar da frase “Querida, cheguei!”. Além da vibe de mostrar o lado tenebroso dos dinossauros primeiro, muito antes de vermos o Dino, depois de um tempo ela fica com aquela trilha toda bonachona e mostra aquela assustadora família da espécie de um modo todo normal e aprontando aventuras de montão, no melhor estilo de frase de filme da Sessão da tarde.
A série que a cada temporada se passa em um contexto doido e diferente é muito precisa em apresentar os elementos das coisas que podemos esperar nas suas respectivas aberturas. Sempre com uma trilha de dar arrepios e imagens macabras, a abertura em si já é assustadora o suficiente e imagens nada amigáveis para quem não gosta muito do estilo de AHS. O bom é que a abertura por si já é honesta, ou seja, se você não simpatizar com a abertura, não veja a série. Caso contrário, veja!
Um clássico Simples assim! A mãe das sitcoms conta com uma abertura tão lendária quanto as 10 temporadas que narram a saga dos 6 amigos mais famosos do universo. Contando sempre com as imagens do chafariz e clássica trilha composta especialmente para a série, é impossível saltar a abertura sem ao menos bater palminhas com a música. Outra coisa bacana são as aberturas com alguma coisinha especial, como o episódio que é um flashback e mostra como poderia ter sido a vida dos personagens caso eles tivessem tomado outras decisões de vida e também o episódio que passou na época que Courteney Cox casou, onde o sobrenome de casada dela foi colocado no nome de todos os outros atores.