domingo , 22 dezembro , 2024

As Melhores Músicas Originais da Franquia ‘007’

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A franquia 007 não apenas transborda com inúmeros longas-metragens que atravessam as gerações desde 1962; mais do que isso, a saga de James Bond, o espião mais famoso da literatura e do cinema, é marcada por participações especiais de artistas mundialmente famosos, que emprestam suas icônicas vozes para canções originais.

Entretanto, é inegável dizer que algumas das produções simplesmente não funcionam, seja pelo pedantismo da composição sonora, seja por um liricismo barato que não faz o menor sentido. Mas não estamos aqui para falar disso, e sim para falar das faixas que marcaram época e que, até hoje, permanecem como peças fonográficas aplaudíveis.



Pensando nisso, o CinePOP separou uma lista com as dez melhores músicas da franquia.

Confira abaixo e conte para nós se a sua favorita está entre as escolhas:

Assista também:
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  1. “WE HAVE ALL THE TIME IN THE WORLD”, Louis Armstrong

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A conhecida voz de Louis Armstrong foi emprestada para 007 – A Serviço Secreto de Sua Majestade’, sexto longa-metragem da franquia lançado em 1969. Acompanhando as aventuras de Sean Connery como o personagem-título, Armstrong aproveitou para buscar referências de seu repertório de jazz longe para criar “We Have All the Time in the World”, uma deliciosa balada onírica que viria a inspirar outras canções.

  1. “LICENCE TO KILL”, Gladys Knight

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Escrita para 007 – Licença para Matar’, a faixa homônima serviu como um dos pontos altos da problemática produção do longa-metragem. Incorporando elementos da trilha sonora já explorada nas investidas anteriores, Gladys Knight criou mágica com suas notais vocais roucas, guiando com perfeição envolvente uma power ballad nostálgica o bastante para chamar a atenção do público antigo, e sólida o suficiente para manter o fervor da nova geração que caminhava para os anos 1990.

  1. “A VIEW TO A KILL”, Duran Duran

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Levando em consideração que 007 é uma saga britânica, era de se esperar que seu respaldo artístico fosse um tanto quanto clássico. Entretanto, Duran Duran provou que sua estética caberia com perfeição dentro das propostas dos filmes, dando vida à enérgica “A View to a Kill”, cujas notas sintéticas provêm do apreço da banda pelo new wave e pelos primórdios do synth-pop – refletidos pelas dissonantes transições entre os versos e entre os refrãos.

  1. “NOBODY DOES IT BETTER”, Carly Simon

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Carly Simon tem uma característica única em sua discografia que é a capacidade de se estender ao longo das décadas como uma voz familiar o bastante para nos convidar às viagens sonoras mais deliciosas da indústria. E o mesmo aconteceria com “Nobody Does It Better”, um soft-pop adornado com instrumentos clássicos que arranca uma das melhores rendições da década de 1970 – e talha a track como o carro-chefe de 007 – O Espião Que Me Amava’.

  1. “YOU ONLY LIVE TWICE”, Nancy Sinatra

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Antes de Louis Armstrong se aventurar pelo pop orquestral em 1969, Nancy Sinatra já fazia isso de modo ainda mais psicodélico com “You Only Live Twice”, tema de ‘Com 007 só se Vive Duas Vezes’. Nancy, à época, saía do soft-rock de seu single “These Boots Are Made For Walking” e encontrava uma voz diferenciada e competente que, mais do que tirá-la das sombras do pai, também revitalizava as canções de James Bond que falhavam em ser boas o bastante para serem relembradas.

  1. “YOU KNOW MY NAME”, Chris Cornell

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“You Know My Name” é, de fato, uma produção que não consegue envelhecer (e que não pretende por um bom tempo). Chris Cornell comanda a música-tema de 007 – Cassino Royale’ e faz jus ao título que o longa-metragem carrega de uma das melhores entradas de todas as franquias. O rock-country delineado pelas poderosas notas é apenas um adendo aos belíssimo vocais do cantor, que variam de uma declamatória performance a um fry proposital, charmoso e inconfundível – erguendo-se com fluidez através de uma letra irretocável.”

  1. “THE WORLD IS NOT ENOUGH”, Garbage

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Sem sombra de dúvida, a banda de rock alternativo Garbage merecia mais reconhecimento do que tem – e até mesmo merecia algumas revisitações. Afinal, dentre seus grandes feitos, o grupo foi responsável pela arquitetura exímia de “The World Is Not Enough”, cujo escopo sonora é uma mistura equilibrada e catártica da sinfonia das trilhas clássicas e da épica letra movida pela força de um electro-rock sintético cauteloso e coeso.

  1. “GOLDENEYE”, Tina Turner

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E é claro que a diva Tina Turner não ficaria de fora da nossa lista. A cantora, dona de uma discografia que tangencia a impecabilidade técnica, foi convidada para desenvolver a música-tema de 007 contra GoldenEye’; o resultado foi o encontro da crueza do R&B, eternizado por sua voz inconfundível, e de uma atmosfera sombria irretocavelmente congruente à história apresentada – nos levando a cantar “GoldenEye” de novo, e de novo, e de novo.

  1. “LIVE AND LET DIE”, Paul McCartney

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Sir Paul McCartney ganhou fama por participar da icônica banda de rock The Beatles. Porém, em 1973, o cantor viria a entregar uma das melhores composições de sua carreira, a frenética “Love and Let Die”. Quebrando recordes na Billboard e tornando-se a primeira canção da franquia 007 a ser indicada ao Oscar, a música de fato tem um legado imenso que se estende até os dias de hoje – e que permanecerá para as décadas futuras.

  1. “SKYFALL”, Adele

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“Épico. Dramático. Perfeito.

Esses são alguns poucos adjetivos que conseguem descrever resumidamente a obra-prima sonora a que Adele deu vida em 2012. “Skyfall”, a teatral peça de 007 – Operação Skyfall’, foi merecedora de todos os prêmios que levou para casa (incluindo o Oscar de Melhor Canção Original), ainda mais por sua incrível coesão instrumental e por um liricismo recheado de metáforas próprias para o mundo detetivesco.

performer, saindo de seu aclamado álbum 21, mergulhou mais uma vez de cabeça no pop orquestral e forçou-se a atingir níveis vocais assustadoramente impecáveis, cujas notas oscilantes foram auxiliadas pela produção de seu colaborador, Paul Epworth.”

 

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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As Melhores Músicas Originais da Franquia ‘007’

A franquia 007 não apenas transborda com inúmeros longas-metragens que atravessam as gerações desde 1962; mais do que isso, a saga de James Bond, o espião mais famoso da literatura e do cinema, é marcada por participações especiais de artistas mundialmente famosos, que emprestam suas icônicas vozes para canções originais.

Entretanto, é inegável dizer que algumas das produções simplesmente não funcionam, seja pelo pedantismo da composição sonora, seja por um liricismo barato que não faz o menor sentido. Mas não estamos aqui para falar disso, e sim para falar das faixas que marcaram época e que, até hoje, permanecem como peças fonográficas aplaudíveis.

Pensando nisso, o CinePOP separou uma lista com as dez melhores músicas da franquia.

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  1. “WE HAVE ALL THE TIME IN THE WORLD”, Louis Armstrong

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A conhecida voz de Louis Armstrong foi emprestada para 007 – A Serviço Secreto de Sua Majestade’, sexto longa-metragem da franquia lançado em 1969. Acompanhando as aventuras de Sean Connery como o personagem-título, Armstrong aproveitou para buscar referências de seu repertório de jazz longe para criar “We Have All the Time in the World”, uma deliciosa balada onírica que viria a inspirar outras canções.

  1. “LICENCE TO KILL”, Gladys Knight

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Escrita para 007 – Licença para Matar’, a faixa homônima serviu como um dos pontos altos da problemática produção do longa-metragem. Incorporando elementos da trilha sonora já explorada nas investidas anteriores, Gladys Knight criou mágica com suas notais vocais roucas, guiando com perfeição envolvente uma power ballad nostálgica o bastante para chamar a atenção do público antigo, e sólida o suficiente para manter o fervor da nova geração que caminhava para os anos 1990.

  1. “A VIEW TO A KILL”, Duran Duran

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Levando em consideração que 007 é uma saga britânica, era de se esperar que seu respaldo artístico fosse um tanto quanto clássico. Entretanto, Duran Duran provou que sua estética caberia com perfeição dentro das propostas dos filmes, dando vida à enérgica “A View to a Kill”, cujas notas sintéticas provêm do apreço da banda pelo new wave e pelos primórdios do synth-pop – refletidos pelas dissonantes transições entre os versos e entre os refrãos.

  1. “NOBODY DOES IT BETTER”, Carly Simon

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Carly Simon tem uma característica única em sua discografia que é a capacidade de se estender ao longo das décadas como uma voz familiar o bastante para nos convidar às viagens sonoras mais deliciosas da indústria. E o mesmo aconteceria com “Nobody Does It Better”, um soft-pop adornado com instrumentos clássicos que arranca uma das melhores rendições da década de 1970 – e talha a track como o carro-chefe de 007 – O Espião Que Me Amava’.

  1. “YOU ONLY LIVE TWICE”, Nancy Sinatra

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Antes de Louis Armstrong se aventurar pelo pop orquestral em 1969, Nancy Sinatra já fazia isso de modo ainda mais psicodélico com “You Only Live Twice”, tema de ‘Com 007 só se Vive Duas Vezes’. Nancy, à época, saía do soft-rock de seu single “These Boots Are Made For Walking” e encontrava uma voz diferenciada e competente que, mais do que tirá-la das sombras do pai, também revitalizava as canções de James Bond que falhavam em ser boas o bastante para serem relembradas.

  1. “YOU KNOW MY NAME”, Chris Cornell

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“You Know My Name” é, de fato, uma produção que não consegue envelhecer (e que não pretende por um bom tempo). Chris Cornell comanda a música-tema de 007 – Cassino Royale’ e faz jus ao título que o longa-metragem carrega de uma das melhores entradas de todas as franquias. O rock-country delineado pelas poderosas notas é apenas um adendo aos belíssimo vocais do cantor, que variam de uma declamatória performance a um fry proposital, charmoso e inconfundível – erguendo-se com fluidez através de uma letra irretocável.”

  1. “THE WORLD IS NOT ENOUGH”, Garbage

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Sem sombra de dúvida, a banda de rock alternativo Garbage merecia mais reconhecimento do que tem – e até mesmo merecia algumas revisitações. Afinal, dentre seus grandes feitos, o grupo foi responsável pela arquitetura exímia de “The World Is Not Enough”, cujo escopo sonora é uma mistura equilibrada e catártica da sinfonia das trilhas clássicas e da épica letra movida pela força de um electro-rock sintético cauteloso e coeso.

  1. “GOLDENEYE”, Tina Turner

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E é claro que a diva Tina Turner não ficaria de fora da nossa lista. A cantora, dona de uma discografia que tangencia a impecabilidade técnica, foi convidada para desenvolver a música-tema de 007 contra GoldenEye’; o resultado foi o encontro da crueza do R&B, eternizado por sua voz inconfundível, e de uma atmosfera sombria irretocavelmente congruente à história apresentada – nos levando a cantar “GoldenEye” de novo, e de novo, e de novo.

  1. “LIVE AND LET DIE”, Paul McCartney

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Sir Paul McCartney ganhou fama por participar da icônica banda de rock The Beatles. Porém, em 1973, o cantor viria a entregar uma das melhores composições de sua carreira, a frenética “Love and Let Die”. Quebrando recordes na Billboard e tornando-se a primeira canção da franquia 007 a ser indicada ao Oscar, a música de fato tem um legado imenso que se estende até os dias de hoje – e que permanecerá para as décadas futuras.

  1. “SKYFALL”, Adele

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“Épico. Dramático. Perfeito.

Esses são alguns poucos adjetivos que conseguem descrever resumidamente a obra-prima sonora a que Adele deu vida em 2012. “Skyfall”, a teatral peça de 007 – Operação Skyfall’, foi merecedora de todos os prêmios que levou para casa (incluindo o Oscar de Melhor Canção Original), ainda mais por sua incrível coesão instrumental e por um liricismo recheado de metáforas próprias para o mundo detetivesco.

performer, saindo de seu aclamado álbum 21, mergulhou mais uma vez de cabeça no pop orquestral e forçou-se a atingir níveis vocais assustadoramente impecáveis, cujas notas oscilantes foram auxiliadas pela produção de seu colaborador, Paul Epworth.”

 

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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