domingo , 22 dezembro , 2024

As Melhores Personagens da Carreira de Julianne Moore

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Uma das melhores, mais celebradas e prestigiadas atrizes da atualidade, Julianne Moore é dona de uma carreira que já dura 35 anos, tem 95 créditos como atriz, um Oscar e outras três indicações. A estrela volta agora aos cinemas com Gloria Bell – atualmente em cartaz – novo drama que gira em torno de uma mulher adentrando a terceira idade.

Crítica | Gloria Bell – o Lady Bird da melhor idade



Como forma de homenagear esta grande atriz e pegando carona no novo filme dela (que você precisa assistir), o CinePOP resolveu eleger os melhores personagens da carreira de Julianne Moore. Vem com a gente e como sempre não esqueça de apontar seus favoritos e listá-los igualmente nos comentários.

Gloria Bell (Gloria Bell)

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Começaremos aqui com o seu mais recente trabalho. É difícil acreditar que uma atriz do porte de Julianne Moore tenha sido demitida de um set pela primeira vez na carreira. Mas isso ocorreu em Poderia Me Perdoar?, no qual a atriz viveria a personagem que terminou com Melissa McCarthy e lhe rendeu uma indicação ao Oscar. Seja como for, Moore deu a volta por cima e engatou com Gloria Bell, que muito bem poderia ser indicado por seu desempenho também. Trata-se da refilmagem de Gloria (2013), produção chilena dirigida pelo mesmo Sebastián Lelio. É quase impossível vermos duas atrizes se saírem igualmente bem no mesmo papel, pegando a personagem para si, mas é exatamente isto que acontece com a protagonista Gloria, defendida magistralmente por ambas Paulina García e agora Julianne Moore.

Alice Howland (Para Sempre Alice)

O filme que rendeu o tão esperado Oscar para Julianne Moore não poderia ficar fora da lista. Aqui, ela realmente possui um dos melhores desempenhos de sua carreira na pele de uma erudita que se descobre com a doença de Alzheimer e precisa aprender a reajustar toda a sua vida em função deste problema. A atuação de Moore é puramente emocionante – daquelas de doer o coração. Poucos filmes possuem um desfecho tão perfeito quanto este e o embate amoroso entre Moore e Kristen Stewart, que interpreta sua filha no longa.

Amber Waves (Boogie Nights – Prazer Sem Limites)

Aqui temos provavelmente o papel mais ousado da carreira de Julianne Moore, uma atriz corajosa e sem pudores – que costuma se jogar de cabeça em seus personagens, e justamente por isso é enaltecida como uma das artistas mais proeminentes da atualidade. No filme, ela vive uma atriz pornô na época do boom desta indústria nos EUA, onde este tipo de produção tinha bastante glamour (quase tanto quanto a própria indústria do cinema) e realizavam-se pré-estreias em cinemas lotados. Como toda estrela pornô, sua personagem possui um passado dramático e triste, anestesiado pela vida libertina. O papel lhe rendeu a primeira indicação ao Oscar da carreira e também a primeira parceria com o diretor Paul Thomas Anderson.

Havana Segrand (Mapas para as Estrelas)

No mesmo ano em que foi indicada ao Oscar por Para Sempre Alice, Julianne Moore entregava uma performance monstruosa neste filme do diretor David Cronenberg, que terminou sendo eclipsada por seu desempenho no filme citado. Justiça mesmo seriam duas indicações para a atriz no mesmo ano – feito que Moore já realizou no passado. Seja como for, em nada isso diminui o brilhantismo desta atuação, que consegue se destacar como uma das melhores de sua carreira e um ponto fora da curva. Exagerada, carente e cheia de falhas de caráter, Moore interpreta o resumo do lado negativo de quando pensamos em estrelas mimadas e alienadas na indústria de Hollywood. Uma estrela que está envelhecendo e não aceita, tomada por suas inseguranças e paranoias. Este é um daqueles desempenhos que nos dá prazer em assistir. Pelo papel, Moore foi indicada ao Globo de Ouro e levou pra casa o prêmio de melhor atriz no prestigiado Festival de Cannes.

Jules (Minhas Mães e Meu Pai)

Outro desempenho especial na carreira de Julianne Moore, este filme foi indicado ao Oscar em 2011. Embora não tenha sido lembrada para uma nomeação (seus colegas de cena, Annette Bening e Mark Ruffalo, foram), suas peformance é essencial para a qualidade da obra. No filme, Moore e Bening vivem um casal, juntas por anos, que decidem aderir à maternidade. Assim, através de inseminação artificial, cada uma pode realizar o sonho de ser mãe e construir uma família. E é exatamente o que fazem, mas quando seus filhos crescem, decidem em segredo descobrir quem foi o doador e seu pai biológico. Logo, o sujeito entra em cena para bagunçar o coreto. A química da atriz tanto com Bening quanto com Ruffalo é repleta de energia.

Cathy Walker (Longe do Paraíso)

Foi no ano deste filme que Julianne Moore foi duplamente nomeada ao Oscar – além deste filme, por As Horas (como coadjuvante). Aqui, como atriz principal, ela vive uma típica mulher da década de 1950, que passa por um grande trauma. Acontece que ela descobre que seu marido (papel de Dennis Quaid) é gay, numa época em que tal comportamento não era considerado normal ou sequer aceito. Para a sociedade, seria uma queda em desgraça para ambos. O filme é sensível em tratar de um tema mais comum atualmente, com os olhos e pensamento da época. A mulher compreensiva e muito à frente de seu tempo é uma das melhores personagens de Julianne Moore. Este é um filme essencial em sua filmografia.

Sarah Harding (O Mundo Perdido: Jurassic Park)

Tudo bem que esta continuação de Steven Spielberg não é tão boa quanto o original, mas ainda assim surge como um dos melhores exemplares da saga jurássica. Além do mais, aqui não estamos focando no filme em si, e sim nas personagens e atuações de Julianne Moore. E quando falamos em personagens fortes, determinadas e independentes de sua carreira, não podemos desprezar a paleontóloga Dra. Sarah Harding. Mulher moderna, ela não hesita em deixar o namorado, o protagonista Ian Malcolm (Jeff Goldblum), para trás quando surge uma excelente e imperdível oportunidade de trabalho. O problema é que ela irá lidar diretamente com dinossauros vivos, o que sempre termina em banho de sangue. Depois de Laura Dern e sua Ellie Sattler, Sarah Harding é a melhor personagem feminina da franquia – desculpe Bryce. Este foi também um dos primeiros (ou quem sabe o primeiro e maior) papéis de destaque na carreira da talentosa Julianne Moore.

Sarah Palin (Virada no Jogo)

Nesta época já estávamos muito acostumados com a imitação certeira e hilária de Tina Fey da Governadora do Alasca, Sarah Palin, figura que terminou custando a eleição à presidência do candidato John McCain, que a havia elegido como vice em sua campanha. O que acontece é que Palin não era, por assim dizer, a pessoa mais esperta da sala, e suas constantes mancadas, sobre temas básicos, terminavam por virar temas de piadas consecutivamente. Depois de ver Fey como Palin, dificilmente imaginaríamos outra pessoa no “papel”. Mas Moore aceitou o desafio e conseguiu entregar uma atuação igualmente triste, dramática, séria e, como não poderia deixar de ser, cômica – já que o humor aparece implícito nos absurdos despejados pela política. Virada no Jogo é um filme feito para a TV, mas um que emplacou diretamente na temporada de prêmios e rendeu para a atriz o Globo de Ouro de melhor atuação em minissérie ou longa para a TV.

Maude Lebowski (O Grande Lebowski)

Tudo neste filme dos irmãos Coen cheira a cult, até mesmo o desempenho de Julianne Moore, que embora pequeno numa participação especial, se tornou inesquecível, justamente por ser um dos papéis mais esquisitos de sua carreira. E igualmente hilário. No filme, a atriz vive a filha de um milionário, uma artista de espírito livre e pra lá de excêntrica, que envolve o protagonista, nosso heróis Jeffrey Lebowski (Jeff Bridges), xará de seu pai, numa verdadeira trama digna do noir mais alucinógeno do cinema – completamente banhado em LSB, maconha e White Russian.

Poppy (Kingsman: O Círculo Dourado)

Só mesmo Julianne Moore para fazer uma homicida megalomaníaca vilã no melhor estilo dos filmes de James Bond, soar fofinha. Poppy é uma mulher à moda antiga, totalmente aficionada pelo estilo da década de 1950, o que inclui seus figurinos e decoração, sua base e seu escritório são totalmente recriados como as famosas lanchonetes da época. Vintage é sua palavra de ordem. Poppy seria a tia que todos nós gostaríamos de ter, não fosse pelo fato de seu hobby preferido ser moer carne diretamente tirada de seres humanos. Ah sim, e “brincar” com doguinhos nada agradáveis.

Bônus:

Laurel Hester (Amor por Direito)

Um dos filmes mais subestimados da carreira de Julianne Moore, e que igualmente guarda um de seus desempenhos menos lembrados. Aqui, ela vive uma policial da vida real, no filme que retrata uma edificante história sobre luta de direitos. No caso, o direito pela igualmente de pensão de parceiros do mesmo sexo na polícia. Moore vive Hester, uma policial, que se apaixona e se casa com Stacie Andree, papel de Ellen Page. Depois que se descobre doente terminal, Hester precisa ainda travar a maior batalha da sua vida, embora sem condições físicas, a fim de garantir um bom futuro para a mulher que ama – os parceiros de sexo diferentes tinham o direito. O problema é que Moore havia acabado de vencer o Oscar no ano anterior, o que acabou prejudicando suas chances de nova nomeação aqui.

Clarice Starling (Hannibal)

Calma, calma, antes que este item seja acusado de heresia, devo dizer que o filme e a Clarice de Moore obviamente ficam abaixo de O Silêncio dos Inocentes e a Clarice de Jodie Foster – estes são icônicos e imortais. E sim, temos muitos problemas com Hannibal, a tão esperada sequência que ocorreu dez anos depois. Mas o que ocorre aqui é que o longa é baseado em outra obra do romancista Thomas Harris, o mesmo do original e na direção temos o mestre Ridley Scott – bom, só dá para sonhar em como seria o filme com a direção de Jonathan Demme, cineasta original, e se Jodie Foster tivesse aceitado retornar ao papel. Do vencedor do Oscar, só temos a assinatura de Harris e a volta da atuação gélida de Anthony Hopkins como o psicopata. E já que não tivemos Foster, a escolha foi acertada por Moore, uma intérprete à altura. Sua Clarice é uma personagem totalmente diferente, mais velha e amargurada, longe da promessa e do futuro brilhante pela frente da cadete que vimos no primeiro filme. Assim, Moore pode criar seu retrato de uma mulher em busca de redenção, aplicando novas nuances a esta emblemática agente do FBI.

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As Melhores Personagens da Carreira de Julianne Moore

Uma das melhores, mais celebradas e prestigiadas atrizes da atualidade, Julianne Moore é dona de uma carreira que já dura 35 anos, tem 95 créditos como atriz, um Oscar e outras três indicações. A estrela volta agora aos cinemas com Gloria Bell – atualmente em cartaz – novo drama que gira em torno de uma mulher adentrando a terceira idade.

Crítica | Gloria Bell – o Lady Bird da melhor idade

Como forma de homenagear esta grande atriz e pegando carona no novo filme dela (que você precisa assistir), o CinePOP resolveu eleger os melhores personagens da carreira de Julianne Moore. Vem com a gente e como sempre não esqueça de apontar seus favoritos e listá-los igualmente nos comentários.

Gloria Bell (Gloria Bell)

Começaremos aqui com o seu mais recente trabalho. É difícil acreditar que uma atriz do porte de Julianne Moore tenha sido demitida de um set pela primeira vez na carreira. Mas isso ocorreu em Poderia Me Perdoar?, no qual a atriz viveria a personagem que terminou com Melissa McCarthy e lhe rendeu uma indicação ao Oscar. Seja como for, Moore deu a volta por cima e engatou com Gloria Bell, que muito bem poderia ser indicado por seu desempenho também. Trata-se da refilmagem de Gloria (2013), produção chilena dirigida pelo mesmo Sebastián Lelio. É quase impossível vermos duas atrizes se saírem igualmente bem no mesmo papel, pegando a personagem para si, mas é exatamente isto que acontece com a protagonista Gloria, defendida magistralmente por ambas Paulina García e agora Julianne Moore.

Alice Howland (Para Sempre Alice)

O filme que rendeu o tão esperado Oscar para Julianne Moore não poderia ficar fora da lista. Aqui, ela realmente possui um dos melhores desempenhos de sua carreira na pele de uma erudita que se descobre com a doença de Alzheimer e precisa aprender a reajustar toda a sua vida em função deste problema. A atuação de Moore é puramente emocionante – daquelas de doer o coração. Poucos filmes possuem um desfecho tão perfeito quanto este e o embate amoroso entre Moore e Kristen Stewart, que interpreta sua filha no longa.

Amber Waves (Boogie Nights – Prazer Sem Limites)

Aqui temos provavelmente o papel mais ousado da carreira de Julianne Moore, uma atriz corajosa e sem pudores – que costuma se jogar de cabeça em seus personagens, e justamente por isso é enaltecida como uma das artistas mais proeminentes da atualidade. No filme, ela vive uma atriz pornô na época do boom desta indústria nos EUA, onde este tipo de produção tinha bastante glamour (quase tanto quanto a própria indústria do cinema) e realizavam-se pré-estreias em cinemas lotados. Como toda estrela pornô, sua personagem possui um passado dramático e triste, anestesiado pela vida libertina. O papel lhe rendeu a primeira indicação ao Oscar da carreira e também a primeira parceria com o diretor Paul Thomas Anderson.

Havana Segrand (Mapas para as Estrelas)

No mesmo ano em que foi indicada ao Oscar por Para Sempre Alice, Julianne Moore entregava uma performance monstruosa neste filme do diretor David Cronenberg, que terminou sendo eclipsada por seu desempenho no filme citado. Justiça mesmo seriam duas indicações para a atriz no mesmo ano – feito que Moore já realizou no passado. Seja como for, em nada isso diminui o brilhantismo desta atuação, que consegue se destacar como uma das melhores de sua carreira e um ponto fora da curva. Exagerada, carente e cheia de falhas de caráter, Moore interpreta o resumo do lado negativo de quando pensamos em estrelas mimadas e alienadas na indústria de Hollywood. Uma estrela que está envelhecendo e não aceita, tomada por suas inseguranças e paranoias. Este é um daqueles desempenhos que nos dá prazer em assistir. Pelo papel, Moore foi indicada ao Globo de Ouro e levou pra casa o prêmio de melhor atriz no prestigiado Festival de Cannes.

Jules (Minhas Mães e Meu Pai)

Outro desempenho especial na carreira de Julianne Moore, este filme foi indicado ao Oscar em 2011. Embora não tenha sido lembrada para uma nomeação (seus colegas de cena, Annette Bening e Mark Ruffalo, foram), suas peformance é essencial para a qualidade da obra. No filme, Moore e Bening vivem um casal, juntas por anos, que decidem aderir à maternidade. Assim, através de inseminação artificial, cada uma pode realizar o sonho de ser mãe e construir uma família. E é exatamente o que fazem, mas quando seus filhos crescem, decidem em segredo descobrir quem foi o doador e seu pai biológico. Logo, o sujeito entra em cena para bagunçar o coreto. A química da atriz tanto com Bening quanto com Ruffalo é repleta de energia.

Cathy Walker (Longe do Paraíso)

Foi no ano deste filme que Julianne Moore foi duplamente nomeada ao Oscar – além deste filme, por As Horas (como coadjuvante). Aqui, como atriz principal, ela vive uma típica mulher da década de 1950, que passa por um grande trauma. Acontece que ela descobre que seu marido (papel de Dennis Quaid) é gay, numa época em que tal comportamento não era considerado normal ou sequer aceito. Para a sociedade, seria uma queda em desgraça para ambos. O filme é sensível em tratar de um tema mais comum atualmente, com os olhos e pensamento da época. A mulher compreensiva e muito à frente de seu tempo é uma das melhores personagens de Julianne Moore. Este é um filme essencial em sua filmografia.

Sarah Harding (O Mundo Perdido: Jurassic Park)

Tudo bem que esta continuação de Steven Spielberg não é tão boa quanto o original, mas ainda assim surge como um dos melhores exemplares da saga jurássica. Além do mais, aqui não estamos focando no filme em si, e sim nas personagens e atuações de Julianne Moore. E quando falamos em personagens fortes, determinadas e independentes de sua carreira, não podemos desprezar a paleontóloga Dra. Sarah Harding. Mulher moderna, ela não hesita em deixar o namorado, o protagonista Ian Malcolm (Jeff Goldblum), para trás quando surge uma excelente e imperdível oportunidade de trabalho. O problema é que ela irá lidar diretamente com dinossauros vivos, o que sempre termina em banho de sangue. Depois de Laura Dern e sua Ellie Sattler, Sarah Harding é a melhor personagem feminina da franquia – desculpe Bryce. Este foi também um dos primeiros (ou quem sabe o primeiro e maior) papéis de destaque na carreira da talentosa Julianne Moore.

Sarah Palin (Virada no Jogo)

Nesta época já estávamos muito acostumados com a imitação certeira e hilária de Tina Fey da Governadora do Alasca, Sarah Palin, figura que terminou custando a eleição à presidência do candidato John McCain, que a havia elegido como vice em sua campanha. O que acontece é que Palin não era, por assim dizer, a pessoa mais esperta da sala, e suas constantes mancadas, sobre temas básicos, terminavam por virar temas de piadas consecutivamente. Depois de ver Fey como Palin, dificilmente imaginaríamos outra pessoa no “papel”. Mas Moore aceitou o desafio e conseguiu entregar uma atuação igualmente triste, dramática, séria e, como não poderia deixar de ser, cômica – já que o humor aparece implícito nos absurdos despejados pela política. Virada no Jogo é um filme feito para a TV, mas um que emplacou diretamente na temporada de prêmios e rendeu para a atriz o Globo de Ouro de melhor atuação em minissérie ou longa para a TV.

Maude Lebowski (O Grande Lebowski)

Tudo neste filme dos irmãos Coen cheira a cult, até mesmo o desempenho de Julianne Moore, que embora pequeno numa participação especial, se tornou inesquecível, justamente por ser um dos papéis mais esquisitos de sua carreira. E igualmente hilário. No filme, a atriz vive a filha de um milionário, uma artista de espírito livre e pra lá de excêntrica, que envolve o protagonista, nosso heróis Jeffrey Lebowski (Jeff Bridges), xará de seu pai, numa verdadeira trama digna do noir mais alucinógeno do cinema – completamente banhado em LSB, maconha e White Russian.

Poppy (Kingsman: O Círculo Dourado)

Só mesmo Julianne Moore para fazer uma homicida megalomaníaca vilã no melhor estilo dos filmes de James Bond, soar fofinha. Poppy é uma mulher à moda antiga, totalmente aficionada pelo estilo da década de 1950, o que inclui seus figurinos e decoração, sua base e seu escritório são totalmente recriados como as famosas lanchonetes da época. Vintage é sua palavra de ordem. Poppy seria a tia que todos nós gostaríamos de ter, não fosse pelo fato de seu hobby preferido ser moer carne diretamente tirada de seres humanos. Ah sim, e “brincar” com doguinhos nada agradáveis.

Bônus:

Laurel Hester (Amor por Direito)

Um dos filmes mais subestimados da carreira de Julianne Moore, e que igualmente guarda um de seus desempenhos menos lembrados. Aqui, ela vive uma policial da vida real, no filme que retrata uma edificante história sobre luta de direitos. No caso, o direito pela igualmente de pensão de parceiros do mesmo sexo na polícia. Moore vive Hester, uma policial, que se apaixona e se casa com Stacie Andree, papel de Ellen Page. Depois que se descobre doente terminal, Hester precisa ainda travar a maior batalha da sua vida, embora sem condições físicas, a fim de garantir um bom futuro para a mulher que ama – os parceiros de sexo diferentes tinham o direito. O problema é que Moore havia acabado de vencer o Oscar no ano anterior, o que acabou prejudicando suas chances de nova nomeação aqui.

Clarice Starling (Hannibal)

Calma, calma, antes que este item seja acusado de heresia, devo dizer que o filme e a Clarice de Moore obviamente ficam abaixo de O Silêncio dos Inocentes e a Clarice de Jodie Foster – estes são icônicos e imortais. E sim, temos muitos problemas com Hannibal, a tão esperada sequência que ocorreu dez anos depois. Mas o que ocorre aqui é que o longa é baseado em outra obra do romancista Thomas Harris, o mesmo do original e na direção temos o mestre Ridley Scott – bom, só dá para sonhar em como seria o filme com a direção de Jonathan Demme, cineasta original, e se Jodie Foster tivesse aceitado retornar ao papel. Do vencedor do Oscar, só temos a assinatura de Harris e a volta da atuação gélida de Anthony Hopkins como o psicopata. E já que não tivemos Foster, a escolha foi acertada por Moore, uma intérprete à altura. Sua Clarice é uma personagem totalmente diferente, mais velha e amargurada, longe da promessa e do futuro brilhante pela frente da cadete que vimos no primeiro filme. Assim, Moore pode criar seu retrato de uma mulher em busca de redenção, aplicando novas nuances a esta emblemática agente do FBI.

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