Continuando mais um de nossos especiais de fim de ano para celebrar a representatividade queer na indústria do entretenimento, o CinePOP separou uma lista com as dez melhores séries LGBTQ+ de 2020.
Levamos em consideração todas as minisséries ou temporadas que foram exibidas em TV aberta, a cabo ou em serviços de streaming.
Confira as nossas escolhas abaixo e conte para nós qual foi a sua favorita:
SEX EDUCATION
‘Sex Education’ quebrou diversos tabus ao estrear ainda em 2019, mas não foi até a sua segunda temporada que alcançaria uma maturidade apaixonante e divertida. A série criada por Laurie Nunn não apenas continuaria investindo em temas necessários da contemporaneidade, mas também abriria mais espaço para a representatividade LGBTQ+, falando sobre relacionamentos homoafetivos, não-binariedade e transsexualidade com naturalidade invejável e preciso.
O GAMBITO DA RAINHA
Anya Taylor-Joy provou mais uma vez sua versatilidade com a minissérie ‘O Gambito da Rainha’, interpretando Beth Harmon, uma calculista e traumatizada enxadrista bissexual que quebrou padrões sociais ao longo de décadas e mais décadas. Aqui, Beth fala sobre o único homem pelo qual se apaixonou, que revela ser gay em meados da produção, além de ter um caso romântico com a sedutora modelo francesa Cleo (Millie Brady).
A MALDIÇÃO DA MANSÃO BLY
‘A Maldição da Mansão Bly’ é uma das histórias de romance gótico mais belas dos últimos anos e construiu com convicção e solidez o conturbado relacionamento entre Dani (Victoria Pedretti) e Jamie (Amelia Eve), que se apaixonaram em meio a acontecimentos estranhos num casarão mal assombrado e que construíram uma vida perfeita da melhor maneira possível. Isso é, até caminharem para um trágico e catártico finale que arrancou lágrimas até dos espectadores mais céticos.
SCHITT’S CREEK
‘Schitt’s Creek’ reviveu o brilho das comédias de situação e se tornou uma das produções favoritas dos telespectadores. Criado por Dan Levy, a série fala de temas como identidade de gênero e orientação sexual ao longo de quebras de expectativas hilárias guiadas por um elenco estelar. Não é surpresa que, neste ano, o show quebrou recordes de premiação e levou para casa nove estatuetas do Emmy – quatro delas nas categorias principais.
EU NUNCA…
A deliciosa e escapista comédia adolescente ‘Eu Nunca…’ se tornou uma sensação de 2020 por sua abordagem livre de estereótipos sobre diversas culturas e temas. Uma dessas linhas narrativas envolveu Fabiola Torres (Lee Rodriguez), uma jovem tímida em conflito consigo mesma que se assumiu lésbica para sua mãe em uma das sequências mais tocantes e verdadeiras do ano.
COM AMOR, VICTOR
A sequência derivada de ‘Com Amor, Simon’ veio inesperadamente e fez um bom trabalho – ainda mais numa época em que precisávamos de produções para passar o tempo. ‘Com Amor, Victor’ é uma dramédia adolescente que gira em torno das preocupações de um jovem acerca de sua sexualidade, ainda mais quando confrontada com a visão tradicionalista de sua família e do prospecto de uma nova escola.
I MAY DESTROY YOU
Michaela Coel é um dos proeminentes nomes da televisão contemporânea e, depois de investir seus esforços na subestimada ‘Chewing Gum’, voltou este ano com a potente dramédia ‘I May Destroy You’. Encarnando a protagonista Arabella, Coel fala sobre abuso sexual, machismo e homofobia através de doze belos episódios e personagens complexos e bem representativos.
FEEL GOOD
‘Feel Good’ provavelmente passou longe de seu radar, mas não da nossa lista. Lidando com temas sobre relacionamento amoroso e vício em drogas, a trama é centrada no romance de Mae, uma comediante canadense, e George, uma reprimida mulher inglesa, que se apaixonam em um clube de stand-up. O casal começa a namorar e a mergulhar profundamente em traumas do passado e obstáculos do presente.
RATCHED
‘Ratched’ dividiu os críticos e o público à época de seu lançamento, mas uma coisa não podemos negar: Ryan Murphy sabe como trazer representatividade do melhor jeito possível para as telas. Na série, Sarah Paulson interpreta a icônica enfermeira Mildred Ratched e, ao longo dos episódios, se apaixona pela secretária de campanha Gwendolyn Briggs (Cynthia Nixon), com quem desenvolve uma química envolvente e recheada de reviravoltas.
HIGHTOWN
O drama criminal ‘Hightown’ foi um belo presente da STARZ esse ano e não se conteve em quebrar estereótipos de identidade de gênero e sexo. Aqui, Monica Raymund interpreta de modo irretocável Jackie Quiñones, uma agente do serviço da Marinha lésbica que é viciada em álcool e em drogas. Quando encontra o corpo de uma mulher brutalmente assassinada, ela mergulha em uma perigosa investigação que envolve o crime organizado de Cape Cod e a epidemia local de opioides.