quinta-feira, abril 25, 2024

Assinantes do plano mais barato da Netflix não vão poder baixar conteúdo para assistirem off-line

Em junho, a Netflix confirmou que está negociando a implementação de um plano mais barato suportado por anúncios.

E, de acordo com O Globo, a plataforma está criando estratégias para impedir que usuários do novo modelo possam baixar conteúdos em celulares, notebooks e demais dispositivos móveis para assistirem off-line.

Caso seja confirmada a impossibilidade de downloads, a plataforma pode enfrentar uma nova baixa no número de assinantes, já que muitos usuários fazem uso do recurso.

Lembrando que o plano mais barato foi idealizado justamente para atrair novas assinaturas, mas impedir o acesos ao conteúdo off-line certamente vai causar problemas.

Além disso, o algoritmo também sugere que os assinantes vão poder pular os anúncios, como no YouTube, e não terão acesso a todo o conteúdo disponível no catálogo.

Pelo visto, a companhia está investindo pesado para distinguir o futuro novo serviço dos atuais disponíveis, e a ideia é lançar o modelo até o início do que vem.

Durante o Festival de Publicidade de Cannes, Ted Sarandos, diretor de conteúdo da companhia, falou que a plataforma já entrou em contato com possíveis parceiros e pode até administrar sua próprio divisão de anúncios no futuro.

“Se a ideia se tornar importante, queremos ter controle sobre isso, talvez possamos”, disse Sarandos sobre a criação de um setor próprio para os anúncios.

A ideia vem sendo discutida desde abril, quando foi revelado que Netflix perdeu mais de 200 mil assinantes no 1º trimestre de 2022, marcando primeiro número negativo na plataforma desde outubro de 2011.

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Ao longo do comunicado, Sarandos disse que a empresa já se reuniu com o Google, NBCUniversal e Roku para organizar o melhor modelo de marketing e testes de anúncios.

Apesar de ter dominado o mercado do streaming na última década, a Netflix vem enfrentando alguns obstáculos, principalmente com o lançamento de serviços concorrentes, como a HBO Max e o Disney+, bem como o aumento exponencial do preço da assinatura e uma oferta não tão interessante quanto as outras plataformas.

Anteriormente, co-CEO Reed Hastings já havia adiantado que o plano com anúncios deve ser lançado nos próximos dois anos.

“É um plano rápido e ambicioso, e vai exigir que sacrifiquemos algumas coisas. Pense em nós como abertos para oferecer preços ainda menores com anúncios, como escolha do consumidor”, ele disse. 

“Aqueles que já acompanham a Netflix sabem que sempre fui contra a complexidade dos anúncios e um grande fã da simplicidade de assinatura. Mas, apesar de seu ser grande fã disso, sou um fã ainda maior da escolha do consumidor. Permitir que os consumidores que gostariam de pagar mais barato e não se importam com anúncios consigam o que queiram faz bastante sentido. Então, é algo que estamos explorando agora, tentando descobrir até o próximo ano ou dois”.

Atualmente, o serviço conta agora com 221,64 milhões de membros. Através de uma reunião de resultados, a Netflix relatou que está ainda mais pessimista em relação ao segundo trimestre deste ano, esperando outra perda de 2 milhões de assinantes.

O curioso é que a expectativa inicial da empresa era ganhar 2,5 milhões de membros no começo de 2022, contudo a empresa informou que a guerra entre Rússia e Ucrânia, a força do dólar e o aumento de preço na assinatura foram os principais motivos desse resultado.

Já a plataforma da Warner Media, HBO Max, terminou o ano de 2021 com 73,8 milhões de usuários globais, um aumento em 13.1 milhões de usuários em relação ao mesmo período em 2020. O total de receita aumentou em 15.4% no trimestre e ficou na casa dos US$9.9 bilhões.

Enquanto o streaming da Walt Disney Company, o Disney+, fechou o ano de 2021 superando as previsões de crescimento para o serviço. A plataforma encerrou o último ano com um total de 129,8 milhões de assinantes pagantes em todo o mundo. Ou seja, essa é mesmo a guerra dos streamings!

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