quarta-feira , 20 novembro , 2024

Back to Black – 18 Anos | Selecionamos as MELHORES músicas do lendário álbum de Amy Winehouse

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Amy Winehouse permaneceu pouco tempo entre nós, mas, em sua brevíssima carreira musical, conseguiu encantar os fãs e os especialistas ao redor do mundo com sua voz única e com sua capacidade lírica que a transformaria em uma das maiores compositoras de todos os tempos.

Com apenas 27 anos, Amy encabeçou algumas das melhores músicas do século, desde “Rehab”Back to Black“Valerie”, além de ter conquistado cinco estatuetas do Grammy (incluindo três principais, Artista RevelaçãoGravação do AnoMúsica do Ano) e ter sido responsável pelo retorno do neo-soul, do jazz e do blues ao cenário mainstream. Não é surpresa que ela tenha influenciado um número gigantesco de artistas, incluindo AdeleDuffyLady Gaga.



Como se não bastasse seus distintos vocais, a imagem que Amy apresentou ao público também serviria de referência para resgatar os clássicos girl groups dos anos 1960 e 1970 – e uma vida marcada por relacionamentos tóxicos e escapes nas drogas a levaria cedo demais, deixando um legado infinito e uma saudade dolorosa.

No dia de hoje, 27 de outubro, seu revolucionário e lendário álbum Back to Black completa 18 anos – e não poderíamos deixar a data passar em branco.

Pensando nisso, preparamos uma lista ranqueando as cinco melhores músicas do compilado de originais.

Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

5. “LOVE IS A LOSING GAME”

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A potência vocal e lírica de Amy Winehouse é algo que, mesmo nos dias de hoje, continua a incitar estudos e análises. E, conforme a cantora e compositora se aventurava mais no cenário fonográfico, ficava mais claro que ela possuía uma carga emocional inegável e que dialogava com qualquer um que ousasse explorar, mesmo que brevemente, sua discografia. Com “Love Is a Losing Game”, faixa que serviu como single de encerramento dessa exuberante era, Amy arquitetou uma tocante balada que explora os altos e os baixos do amor – em uma balada pungente que, de fato, merecia mais reconhecimento do que tem.

4. “TEARS DRY ON THEIR OWN”

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Quando em vida, Amy lançou apenas dois álbuns – que foram o suficiente para eternizá-la como uma das maiores artistas de todos os tempos. Uma das canções mais famosas da artista, que não tem todo o reconhecimento que merecia, é “Tears Dry on Their Own”. A mistura impecável entre popsoul trouxe a produção de Salaam Remisample da clássica “Ain’t No Mountain High Enough”. Mas, além dessa estruturação irretocável, o que mais nos chama atenção é a pungente lírica que se esconde por trás da atmosfera upbeat, que fala sobre um relacionamento falido e sobre uma narradora que já se acostumou com o arrependimento.

3. “REHAB”

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Facilmente a música mais conhecida de Winehouse, “Rehab” não apenas se tornou um sucesso crítico e comercial mundial, como consagrou-se como uma de suas assinaturas. A canção apareceu em diversas paradas ao redor do planeta e garantiu à performer nada menos que três estatuetas do Grammy – Gravação do AnoMúsica do AnoMelhor Performance Vocal Pop Feminina -, além de ser imortalizada em diversas listas de melhores músicas de todos os tempos. A construção em jazzR&B é cortesia da produção de Mark Ronson e garantiu à Amy comparações com outras lendas do cenário fonográfico, incluindo Ella Fitzgerald. Logo, não é surpresa que a canção esteja no nosso Top 5.

2. “BACK TO BLACK

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Apesar de “Rehab” ter maior reconhecimento na cultura popBack to Black (ao menos na opinião deste que vos escreve), configura-se como uma construção mais madura, narcótica e saudosista – que, de fato, reiterou as incríveis habilidades artísticas de Amy Winehouse. Novamente produzida por Ronson, que também aproveitou para assinar alguns dos versos, a canção volta-se para o down-tempo e para as raízes do soul clássico, discorrendo sobre um relacionamento que acabou e que lança o eu-lírico de volta para a escuridão. Dentre as múltiplas tracks de Amy, esta é uma das que mais faz referências aos girl groups dos anos 1960, além de alusões ao Motown.

1. “YOU KNOW I’M NO GOOD”

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Concorde ou não, “You Know I’m No Good”, ainda que não tenha tido o mesmo sucesso de suas conterrâneas, é uma das canções que mais representam o significado de perfeição musical. Desde os poderosos vocais de Amy até a competente produção de Ronson (cuja parceria, como pudemos perceber, rendeu inúmeras pérolas do escopo musical), cada elemento da track é pensada com cautela e com maestria invejáveis – motivo pelo qual resolvemos colocá-la em primeiro lugar da nossa breve lista.

Mais do que essas inflexões supracitadas, a música é acompanhada de uma narrativa extremamente coesa que poderia muito bem ter sido transformada em uma adaptação cinematográfica. Recheada de referências, Amy fala sobre como traiu um namorado que a tratava bem e lhe fazia bem, para se “aventurar” com romances momentâneos mais perigosos e tóxicos – e, envolto pelo blues uptempo, ela inclusive reconhece seu comportamento impulsivo e destrutivo, refletido pelo título “você sabe que não sou boa”.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Amy Winehouse permaneceu pouco tempo entre nós, mas, em sua brevíssima carreira musical, conseguiu encantar os fãs e os especialistas ao redor do mundo com sua voz única e com sua capacidade lírica que a transformaria em uma das maiores compositoras de todos os tempos.

Com apenas 27 anos, Amy encabeçou algumas das melhores músicas do século, desde “Rehab”Back to Black“Valerie”, além de ter conquistado cinco estatuetas do Grammy (incluindo três principais, Artista RevelaçãoGravação do AnoMúsica do Ano) e ter sido responsável pelo retorno do neo-soul, do jazz e do blues ao cenário mainstream. Não é surpresa que ela tenha influenciado um número gigantesco de artistas, incluindo AdeleDuffyLady Gaga.

Como se não bastasse seus distintos vocais, a imagem que Amy apresentou ao público também serviria de referência para resgatar os clássicos girl groups dos anos 1960 e 1970 – e uma vida marcada por relacionamentos tóxicos e escapes nas drogas a levaria cedo demais, deixando um legado infinito e uma saudade dolorosa.

No dia de hoje, 27 de outubro, seu revolucionário e lendário álbum Back to Black completa 18 anos – e não poderíamos deixar a data passar em branco.

Pensando nisso, preparamos uma lista ranqueando as cinco melhores músicas do compilado de originais.

Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

5. “LOVE IS A LOSING GAME”

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A potência vocal e lírica de Amy Winehouse é algo que, mesmo nos dias de hoje, continua a incitar estudos e análises. E, conforme a cantora e compositora se aventurava mais no cenário fonográfico, ficava mais claro que ela possuía uma carga emocional inegável e que dialogava com qualquer um que ousasse explorar, mesmo que brevemente, sua discografia. Com “Love Is a Losing Game”, faixa que serviu como single de encerramento dessa exuberante era, Amy arquitetou uma tocante balada que explora os altos e os baixos do amor – em uma balada pungente que, de fato, merecia mais reconhecimento do que tem.

4. “TEARS DRY ON THEIR OWN”

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Quando em vida, Amy lançou apenas dois álbuns – que foram o suficiente para eternizá-la como uma das maiores artistas de todos os tempos. Uma das canções mais famosas da artista, que não tem todo o reconhecimento que merecia, é “Tears Dry on Their Own”. A mistura impecável entre popsoul trouxe a produção de Salaam Remisample da clássica “Ain’t No Mountain High Enough”. Mas, além dessa estruturação irretocável, o que mais nos chama atenção é a pungente lírica que se esconde por trás da atmosfera upbeat, que fala sobre um relacionamento falido e sobre uma narradora que já se acostumou com o arrependimento.

3. “REHAB”

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Facilmente a música mais conhecida de Winehouse, “Rehab” não apenas se tornou um sucesso crítico e comercial mundial, como consagrou-se como uma de suas assinaturas. A canção apareceu em diversas paradas ao redor do planeta e garantiu à performer nada menos que três estatuetas do Grammy – Gravação do AnoMúsica do AnoMelhor Performance Vocal Pop Feminina -, além de ser imortalizada em diversas listas de melhores músicas de todos os tempos. A construção em jazzR&B é cortesia da produção de Mark Ronson e garantiu à Amy comparações com outras lendas do cenário fonográfico, incluindo Ella Fitzgerald. Logo, não é surpresa que a canção esteja no nosso Top 5.

2. “BACK TO BLACK

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Apesar de “Rehab” ter maior reconhecimento na cultura popBack to Black (ao menos na opinião deste que vos escreve), configura-se como uma construção mais madura, narcótica e saudosista – que, de fato, reiterou as incríveis habilidades artísticas de Amy Winehouse. Novamente produzida por Ronson, que também aproveitou para assinar alguns dos versos, a canção volta-se para o down-tempo e para as raízes do soul clássico, discorrendo sobre um relacionamento que acabou e que lança o eu-lírico de volta para a escuridão. Dentre as múltiplas tracks de Amy, esta é uma das que mais faz referências aos girl groups dos anos 1960, além de alusões ao Motown.

1. “YOU KNOW I’M NO GOOD”

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Concorde ou não, “You Know I’m No Good”, ainda que não tenha tido o mesmo sucesso de suas conterrâneas, é uma das canções que mais representam o significado de perfeição musical. Desde os poderosos vocais de Amy até a competente produção de Ronson (cuja parceria, como pudemos perceber, rendeu inúmeras pérolas do escopo musical), cada elemento da track é pensada com cautela e com maestria invejáveis – motivo pelo qual resolvemos colocá-la em primeiro lugar da nossa breve lista.

Mais do que essas inflexões supracitadas, a música é acompanhada de uma narrativa extremamente coesa que poderia muito bem ter sido transformada em uma adaptação cinematográfica. Recheada de referências, Amy fala sobre como traiu um namorado que a tratava bem e lhe fazia bem, para se “aventurar” com romances momentâneos mais perigosos e tóxicos – e, envolto pelo blues uptempo, ela inclusive reconhece seu comportamento impulsivo e destrutivo, refletido pelo título “você sabe que não sou boa”.

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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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