domingo , 24 novembro , 2024

BOMBA! Brasil pode BARRAR a fusão da FOX e da Disney

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Segundo o ScreenRant, os órgãos reguladores do Brasil podem atrasar o mega acordo entre a Walt Disney e a 21st Century Fox.

A Disney e a Fox têm procurado aprovação regulatória de todo o mundo para oficializar o acordo. O Departamento de Justiça já aprovou o acordo nos Estados Unidos e outros países fizeram o mesmo desde então. A China foi o país mais notável e recente a aprovar o acordo sem quaisquer condições, deixando o Brasil e o México como dois dos maiores países que ainda não tomaram uma decisão.



É a falta de uma decisão do Brasil que parece estar atrasando o negócio.

Em um relatório da Bloomberg, eles revelaram que o CEO da Disney, Bob Iger, viajou ao Brasil recentemente para tentar levar o negócio adiante e obter a aprovação do regulador antitruste brasileiro CADE (Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica), mas não obteve sucesso.

O motivo? Os canais de esportes de ambas as empresas.

Após análise de informações obtidas ao longo da instrução do ato de concentração, a CADE verificou que a fusão dos negócios das empresas no mercado de canais esportivos de TV por assinatura – que incluem ESPN e Fox Sports – gera preocupações concorrenciais.

Atualmente, apenas um concorrente de grande audiência é capaz de rivalizar com esses canais e não há previsão, nos próximos anos, de novas entradas nesse segmento. Além disso, ESPN e Fox Sports são hoje os concorrentes mais próximos na distribuição de conteúdo esportivo internacional.

A conclusão do parecer foi no sentido de que a operação resultará em um aumento significativo na concentração do mercado de canais esportivos de TV por assinatura, com elevada probabilidade de exercício de poder de mercado por parte da Disney. Em razão disso, a  CADE entendeu que há potencial de redução da qualidade e diversidade do conteúdo esportivo disponível, além de aumento de custos que poderiam ser repassados aos consumidores.

As empresas atuam, entre outros, nos mercados de distribuição de filmes para cinema, distribuição e licenciamento de conteúdo para TV, licenciamento de produtos para consumo e programação de canais para TV por assinatura.

Se o CADE decidir VETAR a transação, as duas empresas não poderão se fundir no Brasil.

A decisão foi prorrogada para o dia 17 de Março.

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É a falta de uma decisão do Brasil que parece estar atrasando o negócio.

Em um relatório da Bloomberg, eles revelaram que o CEO da Disney, Bob Iger, viajou ao Brasil recentemente para tentar levar o negócio adiante e obter a aprovação do regulador antitruste brasileiro CADE (Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica), mas não obteve sucesso.

O motivo? Os canais de esportes de ambas as empresas.

Após análise de informações obtidas ao longo da instrução do ato de concentração, a CADE verificou que a fusão dos negócios das empresas no mercado de canais esportivos de TV por assinatura – que incluem ESPN e Fox Sports – gera preocupações concorrenciais.

Atualmente, apenas um concorrente de grande audiência é capaz de rivalizar com esses canais e não há previsão, nos próximos anos, de novas entradas nesse segmento. Além disso, ESPN e Fox Sports são hoje os concorrentes mais próximos na distribuição de conteúdo esportivo internacional.

A conclusão do parecer foi no sentido de que a operação resultará em um aumento significativo na concentração do mercado de canais esportivos de TV por assinatura, com elevada probabilidade de exercício de poder de mercado por parte da Disney. Em razão disso, a  CADE entendeu que há potencial de redução da qualidade e diversidade do conteúdo esportivo disponível, além de aumento de custos que poderiam ser repassados aos consumidores.

As empresas atuam, entre outros, nos mercados de distribuição de filmes para cinema, distribuição e licenciamento de conteúdo para TV, licenciamento de produtos para consumo e programação de canais para TV por assinatura.

Se o CADE decidir VETAR a transação, as duas empresas não poderão se fundir no Brasil.

A decisão foi prorrogada para o dia 17 de Março.

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