A icônica popstar Charli XCX voltou ao mundo da música oficialmente e, no último dia 07 de junho, lançou seu aguardo sexto álbum de estúdio, ‘BRAT’.
Contando com quinze faixas, Charli se afastou das incursões de seu compilado de originais anterior, ‘CRASH’, abandonando a estética pop-disco dos anos 1980 e da eletrônica dos anos 2000; em vez disso, abriu portas para um glorioso retorno ao hyperpop, ao club e ao synth-pop, construindo uma jornada hedonista e escapista que apenas uma artista de seu calibre conseguiria fazer.
Para celebrar a recente estreia do álbum, montamos um breve ranking elencando suas cinco melhores faixas.
Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:
5. “365”
Como já mencionado, o disco é um arauto declamatório e urgente do mais puro hedonismo, focando em um prazer confessional que é inebriante e potente em cada elemento. Nesse tocante, “365”, finalizando o compilado da melhor maneira possível, fecha o ciclo iniciado por “360” e resolve enlaçar um tipo de setlist que nos joga de volta ao começo para absorver e aproveitar mais camadas.
4. “SYMPATHY IS A KNIFE”
“Sympathy is a knife” traz breves referências ao techno, mas mascarando as obviedades do estilo com um sintetizador industrial e um hard-pop pautado em transições vocais robóticas e um futurismo palpável que é bem comum ao estilo defendido pela performer.
3. “MEAN GIRLS”
“Mean girls” é um dos principais ápices do álbum e parte de um princípio da inevitabilidade dos samples e de escolhas instrumentais que são inesperadas e, por essa razão, bem-vindas: em meio ao hyper-EDM que pega páginas emprestadas de “S&M”, da icônica Rihanna, há uma presença inusitada do baixo eletrônico que antecipa o refrão e que nos faz imediatamente apertar o repeat.
2. “CLUB CLASSICS”
Cada iteração do álbum é empírica, substancialmente dosada para uma variedade de ouvintes que deseja encontrar algo que dialogue com seus gostos pessoais, ou mesmo aqueles que desejam se afastar do que existe no mainstream. “Club classics”, como o nome já indica, é pautado no club e no melhor do hyperpop, abrindo espaço para uma remodelagem interessante da clássica “Vroom Vroom”, bebendo de irreverências sonoras e mudanças bruscas que nos deixam à beira do assento (no sentido mais positivo do termo)
1. “VON DUTCH”
Charli já vinha nos preparando para essa exagerada e vibrante jornada com a divulgação de vários faixas promocionais, incluindo a irretocável investida “Von Dutch” – uma mistura pungente e dançante de electroclash e dance-pop, cuja lírica é uma exploração de um autoempoderamento necessário e que é tradução quase direta da intitulação do álbum, com uma repetição antêmica da frase “eu sou sua número 1” (“I’m your number one”), quase funcionando como um epítome que resume as principais mensagens.